Fechada
Livros são comos uma mata fechada, você só descobre as belezas que ali se encontram se tomar uma atitude de conhecer a fundo
Porta fechada, não te dá opção alguma
Já o caminho que a leve a lugar algum
Pode ser enfeitado e criado da forma que te faça feliz;
Você entrou em
mim mesmo quando
minha porta
estava fechada.
Você preencheu os cômodos
da minha alma, mesmo
ela estando cheia de algo.
Eu esvaziei
tudo que tinha
para te dar espaço,
para dançar e correr
entre corredores
estreitos e escuros
que acendiam a cada
passo que você dava.
Eu me deitei no chão
úmido e duro,
enquanto você se
afundava em um colchão
de penas,
e mesmo assim adormeci
e sonhei.
Ao amanhecer,
a porta estava aberta e
seus sapatos de vidro
e seu vestido de seda
branca não estavam mais
aqui.
PORTA FECHADA
Você bateu e não ouviu resposta alguma, até procurou mas na porta chave não tinha, você tentou de todas as maneiras encontrar uma jeito de entrar em minha vida, mas infelizmente nenhuma brecha encontrou e nem ajuda para entrar te foi oferecida.
Sei que não existe uma justificativa para esse erro terrível e que talvez nem tenha uma solução, mas a única coisa que posso hoje dizer é que mais uma vez eu te magoei e te feri, mas saiba, fazer sofrer quem eu amo jamais foi minha intenção.
Quero viver uma vida ao seu lado sem me esquecer das promessas do passado, caminhar contigo, segurar tuas mãos, te proteger dos perigos e te amar, então quero que saiba, a porta já está aberta e prometo que para você ela jamais irá se fechar.
TRISTEZA ERRANTE
Estava a porta
Fechada.
Tentei abrir.
Fui ousada.
Passei
Entrei
Enxerguei
A luz da escuridão
A dor da solidão.
Era lá que tu estavas,
Oh, tristeza malvada!
Estavas tão bem
Sozinha
E te abrir para mim
Bem que eu tinha!
Tristeza de dentro
Do peito,
Volta a ti,
Ao teu leito.
Atravessas de novo
A porta.
Vais para sempre
E não volta.
E se alguém em tua porta
Bater,
Pra te ver outra vez
Renascer,
Se te forçar a
Eclodir
Para mais dor no peito
Explodir,
Eu mesma vou lá
Te salvar,
E ajudar-te a não mais
Voltar.
Vou deixá-la bem longe,
Distante.
E trancar-te pra sempre,
Errante!
Nara Minervino
Sandra Pop e Lu acabaram de nos deixar em frente à padaria do bairro Floresta, estava fechada e àquela hora da noite, era muito pouco o que poderia nos acontecer, comigo e com o Taranto; como disse, era pouco, queríamos muito mais do que aqueles breves encontros. Precisávamos de ter tido, mais que meros beijos e olhares apenas sedutores; queríamos beijos que acalmassem os corações famintos. Atravessamos a Contorno, havia ali um bar antigo, posso dizer tão antigo quanto eu me sentia.
A garçonete era nova, e tive que lhe pedir uma cerveja e um copo, não sem antes lhe perguntar o nome, Fernanda, negra de rosto magistral e corpo ainda a ser desvendado. Era uma mulher linda, me contou que morava em Santa luzia e que havia se perdido de louca paixão, por um homem que hoje cumpria um degredo. Tinha dois meninos e batalhava em dupla jornada, pelos filhos, que pouco via.
Trouxe-nos a cerveja e o copo. Túlio a olhava como se estivesse nua no Saara e só ele e ela, ali naquele mundo lunar. Comecei a despejar no copo inanimado e mirar na beleza que Fernanda irradiava.
Pedi outra cerveja, a anterior pela metade, apenas para vê-la de frente e verso.
Taranto, sem qualquer cerimônia, me perguntava, se eu, algum dia, tivera um copo que passasse por minha boca e não perdesse a inocência! Parei imediatamente de deixar cair o líquido egípcio, que seria naquela noite a mera saideira, encerrar o papo e dormir. Olhei-a e vi seu silêncio, enquanto literalmente ela deslumbrante desfilava com um jogo de ancas e um sorriso sensual, havia um quase que nada da cerveja em seu corpo. Ele já me olhava e eu o percebia, era uma percepção de alguém sarcástico e que me afrontava, com um prazer de um inimigo. Ele tinha me encostado às cordas. mas era um copo, um copo vazio, com algum líquido, que me olhava sereno e ria de meu espanto com Fernanda e Tulio, e Fernanda, com sua voz rouca e erótica, envolvia nossas mentes e dava vida aos objetos.
