Fernando Pessoa Poema Hora Absurda
Poema :
Uma nova chance
Quantas vezes me veio o desejo de olhar nos seu olhar elegante e tímido
Sentar diante de ti o ouvir o timbre de sua voz
Acalentado o prazeroso instante do balançar dos seus cabelos tocados pelo vento deslumbrando-se
Oh doce amada que me encantou sem igual
Do dia chuvoso a garoa a nos molhar diante um abraço singelo e aquecido
Juntos em um sentimento envolvente de alma e carne eternas, dis-me a meu paladar o seu gosto
Cala minha boca com beijo seu ardente pimenta
Vinte e um dias ou será anos que não vi passar
A fim de surgir em outra dimensão e me deparar em seus braços
Adormecer até o outro dia chegar, acordar com os sussurrar de amor ao meu intimo ser até o mundo acabar
Mandaram eu escrever um poema
Cujo tema fosse a palavra problema
Por achar coisa difícil perguntei:
Como assim
O problema está no início
ou está no fim?
Está no Mundo ou em mim?
O problema pode estar atrás da porta
Só os mortos não tem problemas
Os fracos e os fortes os tem
E mesmo estando presente
Ele pode vir lá do passado
Num dedo quebrado,
Embarcou no bonde errado,
Recebeu um mal olhado.
Todos temos um problema
Que julgamos ser individual
e na verdade é coletivo
e afeta a toda a Humanidade
difícil saber qual é
às vezes
a gente toma o problema nos braços
e aperta contra o peito
com toda força
Por medo de perder
E ficar de coração vazio
Ainda bem que não pediram
Pra apontar a solução.
POEMA DE MANHÃ (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
A frágil madrugada de luz da manhã
Vacilante... Trêmula... Contraditória...
Tudo re-nasce...
Tudo nasce...
Traz consigo o destino da semente
Vencendo o medo e a morte
O que nos coube viver
Vamos viver o dia-a-dia
Sem a noção do tempo
Dia e noite...
Vida e morte...
Luta e esperança...
No encontro com o alvorecer,
vestido de lua e sol,
um poema brotou da terra
em forma de rosa amarela...
Tentei poetar o poeta
Me embargaram os versos
Pois não se poetisa o poema
Em sua sublime essência
Simplesmente flui
Como um transe perfeito
A sintonia da alma
Com o deslisar dos
Dedos em entrelinhas
Maravilho folhetim de sonhos
Ao tocar suavemente
Apenas os corações
Daqueles que tem o
Ícone perfeito da poesia
A SENSIBILIDADE DO SER
Poema de 1986 - GRITO!!!
Às vezes, apetece-me gritar ao espaço
um grito livre de todas as peias,
distante de todos os medos
e vazio de todas as angústias.
Um grito terrível, animal
e sem significado.
Um daqueles gritos
em que a alma se rasga ...
Um grito selvagem e livre
como só um grito pode ser...
E no silêncio seguinte,
reconstruir as manhãs de sol
e os cheiros das coisas...
Tornar obrigatórios
os sabores pálidos das frutas raras,
e os perfumes das flores nocturnas...
E descobrir em todos os dias seguintes
um amanhã diferente do meu amanhã de sempre...
( como se fosse o último grito,
o último amanhã,
ou a última vez ! )
Noites
Ainda que tiveras em mim as mais puras inspirações,
seria inútil.
Te recitar tal poema, poesia, frase,
seria perca de tempo;
Talvez, por você está contido em um mundo
asqueroso, insano, arrogante;
em que minha escrita seria ignorada pelo silencio
de quem jamais soube o valor e,
a dádiva de amar.
Poema do dia:
Vida que traz sorrisos e abraços,
Vida que traz pureza e podridão,
Vida que traz a luz e a escuridão ou até mesmo a solidão.
O que o tempo levou e que não pode trazer de volta,entre abraços e sorrisos eu perdi você.
A chuva traz a frieza na aurora,e o cheiro do renovo que antes só havia o desgosto.
Mas tudo não passa de um "sonho" se não você não estiver aqui comigo.
Poema: Lágrimas.
As lágrimas caem o sorriso se vai.
Com ela se extingue o que se havia perdido no paraíso,
Vidas e sorrisos,abrigo e frio,sonhos e derrotas surpresas de outrora que em tempos onde um simples gesto trazia riso.
Hoje em dia o que resta é as lembranças de um passado bom,que no fim de cada tarde o sol em seu estandarte iluminava e expulsava a escuridão e o frio, porém ao passar do tempo a noite chegava com seu jeito orgulhoso e esnobe tirava as forças e o brilhos do sol que aos poucos desfalecia e se entregava e dava espaços a escuridão da noite da solidão.
