Fiz de Mim o que Nao Soube
Um Novo Tempo
Eis o início de um novo tempo.
O tempo de um novo início para mim.
As tristezas passaram e,
o clarão da aurora aos poucos se revela
no véu da noite que me refugiava.
Breve, hei de alçar voo
sobre o verde das montanhas
e um sorriso brotará em meus lábios
porque sei, estarei banhado de luz.
Um ser abrasado do Sol.
Adoro o teu modo de vir até a mim, o teu sorriso que me deixa encantada, adoro o modo de como me observa, o teu jeito de falar, a voz mansa que me acalma, que me dá uma tremenda vontade de me jogar nos teus braços, adoro o modo de como me abraça, quando envolve teus braços no meu corpo miúdo. Gosto do teu jeito que me faz rir, quando me conta piadas e desato-me a gargalhar, adoro o modo que me olha nos olhos e deseja-me tórridamente sussurrando versos no meu ouvido, mas de todas as coisas que mais gosto é quando segura-me no colo e agarro-te querendo nunca soltar, aliso teus cabelos e lasco um beijo nos teus lábios rosados, não só adoro, amo todas as coisas, todos os detalhes meigos que me deixa mais enamorada, quando terminar estes versos chegue depressa, agarre-me e me ame até o amanhecer e assim poderei ser feliz.
Ausência Interior
Nas distantes montanhas de mim
sinto a imensidão dos tempos
voando contra o universo
Me desespero procurando respostas
para as perguntas sem liberdade...
Numa estrada me vejo
desprendida de casa
querendo novos ventos
desejando ser livre como um aspas
que se prende aos especiais...
Palhaços que choram
ao fim de um espetáculo
dão seu show, e se despede com cansaço...
Nos meus passos não há volta
Nem volto as minhas raízes
Nem me liberto das perguntas
Nem me divido em respostas
Sou o resultado de uma metamorfose
doente, que não vai durar muito tempo
Os sonhos me visitam
Vou passear à noite
Sempre vou me elevando aos sinais de luz
Meu rosto irá perdoar
A dor que é levar um tapa da vida
A rotina me dispõe
Sou todo ouvidos
Me divirto com as ilusões da Ilha
Me nado como o mar é pó...
Só a poesia me pretende
Tirar o vicio de ser nó
E ser desfecho...
O Amor sempre foi classificado como um sentimento, mas para mim o Amor trata-se de algo muito maior e sublime.
Sentimento é aquilo que vem repentinamente, como a raiva, a alegria, a tristeza. Já o Amor surge ao poucos, de uma atração que faz as pessoas se aproximarem... Essa atração pode ser física, pode vir pelas afinidades, ou até mesmo pelas diferenças que fazem do outro interessante. E é aí que a gente pode se apaixonar pelo sorriso, pelo toque, pelo cheiro, pelo olhar. Se encantar pela personalidade, pelo jeito de ser, de encarar a vida, de fazer as coisas. A paixão faz tudo parecer perfeito, deixa as pessoas cegas e diferente do que muitos dizem, acredito que a paixão é boa, pois é ela quem faz você andar nas nuvens, acordar sorrindo e dormir suspirando. É ela que faz seu coração bater acelerado quando o outro se aproxima ou quando recebe um telefonema, uma mensagem e que não tira o outro dos seus pensamentos. E é quando o fogo da paixão diminui que o Amor ou a falta Dele fica em evidência. Pois o Amor enxerga os defeitos e os aceita. O Amor é desinteressado, não vê conta bancária, intelectualidade ou aparência física. Não está presente apenas nas alegrias, nas conquistas e não pretende apossar-se do outro.
Eu digo que o Amor é um exercício, uma escolha. Você escolhe alguém para respeitar, compartilhar, cuidar, estar ao lado em qualquer situação. O Amor exige entrega, renúncia. O Amor é construído com verdade, lealdade, cumplicidade, respeito e traz consigo gratidão, ternura, carinho, reconciliação, perdão, redenção. Quem ama busca manter acesa a chama da paixão, mas se isso já não for mais possível, sabe deixar o outro ir. Por tanto o Amor não trata-se de um simples sentimento que aparece do nada e vai embora da mesma forma, apesar de muitos sentimentos estarem ligados a Ele. Eu diria que amar é para os nobres e que a nobreza tem estado cada vez mais rara, a ponto de desacreditarmos no Amor.
Já passou na minha vida pessoas que se fez especiais para mim, essas mesmas pessoas fez datas importantes, horas, momentos, lugares, uma roupa, um papel, um odor, um restaurante, fez decorar o telefone, aniversários, gostos, frescuras, brincadeiras, segredos, mas esqueceram da parte principal, não fez eu descobrir quando ia vir o Tchau, aquele tchau inesperado, e fazer tudo que aprendi, decorei, suportei, gostei, não valer de nada.
Luto contra isso todos os dias. Está incrustado em mim. Talvez esteja em ti. Sou o que tenho de ser. O importante é aprender a lidar com tudo isso e viver consigo mesmo é muito difícil. Aceitar cada decisão é tomar as conseqüências pelas mãos. Mesmo que te leve por caminhos que não queira ir. Cedo ou tarde o inevitável acontece. Também não é fácil ver o caminho, quem dirá a estrada inteira. É o fim e não o meio... Será que pode mudar a tempo?
Nada pra mim é impossível, absolutamente nada! Eu quebro chifres de monocerontes, eu cravo em rinocerontes, eu arranco trombas de elefantes!
Sempre quando depende de mim cada momento é como fotografia. Tudo se guarda; tudo se revela; tudo pra mim é tudo, nada é desperdício.
Saber que você ainda está em algum lugar secreto de mim, me enche de esperança e me colore com sorrisos. Saber que seus olhos se voltam para mim, enquanto ainda sinto a minha morte em outra vida, me faz renascer e acreditar que aquela vida não me pertencia. Porque você é o que mantém a minha fé nas pessoas e desperta em mim o melhor que eu tenho e o melhor que eu posso oferecer. Porque você é a outra parte de mim e me faz ser inteira. E isso é tudo o que eu preciso agora: SER inteira!
De costas pra mim
Enrola o cabelo
Conversa com a outra
Me dá um sorriso
De costas pra mim
Abre o presente
Não gosta , não ri
Me diz obrigada
De costas pra mim
Admiro suas tranças
Estrela na nuca
Tão verde e vermelha
De costas pra mim
Admiro suas costas
Admiro seu quadril
Admiro seu suor
Que escorre no corpo
Que escorre com gosto
Conquista
De costas pre mim
Me deixa no altar
Não pede desculpas
Foge com outro
Me joga no mar
No inferno
Fez tudo o que quis.
Ando tão absorta em mim que nem vejo as pessoas saindo e entrando da minha vida. Fica se quiser. O que uns chamam de egoísmo, chamo de paz.
Amo a violência do teu silêncio, deitado sobre mim como se fora ali atirado. Nem o descaso dos teus olhos perdidos em algum canto do teto esconde a violência com que me tratas, quando propositalmente esqueces de mim e terminas o cigarro sozinho.
Nesse momento meus olhos secam, as pálpebras faltam e tudo pesa dentro de mim, pesa de tal forma que nada sai, nada cria nem emociona. Procuro mexer os pés, olhar para os lados, pensar, sentir, escrever alguma coisa, mas estou vazia, cheia de nada que preste, procurando desesperadamente um meio de me decifrar, de ser finalmente livre da loucura que me inventou, morrer um pouco pra não morrer por completo
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