Estação
Em meio à estação do ano desejo teu querer com a emoção e a importância com que me faz bem.
Sinto o imenso prazer em observar tua beleza como o desabrochar de uma flor singela e pura em um jardim.
Não quero extravasar meu amor, pois quero encantar seu coração com palavras carinhosas e desejo fixar minha imagem em tuas lembranças.
Desembarque!
Bagagem sempre leve,
Carrego só no coração.
Estação abandonada de chegadas
Recorda ainda apenas as partidas
No velho banco já gasto de lágrimas
Sentado nele, ainda te sonhava ali
Cabeça entre as mãos, em negações,
Recordava teus abraços, adeuses e cartas.
Num perder constante da hora do embarque
Tornou-se mais fraco meu coração
E num ímpeto de loucura e vertigem
Me desfiz logo daquela leve bagagem.
Apito distante eram ecos do passado
Que se aproximou num real acontecer
Parando entre ruídos e fumaças
Quando em novo bater me fez o coração.
Era o último desembarque possível
Em te trazer de volta para nós!
E assim meus olhos te viram,
Afinada com meu sorriso.
Triunfou todas as velhas vontades
Como fogo que nos fez um louco-mover
No trilho brilhante, um vagão em por do sol,
Desliza agora em nova viagem de recomeço.
Jaak Bosmans- 13-04-09
INSTANTE
Cada minuto, cada estação,
eu vejo em você a manutenção dos seus sonhos.
A cada manhã, como os raios do sol, assim permanece a esperança.
A cada novo dia é necessária outra restauração.
Constantes buscas sempre ardem no coração.
Acreditar, buscar e aprender faz parte do renascimento diário.
Acredito nos meus sonhos.
Vejo você, todos os dias me mostrando que,
vale pagar o preço, para alcançar aquela parte do
quebra cabeça, a essência dos sonhos.
As conquistas através da fé, ela reina;
até mesmo no coração incrédulo,inconscientemente.
OUTRA ESTAÇÃO
Nada explica um sentimento tão grande
Sentir-se nas mãos de alguém tão plenamente
E tudo se esvair em poucas horas
Meu coração que batia aceleradamente...
Será que você não percebia que era verdade
Descem lágrimas dos meus olhos, ainda
Ainda pássaro voando perdido
Já não temos mais chance e era uma coisa linda
Agora tantas estações nos separam
Agora nenhuma imagem finda
Pois suas pegadas fincaram e ficaram
Por não suportar a partida
Sonhei em viver esse imenso universo
Mas não era hora; não era pra mim
Eu quis ser seu e você passou
Por que tinha que ser tão forte? Tinha que ser assim?
OUTRA ESTAÇÃO II
Devaneios e anseios
Um tonto que ainda crê
Que houve aquele amor
O louco por você
Um beijo na beira da noite
Ribeira do rio do caos
Quase enlouqueci no açoite
Do vento nas velas das naus
A firmeza ao declarar seu sentimento
Repetidas vezes a confirmação
Por que sua mão em minha nuca?
Porque é mesmo tudo ilusão!
É, é tudo exatamente assim
Pra chegar, brilhar e ferir
Arvorei-me a amar e paguei
O preço de sozinho seguir.
**OUTONO A ESTAÇÃO DA ALMA**
Vania Staggemeier
O outono é minha estação...
É ele quem pinta cada sentido em mim...
Amo suas cores bordada de brisas...
Seus aromas com cheiro de amor...
E esta sensação de que se está...
Sempre partindo como o vento morno...
Que vem da montanha trazendo saudades...
Como as folhas que se arrastam ao chão...
Dispo a minha alma das ilusões...
Mergulho na dança dos sonhos...
Embarco na valsa dos sentimentos...
Despedindo-me das emoções...
Que um dia pousaram em mim...
Trazendo lagrimas e sensações...
Meu outono é saudade...
Onde se faz o momento mais bonito...
