Eu Errei me Perdoa Poesia
Não me chame mais, te amar demais tira minha paz, essa é a vida que eu sempre quis.
Tá me deixando pra trás, num sentimento amargo.
Não só o amor, mas a vida em declínio,
Nesse mundo de dor, que perdeu o raciocínio, de um modo rápido, na verdade ilusório, parece feitiçaria,
Some no ar, como truque de magia.
E quando retorna, já não é mais,
O amor que se foi, se perdeu nos ares.
Então ver se me ouve, as dores, não vou repetir, jamais.
Que eu seja uma ponte de travessia para os bons sentimentos
Que quem por mim passar só encontre a paz,
Que eu jamais seja barreira.
Que eu jamais atravanque o caminho de alguém.
Que eu seja a melhor ponte de passagem, aquela onde a bondade sobressai o rancor;
E quem por mim passar,
Mesmo se a dor carregar,
Só vai sentir amor
O Estado Democrático de Direito
eu deixo para os homens que
nos governam e para o dia-a-dia,
do meu jeito sou Sabiá-Laranjeira,
Vocês podem chamar tudo o quê
eu penso de estado de utopia,
para mim seria o estado perfeito:
o Estado Democrático de Poesia.
Insisto chamar pelo
seu amor com os cânticos
mais melodiosos
da nossa América do Sul,
Eu te chamo poeticamente
do Brasil que mora em mim
com o canto da Concriz;
Você é o amor absoluto
que eu sempre quis,
E com todo este querer
bonito e romântico
continuarei te querendo
muito além do infinito.
Minha Pátria profunda,
eu te coloco no meu
amor mais absoluto,
No verdor das tuas
florestas eu tenho
o meu poético mundo,
No amarelo das tuas
riquezas tenho
a glória do destino,
No azul do teu Céu
tenho o abrigo
mais sublime e lindo,
E sob a proteção das tuas
vinte e sete alvas estrelas
confio na tua guarda
plena e altaneira
da nossa Independência
e deste peito de Sabiá-Laranjeira.
Se eu saí ou fiquei
ninguém tem
nada haver com isso,
O meu país está
a cada dia mais
vivo no coração,
Da Independência
não esqueci do Hino,
Eu nasci brasileira,
filha da gloriosa terra
do Sabiá-Laranjeira,
E para este Brasil
nascido libertado
entrego o meu amor
sempre declarado
num novo poema.
Tarifa de Arte Postal
Só não faço isso
porque poder e dinheiro
eu não tenho,
e se isso acontecesse
seria como sementes
de Pau-Brasil
espalhadas ao vento:
Ah! Se eu pudesse
enviaria poesia
e arte nos Correios
todo dia mesmo
que não chegasse
no destino final.
Juro que não faria
nenhuma queixa
porque estariam
cumprindo a missão
de se tornarem
utopia por toda
a parte de fazer
da arte e da poesia
ainda maiores
do que elas são.
Poesia e Arte
devem encontrar
sempre novas rotas
para que alcancem
as mãos generosas
dos meus irmãos.
Onde eu encontrei
Onde você me tocou
De tal maneira
Que todos os meus ideais e planos
Apenas desapareceu
Diante de uma macieira
elegendo as melhores maçãs,
Assim sou eu buscando
pelo Rubi dos seus beijos
para alegrar as noites e as manhãs,
E vir a te povoar de incontroláveis
desejos até onde o improvável,
o impossível e o impensável
se encontrem e o destino nos divirta.
Quando o mar
alcançar a cor de Berilo,
Eu quero que o destino
facilite para a gente
na vida se encontrar,
Você será o meu
barco e eu a tua onda
para a gente navegar
e o amor tomar conta
de nós dois sem parar.
Talvez o último
Último poema para você Mas eu sempre digo isso Pra mentir para meu coração Pra tentar te esquecer
Talvez o último
Último poema tentando não ser clichê Porque no meu caso só há uma dor Do tamanho do meu amor por você.
Talvez a última
Última Carta para você
Escrevendo e pensando no quanto eu tenho que te esquecer
Talvez eu seja
Um poço sem fim
Que ninguém quer me resgatar daqui. Eu estou precisando tanto de ti.
- Talvez o último (eu disse isso da última vez
Eu sorri para o amanhã
Ao ver que a dor trouxe mais amor.
Da terra seca brotou flor
Para embelezar o novo dia.
Eu sou a solidão!
O breu que circunda a alma.
A guerra que nunca acaba.
O futuro que nunca acontece.
