Filha Distante
Em um lugar distante estou
Sozinho e triste
Mas penso no futuro com ânimo e certeza que há companhia e felicidade
Nunca duvidei da vida, existe um mar de oportunidades e possibilidades
Eu sou incrível, é impossível eu não ser feliz, é impossível eu ficar sozinho, é impossível eu não ter recursos, é impossível eu não viver meus sonhos.
A VELHA RUA
Passou o tempo, ligeiro, distante
e a lembrança ainda uma guria
guardou aonde brinquei bastante
aquela velha rua... terna poesia!
Então, encanecido e inquietante
saudoso quis revê-la. Tão vazia
suas calçadas. Estreito instante
velhos momentos, velha alegria
Achei, por ali, tudo tão desigual
outrora garrida, agora com danos
avelhada, cansada, quase casual
Casas idosas, calçamento mordaz
iguais a mim, se foram os anos
e a velha rua, por fim, contumaz!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08 de maio, 2022, 16’34” – Araguari, MG
A meia lua
Um lugar tão longe.
Ao ser, um vazio.
Uma lua ao distante.
Um distante tão sombrio.
Foi da lua tal o brilho
Que do ser, um lugar
Um vazio tão distante
Foi-se longe ao luar.
Pra muita gente "sucesso" é só um sonho distante...
Pra quem tem os pés no chão é só um conjunto de metas a serem cumpridas.
O Conto da Bicicleta
Em um mundo distante, num tempo remoto, em outrora sociedade de um universo contemplado, hás de ter um carteiro, que carregava uma bicicleta nas costas, então, ele encontra uma criança de vinte e sete anos e a criança pergunta ao carteiro:
- Por quê carregas em mais de dois mil metros uma bicicleta de vinte quilos nas costas?
Então ele responde:
- Por quê até agora não encontrei a carta ideal para entregar ao homem ideal. Mas também, não sei andar de bicicleta.
Ignorando tudo o que o carteiro falou tirando a parte que lhe convinha, o menino fala:
- Me dê essa carta e eu lhe ensinarei a andar de bicicleta.
Assim falou o menino sem nem saber o que ele tinha de entregar, então, o carteiro entrega a carta ao menino.
- Tome esta carta e me ensine a andar de bicicleta.
Logo após o menino pega a bicicleta das calejadas costas do carteiro e coloca no chão, apoia em sua mão esquerda, o carteiro, com suas costas sangrando, senta na bicicleta e o menino começa a empurrar a bicicleta.
- Está conseguindo? Carteiro.
E assim o carteiro vai andando pelo resto da pista e assim aprendendo a andar de bicicleta. Depois de ter acontecido isto e o carteiro ter desaparecido no horizonte, a criança abre a carta e nela diz:
- Obrigado por ter me ensinado a viver.
Moral: Aprenda a viver apoiando-se nos outros, mas sempre ensine quando uma pessoa com as costas calejadas de tanto aturar sua vida aparecer no meio da estrada do infinito.
Em cada folha que escrevo
Em cada música que eu canto
Lembro do seu sorriso
Tão distante por enquanto.
"Esquisita...sou eu!
Já fui tachada de estranha
Fora da curva, da casinha
Distante dos padrões
Pouco afeita a cerimônia e cerimonial
Um pouco diferente?!
Nada dentro do esperado...
Um ser mutante, mutável
Metamorforseada em muitas
Fases mil, facetada
Mudanças sempre à vista
Há quem me creia instável
Prefiro ser dita "indecifrável"
Buscadora e caminhante
A mim mesma desvendando..."
As coisas fogem do controle,
e a tristeza éum pedaçodo inferno,quando o céufica mais distante assim...
Distante não é o ser que se isola. O convívio apenas não faz mais parte da sua natureza, da sua visão, da sua tragédia...
Já passou
Seis horas despertou
Te vejo tão perto mas te sinto distante
Depois de mais uma meta que ignorou
Questiona se valeu a pena o instante
Ela é linda e interessante,
tem um olhar atento,
da maldade, tenta manter-se distante,
subestimá-la pode acarretar
um grande tormento
sua mente é inquietante,
conscientes são os seus sentimentos,
agora, ama-se mais do que antes
e busca aproveitar cada momento.
SONETO AMANHECER NO MAR
Começa o dia clarear
Distante os morros começam fracionar
Os raios de sol para o mar dourar
O pescador chegando para o barco atracar.
A praia a espera das ondas do mar
Únicas fazem as espuma dançar
Em seu contorno pessoas a caminhar
Na companhia de gaivotas no ar.
Muitos começam de o espaço desfrutar
Vivendo momento muito particular
Sob o som das águas que lhe é peculiar.
A noite está por chegar
Mar e praia ficam a se encontrar
Para seus movimentos continuar.
Distante por Saik
Não há nada para além de mim
E o Caos se faz presente
Sozinho mesmo me sinto assim
E não foi algo que surgiu de repente
Já faz tempo que sou Solipsista
Sei que não há nada para além da mente
Tenho medo que talvez eu não resista
E me perca em mim mesmo de forma inconsequente
É preciso ter o Caos em si para dar Luz à uma estrela dançante
É preciso amar a si mesmo para ser digno de qualquer amante
É cheia de dualidade, essa maravilhosa experiência alucinante
E mesmo com tanta dor, existir é uma oportunidade realmente impressionante
Oh, minha distante e desejada amada, se você prestar atenção ao sussurro do vento que baila entre as árvores, ouvirá o canto choroso e lamurioso de minha alma a clamar por sua presença ao meu lado.
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