Fios
A família, um acervo de afetos entrelaçados por fios invisíveis de lembranças e convivências. Distâncias e ausências não desvanecem a força desse elo, que nutre a alma e acende a chama do pertencimento. Um legado de amor e cuidado, cultivado em cada encontro, em cada gesto de afeto.
O destino entrelaça os fios da vida, unindo almas em um só compasso. O tempo se dissolve no encontro, e o amor reescreve o mundo em versos de cumplicidade. Em cada olhar, a promessa de um futuro compartilhado, um sonho a dois tecido em melodias. Mas atenção: a música é a trilha sonora, não a vida em si. Que a beleza da canção inspire a construir a própria história.
POESIA ENTRE FIOS DE CABELOS.
By Harley Kernner
A coisa mais importante da nossa vida é quando paramos e olhamos com aquele olhar introspectivo, e começamos a elogiar a nós mesmos.
É nesse momento que estamos sendo a gratos a Deus e glorificamos o seu nome por tudo, e por sermos essa pessoa tão maravilhosa que as pessoas que nos rodeiam conseguem ver em nós.
Às vezes nem queremos acreditar que somos tão especiais assim, aí resolvemos colocar os cabelos por cima dos olhos, para disfarçar nossa beleza, então percebemos que ficamos mais incrível ainda, porque somos a única chave que abre o coração de alguém tão especial e incrível para o nosso coração, e somos a POESIA mais linda que os olhos do poeta descreveu em um SONHO DE VALSA vista entre fios de cabelos!
Harley Kernner
Arquitetura de Poesias
Escritor Particular
Poeta Sem Livros
Jovem Portuguesa.
Na teia do caminho, nossos fios se entrelaçaram,
Uma jovem portuguesa, cujos olhos o mar espelharam.
Em seu olhar, viagens e sonhos, um convite sem palavras,
Que falava de terras distantes, de esperanças e de alvoradas.
Ela, com seu riso leve, uma brisa em tarde quente,
Despertou em mim desejos, profundos, veemente.
Mas o coração, ah, tão traiçoeiro e incerto,
Buscou nela um remédio para um passado aberto.
Engano meu, na doçura de sua presença encontrar,
Um bálsamo para velhas feridas, um lugar para ancorar.
A portuguesa, com sua graça, apenas refletiu
A luz que dentro de mim, por tempos, se extinguiu.
Hoje, longe dos laços que tentamos, em vão, tecer,
Mando ao vento um pedido, para que possa esquecer.
Que a portuguesa siga, livre e radiante em sua jornada,
E que eu encontre paz, na estrada por mim trilhada.
Cabelos Curtos.
Ó menina, de olhar castanho e fios ao vento,
Foste um desejo, um silêncio em tormento.
Quis-te além da razão, do que pude entender,
Um amor que queimava sem me aquecer.
Perdi-me em um sonho que só eu criei,
Num mar de ilusões, sem porto, ancorei.
Insisti no vazio, sem nada alcançar,
Até que soltar-te fez-me encontrar.
Na tua rejeição, renasceu meu valor,
Na tua ausência, enxerguei minha dor.
Hoje, sem mágoa, só gratidão,
Foi teu "não" que me deu direção.
" BALANÇO "
Quão frágeis são os fios desse balanço
que, aos sonhos meus, me dão sustentação
continuamente ornando uma ilusão
de ser tão bela a vida em que ora avanço!
São tênues esperanças na amplidão
deste universo, a dar-me de remanso
conforme, no futuro meu, me lanço
tocado pelo amor no coração.
De que se rompam, pois, tenho temor
e que me lancem para esse amargor
de, aqui, viver sem sonhos e esperança…
Balanço sustentado em frágeis fios
acima de rumores meus, sombrios,
e o medo que se rompam, sim, me alcança!
O que eu vejo
Eu vejo o sol nascer entre fios e postes,
iluminando ruas de asfalto rachado.
