Fado

Cerca de 238 frases e pensamentos: Fado

Não te rendas, não cedas
ainda que o sonho te queime.
Aprendas a apagar as labaredas,
do fado. Insista, queira, teime...
A vida tem curvas e alamedas.
Veja a cor do por do sol, diversidades.
Adoce as frutas azedas.
Viver tem sempre possibilidades.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2018
Cerrado goiano

TUDO LONGE (fado)

Tudo longe, tudo vazio, tudo sem encanto
do teu canto, teu olhar, no peito no entanto
que se põe a suspirar... as tuas lembranças!
Que são lágrimas em rodopios e em danças
na minha saudade. Você está ausente!
Só o cheiro dos teus beijos nos lábios presente
Insistente: - num poema, num verso, num canto
uivando o acalanto, tanto, me jogando num canto
Nem o teu calor, o teu amor, aqui posso tocar
Você está longe... como nostálgico não ficar?
Ai está dor, este pranto, este manto, ai...ai... ai...
não me deixes tão distante, solidão... vai... vai...
A dor do amor sozinho, é tristura grande
que invade a alma, de quem é amante
Tudo tão longe, tão grande, tão emudecido
aqui neste gemido em sofrido alarido...
Me ponho ao vento por ti clamar:
- como é bom poder te amar!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
23 de agosto de 2019
cerrado goiano

⁠Fado pecador

Sobre as asas de um poema sedutor
Uma sensação voando da inspiração
Trazendo em seu canto tanto primor
Paixão, agrado e a sorte no coração
Sobre as asas de um poema maior
A poética tão enroupada de emoção
Prosa que leva seu cântico de amor
Desbotando a saudade e a solidão

Ah! fado pecador: - perdão na falha!
Aquele escasso que sonhei e secou
Tal a aridez do cerrado acinzentado
Fez-se craquelado, versos na palha
Quebráveis, dum pouco que sobrou
Agora, sonhos se foram. É passado!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
26 fevereiro, 2024, 19’51” – Araguari, MG

Mandalas & Tapetes Burgueses

Melancolia
De fado
Português

Regado à vinho
E
Dissolução do fermentado

Pagando os pecados
Com o suor do cansaço

Metabolizados
No calor do fígado


Tristeza
De nobreza
Sem causa

Escutar
De coisas
Não ditas

"Minha casa minha vida
Sua casa é meu problema"

De certeza

Somente
A presença
De sua
Ausência

Passeando
Meus
Anseios
Desajeitados


Nas ladeiras em ruas
De muita pedra

Nos vales profanos
Da dissonância

Esculpidos em vales
Da tradição

A ambição do pecado
Fermentado em vinho

E a solução
É dissolução

Sem solução
Em ruas
De Tradição

⁠Serei eu um eterno perdido
Uma andorinha sem ninho
Fado ao destino
De sonhar, sonhar e sonhar
Mas nunca se realizar.

Porque temos que amar
Se amargar com inalcançável
Viver em busca do nada
Ter esperança
Naquilo que nos dá mais segurança.
De um Deus que nos devolve o amor, a paz e esperança
Será a esperança a maior mentira do mundo
Estamos vagando como moribundos
Sozinhos nesse mundo
Acreditando que no futuro
Tudo fará sentido e será seguro.

Para onde quer que eu dirija os meus olhos tudo se transforma em nostalgia. Saudade e fado duas palavras verdadeiras para se descrever a minha condição como ser humano.

Inserida por israelwest

Destino é fato?

"Coincidência".
Que palavra feia...
Belo é o fado.

Inserida por FrancismarPLeal

Não Sou Deus...

Ora anjo.
Ora demônio.
Fado, humano...

Inserida por FrancismarPLeal

Volta ao leito borboleta,
Borboleta o meu fado!

Inserida por linamarano

Meu fado

Palavras calam
Ideias germinam
Vontade de te ver
Luz que aquece
Saudade enfraquece
Vida vinda vira
No ponto que abandonei
Segue o som da lira
Canto o tom do fardo
Depois de tanto buscar
Encontro, enfim, meu fado.

Inserida por ReneMagalhaes

O vinho inebria o cerebro e o fado inebria a alma.

Inserida por RutraLarama

Há uma vela que tem por sina findar-se.
Há um pavio, que tem por fado, queimar-se.
- vulneráveis ao fogo, que inflama!
Em plena dor, em chama!
Pelo tempo consumida;
vida, vida, vida, vida!

Inserida por mariofrs

Sofá.

Estufado.
Estou fado.
Estofado.

Inserida por FrancismarPLeal

CORAÇÃO PARTIDO

Fado árduo e leve que carrego
Sem ao menos ter salário.
A lombar que me sustém
E também sustém
Meu lombo de dromedário.
Papa-léguas e o Coiote,
Tu me desde um boicote,
Deixando-me esmiuçado.

Inserida por RenanPF

Portugal dos poetas do bom vinho e da boa conversa.Terra das conquistas e de muitas glórias.Do fado cansado exaltam guitarras é mais um dia na Moraria e o Tejo que leva a esperança de uma herança vazia, Portugal recanto de nostalgia.

Inserida por mauroseralo

O Fado e a Promessa

Te conheci na hora e no momento errado
Mas é mais forte do que eu mon amour...
Ahh como eu gostaria de deixar isso de lado
porém é mais incandescente que a luz deste abajur

Esqueci de me perguntar o por quê disso tudo
Me distraí com sua íris e o seu falar sisudo
me deixei levar pelo seu jeito harmônico
não consegui definir a sua cor, pobre daltônico

A sua cor me furtou toda a minha gélida ferida
Você foi a mais complicada e inocente vítima
e de todas as lembranças que eu trago na vida
você é uma das mais doces e a mais legítima

Eu não mereço tamanho amor vindo de você
sinto que deveria ter nascido seu irmão
por isso... o possível e o impossível vou fazer
para que não machuques este teu singelo coração

Inserida por rodolfoboechat

Bafafá.

Abafado?
Bafo a
Fado.

Inserida por FrancismarPLeal

Porta.

Abafado, dentro.
Lá fora, o vento.
Sem fado, entro?

Inserida por FrancismarPLeal

⁠Eterno fado

O sol consumido oculta-se dando lugar
à noite que espreita delicadamente…
Deita-se devagar no horizonte atrás do mar
na esperança de vislumbrar a sua amada
Com deslumbramento no olhar
procura pela sua amada no firmamento
A lua ainda velada vê-se observada.
Embevecida, compõe-se vaidosa!
Com belas joias de prata adornada!
Para desejar uma boa noite ao seu amado.
Por breves instantes enamorados!
A noite impõe-se, indiferente, ao triste fado dos apaixonados, separados eternamente.
O “ASTRO REI” para sempre triste e desolado.
E a lua por sua vez, só e amargurada.

Inserida por maria_de_fatima_arede

SONETO SOLITÁRIO

Ó tu, que pelo fado, onde te encontrar?
pode se achegar, estou aqui sozinho
por aqui vais deparar com meu carinho
e no não ter amado, serás tu o meu amar?

O cerrado da solidão me fez um ninho
seus tortos galhos, cenário pra eu chorar
tuas folhas secas papel para eu poetar:
o silêncio, as agruras, a dor e o desalinho

Segredados a lua em tristes noites de luar
largando o meu árido peito num pelourinho
ali só, nu, macambúzio até o último sangrar

E se você chegar, já tenho a taça de vinho
pra brindarmos, e a ti vou então declamar
meus versos que pra te fiz no meu caminho

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
11/06/2016, 06'22"
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

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