Fale de sua Aldeia
Paz Na Minha Aldeia
Verdes campinas e prados
Entre concretos gigantes...
Agitam o clarear d aurora.
Trépidos rumores adiante...
Num andar descompassado,
Choram a fauna e a flora!
Tristes veredas sombrias,
Visão da calma despojada
Desencantar da vida!
Funesto prenúncio do nada
Mãos calejadas e frias,
Tranquilidade perdida.
Quero a paz na minha aldeia!
Voar livre qual o vento,
Semeando mil afetos...
Nas asas do pensamento
Toda a brandura em cadeia,
Olhos de brilho repletos.
No aconchego dese lar
Fraternidade e amor,
A brindar com minha gente...
Do alto, Nosso Senhor,
Sorrindo vem abençoar
Minha ladeia, então contente.
O tempo cessou, o espaço desapareceu. Nós agora vivemos numa aldeia global... Tudo acontece simultaneamente. (Marshal MC Luhan.)
Tais coisas digo, vacuo evaporou ao calor e piscar de tempo o meio com o objeto.,Eron.
O maior acesso à informação poderá conduzir a sociedades e relações sociais mais democráticas, mas também poderá gerar uma nova lógica de exclusão, acentuando as desigualdades e exclusões já existentes, tanto entre sociedades, como, no interior de cada uma, entre setores e regiões de maior e menor renda. No novo paradigma, a universalização dos serviços de informação e comunicação é condição necessária, ainda que não suficiente, para a inserção dos
indivíduos como cidadãos. (TAKARASHI, 2000, p. 7)
A democracia representativa compreende pelo menos três elementos: representantes, representados e o sistema da representação que os conecta. A maioria das abordagens sobre os efeitos da nova mídia na democracia representativa tem se concentrado no primeiro elemento, em detrimento do segundo ou do terceiro (COLEMAN & SPILLER,
2003, p. 4).
TAKARASHI, T. (Org.). Sociedade da Informação no Brasil: Livro verde. MCT, Brasília, 2000.
COLEMAN, Stephen & SPILLER, Josephine. Exploring new media effects on representative democracy. The Journal of Legislative Studies. 9 (3), 2003, p. 1-19
Os rios correm entre as vilas e cidades......
no meio da aldeia triste e vazia.....
corre o rio cheio de saudades das crianças....
........que banhavam-se nas suas águas......
das mulheres que lavavam a roupa....
........ e a punham a corar ao sol.......
agora sente-se a tristeza ao voltar....
a estes lugares que tiveram tanta vida....
..........e tanta amor......
as mulheres choram a partida dos homens.....
ficam sozinhas na sua dor....
.......na escuridão,no silêncio e na imensa solidão....
sem esperança,sem vida.......
as nossas aldeias estão a morrer......
.......sente-se o cheiro da morte.....
do vazio de tudo cheio de silvas....
......sente-se o cheiro de nada....
as urtigas picam-nos no meio do caminho....
como corre o rio triste e vazio.....
.........no meio da aldeia......
como as almas da vida e da saudade.....
........choram lágrimas de sangue.......
desta terra seca,deserta e triste.!!
Aldeia deserta,sozinha,perdida.
no tempo,casas vazias,sem som,
sem risos,sem passos,ruas sem alma,
perdidas,sem vida,com desencontros,
encontros que esquecem sentimentos,
perdidos no escuro da noite,
vou ver a minha Mãe e o meu Pai,
com os brancos dos seus cabelos,
do tempo da vida os seus dedos gastos,
de tanta ternura e tanta solidão.!
O Morgado de Selmes -
Houve outrora um Morgado
na bela aldeia de Selmes
um homem desalmado
que o povoado ainda teme.
Numa herdade fria, escura
vivia o tal Morgado
um homem sem ternura
sombrio e mal amado.
Montava o seu cavalo
pelas ruas da aldeia
era um nobre sem passado
que chorava uma plebeia.
Sua amada que morrera
por decreto do seu Punho
era jovem e de cera
fora morta ao mês de Junho.
Não gostava do Morgado
essa jovem doce e bela
e ante todo o povoado
fora morta p'la guela.
E o Morgado duro e frio
do alto do cavalo
dera a ordem que feriu
o olhar do povoado.
