Fazia Tempo que eu Nao me Sentia Tao Sentimental
Eu te queria mais que tudo. Eu queria que a nossa história desse certo porque eu sentia que você era pra mim. A verdade é que eu me enganei. Como uma relação tão conturbada seria pra mim? Ei, eu merecia mais! E foi nessa de saber que eu merecia mais que eu acabei com tudo o que a gente tinha. Mas é aquilo que dizem por aí: um namoro não acaba quando termina. Tem sempre o pós.
Quando tudo terminou a sua falta me doeu e os dias ficaram mais longos. Eu pensava em você em quase todos os momentos. Não importava se eu estava indo comprar pão ou indo para uma festa, eu sempre pensava em você. Pensava em como a gente tinha feito aquilo com o nosso amor e em como que eu viveria a minha vida sem você. Eu esperava por uma ligação ou que você aparecesse na porta da minha casa. Eu era invadida por centenas de lembranças suas. Pior. Eu me agarrava a essas lembranças numa tentativa de não te deixar ir. Eu queria que você ficasse. Mas um dia eu aprendi que eu precisava deixar você, suas lembranças e tudo o que eu sentia irem embora.
Outro dia te vi na rua e não senti nada. Não me deu aquela vontade louca de te abraçar e te contar tudo o que aconteceu no meu dia. Também não me deu vontade de saber como estava sua vida ou o que você tinha feito desde que tudo acabou. Era como se eu só não me interessasse mais em saber. Foi naquele momento que eu entendi tudo o que estava acontecendo: eu superei você. E eu me senti tão vitoriosa. Foi incrível perceber o quanto eu era forte. Eu fiz algo que nunca achei que fosse conseguir fazer. É, eu superei você.
O mais incrível disso tudo é que a garota de alguns meses atrás não achava que era possível superar um amor. Bom, é que hoje ela percebe que não era amor. Não é amor se não é reciproco. E se não é reciproco significa que não vale a pena. Eu superei você. Superei o seu sorriso, a sua companhia e os nossos momentos. Eu superei o meu amor e toda aquela saudade de nós. É, eu superei você.
Texto: @acarolinamonsi
Que saudades sinto daquelas tardes deliciosas, quando sem pressa e sem preocupações eu sentia o deleite do calor do sol aquecendo meu rosto enquanto escrevia versos para o mar, recostada em algumas pedras da costa de Dorsetshire1, sentindo meus pés tocarem a areia branca e macia da praia de Weymouth2, desviando meu olhar do papel apenas para admirar a desconcertante vista marítima na tentativa de encontrar a linha onde o verde finalmente se perdia no azul.
Em silêncio,eu ouvia seu desabafo.
Sentia a garganta seca
e meus olhos em seu
semblante parado!
Então eu só conseguia entender que entre nós estava tudo acabado.
Minhas mãos suavam frias,
suor escorria gelado e o que dizer do meu pobre coração acelerado...
Depois de um tempo com os olhos ainda lacrimejados e percebendo meu mal estar se levantou,foi até a cozinha voltando com uma xícara esfumegante em mãos.
Na situação lastimável em que me encontrava,sei que mal
poderia ficar pé!
Que sofrimento o meu!!!
Sentindo o aroma delicioso em minhas narinas,tomei um gole saboreando
Cada momento,me sentindo bem,
restaurado e cheio de fé!
E ela já sentada esperava ansiosa
Que eu dissesse algo.
Olhei-a sorrindo e disse;
Finalmente um café!
A casa da Vovó
A casa da vovó era tão grande, lá eu me sentia Latifundiário em vinte metros quadrados, lá eu subia no muro que parecia o de Berlim , lá eu subia nas Goiabeiras, nas pitangueiras e não tinha medo de subir, de cair, de sussuarana e nem tão pouco de perder a hora do almoço porque eu sabia que meu anjo envelhecido ali estava para me lembrar ,carinhosamente , que meu prato preferido estava na mesa.
A casa da vovó era tão grande , lá , no quintal, tinha uma enorme pedra, que hoje, diante de meus olhos nem tão grande era assim!
Lá às formigas eram gigantes, as flores mais coloridas , o suco mais doce e os biscoitos mais crocantes. Lá tudo ficava gostoso, até a couve que mamãe fazia e pedia pra vovó colocar em meu prato. Lá verdura era carne tenra.