O som do ônibus ecoa, rouco e cansado,
carregando sonhos, corpos, desgostos.
No metrô, corpos se apertam, suor e silêncio,
olhares perdidos, vidas que se cruzam.
Ambulantes oferecem o que podem,
um doce, um adesivo, um lenço.
Nas esquinas, mãos estendidas,
histórias que o vento leva, mas não apaga.
"Me ajuda, por favor?" — a voz é fraca,
mas ecoa fundo, onde a dor reside.
Eu vejo a luta diária, o vai e vem,
gente que não para, gente que não tem.
Cada rosto um mundo, cada passo uma história,
na periferia, a vida é dura, mas também é glória.
Eu vejo a resistência, a força que não cai,
nos olhos de quem segue, mesmo sem paz.
Subúrbio é isso: dor, luta e beleza,
um poema vivo, vivendo na incerteza.
meus sonhos.
Soneto.
Nos sonhos que teço com fios de luz,
Caminhos se abrem, vastos como o céu,
Onde a esperança, qual estrela que seduz,
Brilha intensa, desenhando um véu.
Os anseios dançam, no vento a fluir,
Como folhas que abraçam o calor do sol,
E em cada suspiro, um mundo a existir,
Transcendendo as sombras, rompendo o farol.
Ah, mas não são só ecos do que virá,
São promessas tecidas em cada olhar,
Os passos firmes que o destino traz.
Na sinfonia suave da vida a soar,
Saber que, por fim, o coração se faz
Realidade, um sonho que nunca se apaz.
São somente olhos
Mas sempre que posso os observo
São somente fios
Mas sempre que posso os aliso
É somente uma pele
Mas sempre que posso a toco
É somente uma pessoa
Mas sempre que posso a amo
É somente um amor
Mas sempre que posso me apaixono
É somente uma paixão
Mas sempre que posso a lembro...
No horizonte, a luz do amanhã brilha,
Tecendo fios de bits e sonhos em trama.
A tecnologia, como um feiticeiro sábio,
Transforma o presente, molda o panorama.
Códigos dançam, algoritmos se entrelaçam,
Mudanças sutis, como ondas no mar.
O futuro se revela, um mosaico de possibilidades,
E a humanidade avança, pronta para explorar.
Nossos olhos se voltam para o desconhecido,
Enquanto máquinas aprendem e evoluem.
A metamorfose digital, um fluxo constante,
Reescrevendo o destino, como um poema que flui.
Assim, seguimos adiante, com esperança e curiosidade,
Em um mundo onde o futuro e a tecnologia se abraçam.
Transformação é nossa jornada, mudanças são nossa canção,
E o amanhã nos aguarda, como um livro em suas páginas. 🌟
Há algo de misterioso na maneira como as almas se encontram, como se fossem fios de um mesmo tecido entrelaçados pelo destino. Desde o primeiro momento em que te vi, senti uma força inexplicável nos unindo, como se, em meio a bilhões de estrelas, nossas luzes fossem destinadas a se reconhecer e brilhar juntas. Não sei ao certo de que matéria são feitas as almas, mas sei que a sua e a minha compartilham a mesma essência, uma conexão que transcende o tempo e o espaço, ecoando nos recessos mais profundos do nosso ser.
Em cada gesto seu, percebo fragmentos de mim, como se estivéssemos redescobrindo pedaços perdidos um no outro. O som da sua voz ressoa como uma melodia familiar, tocando as cordas mais delicadas do meu coração. E nos seus olhos, vejo refletida uma história que parece tão antiga quanto o universo, uma história de duas almas que sempre pertenceram uma à outra, navegando por vidas e épocas diferentes, mas sempre se reencontrando, como se fôssemos feitos para estar juntos.
