Fecho
Não sou insensível às dores do mundo...
Não ignoro a fome das crianças da África,
nem fecho os olhos aos refugiados;
às vítimas de guerras
e nem às catástrofes ao redor dele.
Muito pouco posso fazer para resolver isso,
além de uma pequena contribuição...
Mas, está ao meu alcance auxiliar a quem sofre
aqui na esquina da minha casa.
Basta olhar em volta
e terei inúmeras possibilidades e formas
de contribuir na construção
de um mundo mais justo e digno.
Observando sempre o silêncio
de quem auxilia sem alardes .
Cika Parolin
"Quando fecho o meus olhos imagino
Nos dois juntos,com o teu sorriso maravilhoso,mas quando abro eles lágrimas caiem ao ver que não é realidade"
E quem vai dizer
que o sol não nascerá
levemente aqui ?
Se quando fecho os olhos
sinto Deus bem pertinho
de mim!
Minhas melhores viagens nascem
quando fecho os olhos
me encontro sozinha e silente.
Ah, me delicio em mim mesma!
Hoje a saudade me visitou
e balançou minhas estruturas,
fecho meus olhos e sinto como se estivesse ao meu lado,
sinto o teu respirar, cada pulsar do teu coração,
sinto o teu perfume que de alguma maneira ficou em mim
e isso só me deixa ainda mais perdida.
Sem você
Fecho os olhos para me sentir sozinho,
Vejo seu rosto nas sombras dos meus pensamentos;
Concentro-me no silêncio da minha alma,
Ouço sua doce voz aos meus ouvidos;
Tranco-me na solidão do meu ser,
Sinto sua presença em meu coração.
Já não consigo me ver sem ver você.
A Máquina do Mundo
E como eu palmilhasse vagamente
uma estrada de Minas, pedregosa,
e no fecho da tarde um sino rouco
se misturasse ao som de meus sapatos
que era pausado e seco; e aves pairassem
no céu de chumbo, e suas formas pretas
lentamente se fossem diluindo
na escuridão maior, vinda dos montes
e de meu próprio ser desenganado,
a máquina do mundo se entreabriu
para quem de a romper já se esquivava
e só de o ter pensado se carpia.
Abriu-se majestosa e circunspecta,
sem emitir um som que fosse impuro
nem um clarão maior que o tolerável
pelas pupilas gastas na inspeção
contínua e dolorosa do deserto,
e pela mente exausta de mentar
toda uma realidade que transcende
a própria imagem sua debuxada
no rosto do mistério, nos abismos.
Abriu-se em calma pura, e convidando
quantos sentidos e intuições restavam
a quem de os ter usado os já perdera
e nem desejaria recobrá-los,
se em vão e para sempre repetimos
os mesmos sem roteiro tristes périplos,
convidando-os a todos, em coorte,
a se aplicarem sobre o pasto inédito
da natureza mítica das coisas,
assim me disse, embora voz alguma
ou sopro ou eco ou simples percussão
atestasse que alguém, sobre a montanha,
a outro alguém, noturno e miserável,
em colóquio se estava dirigindo:
"O que procuraste em ti ou fora de
teu ser restrito e nunca se mostrou,
mesmo afetando dar-se ou se rendendo,
e a cada instante mais se retraindo,
olha, repara, ausculta: essa riqueza
sobrante a toda pérola, essa ciência
sublime e formidável, mas hermética,
essa total explicação da vida,
esse nexo primeiro e singular,
que nem concebes mais, pois tão esquivo
se revelou ante a pesquisa ardente
em que te consumiste... vê, contempla,
abre teu peito para agasalhá-lo.”
As mais soberbas pontes e edifícios,
o que nas oficinas se elabora,
o que pensado foi e logo atinge
distância superior ao pensamento,
os recursos da terra dominados,
e as paixões e os impulsos e os tormentos
e tudo que define o ser terrestre
ou se prolonga até nos animais
e chega às plantas para se embeber
no sono rancoroso dos minérios,
dá volta ao mundo e torna a se engolfar,
na estranha ordem geométrica de tudo,
e o absurdo original e seus enigmas,
suas verdades altas mais que todos
monumentos erguidos à verdade:
e a memória dos deuses, e o solene
sentimento de morte, que floresce
no caule da existência mais gloriosa,
tudo se apresentou nesse relance
e me chamou para seu reino augusto,
afinal submetido à vista humana.