E a raiva e o horror
do Morgado se ressente,
sem lamento nem pudor
matava toda a gente.
Na fogueira sem piedade
tanta gente lhe implorou
e a arder nessa maldade
uma bruxa lhe imprecou:
" - Que esta morte vos dispa
a Vós e à vossa geração
e que uma maldição vos vista
até mil anos sem perdão! "
Mas um dia a Santa Igreja
fachada da Matriz
caiu e até Beja
chorou, Selmes, infeliz.
Era Ele do Santo Oficio
D. Manuel Nunes Thomaz
o Morgado que vos digo
era um homem perspicaz.
" - Que se erga outra fachada
a Catarina vossa Santa,
mas ao lado, minha casa,
ficará como uma anta!"
E ao lado da capela
construiu o seu jazigo
esperando p'la donzela
como sendo um sem abrigo.
Passa o tempo, passa a vida
morrem gentes, nascem outras
e junto àquela ermida
o Morgado mira as moças.
Qual delas era a sua
a que volta e o liberta
da maldição da rua
do jazigo à porta aberta.
Mas um dia emparedaram
o jazigo do Morgado
e o seu ódio despertaram
como outrora no passado.
E houve mortes, acidentes
tanta gente possuida
p'lo Morgado de Selmes
do jazigo e da ermida.
Até que a porta foi aberta
e o Morgado adormeceu,
no jazigo está à espera
da amada que morreu!
(Poema a D. Manuel Nunes Thomaz, Morgado de Selmes, Senhor da herdade da Rabadoa no Alentejo. Membro honorário do Tribunal do Santo Oficio (Inquisição). Um homem de poder, severo e cruel, frio e distante, apaixonado por um amor infeliz. Morreu em 1878, deixando, segundo a lenda, uma maldição naquelas terras. A maldição do Morgado de Selmes. Que descanse em paz, Ele que partiu, e nòs que ficámos...)
Leveza
Anoiteceu na aldeia,
Como um vulto,
A aranha
Balança-se na teia.
Que sorte tem ela
Agarra a própria linha
Se lança destemida
Segura de si.
Me vejo imóvel
Não tenho igual certeza
Não me desprendo da teia
Me falta a leveza.
Poty Porã (microconto)
Numa aldeia guarani vivia triste um casal que não podia ter filhos. O pajé fez um ritual e lhes deu um remédio da mata. Tempo depois, nasceu a indiazinha Bela Flor, que a todos alegrou.
Era uma vez uma pequena aldeia
Era uma vez uma pequena aldeia cercada por uma vasta e exuberante natureza. Nessa aldeia vivia um jovem chamado Lucas, que sempre se sentia deslocado e incompreendido. Enquanto todos ao seu redor seguiam as tradições e crenças religiosas da comunidade, Lucas tinha uma perspectiva diferente. Ele não conseguia se identificar com a visão convencional do Cristo centrado na igreja e nos rituais formais.
Em suas caminhadas solitárias pela floresta, Lucas encontrava consolo e inspiração na grandiosidade da natureza ao seu redor. Sentia que a presença de Deus era mais evidente ali, nas árvores majestosas, nos rios cristalinos e no canto dos pássaros, do que em qualquer construção humana.
Um dia, ao mergulhar na leitura da Bíblia sob a sombra de uma árvore centenária, Lucas deparou-se com um versículo que o tocou profundamente:
"Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos." (Salmos 19:1)
A partir desse momento, Lucas encontrou a conexão que tanto buscava entre sua espiritualidade e a natureza que tanto amava. Ele compreendeu que a presença de Deus não estava confinada a um templo ou a um sistema religioso específico, mas sim em toda a criação que se desdobrava à sua volta.
Determinado a compartilhar sua visão com os outros, Lucas começou a reunir os habitantes da aldeia para expor suas descobertas. Alguns ficaram intrigados e curiosos, mas outros rejeitaram suas ideias, apegando-se firmemente às tradições estabelecidas.
Não desanimado, Lucas decidiu criar encontros ao ar livre, onde todos pudessem vivenciar a espiritualidade em meio à natureza. Reuniu grupos para apreciar o nascer e o pôr do sol, meditar ao som do vento nas folhas das árvores e orar junto às cachoeiras.