Transfigurava-se já claudicante, uma e outra cerveja que desciam a cada minuto, éramos vítimas de nossos suaves desejos com aquela mulher que mais parecia uma sinfonia, um desenho do Manara que acabara de tomar vida própria.
Eu, sinceramente, estava estupefato com aquele corpo vivo.
Enchi o copo, olhei, esperei, queria o líquido que convulsionava em desespero, sua amplitude vazia.
Bebi, senti imediatamente sua respiração. Voltou a me olhar. Fernanda, de soslaio, queria amá-la, profundamente, aquela mulher, mas realmente assim ela o deveria fazer, pois algo estava errado. Procurava socorro, me procurava, ele riu de minha tentativa de matá-lo, olhou-me fixamente e como quem sabe de meu desespero disse-me, estou aqui e se não for eu serei outro, toda uma parte de sua história é e será comigo, leve-me para o canto de sua alma, enquanto a observava junto com Tulio, que falava de seus tempos de colégio militar. Eu estava dolorosamente sofrendo, tinha que me livrar daquele diálogo surrealista, a cada minuto via-o de uma forma, mas sempre um copo e com todas as razões que o mundo lhe destinou. Estava numa bad e não podia me desvencilhar, o único porto era Fernanda.
Eu, perdido, e ela com a certeza que tinha me dominado. Meus movimentos estavam sendo vigiados. Ela e os objetos me tinham.
Restava meia garrafa, mas minhas mãos, não se movimentavam. Fernanda, ria, sorria, gargalhava, nos destruía. Num repente, Fernanda, encheu nossos copos enquanto determinava nossos corpos e a nossa consciência. Vi o bar alagado, afogávamos, não ousei resistir, deixei-me, olhava para Fernanda, para Taranto, para o movimento das águas, dos objetos e das luzes, tudo se movia freneticamente. Não tinha coragem de me ver, junto com ele esvaia toda uma vida que me pertencia. Sobrara-nos Fernanda e seu sorriso angelical e sensual. Depois de tudo e de ver-me ante a morte da história que me pertence, ainda me sobrara saber que em qualquer momento veria um sorriso. Parti, como cheguei, parti-o, aquele copo servirá de cacos, para serem pisados, até nada, nada, restar que me lembre esses tempos insanos.
Roberto Auad
Republicado a pedidos.
_Eu já não quero permanecer acordada, disse uma mente fechada, me deixem descansar, e acrescentou;
_Pois é, não te apresses tanto, ainda não há descanso para ti, respondeu ele.
In do livro Os Deuses da minha terra
Esta estrada anónima, que um dia terá nome completo,
cada vez mais perto, será uma estrada fechada,
ou a abertura de uma suspeita invisível do que está para lá desta estrada aqui…
Muitos politicos falam e escrevem bem, mas a mente é fechada, a visão de mundo estreita, e só eles são os bons. Não sabem conviver com as diferenças e com os opositores, daí são agressivos e imponentes. Não tem coisa pior do que o político analfabeto político...
PORTAS ABERTAS
Se a porta está fechada pra você, não significa que estás derrotado, mas que há um obstáculo a ser rompido e você só precisa de uma chave para abri-la e Jesus é esta chave, pois Ele é a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre.
Pr. Paulo Affonso Generoso
Carregamos uma biblioteca em nossa mente, muitas das vezes fechada. Com o passar do tempo decidimos abri-la definitivamente, ai é quando percebemos que a maioria dos livros já não se encontram mais lá.
· Estão vendendo igrejas de porteira fechada, como se fosse fazenda, o povo como gado, a fé como mercadoria. O que se passa afinal?
A chave está na porta.
A porta está fechada.
Quando abrirmos as portas muitas realidades se construíram.
Basta dizer não. ...
Verdade e certo ambos são tão flexíveis porém nossa mente é tão fechada e não se conecta a essas variáveis
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