Mas, como eu relutasse em responder
a tal apelo assim maravilhoso,
pois a fé se abrandara, e mesmo o anseio,
a esperança mais mínima — esse anelo
de ver desvanecida a treva espessa
que entre os raios do sol inda se filtra;
como defuntas crenças convocadas
presto e fremente não se produzissem
a de novo tingir a neutra face
que vou pelos caminhos demonstrando,
e como se outro ser, não mais aquele
habitante de mim há tantos anos,
passasse a comandar minha vontade
que, já de si volúvel, se cerrava
semelhante a essas flores reticentes
em si mesmas abertas e fechadas;
como se um dom tardio já não fora
apetecível, antes despiciendo,
baixei os olhos, incurioso, lasso,
desdenhando colher a coisa oferta
que se abria gratuita a meu engenho.
A treva mais estrita já pousara
sobre a estrada de Minas, pedregosa,
e a máquina do mundo, repelida,
se foi miudamente recompondo,
enquanto eu, avaliando o que perdera,
seguia vagaroso, de mãos pensas.
(Texto foi extraído do livro “Nova Reunião”, José Olympio Editora – Rio de Janeiro, 1985, pág. 300. Fonte: Projeto Releituras)
Me vejo em um abismo
Ele nao tem fim
Me guardo no escuro
Que se guarda dentro de mim
Me fecho pelo medo
Mas nao de cair
Medo da felicidade
Que tiram de mim
Perco a juventude
Pela vida ganhar
Quando mais se ganha
Mais guardado vou estar
Olham para mim
Nao sei oque vêem
Um ser humano escravo
Ou ferramentas talvez
Me sinto esquecido
Não lembro muito bem
De como é uma conversa
Sem ter um, o que você fez?
Minha vida estou devendo?
Por tanta cobrança ter
Posso ser jovem
Uma vez no mês
Querem gratidão eterna?
Pode até ser talvez
Esperam ajoelhar?
Quando mandam, que é toda vez
Minha vida, meus pensamentos
Minha tristeza é frescura
Intolerância a felicidade
Estão me levando a loucura
Socorro! Estou gritando por dentro
Mas a pressão, não deixa a voz sair
Calo- me então.
Para a vida seguir
Neste abismo de liberdade
Tenho medo de cair
Ser feliz nesta idade
Depois dela sair
Se tento me jogar
Pessoas me puxam e repreende
Fala que isso não presta
Que é para vagabundo e pouca gente.
Todos somos diferentes
Poucas pessoas são iguais
Procuram a igualdade
Em traços irreais.
Sempre que o medo toma conta de mim, fecho os olhos e me jogo, sem saber onde vou cair, só em queda livre, em algum momento estarei a salvo, ou pulando novamente!
Quando a saudade é demais entro em estado de torpor. Fecho os olhos e toco o vazio a procura de você. Inspiro fundo; buscando qualquer resquício de amor que possa preencher a falta que você faz em mim.
Eu fecho os meus olhos por um momento, e esse momento já passou. Todos os meus sonhos, vontades e desejos passam diante dos meus olhos, a mesma velha musica ainda toca aos meus ouvidos, ainda sinto a emoção que vinha com ela. Tudo que planejamos desaba sobre mim. Um sonho pesado que virou um grande pesadelo. E hoje eu vejo que nada é para sempre, somente o céu e a terra. E o meu amor que ainda insiste em te fazer presente a cada dia.
Fecho os olhos e consigo ver
tua mão segurando a minha e me
fazendo sentir que não estou sozinha
e que mesmo à distancia cuidas de mim
Por um instante fecho os olhos para o amanhã em uma manhã que se mostra jovem em sua exuberância, abrindo os braços para o bolinar do vento como a biruta aprisionada conhece a falsa liberdade.
“Badu”
Fecho os olhos e te sinto tão perto ...
apesar da distância que nos separa.
Quase posso te ouvir...
sentir o seus lábios no meu tocar.
Suas mãos acariciando meu corpo...
já cansado de te esperar.
Que dia será ...
que vamos saciar a vontade de se amar!
Já pensei em te larga,já olhei pro lado,mas quando penso em alguém é por voce que eu fecho os olhos.
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