De fechar mais um ciclo vivido...
Virando a pagina de meu livro escrito...
Guardando na memória aquilo...
Que um dia poderia ter sido...
Assim encerro este livro em palavras...
Que se vestem de sentido...
E se fazem doce emoção...
Não procures descobrir meus segredos...
Não queira ver além do que te mostro...
Contenta-te com as pétalas desta rosa amarela...
Pedaços de minha alma que te dou...
E observe as palavras que escrevo...
Pois é assim que eu sou...
(*_*)
http://recantodasletras.uol.com.br/poesias/1507234
Por um mundo melhor respeite os direitos autorais!
Nunca mais direi nunca.
Sei que semana que vem estarei esperando-a na estação,
no mesmo horário de antes.
Eu me conheço, Joana..
Ajo pelo coração mole que tu, como mais ninguém, sabes que tenho;
mas, prepare-te!
O tempo voa, meu amor;
e o trem pode demorar pra partir essa noite, e eu posso não querer esperá-lo;
o orgulho que hoje desce e queima minha garganta, não o mastigarei um dia.
E acredite, Joana;
esse dia há de fazer sol e eu odeio queimar o pescoço.
Tempo que vai e tempo que vem
E o vai e vem na estação de trem
O mundo não pode parar
Tempo de chuva ou tempo de sol
E um belo pôr-do-sol
Mas ninguém a contemplar
Tempo que foi não volta jamais
Tempo de paz
Podia voltar
O tempo passa como passa o vento
Tempo, tempo
Que não pode parar
EM GOIÁS
Por do sol no fim do outono
Tem as cores das folhas caindo
Nesta estação de quase abandono
Já não o verei assim tão lindo.
Talvez no inverno do cerrado
Mais provável na primavera
Não fique por mim acanhado
Esteja sempre à minha espera...
mel - ((*_*)) 30/05/2016
A nossa vida pode ser comparada a uma estação!Todos os dias pessoas entram e saem,embarcam e desembarcam das nossas vidas! Tudo é muito rápido e passageiro,somente a palavra e o amor de Deus permanecem!Fique atento pra não perder o trem da vida e nem desembarcar em lugar errado,certifique-se que na bagagem você só está levando coisas boas e sentimentos verdadeiros,porque a próxima parada poderá ser na VIDA ETERNA!
Momentos
Caminhe pelo vergel
Não escolha a estação.
Ande por todas as trilhas
Irás encontrar maravilhas
De variadas intenções,
É a arte, que beleza!
Subjetividades
Destrezas
Construtos de pensamentos
Pura imaginação.
São muitas vertentes, de certo
Encontrarás ódio e alegria,
A escolha é aleatória,
Verás as mais variadas formas
Dependendo da tua trajetória.
Se mais sisudo, mais rancores
Se mais desnudo, mais flores.
Estação primavera
As pétalas caem das flores
Vai passando a primavera
Das delícias ficam os sabores
Na vida permanece a quimera
Das rosas ardentes odores
Por natureza o rumo se altera
Voa no tempo a estação das cores
A ampulheta goteja sem espera
Última parada - Estação Brumadinho -
A serra ruída e os destroços deixados pelo caos...
O cobertor de lama arregalado sobre todos
e a montanha descendo voraz morro abaixo,
lá embaixo os gritos emudecidos dos sujeitos silenciados
dentro da tumba de rejeitos do concreto duro e frio
que pelo caminho foi se perfazendo o barro.
A dor de quem viu tudo ruir,
o terror de quem estava lá pela segunda vez
chorando o Rio doce, o Paraopeba, possivelmente até o São Francisco.
Os animais soterrados, sufocando sob toneladas de lama
e a cama dura, agora leito das vítimas dessa realidade cruel.
Personagens de histórias brutalmente interrompidas.
A crueldade da trama de quem despejou a sua lama no quintal do vizinho:
- Nos inúmeros terreiros e quintais inundados e que deixaram de existir.
