Estado Emocional
Pais que dão amor, carinho, disciplina para seus filhos, certamente terão filhos saudáveis emocionalmente.
Quando você finalmente se dá conta do quanto já perdeu de saúde (física e emocional), apenas por alimentar aquela ideia fixa de que precisava, a qualquer custo, encontrar alguém que aceitasse a árdua missão de lhe fazer feliz, muita água terá passado por baixo da ponte.
Só que esta missão – acredite – é única e exclusivamente nossa! Com o outro a gente soma. E partilha.
Mas até que a gente se dê conta do erro que foi cometido, já teremos nos aventurado por diversos relacionamentos desde o início fadados à frustração, devido ao simples equívoco na elaboração da meta. O que por sua vez poderá acabar por definhar aquela nossa, por vezes, já tão frágil autoestima.
Enquanto isso o tempo vai passando, novas oportunidades vão surgindo e a gente vai continuar arriscando tudo o que (ainda) tem, na esperança de que desta vez dê certo. Porque a gente merece ser feliz. E a gente já não vê a hora. Mas a cada nova frustração, sentimos que perdemos bem mais do que tempo com alguém que não se fez merecedor da nossa estadia na sua vida. Perdemos também um pouco da fé na possibilidade de um dia sermos felizes como sempre sonhamos.
Entretanto, em algum momento da vida a gente resolve mudar. Porque a gente também se cansa. E nessa hora fazemos uma análise da nossa postura frente à realidade que nos circunda.
A partir de então intuímos que não era exatamente o outro quem sempre falhara na missão. Fomos nós que entramos em campo com a estratégia errada.
E é justamente neste momento de elevação da consciência, que algumas pessoas concluirão que não faz sentido reconhecer a felicidade nas suas vidas, exclusivamente por ação dos outros. É aí que, tal qual pai e mãe que se esforçam pelo seu filho, porque vendo-o se desenvolver bem, eles ficam bem, também, elas se convencem de que fazer alguém feliz não tem preço. Pois a alegria de um, reverberará na vida do outro.
Pois eu não acredito que o amor se dê por geração espontânea. Ele se origina e desenvolve em etapas. É preciso atravessar as fronteiras das descobertas e das decepções. Caminhar pelo vale do silêncio, compreendo a dispensa dos excessos malditos e mal ditos. Dosar paciência para realinhar os acordes. Partilhar o perdão. Assumir construções e reconstruções extremamente fundamentais para o amadurecimento tanto pessoal quanto coletivo.
Então, quando chegarmos em tal nível de consciência, passaremos a dedicar toda a nossa energia no propósito de sermos, um para um outro e mais do que nunca, um local firme o suficiente onde ele(a) possa desabar sempre que preciso. Pois felizmente teremos compreendido que o lar também pode ser uma pessoa. E nós vamos querer ser este porto-seguro.
E ali ele(a) saberá que o(a) professor(a), carteiro(a), doutor(a), entregador(a) e etc, ficou da porta pra fora. Ali dentro ele(a) será apenas – e não menos importante – o João, a Maria, o José, a Camila, o Fernando... sem aquela tão pesada e desnecessária sensação de que precisa corresponder ás expectativas lançadas pelo mundo.
Porque ele(a) sempre saberá que dentro daquele curto espaço entre o peito e os braços, tudo ficará bem. Porque um pode contar com o outro. Pois estarão em casa. A salvo. Amém.
Conservar-se em um mundo onde existem diversos sistemas de desequilíbrio emocional, a densidade de uma mente no sentido malicioso, desvia o desejo de manifestar a complacência do bem.
Equilíbrio emocional começa a ser adquirido na barriga de sua mãe, começa a ser destruído no berço, mas a oportunidade de ser feliz volta quando você adquire, e usa, a capacidade de raciocinar sobre si mesmo.
Que a sabedoria adquirida em mais essa graduação te traga o equilíbrio emocional necessário para o sucesso, que sirva de base para suas futuras conquistas, realizações pessoais e profissionais.
O progresso espiritual e a estabilidade emocional das pessoas é um processo lento porque elas, no fundo, não se ajudam, verdadeiramente, entre si. Todas preferem pactuar com a omissão das verdades que essencialmente precisam ser ditas e se aliarem à preservação das mentiras que sustentam as fraquezas dos outros trocando bilateralmente a "sensação" de amizade e apoio, mas na verdade cada um só está preocupado em não se expor, se beneficiar com a relação, cuidar só de si e preservar sua língua devido ao pavor de ter que "pagar" por ela, bem como preservar suas próprias particularidades defeituosas que as deixam sem argumento moral.
Caridade demais "pode" causar dependência emocional pra quem pratica, quando este passa a depender da dependência do beneficiado pelas suas ações pra se sentir importante, ser visto e ser essencial, além de achar que sendo útil incansavelmente pode driblar seus próprio medos, culpas, inseguranças e fracassos.
Quanto mais valor "emocional" agregamos ao valor "real" do dinheiro, mais pobre fica o nosso espírito, e mais comprometidos ficam os nossos valores.
A maior blindagem é a emocional: ela nos faz minimizar os impactos do que é ruim nos outros e em nós.
Dor
A dor física indica que devemos parar
Repousar e não forçar
E a dor emocional?
Será que devemos parar?
Parar de insistir em amar
E deixar o coração repousar?
Nossa saúde espiritual e emocional exige a verdade. O convívio com uma mentira rouba-nos a felicidade.
Será que existe algo mais emocional do que optar por ser racional, por medo de parecer ridículo ou patético?
Eu passei os primeiros dezoito anos da minha vida achando que as pessoas racionais se dão melhor na vida. Eu passei os primeiros dezoito anos da minha vida achando que deveria me trancar dentro de mim mesma, passei achando que amor é coisa de gente boba, achando que as pessoas sempre iriam me machucar. Eu passei os primeiros dezoito anos da minha vida segurando as lágrimas que insistem em cair ao ver uma cena emocionante de um filme, passei vislumbrando as estrelas escondido, passei escrevendo uma frase aqui outra ali, sempre separadas para que não formassem a poesia que me encantaria. Eu passei os primeiros dezoito anos da minha vida querendo mudar o mundo sem antes mudar minha própria cabeça, organizar as ideias, o caos que existe aqui dentro, passei como passam apressados os carros na rua.
Depois dos dezoito percebi que o que eu fiz foi eliminar a minha própria essência. Tal que eu não posso e nem quero mais controlar. E agora dezoito vezes desejo que dezoito anos venham, para que eu não apenas passe, mas viva verdadeiramente a essência de ser eu, como só eu posso ser.
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