Fatos Sociais
Talvez hoje eu pudesse escrever sobre os últimos dias 30 anos que vivi. Mas que tal falar dos próximos 30, 40, 50?
Daqui 50 anos, quem terá vencido? A Guerra ou a compaixão?
A tecnologia vai tá mais avançada que o amor das pessoas?
Vamos continuar recebendo mais convites de redes sociais do que Abraços?
Será que vamos repassar mais sorrisos dos que correntes?
Sempre sonharam com carros voando, pra nos aproximar dos lugares. Mas e a amizade, ainda vai nos aproximar das pessoas?
Um elogio vai ser mais importante que uma crítica?
Haverá protesto quando não tiver amor?
Vamos cumprir nossas promessas assim como cumprimos cadastros em sites de relacionamentos, redes sociais?
Ainda vamos nos preocupar c as pessoas distantes, assim como nos preocupamos quando o celular tá no outro cômodo?
Ainda vamos dar e receber Abraços, do mesmo jeito que damos "curtidas". Aliás, vamos curtir mais momentos juntos?
Estaremos andando de mãos dadas com uma pessoa querida ou a extinção também vai existir no aperto de mãos?
Daqui 50 anos as respostas virão e saberemos realmente se evoluímos em prol das máquinas ou das pessoas.
O povo se revolta mais com o bloqueio do whatsapp do que com a roubalheira do governo.
Calma gente, são só dois dias e não 4 anos!
Whatsapp (e redes sociais) está para usuários frenéticos assim como o bolsa família está para os beneficiários sem noção... O importante é comer, cagar e postar selfie comendo e cagando. Dane-se o resto! Viva o Brasil!
*Sobre o bloqueio temporário do whatsapp que indignou o povo brasileiro no dia 17/12/2015.
A sociedade contemporânea vem sofrendo uma espécie de síndrome da pseudointelectualidade virtual, adotando para si, como verdades absolutas, todos os posts e manchetes sensacionalistas.
Os internautas passaram a ser usados como robôs virtuais e instrumentos para curtir, comentar e compartilhar publicações. As pessoas estão sendo manipuladas para serem propagadoras de ideologias que escondem, na verdade, interesses de determinados grupos.
O problema de muitas causas é que ao invés de somar os interesses comuns pra mudar a história, as pessoas preferem disputar interesses divergentes pra ver quem sai como protagonista.
E nada muda.
Todas as faces de uma poesia anacrônica
De qual poesia estamos falando?
Da sua, da minha ou da de Drummond?
A qual classe social pertence os teus versos?
Pois se falas de um sobrado com vistas para o mar,
a poesia é uma.
Se falas de um puxadinho a beira córrego,
a poesia é outra.
Se escutas o estampido seco dos disparos ao longe,
mas não vês a cor do sangue que pinta a calçada de vermelho
e o choro triste da mãe que escorre em silêncio de seus olhos avermelhados
e envolve o corpo morto de seu filho, ainda (adolescente), caído na sarjeta
a poesia pode até te dizer algo, talvez, não te diga tudo.
E o mais provável é que não te diga mesmo tudo!
Mas dirá algo com toda certeza.
Mesmo que pense, (in)conscientemente, não ter mais nada a ser visto.
Se não vês o sangue urdir a tua consciência
e tomar-te de indignação por completo
de certo, talvez até critiques o que lê.
Pois não sabes de que poesia se está falando.
Não sabes de qual estética poética falo
e eu de certo, na mesma medida que ti,
não faço ideia de que versos você se veste
quando investe sua ira contra mim.
De quem é a poesia?
De quem a escreve,
de quem a lê,
de quem?
Dizem que a poesia não tem classe social, gênero, cor, raça, etnia, religião...
Tudo mentira!
A poesia é pretensiosa, escolhe e se faz escolher, manipula.
A poesia se disfarça e se versa em faces diversas,
só para manter o disfarce, da grande farsa que somos todos iguais.
Inclusive quando escrevemos versos.
Eu minto, tu mentes, ele mente...
Drummond, não.
Talvez eu seja antiga por pensar que um abraço não pode ser substituído por um "eu te amo" via Whats App
Fale sua verdade da forma mais clara possível. Assim não dá tempo do cérebro do outro dualizar. Mesmo dentro da maior verdade dita, por mais que sirva exatamente ao outro, este resiste da forma que puder para não admitir. Talvez não tenha pensado aquilo antes. É exatamente assim que funciona nas redes antissociais, pois em alguns casos - nos quais me incluo - de sociabilidade não tem nada. Piores aqueles que apenas tentam morder mas não explicam o motivo de tentar. Por mim, penso que não preciso socializar com ninguém que não queira o mesmo comigo. É uma pena, mas assim é e vale mais a pena que perder tempo.
Facebook é tipo propaganda do governo federal onde, a vida perfeita, as amizades perfeitas, os passeios perfeitos moram.
UM SERVIDOR DA HUMANIDADE , VERDADEIRAMENTE COMPROMETIDO, NÃO DEVE PROCURAR RESOLVER QUESTÕES SOCIAIS ATRAVÉS DE ARMAS QUE NÃO SEJAM AS DO ENTENDIMENTO E DA DIPLOMACIA.
O livre arbítrio é a escolha, a possibilidade de escrever seu destino, mas pela quantidade de iletrados que eclode "suas" manifestações em redes sociais, as opções futuras e benévolas estão preocupantemente escassas!
A comunicação existe em um ambiente relacional de incerteza. Gerenciar adequadamente essa incerteza é o segredo do sucesso em estratégias de comunicação digital.
A vida pode conter certa "polissemia" de atos incógnitos aos seres presentes em ambientes distintos das relações sociais ou societárias numa interpretação abrangente.
Cuidado com as postagens.
Você posta algo, não precisa direcionar para alguém e mesmo sem querer acaba atingindo pessoas que não são de fato seu "alvo".
É o tal do "fikadika".
Tome cuidado pois você poderá estar magoando alguém e fechando uma porta importante.
Então, a minha dica é: poste sempre algo bom para as pessoas e quando quiser afetar alguém... converse diretamente com ela ou mande um email. Assim você estará construindo algo bom.
O Facebook é uma rede social interessantíssima,
desde que você se cerque de pessoas interessantes,
curta páginas interessantes,
e participe de grupos interessantes.
E o melhor: você nem precisa ser tão interessante assim
- apenas interessado.
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