Porém quando a noite esta mais fria e solitária pode se ver um raio de sol a aparecer apagando a escuridão e retirando a solidão.
By: Jefferson Almeida
Poema da noite:
Esquece...
Esquece tudo que passou da alegria que findou da tristeza que chegou,
Esquece dos problemas que sugiram do sorrisos fingidos das lembranças de dor.
Esquece também das mentiras contadas,as cantadas falsas e as traições superadas.
Simplesmente viva cada momento com alegria e sutileza,
expressando e respirando,o que a vida te oferece mesmo com
os abraços que tu perdes, e jamais eles tornaram a ti.
A vida é uma flor que desabrocha e vai levada por circunstâncias como vento de outono que leva a poeira da primavera anterior e espera ansioso pelo inverno por vir.
Ontem lembrei das minhas vidas passadas o quanto era feliz e ao te ver partir meu coração se quebrou ao meio,hoje vejo que o que sobrou é o desejo.
Desejo de te encontrar nessa vida,desejo de te ver de novo de te beijar, de te amar como te amei no passado quando éramos apenas dois jovens que estava na flor da idade e nossos corpos se encontravam e se uniam.
Mas hoje o que restam é lembranças.
Lembranças que hoje me agarro e tento não esquecer dos teus beijos e abraços. amassos e agarros nas esquinas onde a solidão não passava pois o teu sorriso a expulsava e o brilho do teu olhar me cativava e me levava a ter a certeza que o que devo fazer é esquecer.
E esquecendo tentarei reconstruir o que sobrou de mim,mesmo que não seja nessa vida eu sei que te encontrarei em outra pois o que importa é que esquecerei mas lembrarei de tudo que passou pois sem você eu nada sou.
Autor: Jefferson Allmeida
Poemar
Sou um poema
Composição de um tema
Que o Universo teceu e esqueceu
De rimar, ou não o quis
Por pura delicadeza.
Por ser menos rígido
Tem mais leveza.
Com a liberdade de palavras
Que não se casam
Nasci livre como uma deusa
Meus pensamentos voam
E navegam sem serem interceptados
E o tempo tem sabor de eternidade
Minha vida, eu sei, irá se repetir
Indefinidamente
Copiando
O infinito.
Assim, sou no todo um único verbo
Da forma infinitiva
Construído só pra rimar,
Um neologismo:
Poemar
Poema: O tempo
O tempo levou a infância,
a adolescência e a resistência...
Levou consigo a esperança e o recomeçar
trouxe de volta pessoas e outras ele simplesmente ignorou.
Esqueceu do passado mas fez lembrar como nostalgia tudo outra vez tudo que passou..
Vidas e encontros proporcionou como jóias a esperança das lembrar de novo o que o tempo levou sobre seus ombros e o ar com seu cheiro de terra molhada sobre a chuva que passa.
Ouça o som do vento que vem com o tempo e trazendo o cheiro de vida nova já que o tempo levou consigo também o sofrimento.
Os pecados passados foram perdoados e as mágoas esquecidas porque o tempo apagou com suas investidas atrasou e adiantou fatos bons e ruins pois sem tempo não podemos seguir...
Autor: Jefferson Allmeida
Poema: Dores e cicatrizes.........
Entre as dores mais terríveis de se tratar é aquela que não se pode se achegar, com as mãos,nem com olhos,mas só a alma pode enxergar ou tentar tratar as feridas com emoções ou gestos que retira da boca o sorriso tímido e contido mesmo em momentos difíceis.
Ele se ergue e como fogos de artifícios se expande nos céus e mostra sua beleza.
As cores e as emoções dissipam de vez a solidão e tudo recomeça outra vez em outra ocasião.
Poema:
Tempos de Criança.
Quando criança sorrimos com tudo em nossa volta esquecemos o perigo e os riscos.
Simplesmente não lembramos do medo da morte mas nos agarramos a sorte.
A sorte de ter pessoas a cuidar de nós e não precisar de lembrar que é preciso lutar para viver mais um pouco e simplesmente sorrir mais uma vez sem fim.
Autor: Jefferson Allmeida
Eu me sentia tão grande
e ali, fiquei tão pequena
diante de toda aquele beleza.
do meu poema - A trilha das flores
Poema da noite:
Vida me faça feliz....
Vida me faz feliz,
Sou teu aprendiz
como gota que cai
ou nuvem que vai.
