Fernando Pessoa Ausencia
A ausência intensificada, um telefonema frustrado, e tudo o que me resta é o frio que me sobe a boca... Desejando apenas ser coberta por outros lábios que ganharam nome de: Seus.
Quando chove, são minhas lágrimas
Derramadas pela ausência tua.
Quando o sol brilha é o meu amor
Ardendo no céu te iluminando.
Quando o vento sopra
É o meu canto te dizendo do meu amor.
Quando os pássaros cantam
Estão te lembrando que em algum lugar eu canto por ti.
Quando a noite cai
É a tristeza no meu coração por não estar contigo.
E quando o dia amanhece
Eu sei que você acabou de acordar
E abrindo seus olhos clareia meu dia com teu amor.
E quando me olhar nos olhos,
Quero que veja o olhar de um homem apaixonado.
Quando me beijar
Quero que sintas a sede e a fome que sinto de você.
Pois teu amor é o meu alimento
E teu sorriso a minha paz!
Meu tesouro!
Minha flor!
Meu amor!
[...] Mas procurai já, a ausência da dor à felicidade,
pois tudo é melhor quando habitamos a verdade.
E o meu amor que se esvai, já se foi partido em viagem;
Beijou o novo, libertou-se da dor e sentiu saudade
E estou só nessa multidão
Vivendo por viver e lamentando
Sua ausência onde tudo era flores
Quando aqui comigo estavas
Daonde estás ilumina meu caminho
Porque eu sempre tive medo do que sentir com a tua ausencia, mas a tua presença nunca sentida me tornou vazia. E estando agora vazia não se pode sentir.
Ausência
Quando você estava ao meu lado,eu me sentia como um pássaro vivendo em cárcere.
Pensei que havia um mundo maravilhoso a minha espera,e que você impedia eu viver.
Fui egoísta em pensar que eu poderia ter mais amor do que você estava me proporcionando.
Errei,errei muito por não permitir viver esse amor que você tanto dedicou pra mim.
Sinto muito,não somente por causa da sua ausência;mas por saber que fui muito feliz sem saber.
Estranha ausência que me incomoda e a difícil distância que me atormenta, quero poder sentir teu cheiro seu gosto e sua pele macia com a intensidade do amor que sinto por você.
Em um corpo de puro desejo, a nostalgia toma conta do meu ser não me machuca mais a dor da saudade é igual a se machucar.
Vós condensais em quintessência
com sussurada voz e sanha retina
a máxima dor de ausência
que os cegos versos abluatina
Vós consagra a Deus e ao mundo
imortaliza meu curto tempo finito
com o que há de mais profundo,
terno, límpido e bonito
Vós abrandece e brilha
- muito mais além do sol
encanta tanto enquanto anda; como ri
abastece e acaudilha
como as águas no crisol
vislumbro além da vida - pois penso que morri
A saudade
De vê, de ti encontrar
A ausência tua que me
Faz chorar
A certeza que um
Dia te terei
Para sempre
Frases surgiram no ar
Pensamentos, e momentos
Me faziam sonhar.
Hoje, momentos se foram
Pensamentos, restaram
Frases se perderam em
Sonhos que um dia
Sonhei.
“Ausência daquela canção”
Meu erro maior, talvez,foi falar em demasia, tentar ser o melhor, viver uma vida que não existia...
Teu pedido em dó maior ecoou bem alto, até onde não devia, o aglomerado de conselhos era o que eu temia...
Meu destino é bem pior, sou grato pela casa vazia, minha estigma é bem maior, lesiva estória feroz...
Teu caminho para vida é um campo florido, o meu é a noite sombria, teu arco-íris talvez não seja capaz...
Meu lampejo de bondade, não sorvia, não queria, faltou tua companhia, escravo de alma lavada, nada mais sorria...
Teu sossego tem hora marcada, alguma palavra colocada para mais, é execrada, é heresia, o silêncio nunca serviu para nós, suprimia...
Meu pecado maior é que eu nunca insistia, chorei, sorri e esqueci, coitado de quem imaginou vida parecida...
Teu desleixo era o que menos me batia, tua razão era absurda, o que eu queria não cabia, engoli várias batalhas...
Meu martírio é olhar para o espelho, o que consigo ver não me atrai, pequenos pedaços de nada...
Teu amor não é doentio, muito menos varonil, é apenas uma falha perfeita, um olhar que não aprova, tardes sem apogeu...
Dada minha ausência pertinente
Teus sonhos ainda serão meus
Vou te perseguir suavemente
Num ritmo frenético habitar teu ser
Nos mais remotos e obscuros desejos
Até te enlouquecer
Até me perder
E me encontrar outra vez em você
AUSÊNCIA DE VOCÊ
Há momentos
Que a saudade
É tanta
Que nenhuma lembrança estanca
O desejo de ver
Conversar
Ou apenas saber como estar
Aquele ser que o amor no meu coração disseminou
Carência
Vontade
Indigência
Que adjetivo dar a saudade
Que se faz evidente
De um amor ausente
Onde os braços não podem envolver
Isso tudo me faz admitir o quanto amo
Pela falta que me faz
Perco-me em pensamentos
A mirar esse imenso vazio no horizonte
Mas meu coração me diz que aqui estais.
Ausência
Você estava há cinco mil pés de altitude e disse:
Te encontrarei na quarta no pomar
um lugar deserto e cheio de plantas
chegarei por volta das 16 horas
Ouvi o estalo do beijo no som que o telefone fez
A quarta chegou
e com ela uma manhã com um prazer diferente
E eu contei com um homem que não veio
Novamente disse: na sexta
Aspirando tudo com delícia, em vão procurei
aplacar meu desejo,
cada um dos meus pensamentos...
Mais desenganos
Ele não veio
Segurava-me para não chorar
lamentando a ausência
Toda tarde, vou deitar-me na grama
onde tantas folhas caíram
