Fiz de Mim o que Nao Soube
A Música Em Mim
Quando muito ainda era pouco
E pouco era quse nada
Quando cantar era um sufoco
E se insistisse levava pedrada,
Eu bancava o louco
E cantava até nas calçada
Quando eu gritava
E ninguém me ouvia
A minha voz flutuava
E quase nada dizia,
Era susto
Era covardia
Mas mesmo assim
A música eu abraçava
E quando cantava
Eu ia até o fim
Porque sem a música em mim
Me falta um pedaço
É como se você
Dissesse que sim
E eu já não soubesse
Mais o que eu faço,
Sem música
O meu mundo escuresse
É como gostar de alguém
E não ganhar seu abraço
Quando eu canto
No mesmo instante eu danço
Por isso te causa um espanto
Mas é dengo maluco
Que só faz bem
À um coração tão manso,
Porque o seu sorriso
É um encanto
E quem se olhar encanta também,
É quase preciso
É como remanso
Quando mais ainda era menos
E escutar já tanto fazia
Eu sempre ficava sereno
E nunca perdia a alegria,
Porque minha viola
Era sempre contente
Como um pássaro na gaiola
Cantando sempre o que sente,
Porque a música em mim
Me faz tão bem
É o viver mais distante
E ao mesmo instante presente.
A Sua Voz
Quando eu ouço a sua voz
É como se um relógio
Despertasse aqui dentro de mim,
Eu logo já fico atento
É como se o amor
Fosse um ser atroz
E todo ódio no mundo
Chegasse no fim,
Como se tua mão
Arrancasse essa dor
E teu colo me oferecesse acento
Quando eu ouço a sua voz
Alguma coisa
Dentro de mim estremece,
Eu já não sei me controlar
Eu já não sei o que acontece
Quando eu ouço a sua voz
O meu coração quer disparar
E ninguém mais ele obedece
Quando eu ouço a sua voz
Alguma coisa me atordoa
A tua alegria me alimenta
E eu não fico atoa,
Porque você é meu aconchego
E não é qualquer pessoa
Você é uma a paisagem
E os meus olhos quer contemplar
O seu corpo é uma lagoa
Onde o meu quer se afogar
Você é tudo de bom
De corpo, alma e coração
Não sei se tudo isso é um dom
Eu só sei que é mais que paixão,
E quando eu ouço a sua voz
É como se tocasse
Os sinos da emoção
E guardasse sem fim
Toda e qualquer ilusão,
Pois aqui dentro de mim
Parece um turbilhão
É tanta sensação
Que só insiste em dizer sim.
Preciosa vida que me escapa, sem poder reter em mim
Na constante do tempo passa, segue certo ao fim.
Fala a Loucura: “Por tudo isso, observai, senhores, que, quanto mais o homem se afasta de mim, tanto menos goza dos bens da vida, avançando de tal maneira nesse sentido que logo chega à fastidiosa e incômoda velhice, tão insuportável para si como para os outros”. (Elogio da Loucura)
Sobre as memórias que atravessam na minha frente com vida própria, eu só observo e tenho em mim uma covarde vontade de interagir, mas não me permito sair da cômoda proteção que criei contra elas.
É mais fácil para mim suportar a saudade em silêncio do que perder o pouco de amor dentro de mim que sobrou do furacão de você.
No fim de tudo isso, o dejavu é sempre uma parte de mim que não morreu e luta para ser livre outra vez, mas não me permito mais correr os mesmos riscos.
Eu prefiro me proteger da chuva de você do que me afogar em novas frustrações minhas e não posso lhe obrigar a aceitar minhas convicções, mas posso te poupar do meu lado ferido e vazio de bons sentimentos, deixando você passar, sem nem perceber que estou a te observar, com saudade de quando a gente era feliz.
Fala a Loucura: “Quanto a mim, é o homem em pessoa que eu reconduzo à idade mais bela e mais feliz. Se os mortais se abstivessem totalmente da sabedoria e só quisessem viver submetidos às minhas leis, é certo que não conheceriam a velhice e gozariam, felizes, de uma perpétua juventude”. (Elogio da Loucura)
[...]
... olhando pra dentro de mim, pegando minha verdade, desfazendo o tempo que me marcou, atentando à única riqueza não contaminada - meu amor - que perdoa minhas vaidades ...
[...]
Jane Costa de Souza autor 2012
Outrora o mel era amar,
A nobreza estava em se doar,
Agora é pra mim mui amaro,
Esse ofício ficou muito caro.
Amar ficou mais desumano,
Não passa de um pensar insano,
Do amor tentei me desarmar,
Quão difícil é, porém, desamar!
Amar era uma completude,
O deslizar sobre a amplitude,
Virou jogo de mera destroca,
Um status de gente matroca.
Cabe ao tempo levar meus erros, cabe a mim se arrepender deles. Mas nunca me arrependerei de ter te conhecido
Tu gosta de mim, eu gosto de tu, pois vamos juntos no caminho.
Sem procrastinar a felicidade, estamos em contagem regressiva.
Quando iremos nos ver e ficar sem jeito? Refaço a cena e repito, pra ficar perfeito.
Mas nem adianta imaginar, sei que o seu olhar vai resultar em branco.
"" Tenho dentro de mim uma fortuna imensa
são tesouros guardados a sete chaves
amor, amor, amor
mais amor, amor, amor
um pote
uma veia
o sangue
o coração...
"" Me quis tão assim, completo
repleto de mim, transbordei
feito água cristalina, feito menina
cabelos ao vento
me quis macho e acho que quase consegui
subi montanhas, montei artimanhas, sobrevivi
então o fardo pesou e uau!! eis-me aqui
me desejei plenitude, felicidade
e não por maldade, amei quem não me quis
mas mesmo assim continuo
tentando ser feliz...
Meu Jesus,
rosto sereno, olhar fixo em mim.
Sempre a se preocupar com minha felicidade.
Deus acolhedor amigo de todas as horas.
Seu amor mudou a minha vida, já não sou mais o mesmo.
Sei que jamais deixarei de te amar, sei tambem que estás sempre do meu lado.
És meu consolo, minha fortaleza.
Em quem posso confiar a todo momento.
Meu senhor, meu Deus, meu amigo, meu tudo.
Meu coração se enche de alegria em te dizer tudo isso.
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