Fase Ruim Fase Boa Fernando Pessoa
A GRANDE VIAGEM - página 02
... Cinco meses de passaram. Nenhuma boa notícia. Os amigos do Sr. João não tinham nenhuma informação, acreditavam no pior. Dr. Fernando, ao contrário, ninguém sabe como, mas ele enxergava além da capacidade humana, via nas entrelinhas da alma, penetrava nas profundezas infinitas do coração de João. Dr. Fernando Osório tinha certeza de que a qualquer momento seu querido amigo-paciente estaria sorrindo novamente. O povo continuava ali. Todos queriam notícias. A cada momento novas informações, boas, ruins, uma eterna dúvida;
Um burburinho começou no corredor. “O que aconteceu?”. Era a pergunta geral. Uma notícia deixou todos estupefatos. Como num passo de mágica, uma ajuda dos céus, um milagre, uma mágica. Sr. João sai do coma. Gritos e mais gritos de alegria. O choro era a comunicação nesse momento. As lágrimas brilhavam nas faces de homens, mulheres e crianças. Dr. Fernando, mesmo com todo treino, não segurava suas lágrimas de mel. No Hospital tudo era festa e choro de alegria. Os médicos que acompanharam todo o processo de luta na recuperação do Sr. João, não acreditavam no que viam. “É um milagre”, dizia o provedor, Dr. Iran, “É uma força Divina”, dizia Madre Sinhá. Todos queriam vê-lo. Escutar sua voz fraca e doce. “Mais alguns dias de repouso e acompanhamento médico. Logo ele deverá ter alta”, dizia o enfermeiro Gurgel. Seus familiares, da cidade de São Pedro, cuidavam da documentação. “Como vamos pagar o hospital, o médico?”, dizia o pai. “Como vamos conseguir dinheiro para cobrir todas as despesas?”, dizia o irmão mais velho. Esses eram os comentários de seus pais e irmãos. Seu tio Barrica era muito rico, mas ninguém tinha coragem de pedir a ele a ajuda necessária. Era sovina de pai e mãe. Diziam na cidade que ele era tão rico, mas tão rico, que só tinha dinheiro.
. . . Até aquele momento ninguém sabia seu nome verdadeiro. Era conhecido apenas de Sr. João, o mascate. Em sua certidão de nascimento estava escrito: “João de Deus dos Milagres, nascido na cidade de São Pedro, no dia 20 de agosto, filho de Maria dos Milagres e José de Arimateia dos Milagres”. Solteiro, mulherengo, tinha uma namoradinha em cada cidade que passava;
Alguns dias se passaram. Já era chegada a hora de Sr. João Ver a luz do sol. Sua alta se aproximava. No dia “D”, pouco antes de Sr. João deixar os aposentos, surge, na esquina da Rua Misael Sandoval, um carro vermelho, novinho em folha, para em frente ao Hospital. Uma bela Senhora, bem vestida, cabelos longos, alta, aparentando uns trinta e cinco anos, desce pela porta de trás do belo automóvel. Com toda elegância sobe as escadarias do Hospital. Seu nome era Sara. Não conversa com ninguém, apenas cochicha com o Dr. Fernando. Seguem rumo ao escritório do Hospital. De longe, percebia-se que ela emitia um cheque, entregando-o ao gerente da tesouraria. Até aquele momento ninguém estava entendendo nada. Imaginava-se que seria uma sócia do Hospital ou fazia uma obra de caridade, porque o Hospital sempre recebia esses donativos. Mas algo chamava a atenção, era diferente. As indagações começaram a sondar cada espaço. Pelos corredores funcionários e familiares conversavam sobre o mesmo assunto. A bela senhora deixa o Hospital e retorna pelo mesmo caminho. Surpresos, todos. Era um novo capítulo de uma nova novela. Todos se perguntavam o que havia acontecido. Mas, eis que surge a verdade. A enfermeira Isis, amiga da família, leva a boa notícia. Neste momento, Sr. João já estava com toda a família reunida. Disse ela: “Sr. João, pode ir para casa, tranquilo, dormir com todos os anjos, aqueles que sempre o acompanharam. O Senhor não deve nada ao Hospital.” “Mas como?” perguntou ele. O que ela respondeu: “Dona Sara, aquela bela senhora que há pouco veio ao Hospital, acredito ser parente próxima de Dr. Fernando, também não sei a razão, mas ela pagou toda a sua conta.” Com um grito muito fraco Sr. João, sem entender nada diz: “Mais um anjo em minha vida! O que fiz para merecer tanto carinho, tanta graça! Qual a razão disto? Será que Dr. Fernando pediu a ela?”. Sr João, sua família, funcionários, médicos e amigos não entendiam o que se passava. “Como pode uma estranha pagar uma conta tão grande?”, dizia o irmão mais novo. “Por que será que ela pagou?”, dizia a mãe. Essa era a pergunta geral.