Vida sei que sem ti não consigo ver a dimensão das cores ou do rio de dores.
Vida me faz feliz outra vez nem que seja por um momento simples que o acaso nos traz.
Vida vem com teus encantos e encontros e e tira de vez o que foi ruim.
Sei que és mestre em saber e a sabedoria existe em ti.
Tua linha tão frágil e reta mas tão complexa que nem se pode ver mas cada dia se fecha como caixas de surpresas.
Vida eu só te peço mais uma vez vem de novo e me faz feliz como se não houvesse um fim para ti.
Esquece tua amiga ou inimiga morte e mostras que sempre tu vem com a sorte e riso,sutilezas e abrigos.
Você me mostrou o sentido de tudo,simplesmente agradeço pelo que tu mostras e o que em oculto escondes.
Mestre de poucas palavras ensina mais que pais ou sábios,
ensinas com os dias e as noites,ensina com o tempo e os desgostos.
Desgostos que se passa e atrasa.atrasa os ensinos e os passos,os passos do passado,do presente ou o futuro.
Autor: Jefferson Allmeida
Poema da noite:
Triste despedida.
Fostes embora e nem o sorriso deixasse,teu perfume ainda sinto em cada lugar da nossa casa.
O óleo ainda escorre na maçaneta ao qual você com sua mão a tocou e simplesmente a deixou.
E me deixou aqui a sorrir ou a chorar nem mesmo ao certo sei o que sinto pois você sumiu e desistiu.
Tudo aconteceu tão rápido e realmente despedidas sempre traz tristezas.
ainda bem que você com seu jeito sábio de ser se foi e nunca mais ligou.
Mas sinto sua falta porém e seu afago mas hoje só resta a triste lembrança da tua ida sem despedida.
Autor: Jefferson Allmeida
Poema do dia:
Ao amanhecer
Ao despertar vejo o brilho do sol dissipando a escuridão levando toda lágrima que restou do dia anterior.
A inspiração não vem pelo acaso mas pelos sentimentos e emoções o que ocorre todos os dias é que com o brilho do teu olhar tudo parece mais claro e sem falhas porque teu sorriso me acalma.
Ao amanhecer sinto o cheiro do novo e esqueço o que passou,
pois tudo que passou só fica em lembranças não do agora mas do antes ou será que o depois?
Ao certo não sei,pois tudo só tem sentido quando você está aqui comigo;
Meu paraíso e meu abrigo,é você que me completa a cada novo dia com seu brilho.
Autor: Jefferson Allmeida
Poema da noite.
Discussões
O que resta na nossa sala é cacos,
cacos não só de vidro mas do nosso amor que aos poucos se quebrou,
seu modo sútil parece ter desaparecido ou ate mesmo nunca ter existido.
Recolho do chão aquilo que sobrou de nós,palavras foram jogadas e já mais poderão ser retiradas.
Discutimos mas o que eu sinto ainda arde dentro de mim,
lembrei do dia que nos beijamos e como o seu olha estava fixado no meu tão tímida e doce que até meu coração virou o seu.
Hoje eu sei que só o amor pode nos unir novamente pois com tudo que aconteceu essa chama acendeu.
Acendeu o fogo da raiva,porém a chama do amor,
acendeu a fúria,mas também o vigor,
vigor de te amar,de te olhar,abraçar,vigor de sonhar todos os dias com você.
Simplesmente as discussões não são maiores que eu e você,
elas só nos uni mais e mais me achego a ti e você a mim.
Autor: Jefferson Allmeida
A coisa mais fácil fazer um poema
Quando se está amando
Quando se está odiando
Quando se está em devaneio
Quando se está em silêncio
Quando se está confuso
Quando se está com raiva
Quando se quer falar o que sente mesmo não sabendo o que sente e que a outra pessoa não vai sentir o mesmo que você
Quando se quer descrever o que ver, mesmo sabendo que o que vê não é o mesmo que as outras pessoas veem
Quando se quer sentir em palavras o que sente a alma, mesmo sabendo que a alma não se sente concretamente, ou não a queira sentir
Quando se quer explicar algo inexplicável.
Mas poema é isso...
Fazer sentir o sentimento alheio e perceber que tal sentimento lhe pertence também
Fazer se encontrar em meio às palavras escritas
Fazer se sentir em meio a tais situações
Fazer com que você pense o que eu penso, mesmo que eu não pense dessa forma
Fazer que, finalmente, conheça e desconheça ao mesmo tempo o que somos, o que sentimos e o que sentiremos.
Cada um do seu modo.
Cada um da sua maneira.
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