A casa da vovó era meu itinerário preferido e ela a guia turística mais fantástica que eu já conheci .Meu passeio preferido, meu colo preferido, meu abraço mais quente e meu sim constante.
A casa da vovó era tão grande e se tornava maior por tanto carinho, tanta generosidade, tanto amor. Não cabia em suas intenções tanto carinho, expresso em apenas um olhar, um aconchego ou um sabonete e um talco quando ela ,de mãos dadas comigo, íamos receber sua pensão.
Assim a casa da vovó era uma mansão , tamanhos cantos que tinha, tamanha a vontade de agradar, tamanho o tamanho daquele envelhecido coração.
A casa da vovó, a casa da vovó era minha esperança de crescer , crescer e encontrá-la , envolver meus bracos pequeninos em seus bracos envelhecidos, ou o contrário ou ,simplesmente falar baixinho:
-Vó pede pra minha mãe deixar eu ficar aqui hoje? Pede vó , pede!
E ela com aquele sorriso conivente me abraçava e dizia:
-Pode deixar, ficaremos juntas mais um dia.
E eu simplesmente ,hoje envelhecida na saudade, falo:
- A casa da vovó era tão grande! Mas o amor da vovó era bem maior.
O auditório explodia em aplausos e eu me sentia flutuar no ar de alegria. Eu era Bacharel em Direito, finalmente. Eu era Bacharel em Direito e a vida e de repente vida me sorria. A vida era uma taça de sorvete colorido esperando por mim e eu queria devorá-lo como uma criança faminta. Parecia que minha vida começava naquele momento, naquele exato instante em que eu peguei o diploma, e eu tinha a sensação que estava diante do desconhecido, do desconhecido que era um enorme abismo que se abria à minha frente e no qual eu pulava sem hesitar. Pulava com ansiedade, paixão e fúria. Pulava como quem tem pressa de viver!
Por
suas curvas
eu deslizava
e sentia o
cheiro de uma
pele
que parecia
ser um
vestido de seda
cobrindo
uma porcelana
crua.
Eu me sentia estagnada, ciente de que precisava suportar aquelas emoções dolorosas e difíceis, mas também preocupada de que talvez nunca fosse me sentir bem de novo. A vida continua, não importa o quanto o seu mundo tenha sido arrasado.
Bem antes.
Bem antes de te conhecer eu já te sentia.
Bem antes de ouvir tua voz já sonhava com ela.
Bem antes de você se declarar eu já sabia.
Porque eu te procurava e você nem sabia.
Bem antes eu já te amava e não te conhecia.
Meire Perola Santos
25/11/2014
Hora 13:33
Quem sou eu?
Hoje eu acordei tão bonita
Pele lisa e macia
Ao me abrir eu sentia, meu perfume no ar
Tão perfeita e sublime
Num soar do vento, me senti tão frágil
Fui apagando aos poucos
E quando percebi
Eu não brilhava mais
Era eu sobre um monte de espinhos
No vazio da noite eu chorei
Caíram gotas como sementes
E na brisa da manhã eu acordei
Feito criança novamente
Leve como vento eu me senti
E quando percebi eu me abri
Brilhei como o sol da manhã
Então eu percebi que não era eu
Quem sou eu, quem eu posso ser?
Caroldi
Os corpos que se encaixavam perfeitamente
Quando eu te olhava, eu sentia você vivo, e automaticamente me via viva também, eu me sentia completa do seu lado, sentia como se nada pudesse me destruir, ou melhor nos destruir, porque de um jeito ou de outro eu sabia que você e eu éramos partes de um único ser, éramos parte de uma única carne, e isso nos tornava especial, em um mar de pessoas vazias, onde a imensidão de nossos sentimentos se destacava.
Uma conversa, umas palavras, faziam com que meu dia melhorasse, só de saber que você tirava um momento da sua vida para falar comigo, eu me sentia importante, e eu sei que você também sentia isso, porque o nosso amor era o mais reciproco que eu conheci. Eu, em uma vida de idas e vindas, achei você e me deixei levar por isso sei como nosso amor se igualava, como nossos corpos se encaixavam perfeitamente, éramos metades diferentes, que independente de tudo, foram feitas para se pertencer.