Nosso amor não é apenas um encontro de corpos, mas um reencontro de almas. É como se o universo, em sua infinita sabedoria, tivesse escrito nossos destinos em linhas paralelas, que finalmente se cruzaram para jamais se separar. E agora, à medida que seguimos juntos, sinto que estamos cumprindo um propósito maior, vivendo uma verdade que poucos têm o privilégio de experimentar. Porque, no fim das contas, nosso amor é mais do que uma simples união; é uma celebração daquilo que sempre fomos: duas almas gêmeas, destinadas a compartilhar uma vida e uma eternidade juntas.
A grandeza e o dilema de ser pai
Ser pai é destino, missão que se trama,
Nos fios do tempo, oculto, a se entrelaçar,
Não é só a vida que se deve perpetuar,
Mas a alma que, em silêncio, se inflama.
Os filhos, seres que nos atravessam,
Não nascem apenas do corpo, mas do sentir,
Cruzam nosso caminho, e ao nos invadir,
Transformam o vazio que em nós cessa.
É nesse encontro que o belo se revela,
Quando o inesperado faz-se em ser,
Almas que, de não ser, passam a viver,
Forjadas no calor que o tempo sela.
Paternidade, processo singular,
Feito de alegrias e de dor calada,
Reconhecida, mas quase sempre velada,
Nos gestos simples, nas palavras a silenciar.
Em cada ação, o pai, com jeito finito,
Revela o divino que em nós habita,
Semelhante a Ele, na tangente da vida,
Invisível, mas presente, o mundo infinito.
Talvez o pecado maior seja a ausência,
Escolha silenciosa que a distância impõe,
De herói a vilão, o pai assim se põe,
No desejo de moldar, com severa paciência.
Mas é nesse dilema que a grandeza reside,
Caminhar entre a presença e o deixar ir,
Dar o melhor de si, sem nunca mentir,
Que o amor, mesmo imperfeito, é o que nos divide.
E assim, no vasto papel que o pai assume,
Descobre-se que ser grande não é só estar,
Mas que, mesmo ausente, pode perdurar,
Sua essência, no coração que o resuma.
Ser pai é mais que um destino traçado; é uma missão tecida nos fios invisíveis do tempo. Não se trata apenas de perpetuar a vida, mas de adentrar as profundezas da própria alma, onde os mistérios da existência se entrelaçam com os laços do amor. Os filhos, esses seres que nos atravessam, não precisam necessariamente brotar de nossa carne, mas devem cruzar o nosso caminho, tocando-nos e sendo tocados por nós. É quando o belo se revela, quando o inesperado se concretiza, e almas destinadas a não ser acabam se tornando.
A paternidade é um processo singular, forjado no calor das alegrias e no frio das dificuldades. Reconhecido, sim, mas quase sempre silencioso, escondido nos gestos simples e nas palavras não ditas. Em cada uma das suas ações, os pais, com o seu jeito finito de ser Deus, nos revelam o Divino que se faz homem. Semelhante a Ele nas tangentes da vida, por vezes invisível aos olhos, mas sempre presente, sustentando nosso mundo.
Talvez o maior pecado dos pais seja a ausência, essa escolha silenciosa de prover o bem-estar que, paradoxalmente, impõe a distância. E assim, de herói a vilão, transita o pai a cada repreensão, a cada tentativa de moldar o caráter, sem perceber que, em sua finitude, é reflexo de algo maior.
No entanto, é justamente nesse dilema que reside a grandeza da paternidade. Pois ser pai é caminhar na corda bamba entre a presença e a ausência, entre o querer proteger e o precisar deixar ir. É viver no eterno dilema de dar o melhor de si, mesmo sabendo que o melhor nem sempre é suficiente. Divergir, e por vezes reconhecer que o ideal nem sempre é o necessário. Mas, acima de tudo, é aprender que a grandeza de ser pai não está na perfeição, mas no amor que, mesmo imperfeito, é capaz de construir pontes onde só havia abismos e de transformar o vazio em plenitude.
E assim, na vastidão desse papel, o pai descobre que ser grande é dissernir entre o estar perto e se fazer próximo, saber que, mesmo na ausência física, sua essência perdura, enraizada no coração e nas ações daqueles que, passaram e se eternizaram por ele.
