Falsa Moral
Infelizmente, o progresso não considera a ética como uma boa conselheira, nem a moral como um exemplo a ser seguido.
A moral e merecimento de um Cristão, também serão medidos de acordo com a quantidade de aflitos a quem este levou consolação.
Dar moral é um negócio arriscado, é que nem brincar de roleta russa. Nunca sabemos se vamos perder ou ganhar.
"O SABER SE BASEIA NAS ATITUDES ESTABELECIDAS E NO COMPORTAMENTO MORAL REFERENTE A SÍ PRÓPRIO. POR ISSO, NÃO SEJA VERGONHOSO, SEJA ESPONTÂNEO. POIS VOCÊ SABE O QUE QUER. SÓ TEM VERGONHA DE DEMONSTRAR O QUE DESEJA."
Migalhas da Moral
Estamos vivendo o fim do mundo?
Se estamos vivendo o fim?
Acredito que a todo o momento.
A todo momento algo se vai,
O fim chega para todos, entretanto,
Por que o fim da moral?
Por que o fim dos valores?
Por que o fim de algo que se perpetua?
O fim de geração a geração...
O fim pouco a pouco, gradativo, a prestação, em gotas...
O pai exige do filho...
O filho não exige do filho...
O avô não exige do neto...
E quando tem o seu filho...
O neto não perpetua os valores...
Aliás, neste ponto pouco valem...
Será efeito do tempo?
Serão as migalhas da moral que recebemos,
Fruto da conveniência das gerações passadas?
As incógnitas das equações dos tempos,
Que foram descobertas sem a ajuda de Báscara ou Tales,
Será uma questão matemática a moral?
Será o tempo realmente uma variável, flexível e não constante?
E os valores onde ficam?
Perdem-se quando passados adiante?
Por quê? Se quem conta um conto acrescenta um ponto,
Que pontos não são acrescentados a moral e aos valores?
Serão os pontos invisíveis, ou cegos estamos, ou míopes?
Miopia moral? Será este o diagnóstico?
E se for, a quem procurar?
O oftalmo, o psicólogo, o psicanalista, o matemático?
Os gregos é que não, pois neste momento desejo um pouco de moral,
mas, não sei se as escolas de Platão, Aristóteles e Sócrates,
ainda poderão entender as equações de Keynes,
Economia, ah não... miopia já me basta..
Na miopia ver pouca moral já é demais!
Não quero pensar em pouco dinheiro, já me basta viver.
Marcelo ULisses
Pra que a nossa vida tenha um conteúdo moral, é preciso a priori termos ou praticarmos acções por dever.
No momento em que o hedonismo se instaura, perde-se a compaixão, rompes-se a moral e aos poucos morre o convívio social.
Eu escorreguei minhas mãos pela sua coxa respeitando o limite da moral e do medo enquanto acariciava sua pele.
E pedia que o tempo não acabasse com aquele dia tão esperado.
Sim, esperado, desejado, treinado!
Tantas vezes treinei sonhar esse momento enquanto deitava minha cabeça sobre o travesseiro e tantas outras quando fechava meus olhos em comunhão com o meu corpo.
Sentia culpa de te ter em meus desejos, mas sempre sucumbia.
Nada novo. Me acostumei com que não poderia ter.
Olhei seus olhos e meu coração disparou, pois eu sabia que ali tinha algo malicioso, também cauteloso, mas oportuno.
Será? Será que depois de tanto tempo?
Respirei fundo e continuei a falar de um assunto qualquer, mas o meu pensamento só conseguia viajar pelos cachos de seus cabelos, um desenho perfeito com o contorno de seu rosto angelical, sua voz envolvente e sua boca que eu deseja mais que tudo naquele momento.
Foram poucos minutos de conversa aleatórias e interesses secundários, mas que pareceram horas e horas até que nenhum dos dois aguentaram mais o desejo reprimido.
As bocas se encontraram, as mãos não sabiam a direção, respiração ofegante, razão a escanteio e peças de roupas jogadas a esmo.
Meu Deus!
Imagine estar perdido no deserto por dias sob um calor infernal e depois de tanto caminhar e suplicar, encontra finalmente um bica d’água. Você bebe, bebe, bebe e a sede não sacia. E você quer mais, pois tem medo daquela fonte secar e ser ali a sua última oportunidade. Eu bebi, me encharquei com o suor dos nossos desejos, dos nossos quereres. Estava feito!
Já li muitos poetas falarem de paixão de carnaval, mas a eles eu gostaria de gritar que vivi um amor de carnaval. Uma noite apenas que terminou na quarta feira de cinzas, mas era um amor porque estava por anos encubado, oculto, mal julgado.
Esse amor, assim como o carnaval, passou, mas deixou marcas de felicidade tão profundas que cabe o ano inteiro lá.
Vivemos em tempos de inversão moral, onde certo é massacrado por ser certo, onde o ódio domina o amor, onde o mais importante é o número de likes ao invés de fazer o bem.
Enquanto a nossa classe política desconhece os conceitos de ética, moral e vergonha - nós cidadãos perdemos o respeito!#ToninhoCarlos
Todo professor tem uma história de abuso pessoal ou foi vítima de assédio moral. No sistema, tem sempre alguém tentado desforra para ameniza a sensação de prejuízo. Ou os que me confessaram estavam mentindo? Se sim, abusaram de minha boa fé! Um projeto escrito, desenhado e vistado que não se cumpre é apenas uma promessa vazia.
O dito "ser humano" é o que mais transmite doenças, sejam físicas ou moral.
Os animais transmitem amor e cumplicidade.
Rosana Luiz
A balança moral e o paradoxo
Vivemos em um mundo apocalíptziado pelo politicamente correto, onde o peso de seus valores e crenças são menores que o peso de seus seguidores, fama e dinheiro; onde você não fala o que quer você fala o que a empresas e seus fãs querem o que você fale; onde perder 100k de seguidores no Instagram é o mesmo que perder um membro da sua família.
Aqui o valor de uma pessoa não é pesado pelo seu caráter e suas atitudes( quando não estão sendo filmados rs rs rs) e sim pelo números de seguidores e quantas lacrações eles conseguem fazer por minuto; aqui é onde o talento e o esforço são facilmente trocados por um corpo e rosto bonitos; onde a sua liberdade de expressão é arrancada no exato momento que você discorda ou contraria eles; aqui é o único lugar onde o eleitor deve lealdade ao político e essa distopia se estende até ao "vale tudo" contra seu inimigo e ao "ele ainda vai melhorar" em favor de seus companheiros.
Está geração está sendo criada onde pessoas fúteis e medíocres se tornam celebridades e pessoas extraordinárias são vistos como seres vazios e sem relevância, isso é um processo cíclico que atingiu e vai atingir milhões de pessoas, mas eles nunca vão reparar nisso pq estão ocupados demais endeusando as milhares de coisas óbvias que esses influenciadores falam o tempo todo ou rindo deles obedecendo a ordem dos próprios fãs ( ou seriam donos?)
Bem vindo ao Brasil.
Há em cada um de nós algo intrínseco, o código moral de leis, que nos impulsiona a sermos pessoas cada vez melhores, mais éticas, amorosas. Quandonão atendemos a esse impulso natural surgem os conflitos conscienciais, que, com o tempo, caso não sejam resolvidos, tornam-se doenças emocionais.