Mesmo com todo esse sentimento, nós escolhemos caminhos diferentes, escolhemos esquecer o amor que é impossível de apagar da mente, eu falo isso com convicção, porque, amor, eu tentei te esquecer, eu tentei esquecer seu cheiro, e o arder de seus braços quando me abraçava, mas infelizmente não consegui, mas de uma forma ou de outra, as lembranças de noites ao seu lado sempre serão lembradas, e aclamadas por mim e por você, que sentimos o sentimento mais puro e verdadeiro que pudemos oferecer um ao outro : o amor.
[...] e, de todas as tensões que o fundo do poço me provocava, eu gostava daquela que sentia no pescoço, porque era ela que me lembrava de levantar a cabeça e olhar pra cima, pra criar coragem todos os dias, de um dia voltar pra lá.
Ricardo F.
Antes, eu escrevia tudo, tudo o que sentia, repetidas e repetidas vezes, até que um dia, eu simplesmente parei, não porque esses sentimentos sumiram, mas porque... eu me conformei com eles.
Parece que foi ontem que eu sentia essa leveza em meu coração.
Nada de dramas nem problemas para resolver.
O sorriso era fácil. ..fácil demais.
Ainda sinto a brisa vinda do mar, o sol aquecendo minha pele e o vento bagunçando meus cabelos.
Então, eu era feliz e de verdade não sabia.
Era simples demais. ..tudo era simples demais.
Não pensava no hoje ou no amanhã. Era ali. Aquele instante e nada mais.
Tudo tinha sentido e minha Alma ainda tinha a inocência.
O tempo.
Maldito tempo que as pessoas insistem em dizer que nos ensina alguma coisa.
Sim. ..ensina. A sermos mais severas, tristes, velhas, limitadas e perdemos a força mais linda que tínhamos.
A de sorrir, sem pretensão alguma.
Passei grande parte da minha vida, fechado.
Reprimindo o que sentia, por medo de como eu iria agir a tudo e como iriam me julgar.
Mas hoje vivo como decidi, e com quem quero.
Sou grato por tudo que tenho. Busco sempre ajuda e nessa busca consigo ajudar outras pessoas também. Isso não tem preço, feliz por ter tudo que desejo e mais ainda por mérito próprio isso não tem preço.
Eu tenho muito medo. Inclusive de ser eu mesma. Eu já chorei exaustão, enquanto ele sentia prazer em me ver chorar. E depois sem nada falar, para sua cama foi deitar e tão logo começou a roncar.
Meu amigo Bem-te-vi
Havia um bem-te-vi
Conversando comigo ali
Parecia saber o que eu sentia
E em seu modo dizia:
“Bem-te-vi, Bem-te-vi”
E não se cansava de me dizer:
“Bem-te-vi, Bem-te-vi”
E assim ele me fazia perceber
Que nesse mundo não é preciso muito, apenas ...
Que é preciso sorrir, para continuar a viver;
Que é preciso sonhar, para mais alto voar;
Que é preciso de luz, para a escuridão iluminar;
Que é preciso de amor, para a dor curar;
Porque só assim a guerra se desfaz...
E tendo fé, em Deus, aqui na Terra
Será possível encontrar a paz.
Eu sentia tanto sua falta, sabe? É, eu sentia. Queria que você estivesse aqui, bem aqui do meu ladinho; você era doce, não posso negar, mas era muito amargo também. Olha, eu tentei fazer a gente dar certo.
Perdi as contas de quantas chances te dei, de quantas vezes engoli o seu “— Agora irá ser diferente, podemos recomeçar, amor?” Percebi que estava lutando sozinha pelo nosso amor, enquanto você fazia questão de dar empurrãozinhos para destruí-lo. Por mais idiota que pareça, achei que nunca iria conseguir deixar de te amar. Mas as coisas mudam, na verdade, tudo muda e o meu amor por você também mudou. Você não é mais tão especial como antes dentro de mim, sabe?
Aos poucos, me dei conta o quão seu coração é pequeno, e felizmente,
descobri que não valia a pena me espremer tanto para caber dentro de você.
Onde ele sofria, era eu quem sentia a dor.
Quando ele gritava, era eu o tom do seu desespero.
Enquanto ele morria, meu coração era que parava.
Hoje, com certeza arrependo-me, por morrer despreparado.
Daria tudo pra morrer honradamente e devidamente armado.
Eu me sentia tão grande
e ali, fiquei tão pequena
diante de toda aquele beleza.
do meu poema - A trilha das flores
