Fato
A maioria dos teístas repudia com veemência os ateus, que são minoria em todo o planeta. O fato de ficarem tão raivosos com um quantitativo tão insignificante diz muito sobre a fragilidade dos argumentos em que se sustentam as suas religiões.
Esta falta de firmeza é resultado da mediocridade, mas também a provoca: de fato, o homem indeciso, na hora de dar conselho a respeito de algum problema, é capaz de falar todas as razões que existem, mas não sabe decidir quais as certas.
O líder político não é o despachante do povo. [...] É, de fato, o agente criador, negociador, gestor e transformador das relações entre os cidadãos, seus negócios, direitos e deveres.
De fato, o homem deve pensar e repensar, moer e remoer na hora de ele fazer alguma coisa importante mas, depois que pensou e se aconselhou, não pode deixar para agir mais tarde.
[OS JORNAIS DO PONTO DE VISTA DOS HISTORIADORES - 2]
O fato de que os jornais, na era industrial contemporânea, dirigem-se a um universo amplo e diversificado de leitores também os distingue de outras fontes que podem ser constituídas pelos historiadores. Em uma carta privada, por exemplo, temos um único autor que se dirige a um único leitor. E em um diário temos um autor que se dirige a si mesmo. Mas nos jornais temos um certo número de autores que se dirigem a muitos e muitos leitores. Mesmo que haja em cada grande jornal uma bem definida linha editorial que busca constituir uma identidade e congregar autores parecidos em alguns aspectos, não é possível desprezar o fato de que, por trás de cada jornal, existe uma pequena diversidade de homens e mulheres que lhe dão vida - tanto do ponto de vista de produtores de conteúdos e discursos, como do ponto de vista de receptores e consumidores destes mesmos conteúdos.
Este aspecto, que ajuda a definir o jornal como uma ‘produção multi-autoral’ – ainda que nem todos os autores dos textos jornalísticos sejam nomeados – faz dos jornais modernos um tipo de fontes nas quais a regra é a alternância de muitas vozes e diferentes agentes discursivos. Assim, um determinado jornal pode responder por um único nome – O Jornal do Brasil, The Times ou Le Monde – e em torno deste nome pode-se apresentar uma certa identidade e estilo dominante, ou predominar uma tendência menos ou mais bem definida de posicionamentos políticos; mas cada nova edição deste jornal abriga de fato uma diversidade considerável de autores, ocultos ou não. Lidar com uma fonte multi-autoral, como no caso dos jornais diários, é diferente de lidar com uma fonte mono-autoral, como a correspondência, a obra literária ou o relatório administrativo
[extraído de 'Fontes Históricas - introdução aos seus usos historiográficos'. Petrópolis: Editora Vozes, 2019, p.184].
Escritores apenas escrevem, simples fato, tentam descobrir algo na escrita mas sabem que a razão está na filosofia.
[EVENTUAIS OPOSIÇÕES ENTRE CAMPOS HISTÓRICOS]
É digno de nota o fato de que algumas das 'dimensões' - os campos históricos que se referem aos enfoques que são trazidos a primeiro plano nos estudos historiográficos - podem começar por ser construídas na história da historiografia por contraste com outras, por vezes gerando certas oposições mais marcantes, até que em seu desenvolvimento posterior certas interfaces possam ser estabelecidas ou retomadas. De certo modo, a História Social e a História Econômica do século XX começaram a ser edificadas a partir de um contraste com a velha História Política que se fazia no século XIX – e isto resultou no provisório abandono de alguns objetos por estas novas sub-especialidades (por longo tempo, declinariam na prática historiográfica profissional do século XX a biografia de personalidades políticas importantes e a história das grandes batalhas, temas que depois retornaram nas últimas décadas do século XX). Em suma: o caleidoscópio historiográfico sofre os seus rearranjos. E estes rearranjos são eles mesmos produtos históricos, derivados das tendências de pensamento de cada época e das suas motivações políticas e sociais. Os paradigmas acabam sendo substituídos uns por outros, por mais que tenham perdurado, e trazem a seu reboque novas tábuas de classificação.
[trecho extraído de 'O Campo da História'. Petrópolis: Editora Vozes, 2004, p.21].
Não me leve a mal, não é que eu não tenha gratidão por minhas conquistas, mas o fato é, que eu não sou forte o suficiente para me apegar e depois ver tudo sumir.
Estaríamos nós como sociedade de fato se tornando mais livres ou apenas fazendo parte de um novo modelo de escravidão? Teria então, os métodos de opressão se tornado mais sofisticados do que antes? Somos realmente livres ou estamos apenas seguindo mais um novo modelo de escravidão aparentemente inofensivo sem perceber o seu real perigo? Do que estamos sendo privados? Onde reside o perigo? Dê uma bela olhada em sua volta e perceba com atenção cada detalhe que te cerca, e depois olhe para você mesmo procurando as correntes.
Somente nós sabemos de fato os desafios internos e externos que enfrentamos no nosso dia a dia, é ilusão achar que podemos transferir as nossas cicatrizes para os outros. Isso seria como estar dirigindo um carro apenas com os pedais e o volante nas mãos de outra pessoa.
Não se engane o Raciocínio do tirano é exatamente assim e a irônia está no fato de que por muitos é amado , Ele diz não me diga para ser objetivo e ter clareza em minhas ideias , pois aqueles para quem irei discursar possuem a inteligência de um Asno, e sua compreensão é limitada então apenas me censure quando a massa compreender os livros de Drummond, há tragédia nos livros de Shakespeare e quando entenderem os pontos de vista de Platão , fora isso irei falar por horas e anos e ainda não serei compreendido , e ainda sim pela ironia do destino , por essa multidão de ignorantes e estúpidos por definição, eu ainda serei amado.””
Na realidade nada é seu de fato.
Com isso não se iluda, não se desgaste , não se aprisione demais, pra no final você nao cair na decepção profunda de um dia ter achado que ia ser pra sempre.
De no final perceber que tudo que você fez foi invao ou uma grande perda de tempo.
A aprendizagem é a nossa própria vida, desde a
juventude até a velhice, de fato quase até a morte;
ninguém passa dez horas sem nada aprender
O melhor trabalho, é aquele que você não sente que é um trabalho, pelo simples fato de sentir-se bem com o que faz.
Olho para o ontem com o sentimento de dever cumprido, não pelo fato de ter feito tudo, mas pela certeza que fiz o que podia fazer …
Vislumbro o amanhã como possibilidades de continuar aprendendo e evoluindo em buscar de me tornar um ser humano melhor…
Mas hoje, só me resta agradecer por mais um ano de vida, onde um ciclo se fecha e outro se abre …
Penso muito sobre razões para ações em que realizamos ao longo do dia.
O que de fato me fascina, são as maneiras em que cada um de nós adquirimos para sobrevivência.
Algo que questiono todos os dias é: por que somos tão influenciados a fazer certas decisões?
Poderíamos "ser quem somos ".
Muitas de nossas ações são reflexo da pressão de muitos ou talvez algo dentro de nós que gostaria de se sentir superior e não algo considerado "estúpido".Nos falta sabedoria para ser quem nascemos para ser.
Algo que percebi e que deve ser questionado é que nossos medos e emoções nascem a partir de reflexos de ações.
Não há estação errada, cores específicas ou desencontros.
O que existe de fato, é uma resistência em abandonar essa prisão de métodos e fórmulas.
É esse litígio interno que provoca toda angústia e ansiedade.
É a vida real diluindo a falsa noção de liberdade que nos ensinaram.
