Eu Nao tenho Culpa de estar te Amando
Deixe-me só, por um instante.
Deixe-me curtir esta solidão.
Deixe que eu respire esses novos ares,
E assim voltar ao tempo bom.
Diferente de ontem que me sufocava,
Dessa eu necessito, me acalma.
Não pesa e nem dói, liberta a alma.
Já doeu, já sofri.
Mas lutei e sobrevivi.
Agora vá e não olhe para trás.
Hoje nada tirará minha paz.
Eu queria ser forte.. Apesar de me ver cair. Eu queria ser sorte, Pra te salvar a tempo. E através dele te encontrar em outro espaço. No meu espaço.
O que é o AMOR?
Perguntaram-me o que é o AMOR. Eu respondi com toda esperança: AMOR é quando se prefere caráter em vez de corpo, lealdade em vez de beleza, verdade, veracidade. É se encontrar em apenas um olhar, é sentir, imaginar, suspirar. É viver o toque suave das mãos e o arrepiar de um “eu te amo”. É encantar e ser encantado. É amar, incondicionalmente, amar.
'EU QUERIA UM SENTIDO...'
Eu apenas queria,
e chegaste mudo,
forçado.
Fitando as madrugadas insônias,
cervical.
Extravasando improbidade,
sadismo.
Trazendo frio,
calafrio,
noites febris.
Carregando obstinação,
permanecendo há períodos.
Empantufado,
vai dilatando,
no peito não cabe.
E o ar rarefeito,
já falido,
desorienta,
sinuoso,
sem abrigo.
És opaco,
no turvo teatro,
solitário.
Senhor de brasões,
porém medicante,
com seus díssonos.
Poucos te condenam,
ou conhecem.
Mas sempre aparece,
desnudo,
com natureza particular.
Sem se expor a contento,
vai deixando rastro,
lamento.
Eu queria um sentido,
sentido ridículo.
Entre aspas simples,
para deixar evidente.
Inequívoco,
como as nuvens,
que se transformam no vento.
Que fosse escasso,
nada retórico.
Pode vir sem aspas,
para deixar confuso,
mais intruso,
menos cênico.
Que me abraçasse,
aconchegante,
desesperado.
Em tudo eu vejo sempre os antecedentes, as consequências, as razões e as causas: sou como as crianças que desmancham o brinquedo que as entretém só pelo prazer de saber o que está dentro. Apesar do meu tradicional horror às ciências positivas, eu tenho uma grande dose de positivismo e a ciência a que na vida ligo maior importância é a matemática.
Paradoxos. Por Florbela Espanca
Uma carta de amor.
30 de fevereiro, Rua dos Bobos, nº 0.
Olá, srta. Mais Sortuda do Mundo.
Eu gostaria de dizer que, ainda que uma distância irredutível e insuperável nos separe, o meu amor por ti, cego amor, me ilude e me faz acreditar na asna ideia de que a terei novamente como um dia a tive.
A dor, que dor essa provocada por me privares o teu amor, assim como uma estrela que acabará com seu combustível, me causa a ruína, desde a partícula mais elementar até o conjunto de todas elas. Noites mal dormidas, pensamentos que fogem à realidade, merecida insanidade que me assola. Quem diria que algo tão maravilhoso fosse tão devastador?
A falta, falta de seus lábios e seus beijos, que me lembram o mais doce néctar, feito das mais belas flores do paraíso. Ah, e seus olhos, que brilham mais que mil galáxias e que despertavam em mim os mais intocados e devassos sentimentos. Possuíste atributos dignos da própria Afrodite!
Ó, desmedida beleza, só superada pelo imensurável desejo de tê-la novamente em meus braços, que esperam ansiosamente sua chegada, de onde você nunca deveria ter partido.
Ainda que possuísse metros de papel e litros de tinta, não conseguiria expressar o que sinto verdadeiramente por você, pois é algo excepcionalmente simples e, ao mesmo tempo, de inexplicável complexidade, algo puramente metafísico. Mas se é de palavras que precisas, então eu te amo!