- Nas hortas, lavouras e roças inteiras que não serão mais cultivadas.
E no leito sujo dos rios, os passos encravados no barro, das pessoas enrijecidas na fuga, congeladas de tanto pavor.
Rompeu-se em Mariana a Barragem do Fundão.
Em Brumadinho arrepiaram-se todos ao ver se esvair a sua maior promessa de riqueza, no Complexo do Feijão,
a sua maior empresa transbordou-se num mar de lama
e em inundação jamais vista pelo volume e devastação,
acabou com o conto de fadas da inocência da extração mineral sustentável.
O que fazer?
Para onde ir?
Como agir ?
Os dias são lentos
A estação fria
O Lugar cinza e sem cor !
Me pergunto onde eu perdi você
Me pergunto o por que perdi você
Me pergunto como farei sem você!
Eu não aprendi a viver sem você
Eu aprendi a viver sem você
Eu não aprendi a te esquecer
Eu aprendi a esquece-lo
Nos dias acinzentados eu não aprendi a te esquecer
Nas minhas perguntas eu aprendi a te esquecer
Na Primavera eu não aprendi a te esquecer
Em todos os dias eu o amarei sem esquecer !
-Nayara Rosa
ACORDEI HOJE E COMECEI A COMPARAR A MINHA VIDA COM UMA ESTAÇÃO
SIM!..UMA ESTAÇÃO, NA QUAL AS PESSOAS PASSAM PROCURANDO SEUS DESTINOS OU VOLTANDO PRA CASA… MAS NUNCA FICAM…NÃO SE DÃO O TEMPO DE VER OS DEFEITOS..AS QUALIDADES… OU APENAS JULGAM OS DEFEITOS OU SE LUDIBRIAM COM AS QUALIDADES
MAS AFINAL, QUEM IRIA QUERER VIVER A VIDA EM UMA ESTAÇÃO
ELA ESTÁ ALI PARADA, VENDO AS PESSOAS PASSANDO…INDO EMBORA VIVENDO A VIDA DELAS…
ELA ATÉ PODE SER IMPORTANTE PRA VIDA DE TODOS… MAS NÃO SE IMPORTAM
ELA ESTARÁ LA NO OUTRO DIA PRA SERVIR-LOS COMO DESEJAM
DESTINOS E HISTORIAS SENDO CRIADAS A TODO MOMENTO AO SEUS OLHOS.
NESSA COMPARAÇÃO PERCEBI QUE ESTAGNEI… QUE ESTOU APENAS VENDO OUTRAS HISTORIAS SENDO CRIADAS
ENQUANTO ESTOU ALI TODOS OS DIAS…
ENTÃO… ACHO QUE DECIDI VIRAR O TREM… O ÔNIBUS… VOU FAZER O MEU CAMINHO EM QUEM QUISER VIR A BORDO…
UMA BOA VIAGEM.
Nesta quarta estação que tem o ano,
aprecio este mundo ultramoderno,
e nas chuvas que me sobram do inverno
faço um esboço de um poema puritano...
No inverno tudo soa a transparência,
desde os dias que antecedem o Natal,
porque um homem exercita a paciência
e até o frio nos parece mais natural…
Sacudo os altos ventos que me restam
para cima desse frio que me regela,
tentando dar à luz uma só estrela
enquanto os vendavais se manifestam…
Farei uma caraça de improviso,
com a lama que abunda no meu rosto,
e prometo modelar um bom sorriso
no Entrudo que aí vem com todo o gosto…
Será honesta a grande quadra de folia,
os borguistas nunca foram tão sinceros,
pois deixamos de adorar pantomineiros,
adorando um vasto mundo de alegria…
E hoje, com tais nuvens tão cinzentas,
neste dia tão cinéreo quanto breve,
vou sair e reforçar a vestimenta,
porque a chuva pode vir em tons de neve.
