Eu Nao te Conheco mas me Apaixonei por Voce

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13 de março
Meu querido Rick, eu nem sei porque estou te escrevendo. Talvez a saudade tenha se confundido no meu coração e eu lhe escrevi ao invés de anotar simplesmente minhas desilusões e dramas no diário, como uma veia que se perdeu a caminho do cérebro e foi parar no coração. Talvez seja isso que tenha acontecido comigo, porque estava aqui estudando Português e de repente lembrei de você e fiquei toda boba e sentimental. Talvez seja a música que toca no rádio; “Aqui”, do Capital inicial. Mas talvez a cupla não seja só da música e sim desse pôr do sol maravilhoso e da própria matéria de português, que me leva a conjugar verbos e consequentemente, escrever. Eu achei que o nosso verbo era amar, mas talvez não seja. Talvez meu verbo seja sofrer. Mas eu não me importo em fingir, e vou fingindo que você me ama e conjugando: “eu amo, tu amas, ele ama, nós amamos, vós amais, eles amam”, como uma melodia só minha, uma música esquecida nas beiradas do meu coração, mais ou menos no lugar onde minha saudade está armazenada. “Eu amei, tu amaste, ele amou, nós amamos, vós amastes, eles amaram”. E eu queria te contar como anda tudo na Dornelly. Se você soubesse como tudo foi difícil ano passado! Mas não vamos falar de coisas tristes, porque de triste já resta nossa história. Agora já está tudo ok na escola, e tenho até amigos e estou bem, tentando me virar com as aulas à tarde, as provas, o curso de inglês e a catequese, mas em meio a isso tudo consigo me virar. E eu lhe desejo felicidade e uma porção de coisas boas. Desejo que você ame, mesmo que seja a Deise, mesmo que seja outra garota que não seja eu, porque é isso que a gente faz quando ama; deseja que a pessoa seja feliz acima de tudo, mesmo que a felicidade não inclua você. E assim vamos seguindo, querido. “Eu amarei, tu amarás, ele amará, nós amaremos, vós amarás e eles amarão”. E eu te amei, te amarei e te amo.
Audrey P. B

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Querido , eu lhe desejo dias leves, beijos açucarados , risadas suaves , clima ameno e tardes doces com gosto de cappuccino. Talvez fiquemos tão estressados com a rotina do dia a dia que nos esquecemos de curtir as pequenas emoções, mas de vez em quando , precisamos parar, respirar , sentir o sol e ouvir o canto dos pássaros e aproveitar a vida com suas dádivas e imperfeições , pois no fim das contas, são essas pequenas emoções que fazem tudo valer a pena .

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Então eu senti uma vontade súbita de alerta-lo, dizer para correr de mim , fugir para as colinas ,correr para bem longe porque eu sou louca , eu sou a rainha do gelo , eu talvez o magoe sem querer o deixando no vácuo por horas ou o prendendo na minha teia como se ele fosse um inseto. Queria dizer para ele se afastar pelo amor de Deus porque eu sou hipocondríaca , não sei dançar e falo sozinha na maior parte das vezes, como uma senhora caduca. Eu não consigo confiar em ninguém e não sei ser a garota fofa e carinhosa como as outras são , porque já pisotearam e escarraram na minha meiguice , me obrigando a ser fria ou morrer afogada pelas lágrimas. Queria dizer a ele que me deixasse em paz, que sou uma alma solitária e a solidão é minha absolvição e condenação neste mundo.

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Ele disse que eu tinha esgotado o vocabulário dele no
Inglês e para mudarmos a conversa para o português . Eu prontamente concordei e quase respondi a ele que se ele quisesse eu falava Inglês , Português, Latim , forçava um Espanhol e enrolava um Italiano, mas que a paixão não tinha idioma, que ela falava por si mesma , traduzindo nossos sentimentos e gestos de um jeito que só ela podia e nenhuma outra emoção era capaz.

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Sabe o que é estranho? Eu achei que fosse sentir falta dele. Eu achei até, em certo momento quando o silêncio dele me cortou, que haveria dor. Imaginei que doeria e que haveria uma música, uma sinfonia qualquer que embalasse meu choro, mas não houve. Não houve dor, nem sequer lágrimas! E eu, que achei que estivesse me apaixonando por ele estava apenas me apaixonando pela ideia de estar apaixonada por ele. Ele foi como um vento que passou. Não, vento não, porque as ventanias são intensas e desconcertantes e ele não provocava esse efeito em mim, por isso acho que no fim das contas, ele foi uma brisa.

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Apesar de eu querer chamá-lo e puxar uma conversa qualquer deixando aquele sentimento de atração pairar sobre mim como uma porção de borboletas , eu me detive. Eu gritei em pensamento para que ele me chamasse pois eu era orgulhosa , eu era fria , eu era ruim mesmo sem querer ser , eu me governava pelo principio da inércia do coração , que é muito parecido com o da inércia da jurisdição , então se ele não viesse atras, não dissesse que precisava de mim eu não podia fazer absolutamente nada por ele , mesmo que uma parte minha quisesse, mesmo que meus desejos fossem insanos...