Conforme as pessoas experimentavam esses momentos singulares de conexão com a natureza, muitas começaram a enxergar a espiritualidade de forma mais ampla e libertadora. O coração de Lucas se enchia de alegria ao ver seus conterrâneos abrindo suas mentes para a beleza e o poder divino presentes em cada elemento da criação.
A fama das reuniões do "Cristo Acêntrico" espalhou-se além da aldeia, atraindo visitantes de outras localidades. Lucas continuou a liderar suas celebrações, e sua mensagem de amor pela natureza e pela conexão espiritual tocou cada vez mais pessoas
Com o tempo, a aldeia que antes o considerava um estranho passou a respeitar e valorizar a perspectiva única de Lucas. O "Cristo Acêntrico" tornou-se um símbolo de esperança, lembrando a todos que a presença divina pode ser encontrada nas paisagens mais simples e que a natureza é um templo sagrado, um verdadeiro presente de Deus
Assim, Lucas e sua comunidade aprenderam que a espiritualidade não tinha fronteiras e que cada coração podia abrigar o amor e a fé em Deus, independentemente da forma como O enxergassem. Juntos, caminharam na jornada de redescoberta, compreendendo que a natureza é uma manifestação da divindade, convidando-os a celebrar, proteger e amar tudo o que Deus criou
ELA
Café e tasca na aldeia.
Era sábado de cálido verão.
A noite teimava na ideia
De não querer o escuro
Como um muro
Que lhe tapasse a visão.
O poeta entrou e nada comunicou.
De pé, observou uma pintura naif
Escarrapachada
Na parede do café triste
E imaginou
E mais não disse
Mas sempre observando.
Eram só dois, para ele olhando.
Um ébrio, de pé e uma mulher sentada
Que dali a nada veio ter com ele, eu,
A perguntar se gostava da pintura
Da parede triste e abandonada.
Na conversa dela com o poeta,
Este correspondeu pela certa.
Falaram, cultivaram e quiçá divagaram...
No final, despediram-se,
Prometeram ficar amigos
Nestas coisas das redes sem trapézio,
As sociais redes de perigos
Que só vingam no mistério
De ser pessoa com mais artigos.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 07-08-2023)
O PODER DO AMOR
Em um mundo julgador, havia uma mulher, líder de uma aldeia. Ela não julgava roupas, aparências, estilos musicais e tantas outras coisas superficiais que o mundo afora apontava cruelmente. Como era bom estar ao lado daquela mulher; todos queriam visitá-la. Com ela, eles se sentiam bem para serem que são, pois sabiam que não haveria julgamento. Ali não existia idolatria! Eles simplesmente amavam aquela companhia, que por sua vez, amava os amar.
Um dia ela se foi, mas seu amor ficou no coração de cada um que a visitava frequentemente; esses, honraram a sua morte abraçando o mundo, assim como ela o abraçava.
Eu desfrutei de uma vida privilegiada com que ninguém da minha aldeia nem sonha. Tenho um excelente emprego e tudo que se pode querer. Mas qual é o sentido disso sem amor?
CONTO DE NATAL
Era uma noite fria e escura
Numa aldeia perdida ou talvez esquecida
Em Trás os Montes
Onde uma menina passava o seu primeiro Natal
Depois de chegar de África (Luanda)
Era tudo novo, diferente, frio, escuro
Ela que tinha vivido com sol, calor, praia
Sentia-se perdida num mundo, para ela diferente
A casa dos avós até era muito acolhedora
Mas ela sentia falta da sua casa
Do seu quarto, da sua escola, de tudo
Em casa dos avós, o colchão era de palha
Tinha um cheiro muito esquisito
Lá vivia uma menina sonhadora
Morava com os pais e com os seus irmãos
Era uma noite fria
Às portas da guerra da independência
Que viria muito brevemente a acontecer
Mudando-lhe a vida e marcando-lhe para sempre
Era a noite de Natal não havia presentes
E muito menos a árvore de Natal
Ou o Presépio, mas havia alegria e amor
Os pais davam muito carinho aos seus filhos
Mesmo sem a árvore de Natal e sem presentes
Contavam-se histórias à lareira, o riso era constante
Foi uma noite que nunca mais esqueceu
Aquela menina de dez anos
Numa noite fria e escura, mas quente no seu coração
Era a noite de Natal fria
E gelada numa aldeia em Trás-os-Montes
Passada em casa dos meus avós numa noite de Natal.