E eu nem sei quando foi que comecei a achar bonito o teu sorriso. Nem quando comecei a passar alguns minutos olhando a tela do meu celular esperando algum sinal de que lembrou de mim ou qualquer coisa assim. Nem quando comecei a torcer pra você dizer que sentiu a minha falta ou que lembrou de alguma coisa que me envolva e sorriu, rapidamente, me fazendo pensar que não sou tão boba assim por pensar em você o tempo inteiro. Aliás, também não sei quando foi que passei a pensar em você o tempo inteiro. Eu acordo, passa o dia inteiro, vou dormir e só acontece você em mim. Eu nem sei quando foi que comecei a sorrir ao escutar o barulhinho de mensagem chegando, nem quando meu coração começou a dar pulos de alegria sem parar por ler um simples “gosto tanto de você”. Nem sei quando comecei a sentir tua falta, ou desejar a tua presença nos lugares onde estou. Muito menos querer estar ao teu lado para cuidar de você ou, simplesmente, estar. Nem quando tive tanta confiança ao ponto de te contar os meus sonhos e segredos. Ou mesmo listar as minhas manhas e defeitos, sem medo de que você desistisse de mim. Eu nem sei quando foi que me tornei assim: tua, mas tão tua, que eu não sei mais ser minha.
O único que entende meus sentimentos sem ao menos eu dizer uma palavra, o único que sabe a forma certa de me confortar, o único que me dá paz e alegria em abundância , o único digno de todo o louvor, toda a glória, todo o meu tempo, toda a minha energia, toda a minha juventude, todo o meu amor ,toda a minha insistência és Tu meu Deus.'
...e quando eu te vejo me bate um calafrio, um arrepio, um calor, estas confusões que a gente sente sem saber se é só desejo ou se é amor. Um nó na cabeça, um frio na espinha e uma vontade louca de beijar sua boca! Um desajuste, um desarranjo, um imprevisto que já estava previsto nas linhas da palma da minha mão! Um episódio, uma confusão! Uma vontade absurda de dizer sim a tudo que se deve dizer não! Um pecado sem confissão, mortal, visceral, imoral, absolvido pelas falcatruas do coração!
...e eu queria - muito - mas muito mesmo, era que ele me procurasse e se declarasse em frases de amor... Eu queria mesmo - e muito - é que ele soubesse das coisas que não falo e por não falar, ele nunca saberá e nunca virá me procurar.
Eu vi cair do Céu
Uma Estrela cadente
Eu tinha lido
Num pedaço de papel
Que algumas delas
Atendem pedidos
Mas que o pedido
Precisava ser sincero
Mais sinceridade
Que meu desejo exprimia
Não pode existir
Pedi que ela deixasse
Que o vento levasse
Um pensamento assim
antigo
distante
flutuante
e trouxesse na volta
Qualquer tipo
de resposta
Mas que ao menos
respondesse
Se nesta vida
eu ainda teria
A imensa alegria
de ver brilhar
na escuridão
da noite fria
A tocha do fogo
Que o fogo acendeu
A chama na noite
Que no tempo
se perdeu
E me deixou assim
Sem saber se eu
Sou mesmo Eu
Se meu próprio
coração
Jamais me pertenceu.
E quando a música Nem um dia de Djavan tocou no meio da multidão eu quis me debulhar em lágrimas , eu quis abraçar um estranho e contar toda minha triste história , nossa história . Eu quis te procurar e cuspir todo meu sofrimento na sua cara , porque não era justo aquela música tocar e me lembrar você em pleno domingo , em pleno dia da independência , quando todos estavam felizes comemorando. Não era justo me pegar desprevinida da maneira que pegou .
Com você eu viveria tudo de novo: te amaria de novo, te abraçaria de novo, reviveria nossas brigas, dramas, mensagens e reconciliações e por fim lhe diria um até logo como quem diz " fica mais um pouco amor" ao estilo Adoniran Barbosa de ser.
Se você estiver me ouvindo, gostaria que soubesse que eu concordo com cada palavra que disse. Nós somos o futuro. Mas, infelizmente você matou a minha mãe.
Eu só quero que minha vida seja como um filme dos anos 80, todo romântico e com uma trilha sonora incrível.Eu quero você cantando "I can dream about you" para mim. Quero você me ensinando a dançar como Patrick Swayze fez em Dirty Dancing, o que não seria uma má ideia já que sou toda desajeitada e nasci com dois pés esquerdos. Quero enfim que quando eu for correndo na sua direção você me abrace e me gire no ar como em Flashdance.
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