Sr. João se preparava para sair. A multidão o esperava lá fora. Fogos de artifício estouravam de alegria. Os olhos de cada um eram como o brilho de um cristal. Tudo era festa.
Em um instante tudo ficou em silêncio. Para na porta do Hospital, novamente, o belo carro, desce dele a linda Senhora juntamente com o Dr. Fernando. Adentram ao Hospital. Mais surpresa, tudo volta à estaca zero. O que estava ficando claro, agora, novamente, se enrola nos fios da incerteza. O que era certeza virou dúvida, O que era dúvida virou mais dúvida ainda. Todos em estranha sensação. Sr. João, sentado no sofá, aguardava as ordens para a partida. Eis que surge à sua frente Dr. Fernando Osório, acompanhado da bela Senhora. Tira do bolso um papel branco, escrito à caneta, entrega-o ao Sr. João. Ele calmamente o lê. Aos poucos as lágrimas, como nascente de um grande rio, se esbaldam e brilham na face do pobre homem. Seu coração dispara, seus batimentos sobem rapidamente. Recosta no sofá. Suspira lentamente. A cor de sua pele clara altera rapidamente. Dr. Fernando se assusta, pede que todos se afastem, vem o enfermeiro com a maca, leva-o ao primeiro quarto que avista. Suas mãos antes calmas, firmes e afinadas, agora tremem desafinadas como vara verde. O silêncio novamente se codifica na linguagem momentânea. Mas os anjos de Sr. João não desistem. Uma força que vem não se sabe de onde o faz reagir e, ainda pálido e fraco, com a ajuda do grande mestre Dr. Fernando, levanta-se com dificuldade. Seu coração aos poucos se equilibra no ritmo das lágrimas do estimado Doutor. Uma voz uníssona se houve lá de fora. São seus amigos a gritar seu nome. Uma só voz.
Todos que presenciavam a cena pensavam e perguntavam o acontecia. Era estranho, sublime. A emoção tomava conta de todos. Novamente, o chão encharcava de lágrimas. Dr. Fernando, com sua simpatia e gentileza, toma Sr. João pelos braços, leva-o ao seu peito. Abraça-o. O choro é a linguagem codificada. Não queriam largar mais um do outro, parecia que os dois eram apenas um. A felicidade tomava conta. Tudo era tudo e não era nada. Tudo se explicava e nada explicava. Eram certeza e dúvida, pântano e lírio, ostra e lodo, morte e vida.
Até aquele momento nenhuma palavra era pronunciada. A voz embargada não tinha força para soltar o grito da vontade. Anos de procura, anos à espera da verdade, anos à espera da concretização do sonho. O sagrado se fez presente e um presente se fez sagrado. Chegava ali o final feliz da busca incessante. Os braços se soltam das costas um do outro. As mãos continuam dadas, firmes, olhos nos olhos. Uma Luz desce entre a fenda que se abre no telhado. Um suspiro, outro suspiro. Dr. Fernando, em lágrimas, tenta gritar, a voz quase não sai. “Pai. O Senhor é meu Pai!”. Sr. João quase não aguenta, cai sobre o sofá. Com uma voz oca, roca, pede um abraço, beija-o. Inicia-se ali uma amizade, de pai para filho, de amigo, de irmão. Nunca mais se separaram...
. . . Dr. Fernando, noivo à época, se casa no ano seguinte. Exatamente nove meses depois nasce seu primogênito. Recebe o nome de João Fernando Osório dos Milagres. Sr. João continua sua vida de mascate, mas seu maior trabalho é cuidar do querido neto. O hospital, onde já foi paciente, agora é local de visitas. Quando Sr. João por lá aparece, é sempre uma festa.
Vida e morte estiveram juntas num corpo físico durante meses, que parecia um século... A fé, o amor de seus amigos, a crença e a dedicação de Dr. Fernando, a qualidade do Hospital, a resistência e saúde de Sr. João. Tudo isto não se explica, não convence. Tudo são indagação e sugestão... Mas, para todos que tiveram com ele nesses meses de agonia não deixam dúvidas. Foi um Milagre. O Milagre da Vida...
ÉlcioJose
1º Boa Noite do Ano.....
Hábitos de infelicidade crônica
1 - Sua crença padrão é que a vida é dura
2 - Acreditam que a maioria das pessoas não são confiáveis
3 - Persistem em se concentrar no que há de errado no mundo ao invés de se focar no que está certo
4 - Comparam-se aos outros, são invejosas maliciosas egoístas
5 - Seu maior desafio é esforçasse para ter tudo no seu controle
6 - Vêem o futuro com preocupação e medo e esquecem de viver o dia de hoje
7 - Enchem seus dias com conversas vazias fofocas e reclamações
Resumindo,entenda que ter hábitos positivos é o que fará a diferença entre você ser feliz ou infeliz, e que nem sempre é necessário fazer tudo com a divina perfeição. Você não é Deus.
