Estrangeiro
Todo povo tem como costume usar a própria cultura e costumes como escudo contra os estrangeiros, porém não seria excelente usarmos a cultura do Reino dos Céus a nosso favor...falo isso porque muitos desprezam esses hábitos dos Céus, por viver neste mundo, assim colocando em cheque os ensinamentos do nosso Rei e mestre Jesus Cristo.
Havendo vozes de línguas estranhas sem sentido na igreja é como falar em língua estrangeiro sem nenhum intérprete que a ninguém edifica.
Em terra de sentimento, ninguém é estrangeiro, todas as pessoas olham, sorriem, abraçam e amam no mesmo idioma.
Aprender uma outra língua não faz de você um estrangeiro, faz de você mais, faz de você um brasileiro que sabe mais de uma língua.
Sejamos sempre mais, nunca menos, onde quer que estejamos. ESTUDE.
Para você sempre
serei um país
estrangeiro a ser visitado,
o real sentido do inusitado,
uma mata fechada
a ser desbravada
e tudo aquilo que pede audácia.
Se você fala diferente
porque é estrangeiro
ou de outra região,
Eu vou te ouvir com
respeito e mostrar
que tenho educação:
Hospitalidade é uma
demonstração boa
de postura e humanização.
... Estudei como se fosse um príncipe numa escola maravilhosa, professores estrangeiros, os melhores professores do mundo! [...] Quer dizer, meu estudo custou a fome e a morte de muita gente e é por isso que eu digo que devo! Eu devo e devo muito a escola pública.
A direita francesa, munida dos princípios nazistas, porá mais lenha na grande fogueira do ódio ao estrangeiro.
Os efeitos da política econômica predatória adotada na época do Governo Collor dão o embasamento para o surgimento e para
a criação da obra Terra Estrangeira. Faz enxergarmos como os personagens trazem consigo a cicatriz desse tempo político, ao
se encontrarem na condição de estrangeiros em Portugal como
necessidade social, e não turismo.
Filho, notável brilho
Armadilha da falsa ilha
Viagem de bela imagem
Malabarista da conquista
Amado deste condado
Dom pra virar som
Alegria, que maestria
Memória conta vitória
Ao Mundo se diz profundo
Menino parte pro ensino
Estrangeiro com cara de brasileiro
Mágicas bolas finas estolas
Sonha seu sonho cegonha
Lona que traz a tona
Circo rico pobre mico
Fantasia pura doçura
Meu menino escuta o sino
Busca felicidade noutra cidade
Mais um ensaio cansaço baio
Dança das esferas, loucas quimeras!
Ao meu filho Marcelo , psicólogo dos Malabares, que procura um lugar num mundo ou procura o Mundo no seu próprio lugar!
Toda arte, cultura e pensamento tido como cem por cento brasileiro é uma falacia pois teve berço de origem estrangeiro. O que escapa doutrinariamente, são as originarias indígenas antes das incorretas catequizações. .
Somos uma canção que o mundo
não quis escutar,
canção que só quem ama pode notar,
somos um poema sensível ao olhar,
passageiros para casa querendo voltar,
somos estrangeiros em qualquer lugar
que não seja nosso lar,
com o amor vivemos a sonhar
sabendo que aqui não é nosso
lugar e que
logo o amor vira nos buscar...
somos viajantes
com hora marcada para voltar.
O passado é meu local de encontro, onde há dois amantes em um solo sem dono.
Não há fronteiras para o meu pudor.
Sou um navegante encontrando teu porto; pra me alocar, entrar no cais e me derramar o transbordo que carrego,
que é bem maior que todo o mar.
Sou estrangeiro em seus traços.
Porém, fui extraditado pelos inúmeros pecados.
Me levaram pra casa à força.
Nunca mais pertenci ao seu abraço,
que foi embora de vento em popa.
Eu quero que o Brasil
Vença a competição
Não só a Copa do Mundo
Disputada por nação
Quero ver o brasileiro
Superar o estrangeiro
No quesito educação
Serenidade
Vi um casal caminhando
Cá em solo brasileiro
Pelo jeito e sotaque
Era gente do estrangeiro
No colo da mãe dormia
Um bebê, despreocupado,
Sem jamais imaginar
O que se passava ao seu lado.
O marido, cabisbaixo reclamava
A esposa, entristecida murmurava…
Nada estava dando certo
Para aquela jovem família
Pois no ar se percebia
Desalento e agonia.
Talvez longe de sua terra,
Sem emprego ou sem dinheiro,
O casal sentisse incerto
Seu futuro e paradeiro
Mas no colo de sua mãe
No final daquele dia
O bebê, bem sossegado,
Serenamente dormia…
E ao olhá-lo mais de perto
Percebi que até sorria.
Quem dera este nosso mundo
Tão antigo e tão moderno
Pudesse ser, tão somente,
Um suave colo materno.
Nas culturas que desvalorizam a mulher, muitos homens dominantes se vêem obrigados a reencarnar no mesmo local, mas no corpo feminino.
São esses movimentos invertidos que proporcionam o aprendizado forçado de sentir aquilo que proporcionou aos outros.
Com o passar do tempo e das trocas a situação se torna cansativa e um novo movimento para mudança da cultura, focado em igualdade, surge de dentro.Por isso, não é correto e efetivo forçar a mudança de cultura pela imposição de países estrangeiros.
FIGURAS
Figuras humanas...
Figuras estranhas, gente!
Encontra-se por ai...
Aos montes, andantes...
Mas, és mais uma!
Também se é engraçado
Aos olhos dos outros, estranhos.
Também nos olham pelas costas...
Riam do que ver...
Sem ver de verdade...
Quem se é.
Um pouco mais de sol - sou fogo...
Um pouco mais de azul - sou além...
Um pouco mais de amor...
É tudo que me convém...
Em minha alma tudo se derrama...
Enquanto quero, busco e sonho...
Antes que o calado tempo esmague tudo...
À ronda dos segredos...
Enquanto toca-me seus dedos...
Aqui chegando de onde venho...
Ver-me se apareço...
Um pouco para chamar sua atenção...
Tentando surrupiar seu coração...
Aqui ficam as coisas...
Somos estrangeiros onde quer que estejamos...
Por tal passo por essa vida...
Hora chorando...
Hora brincando...
Que quer o amor mais que não ser dos outros?
Sandro Paschoal Nogueira
Os artistas, escritores, cineastas e outros, descrevem e gostam de personagens que estejam na situação de estrangeiros,
porque o estrangeiro, por si só, guarda dentro dele personagens e personalidades com várias nacionalidades num único sujeito.