Falar tudo sem Ofender
A verdades e certeza que as pessoas têm de você saíram de você nas vezes que você falou mais que o necessário
Enquanto caminho sozinho, por uma estrada sinuosa e sem iluminação, ouço pessoas que falam, sem dizer o que sentem ou o que querem e escutam, sem ouvir. Falam com eloquência, como orações a um ser imaginário e inexistente. E todas essas vozes apenas perturbam o silêncio.
Se, porventura, você ouvir alguém falando mal de mim, não precisa me defender, é que cada um tem de mim aquilo que merece, provocou e/ou plantou.
Não me veja pelos olhos dos outros, não me ouça por seus ouvidos e nem tampouco imagine pela mente deles.
Há uma dúvida? Pergunte!
Só tenha em mente o seguinte: Quem pergunta, quer resposta e quem procura, acha.
A palavra é viva, é força, é arma.
Ela acolhe, conecta, separa, desarma.
Machuca, anima, ressuscita, mata.
Exorta, conforta, cura, restaura.
Inspira, acalma, toca na alma.
A palavra deixa marcas no outro.
Qual é a marca do seu verbo solto?
Sua voz pode ser o seu melhor instrumento,
não a utilize de modo violento.
Antes de fofocar, maltratar, xingar e humilhar,
pense no que a sua fala pode causar.
Escolha as palavras certas para usar.
Escreveu? Falou? Não dá para voltar.
Cuidado com a raiva, espere ela passar.
Pense bem antes de falar com alguém.
Seja um bom comunicador.
Não cause dor. Corrija com amor.
Seja mais gentil, por favor.
Que você saiba palavrear com sabedoria.
Uma palavra mal dita causa ferida.
Reclamar ou agradecer? Você que vai escolher.
As suas palavras dizem muito sobre você.
Falar ou silenciar? Você que vai decidir.
Busque construir e não destruir.
"Palavrear", poema publicado no meu livro solo "Celebre a poesia que existe em você"
Temos sempre muita disposição para falar e pouca aptidão para ouvir. Mas é bom lembrar que muitos se curam enquanto falam, quando encontram pessoas para ouvi-los com tríplice ouvido: corpo, mente e coração.
Tem quem sorri, quando tem vontade de chorar.
Quem sente, mas não consegue se expressar.
Quem se silência, com vontade de falar.
Há braços estendidos, sem ter quem abraçar.
Tem ausências que não fazem sentido
e beijos perdidos no ar.
O mais lindo de um poema,
é quando ele pede pra ser escrito!
Ele vem me falar tão manso,
mesmo que por dentro
eu esteja aos gritos.
Às vezes, o silêncio se faz presente quando se cansa de falar, quando palavras não são mais pertinentes, consequentemente, o silenciar torna-se mais adequado, sendo uma resposta evidente de quem já falou o bastante e decidiu seguir em frente.
"Que angústia, saber que o momento é o ideal para falar e acabo por não encontrar as palavras certas.'
Às vezes transmito o olhar
Às vezes resolvo falar
Por vezes fujo até do pensar
Quero apenas ali estar
E no final descubro que olho, penso, falo
Mas na verdade minha vontade é de gritar
Obrigar ao outro a ouvir-lhe aquilo que ela não está disposta, é o mesmo que bater um ferro no outro, ambos saem danificados.
Quem cala consente? Não, por vezes quem cala ouve, pensa, reflete antes de falar por impulso. Outras vezes cala-se por desinteresse em discutir com pessoas inflexíveis quando notoriamente não querem dialogar e sim impor sua opinião. No silêncio há muita sabedoria e respeito a si e ao outro.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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