Marshall McLuhan disse que o mundo seria uma grande aldeia global. Nada disso: somos tribos planetárias.
Aldeia da minha ilusão.
Na aldeia da minha ilusão,
Oh! Ilusão calorosa e desconhecida,
Dentro desse vilarejo,
Existem palhoças cobertas com folhas verdes,
Um telhado extra natural,
Em uma delas eu durmo e me refaço,
Um aconchego que me completa,
É um paraíso inimitável,
Ao redor contém uma lagoa,
Água limpa que reluz com o prateado do luar,
A euforia lá prevalece,
Uma sensação de liberdade,
Um sonho que tanto desejei,
Com sabores do campo que me trás felicidade,
Um presente que me deram,
Uma vida de paz de verdade....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Enquanto seguiam de canoa entre uma aldeia e outra, um jesuíta catequizava o indio que o conduzia pelas águas calmas de um rio caudaloso, mas, a certa altura, inesperadamente o barco começou a fazer água e afundou...
O indio nadou rapidamente para a margem e se salvou, já, o jesuíta, que não sabia nadar, acabou se afogando...
Moral da história:
Muitas vezes, o muito que sabemos não é nada quando comparado ao pouco que o nosso próximo tem a nos ensinar...
O conhecido militante
de esquerda que foi
preso ilegalmente
na aldeia universitaria
ontem foi libertado,
A viúva
do Capitão-de-Corveta
que morreu de tanto
ser torturado
pede o direito
de enterrar o marido,
As visitas aos presos
políticos foram
suspensas sem aviso,
Em cada miliciano
e coletivo também vejo
rostos de filhos sofridos,
Há ainda muito
o quê ser esclarecido.
Insisto em saber
do General desaparecido.
Insisto em escrever
sobre a cada novo fato um registro.
Insisto em saber
se o General está vivo.
Insisto em dizer que por
cada verso eu me responsabilizo.
Insisto em saber
o porquê de tanto silêncio envolvido.
E se foi o índio mais forte de nossa aldeia, se encontra agora dissipado entre as estrelas do céu. Meu tio amado, amigo e escritor favorito.
Se foi cedo demais por não ser compreendido, mas que será lembrado com carinho em meu coração.
A dor lateja no peito, tudo isso nem parece que é real.
Desde cedo aprendi que nada dessa terra vale a pena, tudo é passageiro e insignificante, tudo é vazio, nada aqui faz algum sentido e você nunca terá respostas.
Pessoas boas morrem cedo e sofrem com mais intensidade as dores da vida.
Não importa o que faça e nem pra onde vá, tudo aqui será trivial.
É na morte que vemos o quão insignificante é a vida de um ser humano, não importa como tenha vivido, não importa se amou ou se chorou, não importa seus estudos, diplomas e suas escolhas, não importa muito menos o caminho que seguiu, no final das contas tudo é escuro e solitário para todos.
Eu te amava muito, mesmo em meio as tuas loucuras, não esquecerei de cada conselho, conversas, escritos e livros, não me esquecerei das risadas, das artes e nem muito menos das pinturas, estais eternizado em minha mente e alma, porque coração nem sei se tenho agora. Para tio Etinho com amor de sua sobrinha favorita.
Esta é uma pequena lembrança de um passeio por uma aldeia no Congo,
onde encontrei meu amigo elefante...
A vida sempre nos reserva grandes surpresas, vamos saber como é,
como pode ser algo que podemos chamar de "A Grande Aventura da Vida",
algo que nem todos conseguem viver, mas vale a pena quando se sobrevive
a ela, ou então a outras ameaças que surgem de outros lugares...
Ósculos e amplexos,
Marcial
A GRANDE AVENTURA DA VIDA
Marcial Salaverry
O simples fato de estarmos vivos, já é uma aventura, uma vez que fomos concebidos em uma linda aventura amorosa. Vivemos 9 meses, a ventura e a aventura de estarmos agasalhados dentro do ventre materno, protegidos de toda a maldade humana, mas nossa mãe não estava. Se algo acontecesse com ela, aconteceria conosco. Já começava aí nossa grande aventura.