Porque será que os amigos que são mais gente boa, geralmente casam ou arrumam os piores tipos de mulheres? (digo: Mandonas, chatas, com ideais feministas, espertinhas e etc). O cara trabalha a semana inteira, não deixa faltar nada, e quando quer ir no bar tomar uma cerveja, ouve um pacote, pqp!?
Síndrome de Ned Flanders. Esses caras não amadureceram emocionalmente e lhes falta equilíbrio. Polarizaram em ser "gente boa" e acabam sendo explorados por canalhas e espertinhas. Precisamos entender que o mundo é cretino e as pessoas são cretinas. Ser gente boa e fazer gentilezas e concessões é algo nobre e sábio, porém ter medo de ter suas preferências com medo de desagradar outros é uma falha grave. É preciso amar e fazer o bem para si mesmo primeiro para então ter condições de fazer o bem a outros.
Nem limonada, nem caipirinha. Pegue os limões da vida e faça uma torta. Se sair boa, maravilha, se sair ruim, jogue na cara de quem amarga sua vida!
Eu acho que sou apenas mais alguém que desistiu de o eu e você, boa noite minha estrela caída, eu sou apenas uma tola, uma sonhadora, au revoir, a noite sombria já não me assusta mais, embora os sorrisos boêmios não me interesse, eu estou caminhando, viajando para a luz, você costumava ser meu outrora tão brilhante, minha estrela cadente, estou a meia luz como costumávamos fazer, au revoir, você vive um pouco de vida que não sabe bem se escolheu ou pelas oportunidades que perdeu, au revoir, estou viajando para luz como costumávamos fazer, quando eu virei de costas para o demônio, virei de costas para o anjo também, me tirou o folego e o meu chão também, au revoir, é melhor seguir em frente, eu nem sinto a minha cruz, meus ombros estão dormentes, au revoir.
Na boa? Já vivi o suficiente para compreender que este mundo não passa de um efêmero estágio. Há uma eternidade de vida pela frente.
"Tenho observado que a minha geração vive um grande saudosismo e nostalgia por falta de boa música, bons filmes, e coisas boas. Isso não está ocorrendo somente no Brasil, mas, em todo o mundo. Estaria a humanidade evoluindo de fato, ou sobrevivendo em um mundo falido e carente de qualidade artística que reflete na sociedade, que sufoca e oprime as pessoas que viram e viveram o auge da criatividade e do bom gosto?"
(Austri Junior)
..."Ser um otimista realista ainda é uma boa política para se levar a vida brincando com seriedade."... Ricardo Fischer.
Boa Noite!!!!!!!!
A uma diferença real entre saber e fazer, A maior prova disso é que a maioria de nós sabemos o que fazer para mudar,porém o medo não deixa que você ponha nada do que sabe em prática. É como nadar sem sair do lugar.
Boa noite
Quem nunca sentiu-se como não existisse, e achou-se na situação de um fantasma de sua própria vida e criação.
Ale✍️
Numa boa, nem precisa gostar do que escrevo. Apenas não venha me encher a paciência por isso. Passa ao largo.
Não precisa correr atrás, se preocupar, se atiçar,
Quando você estiver eu vou estar sempre de boa.
Sabe todos esses juramentos de amor?
Também não precisa,
Apenas esteja,
Manda-me um pouco de ti,
eu gosto de lembranças...
Saudade é coisa boa,
é algo que nos fez feliz...
Há tempos não tenho notícias...
manda-me um pouco de ti,
manda o que está lendo,
se está rindo ou chorando,
conta-me sobre qualquer lugar,
fala-me de qualquer coisa, qualquer uma...
Diga-me que lê pensamentos
e que lê os meus...
E, quem sabe, talvez...
Diga-me que não me esqueceu
e que espera que eu não te esqueci.
"A vida é boa quando nos a fazemos boa, pois ela é fruto de nossa vontade ou consequência de nossa acomodação."
Boa Noite
Quantas voltas precisamos dar para corrigir um erro, alguns por nossa culpa agora dos outros é doloroso.
By Ale ✍️
Boa parte de mim é você, e por um bom tempo tentei apagar essa parte de mim, para não mais te lembrar, contudo, essa parte que é você sou eu, e eu gosto de mim assim.
No meio de tantas diferenças, existe uma igualdade penetrante, aquele músico, aquele escritor, aquela frase, aquele filme, aquela melodia, coisas que você me mostrou e eu amei, e que e hoje fazem parte de mim tanto quanto de você, talvez seja até mais pulsante em mim do que em você, porque seu encanto é passageiro e o meu é motorista.
Vou sempre te encontrar no meio de um livro, de uma canção, de fotos velhas, seu nome vou ouvir e mesmo que não seja você vou te lembrar, seu perfume sempre vai encontrar meu olfato mais distraído, e seus olhos brilhantes vou encontrar toda vez que fechar os olhos.
Dias virão, meses passarão, anos enterrarão e eu guardarei seu sorriso distraído numa das minhas gavetas, inda que a memória te leve daqui, vou sempre saber que um dia caminhei tua estrada.