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Hoje foi um dia bom. Mas talvez antes de falar do dia de hoje eu deva falar sobre o dia de ontem, ou das luzes do entardecer que cruzaram o céu e que ninguém viu. Quando elas surgiram, eu quis pegar um megafone e anunciar aquela perfeição da natureza a todos para que eles vissem e sentissem a beleza com o entusiasmo com que aplaudem a um jogo de futebol. Mas essa gente é pequena e vazia, não merecendo meu esforço e atenção, carecendo de um pouco de poesia, um pouco de doçura, um pouco de bondade.

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Eu acho que talvez "sentir " seja a a palavra. Acho que devemos sentir mais e pensar menos, mesmo que isso pareça difícil na sociedade em que vivemos. Devemos sentir a calma do oceano, a brisa matutina e o sorriso das pessoas que encontramos no caminho. Devemos sentir a necessidade dos moradores de rua e o conforto do lar para valorizar o que temos, e não reclamar incansavelmente do que não temos. Talvez seja necessário, imprescindível, valorizar a amizade sincera e a família, e os sentimentos mais íntegros e verdadeiros.

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Há momentos, como no dia em que ficamos na chuva, em que eu odeio tudo e quero desesperadamente ir para casa, mas há outros dias como hoje em que as luzes brilham, as pessoas sorriem, uma música eletrônica toca e há uma sensação de liberdade inimaginável pairando no ar, Nesses momentos, as luzes e as pessoas rodopiam como num ringue de patinação e Vancouver brilha como se fosse uma enorme estrela cadente.

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Claro que eu queria amar intensamente, mas apesar dos contratempos e do caos que será nesse ano, ninguém me é interessante, ninguém me chama a atenção. É que as pessoas daqui são tão comuns, sem cultura, sem loucura...e eu gosto do extraordinário, eu, essa mistura Afrodite-Atena, Capitu-Marília de Dirceu, esse ser que é ao mesmo tempo fogo e gelo e dança tango sobre corações partidos tentando conservar o próprio, tentando salvar a própria alma da dor. Ás vezes eu penso em me contentar, sabe? Me contentar com o pouco, com esses caras que me aparecem, esses que trocam o "mas" pelo "mais" achando que adversidade e intensidade são a mesma coisa. Então eu tento me conformar, MAS (e não "mais") eu penso nos meus discos, nos meus livros, nos lugares que eu conheci,nas experiências que adquiri e percebo que o muito deles para mim seria pouco e que eu preciso de alguém que me acrescente, que me traga MAIS (não "mas") que seja extraordinário, diferente e inteligente (por favor!), capaz de transformar minhas escusas em afirmações.

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Eu me enchi de orgulho quando ela disse que percebeu que ela era muito para ele, que ele era pequeno, tinha uma mentalidade pequena e nenhum plano de vida. Ele apensas existia, como um vegetal, ou até menos insignificante, pois os vegetais pelo menos realizam a fotossíntese. Eu sei como é a sensação de ser muito para alguém e do muito dessa pessoa ser pouco, como se você merecesse mais, infinitas vezes mais do que essa pessoa poderia proporcionar, como se ela nunca estivesse disposta a crescer. "Eu quero ver meu bem quando cê vai querer crescer ", diria Djavan, mas a verdade é que certas pessoas não crescem. Certas pessoas ficam estagnadas no tempo e lhes falta amor, doçura e empatia, sendo que o amor de um só não é suficiente para suportar um relacionamento, pois ninguém é Atlas e relacionamento é ato bilateral.

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É que eu sou muito ingênua e sempre caio nessa ilusão de que as pessoas são muito amigas, que se importam comigo e ajudam de forma verdadeira e bondosa, e não de forma interesseira. Mas a vida é como um baile de máscaras, com todos se escondendo, não mostrando realmente quem são , ocultando a identidade e ludibriando quem lhes convém. Desculpe o desabafo, mas estou cansada de me contentar com essa gente pequena e vazia. Eu preciso de muito mais que esse vazio, essa falta de caráter que eu vejo em tanta gente por aí...Eu não caibo em mim, necessito de amor e a poesia nunca me é suficiente, como se eu fosse mais poesia que mulher e me alimentasse de versos, de pores do sol e de música, e a escassez de cultura que eu encontro por aí fere minha integridade física e psicológica, fere minha própria alma.

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Eu queria dizer a ele...queria dizer que ele tinha meu telefone, meu e-mail, meu Instagram se ele quisesse entrar em contato. Queria dizer que ele é extremamente sexy, até no sábado de manhã, enquanto eu estou um bagaço pela manhã e não funciono antes de duas xícaras de café, pois eu sou uma criatura noturna. Por fim, eu queria frisar que é claro que ele pisou na bola, e fez isso de maneira muito idiota, muito boba, mas que eu acreditava no duplo grau da jurisdição e no in dubio pro reo, e eu estava disposta a dar uma segunda chance a ele se ele quisesse, se ele me quisesse.