Na realidade, é fácil saber que desde o nascimento, sempre estivemos enfrentando uma série de problemas e crises, e se chegamos até aqui, é porque sempre conseguimos superar a todos esses problemas. Bem ou mal, de uma maneira ou outra, fomos ultrapassando barreiras, sempre lembrando que muitas vezes estivemos a ponto de desistir, de mandar tudo para o espaço, mas uma força interior, sempre nos conseguia impulsionar para frente, superando tudo aquilo que tentava bloquear nosso caminho.
Meu dileto amigo L’Inconnu, entregou-me um texto lindíssimo, que fala muito bem disso, e certamente apreciaria saber o autor desta maravilha:
"Você é uma aventura. Você existe, vive e se move no Infinito. Vastos recursos de energia, talento e habilidade afluem para sua vida. Você é um feixe de mistérios. Descobrir e conquistar a si mesmo é um trabalho para a vida inteira. Existem dentro de você ricos depósitos de minério esperando que você os explore. Você tem poder, o poder de modificar a si mesmo e modificar o mundo. O poder de criar planos, projetos, movimentos pelo bem estar comum. O poder de inspirar e servir. Há coisas incríveis dentro de você: livros a serem escritos, canções a serem cantadas, quadros a serem pintados, inventos a serem criados, remédios a serem descobertos, pontes e catedrais a serem construídas, verdades a serem reveladas, poemas a serem escritos, grandes obras sairão de você. Você é dono de sua própria vida. Você enfrentará todas as dificuldades com fé e coragem, imaginação e audácia. Você carrega no inconsciente, milhões de anos de experiência e sabedoria. Você está no ápice da evolução. Você provará sua criatividade, buscando coisas que estão além do seu alcance, superando a si mesmo. Enfrentará os contratempos com ânimo e disposição. Você seguirá em frente, pois como disse um mestre hindu: "Não há limite para o ser em desenvolvimento que está firmemente decidido a se expandir." Arrisque-se. Arrisque tudo que você é e tudo que você pode vir a ser. Amplie-se. Multiplique as formas pelas quais você pode contribuir para a vida."
Pouco se pode acrescentar a este texto, eis que efetivamente depende de nós mesmos estabelecer nossos limites, vendo até onde poderemos chegar. Na verdade, não existe limite para o conhecimento humano, salvo aqueles que nós mesmos estipulamos, e podemos constatar isso, tentando acompanhar o incrível desenvolvimento que vem ocorrendo na área tecnológica, e mais ainda na área científica, pois com certos problemas que vem acontecendo, os cientistas estão ampliando conhecimentos, buscando soluções para as vacinas que possam vencer essa coisa que apareceu...
Muitas vezes nos falta coragem para tentarmos aquele algo mais que nos dará condições para atingir determinada meta. Muitas vezes desistimos a meio de caminho, pois este começa a se tornar muito íngreme. Não nos faltou capacidade, o que nos faltou foi a força interna que nos empurrasse até lá. O que nos faltou foi a vontade, a garra, a pertinácia para ir buscar lá no fundo aquela luz que brilhava, mas não vimos...
Talvez nossa aventura seja uma pequena mudança, por exemplo, de Santos para o Congo, e lá viver 3 anos, aprendendo o que é a vida, vivendo-a a cada dia vivido, sem saber se seria o último. Sem duvida, uma aventura inesquecível. Eu não diria que foi necessário ter muita coragem, mas sim uma linda dose de loucura... E que linda loucura esteve nessa lição de vida. Aprendi como a vida pode ser bela, desde que saibamos vive-la, e consigamos sobreviver aos percalços que fatalmente surgem nesta caminhada pela vida, e "tudo vale a pena, quando a vida não é pequena", como disse uma certa Pessoa de muito talento...
Nossa aventura só chega ao fim, quando a vida acaba, e devemos vive-la até lá, entendendo que tudo é possível, desde que consigamos descobrir a capacidade criativa para superar os obstáculos que nos separam de nossos objetivos.
Esperando descobrir o autor do texto citado por L'Inconnu, e com minhas saudações congolesas, "Io kela mbote" que é o desejo, para todos, de UM LINDO DIA, que poderá ser repetido enquanto estivermos vivendo essa nossa Aventura...
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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