Eu Nao tenho Culpa de estar te Amando
apesar de tudo eu acabei vivendo, amando, aprendendo e sofrendo. E só temos que aprender uma coisa, a decepção não mata, ela simplesmente te ajuda a viver, por isso sempre levante a cabeça e saia andando;
Enquanto eu passo despercebida pela pessoa que amo, deve haver alguém me amando e passando pela minha vida sem ser notado também.
E já pensou se ele chegasse em casa e disesse:
- Mãe, eu estou amando, como nunca amei antes e como nunca achei que amaria. Ela é a mulher dos meus sonhos. È com ela que eu quero estar em todos os momentos. È ao lado dela que eu quero envelhecer, é com ela que eu quero viver.
Eu continuo o amando, às escondidas, da minha forma meio errada e assim, de certa forma, cumprimos sem perceber a nossa promessa de que seria pra sempre.
E desde então, venho amando. Com uma força que até então eu desconhecia, força essa capaz de ignorar meu orgulho, minhas leis e minhas convicções. O amor comeu meu sobrenome, meu passado, meu planos solitários de futuro. E hoje não consigo caminhar se não for ao lado dele, o amor por ele virou minha essência e o meu maior (e talvez ùnico) desejo [...]
Viver amando
Eu vivo por que te amo
Te amo por que é assim que vivo
Eu vivo por te amar
Eu amo por que eu não existo
Se não amar
Eu amo a vida e vivo amando a cada minuto
desse meu viver, afinal foi ela, a vida
quem me deu... Você!
Foi sofrendo que eu me descobri
Foi amando que eu sofri
Foi descobrindo que eu amei
O amor platonico que eu errei
Nada explica o que eu senti
Nada além de ti
O que me fez te odiar
Foi não poder te amar
Um dia ainda vou dizer
Aquilo não foi prazer
Foi uma tortura mental
Que me fez muito mal
Minha vontade é esquecer
Essa bobagem de enlouquecer
Olho para ti em vão
Pois não mereces meu coração
AMANDO
Ontem as vinte e duas horas e quarenta minutos
Horário oficial de Brasília
Eu estava ardendo em febre, suando.
E na tiragem dos meus ais contados
Uns vinte e tantos mil, falei, lagrimei
Aos teus ouvidos.
E de febril, o meu remédio
Tomei por tantas horas, em tantos goles
Até me embriagar e cair sobre o teu corpo.
Amando-te libertino, suei
A febre não passava
Passavam-se tempos recorrentes
Já pela madrugada, ainda eu te desejava.
E pela manhã, eu te ordenhava
À hora da voz do Brasil
Em meu delírio, uma poldra branca
De crinas alvas e esvoaçantes
Carregava-me sobre seu dorso.
E eu galopei por mais dez horas
Sobre um leito de areia fina.
E nas esquinas por onde andei
Espantava-me o medo, de cair
Por tua cabeça,
Quando te inclinavas a me beijar
Fazendo. Aproximadamente
Um tempo impreciso, imenso
Sem que o espólio se cruzasse.
Eu seguro na tua crina
E nos meus flancos te segurando
Sem Nome
Eu aqui
Amando a impossibilidade
De se quer ouvir
O que penso
Escrevo versos disformes
Vivo amores intensos
Porém distantes
Temporal e geograficamente.
Seria eu o estranho
A não participar
Do que seria a vida?
Mas de que vale esses versos
Fúteis
Me prendem a esta mesa
Pensando no meu que poderia ter sido
E não fiz.
E me jogando no desgraçado e "se"
Sou o ranzinza e velho de alma
Implorando pela atenção das ideias
E a retidão da solidão
Com bons companheiros dispostos
Fazer passar
Porém não permito fluir, e me agarro a sabedoria ilusória
"Não retire minha solidão
Se antes não me oferecer companhia verdadeira "
O que seria a companhia verdadeira?
Definitivamente não valho
Se quer o chão que piso
Porém me faço maior ainda
Por quem insiste em se colocar
No subsolo
Sou escravo do desejo
Vadio da sorte
Mas e quem sou eu?
A viagem de auto-conhecimento
E nada mais que retrocesso
E minto, todos mentem
Pra si e por si
Em prol de parecer
O menos humano o possível.