A dor que rouba a alegria.
Ainda espero por dias
de Céu de Cianita Azul,
Para que eu possa ser
ainda mais poética,
mergulhar na mística
do meu Hemisfério Sul
e audaciosamente
entrar na sua mente
e ocupar o seu coração.
EU E VOCÊ
Nunca pensei amar alguém
Muito menos me apaixonar
Quando você chegou não quecia aceitar
Que meu coração queria te te amar
Me apaixonei tão intenso
Só em você queria pensar
Em uma noite muito louca
Veio correndo me encontrar
Me abraçou com tanta força
E não queria mais soltar
Confessou o seu amor
Perfeito momento em que me encontrou
Com muito amor eu te beijei
E quase não larguei
Quero sempre te amar
E do seu lado ficar
É tão linda quanto a primavera
O seu perfume isala
E não penso em outra coisa
Só em você
Você é eu
Feliz construindo uma vida juntos
Não é dificil Casar
Basta você aceitar
Mais não bastar querer
Precisa me amar
Se você me amo aceite
E vamos viver eu e você
Ter lindos filhos
E por fim envelhecer
Ó pensativo eu, medito sobre meu mudo clamor:
Vivenciamos um afeto absurdo, destituído de sentido.
Por isso, quando a vislumbro, turbulenta,
Desprezo meu olhar do seu,
Pois sei que ela é mera fantasia em minha existência.
Ah, quão perplexo é meu coração, aprisionado!
Nesse dilema de amar e não ser correspondido,
Suspiro aos ventos, sem voz que me redima,
Enquanto ela vagueia, imagem efêmera de sonho.
Ah, donzela enigmática, tão distante e irreal,
Pintura encantada em aquarela de ilusões,
Eu, desafortunado trovador, não posso tocá-la,
Pois ela é somente uma quimera que me seduz.
Em meio a essas horas de angústia e desvario,
Meus suspiros se fundem com a brisa noturna,
E a verdade se revela em meu íntimo:
Ela é apenas um reflexo desvanecido em meu ser.
Ó destino cruel que me brinda com tal tormento,
No palco da vida, onde o encontro é fugaz,
Eu me perco no labirinto do amor não correspondido,
E ela, mera sombra de um sonho, desaparece.
Olhar
Você me enxerga ou apenas me vê?
Em você, eu enxergo sua tristeza através de seu olhar
Seu olhar conflitante, revoltoso como o mar
numa tempestade de verão.
Seus olhos castanhos, ao mesmo tempo tão delicados, refletem o luar que nos cerca.
Estas pequenas fendas castanhas de sua alma são belas! Tão belas que não consigo parar de admirá-las!
E você?
Você me enxerga ou apenas me vê?
O que você escolheria?
Se eu pudesse escolher um animal para ser
eu seria um pássaro.
Ele é um ser livre com suas belas asas e seu corpo esguio.
Por que asas não me foram dadas? Por que estou preso num corpo tão pesado de carne e ossos?
Queria ser um pássaro: livre apesar das amarras aqui na Terra.
É pedir demais querer sair de minha gaiola?
Quem sabe eu saia algum dia de minha prisão e possa voar por onde desejar!
Última chance
É minha última chance de voltar a ser quem eu era.
Já passou da hora do relógio me mostrar o tempo ao invés de ditar minha vida.
Irei desligar o piloto automático
E controlar as marchas de minha jornada nessa estrada da vida!
Vou deixar minha marca nesse asfalto!
Você queira ou não queira,
eu nasci e sou brasileira,
A minha Língua Portuguesa
é a língua latina e nativa,
A minha memória reconhece
que na veia corre a herança
da Pátria Pindorama
que foi ocupada pela colonização,
ainda sofro as dores da escravidão
e assim nasci latino-americana
alma, corpo e todo o meu coração.
Saiba que nas danças do Norte
ou nas danças do Sul
temos influências caribenhas
e da integração cultural
com as Nações das fronteiras.
Sou filha de um continente
beijado pelo Oceano Atlântico
e pelo Oceano Pacífico,
Em mim tenho o oceano
romântico e hospitaleiro
que abraça quem escolher
este torrão continental
para chamar de lar e por
todos se entregar por inteiro.
Orgulhosamente latino-americana,
sou nacionalista romântica,
filha do Brasil Brasileiro
e não há em mim outro
entendimento mais perfeito.
(Quem não me reconhece
como brasileira e latino-americana
com certeza não pode ser
na vida chamado de bom sujeito).
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