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Ele me pediu se já era a hora do beijo e eu fiquei mole igual gelatina e quis largar meus materiais em cima da carteira e correr para os braços dele e beijá-lo até o deixar tonto, até minhas pernas tremerem, até a noite se tornar pequena para nós dois.

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Quando ele foi para casa, após bebericar alguns goles do de licor de canela do meu copo, eu fiquei um tanto quanto melancólica. Uma parte minha- a menor parte, graças a Deus- quis abraçá-lo e dizer para jamais ir embora e para me beijar até meus olhos se virarem do avesso, até eu perder o ar, até o dia clarear e a noite ser deixada para trás. No entanto, uma parte maior- a parte dominante do meu ser- movida pelo orgulho, virou o copo de licor com elegância, sorriu e pediu aos demais que horas eram, se podíamos ir para a festa, pois afinal era sábado de madrugada e não tínhamos tempo a perder...

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Eu e ele somos iguais; frios, dois blocos de gelo, duas partes do iceberg que afundou o Titanic! Somos orgulhosos e para nós é extremamente difícil falar sobre sentimentos ou demonstrá-los, pois a frieza é nossa fortaleza e quebrá-la é ato de fraqueza. Ele sempre acha que estou brava com ele porque eu sou feito uma geladeira e eu sempre acho que ele está bravo comigo porque ele é glacial. A gente não troca mensagens porque mandar mensagem também é ato de fraqueza, mas quando nos vemos, nos beijamos como se não nos víssemos há um milhão de anos! Então ficamos nesse impasse e alguém tem que ceder...

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Então há poucos minutos eu larguei meu livro e me sentindo um tanto quanto sozinha, vim escrever em você, diário, pois toda vez que me sinto sozinha você consegue preencher essa solidão, ou eu mesma preencho minha solidão com palavras e algo de vazio em mim de repente torna-se cheio e não me sinto mais tão triste. Eu contive minha vontade de escrever ao Rick, também, pois toda vez que sinto a saudade apertar eu escrevo a ele, e isso faz com que eu me sinta melhor, mesmo que ele nunca vá ler essas cartas. No entanto, escrever a ele é amá-lo cada vez mais, é perpetuar esse amor em suas páginas, é me machucar profundamente e eu não quero mais isso. Basta! Tem que bastar de uma vez por todas! Agatha Christie menciona em “A Morte no Nilo” que: “ O que importa é o futuro, não o passado”. Eu sei que o passado faz parte de nós, que nos tornou quem somos hoje, mas o fato de ele ser importante não significa que devemos viver acorrentados a ele, não é mesmo? Eu estou acorrentada ao Rick por correntes invisíveis que eu mesma criei ao longo dos anos e isso não está certo, não é saudável para mim. (Anseios de uma jovem escritora)

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Minha amiga me chamou para pedir se eu vi a publicação e eu disse que vi. Eu tinha visto. Eu tinha sentido? Mas sentido o quê? Eu não senti nada, nem mesmo surpresa, pois tudo já era esperado por mim. Não houve surpresa, nem tristeza, aflição ou dor. Não houve lágrimas. Eu me espremi toda como quem espreme uma laranja, mas não houve lágrima alguma a escorrer por meu rosto. Não havia lágrima por não haver dor e quem sabe não houvesse dor por não haver amor.

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Foi como se a faculdade tivesse mudado completamente, mas quem mudou fui eu. Isso faz sentido? Aquela faculdade fazia parte de mim e ao passar por aqueles corredores eu lembrava de tantas coisas! Lembrei de correr por aqueles corredores saindo bêbada do bar no primeiro ano, de beijar meu namorado ali no segundo ano, de rir alto com minha melhor amiga no terceiro ano. Lembrei do tédio de olhar para aquelas paredes segunda após segunda, estágio após estágio no quarto ano. Por fim, lembrei de passar por ali carregada de livros para fazer o TCC no último ano. Foi uma jornada incrível! Eu queria petrificar cada uma daquelas lembranças em mim para elas não se dissolverem no ar. Queria torná-las cláusulas pétreas!

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O auditório explodia em aplausos e eu me sentia flutuar no ar de alegria. Eu era Bacharel em Direito, finalmente. Eu era Bacharel em Direito e a vida e de repente vida me sorria. A vida era uma taça de sorvete colorido esperando por mim e eu queria devorá-lo como uma criança faminta. Parecia que minha vida começava naquele momento, naquele exato instante em que eu peguei o diploma, e eu tinha a sensação que estava diante do desconhecido, do desconhecido que era um enorme abismo que se abria à minha frente e no qual eu pulava sem hesitar. Pulava com ansiedade, paixão e fúria. Pulava como quem tem pressa de viver!

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