Da vida
E é a vida a se tecer.
Fios que se entrelaçam.
Noites e dias que se sucedem.
Faz frio.
O vento sopra forte.
As folhas das árvores caem.
As flores florescem deslumbrantes por aí.
A estrada que se faz.
A vida se tece entre sinapses...
Um pensamento aqui.
Um pensamento lá... bem distante do aqui e agora.
A vida que se fez.
E a alma permanece perdida nos labirintos do ser...
ou do não ser.
Tanto faz. Tudo realmente tanto faz.
A vida se tece. Simplesmente acontece.
O Tecelão de Fios Invisíveis
"Um velho chamado Telmar, o Tecelão,
vivia no alto da torre da mão.
Tinha um tear de fios tão sutis
que ninguém via, mas todos sentiam.
Ele tecia o destino dos homens,
criava vitórias, moldava os nomes.
Com um puxar, fazia um nascer,
com um laço, fazia esquecer.
O povo dizia: “Telmar é poder”,
e o temiam, sem nunca o ver.
Mas um dia, um menino subiu
até a torre onde o medo fluiu.
— Senhor dos fios, por que nos prende?
— Porque vocês me pedem, e nunca compreendem.
Vocês temem a vida que escapa das mãos,
e preferem viver em minhas ilusões.
O menino então cortou um fio,
e o mundo parou, caiu o frio.
Pois todos estavam atados demais
às tramas que Telmar fazia por trás.
Aprenderam, então, que o poder que domina
é aquele que nasce do medo que mina.
E que o controle é a mais doce prisão
para os que recusam ouvir o coração."
"Na dança cíclica dos exames, onde a rotina tece fios repetidos e o cansaço, por vezes, ensombra a alma, florescem os frutos de um cuidado zeloso. Para nós, jardineiros da saúde, e para aqueles que em nós depositam a esperança, a recompensa pulsa em cada vida tocada, em cada sorriso que a cura desabrocha."
Aquele que desvendar os fios invisíveis que regem as forças do universo, deixará de ser apenas um homem — será o arquiteto do próprio espaço-tempo.
Reconheço, com a profundidade de um coração desperto, a magnificência do Criador que tece os fios invisíveis da existência, e inclino minha alma em gratidão a cada ser que, com gestos singelos ou grandiosos, molda a tessitura da minha jornada – desde o artesão anônimo que, com mãos habilidosas, dá forma ao calçado que me sustenta, até aquele que, ao confiar no labor de minhas mãos, alimenta não apenas meu lar, mas também a dignidade que nele habita.
"Entre Fantasmas e Fios”
Nos conhecemos rindo, num grupo de quatro,
amizade primeiro, raízes no raso,
depois, veio o sentir mais fundo,
mas agora me vejo num laço escasso.
Você, com seus fantasmas a rondar,
inseguranças que falam mais alto que meu gesto,
não importa o quanto eu prove,
sua sombra sempre contesta o resto.
Tenho amigos, tenho vida,
mas ao teu lado, sou quase proibida.
Ciumes de tudo, de todos, de mim,
como se amar fosse me manter assim.
E eu que só queria te ver crescer,
te ajudar a florescer onde te podaram,
mas nesse processo, fui murchando,
enquanto as tuas dores me calavam.
Chorei dias, chorei ontem —
logo após um dia lindo pra mim,
te ouvi dizer que não te apoio…
e senti meu peito ruir assim.
E agora carrego a dúvida cortante:
se me solto de ti, o que será do "nós quatro"?
Será que ao puxar esse fio
desfaço a teia de um laço exato?
Mas sei… se essa rede for de verdade,
ela sobrevive ao que é sincero.
O amor não precisa de prisão,
precisa de espaço pra o que é belo e claro.
Talvez seja hora de me escolher,
de não deixar tua dor virar meu lar.
Porque amar alguém que não se ama
é uma estrada solitária de tentar.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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