Fatal
Estou no alto de uma torre
Tão alta que uma longa queda seria fatal
Mas a lua esta tão bonita
Que ignoro tudo isso e fico ao seu lado
Dançando ao luar
E se eu cair
Você continuara dançando comigo?
Quando o meu coração não sente
a sua presença... O risco é de colapso fatal
A frequência reduz muito rapido
em um ritmo quase anormal;
E não é o tempo, nem à vontade
de morrer... É só o coração transbordando
em uma vontade de você!
O sentimento do costume é destrutivo e pode ser fatal, se acostumar com algo ou alguém, nada mais é que se sentenciar a uma morte prolongada e dolorosa.
Depois que se perde, e é obrigado a ter uma mudança de rotina, seus sentimentos ficam confusos e o emocional abalado, se perguntando diariamente, quando essa angustia vai chegar ao fim.
Acordar ficou ruim, a alimentação mudou, o relógio não passa, oque antes alegrava, hoje perdeu a graça.
Cada simples lembrança de um costume que não se pode mais fazer, se torna uma pedra dificilmente removível, num caminho estreito onde as alternativas são sentar e olhar, ou fazer uma escalada e passar para o próximo rochedo.
Os sub-costumes como eu chamo, são coisas que não eram legais nem chatas, são parecidas como escovar os dentes, tomar café ou qualquer coisa rotineira. Eles são como fantasmas que ficam nos olhos, lutando por uma causa maior, atrapalhar a principal escalada.
Acredito que só se ''mata'' um costume, criando outro, e que o tempo não cura, só faz com que nós tire a dor do centro das atenções.
Já se passaram 604.800 segundos até agora, e eu já cai incontáveis vezes da rocha.
Caso eu consiga contornar essa pedra, e não escalar, seria como me acostumar novamente, e é tudo que eu peço neste exato momento.
Enquanto os caminhos laterais não existirem, persisto em atravessar este obstáculo da forma mais difícil, torcendo para que um dia eu ter que desistir, e voltar com o antigo hábito vicioso e destrutivo.
Toque fatal
Quando te vi pela primeira vez
Perdi até minha sensatez
Ai, como eu queria um pouco mais de nudez!
Quando por impulso encostei em tua mão
Faltou-me o ar, faltou-me o chão
Fez batucada no meu coração...
Será o início de uma paixão?
Nosso encontro foi rápido, foi ligeiro.
Mas o cupido foi esperto, foi certeiro
Dali nasceria um amor verdadeiro!
No primeiro mês conversamos bastante
Pensava em você em todos os instantes
Não sabes como foi agoniante!
Acreditar que você me daria uma chance.
Um encontro consegui marcar
Passei a imaginar
Mil formas de lhe beijar
Então um beijo consegui roubar
Foi o bastante para me apaixonar!
Muitas histórias já vivemos
Já sorrimos, já sofremos
E nosso amor continua sobrevivendo
Dia após dia vai crescendo...
E, hoje, em frente ao mar
Só posso lhe declarar
Como é bom te amar!
SABER FATAL
Não quero morrer
Não quero viver
Quero somente estar consciente
Sou transição e perdição
Um saber fatal
A grandeza do homem
é que ele é ponte e não um fim
Transição é o homem
Perdição é o homem
Um saber fatal
Amém!
A brejeirice da criança está no sorriso
Com toda sua graciosidade.
Da mulher fatal no olhar em cumplicidade
Com os lábio acompanhada da malicia...
Escrevo como se eu estivesse de luto, não um luto fatal, mas um luto interno. Aquele luto pelo qual eu já lutei. E agora eu já nem sei... Tem uma parte faltando em mim,isso é triste sim. Triste porque ficou um buraco de algo que eu espero, mas mesmo assim eu te quero. Triste porque és frio,mas mesmo assim me arrepio, Triste porque demora, mas não sei porque não chega a hora. As vezes acho que não posso mais esperar... Mas tenho calma e não posso me sufocar.
Querido adeus
Ver-te partir, fatal como o morrer,
Pensei que em pranto e dor eu me afogaria,
Num drama intenso que faria tremer,
Mas jamais em versos a ti dedicaria.
Não nego, a dor veio, sim, chegou,
Menor, porém, do que em sonhos previa.
Findou-se e o coração sequer notou,
Menos te amei do que eu mesma dizia.
Dei-me por completo, sem hesitar,
Mas não a ti, e sim à visão que criei,
Dotei-te de virtudes, sem notar,
Que tuas reais cores, a ver me neguei.
Querido, chamá-lo assim te irrita, sei bem,
Apenas refletir sobre o sentir é meu desejo.
Raiva? Saudade? Nada em mim retém,
Grande paz em tua partida eu vejo.
Liberdade é o que buscamos, não controle estatal
O socialismo promete, mas só traz um final fatal
Queremos escolher nosso caminho, nossa direção
Não um governo gigante ditando nossa ação
O fatal
Ditosa, a árvore, ser apenas sensitivo,
E mais a pedra dura, que essa já não sente,
Pois não há dor maior que a dor de ser vivo,
Nem há maior pesar que a vida consciente.
Ser, e não saber nada, e ser sem rumo certo,
E o temor de ter sido e um futuro terror...
E o espanto seguro de amanhã estar morto.
E sofrer pela vida e pela sombra e por
Aquilo que não conhecemos e apenas suspeitamos,
E a carne que tente em atrativos supremos
E a tumba que aguarda com seus fúnebres ramos,
E não saber aonde vamos,
Nem de onde viemos...
Memória: que vigor tem para à dor
Sujeitar-me. Regresso em vão no Tempo
E do que foi - fatal - viro detento,
Do remorso me tendo receptor.
Memória: lutuosa, trepidante;
Mesmo que na masmorra seja presa,
Nas mentes mais calosas, de agudeza,
Às ruínas de agrura é instigante.
De reflexões na vida o império alcança,
Correntes de incertezas já levanta
Do passado infinito a guilhotina.
Assombrada, troveja, cinza, canta
A música da Morte, o vivo encanta:
Em estupor o caos me alucina.
Dada a hora final, um suspiro mental
ou mesmo um sonho fatal.
Dadas as circunstâncias, as lembranças ou mesmo desesperanças, é o momento onde dessata-se o laço carnal.
Aos demais o sonho de viver serão por um tempo solene, mas logo cantaram a melodia da paixão.
Paixão que perdi de mim, dos meus, dos seus, dos nossos. No mar desolado, me náufrago... Afundo-me no mar sem fim do vazio estrelado.
Victor Martinez Amaro Santos
1992 🕊️ 2023 ✝️
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