Estação de Trem

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Noite. Um silvo no ar.
Ninguém na estação. E o trem
passa sem parar.

Se você sente que o trem partiu
e ficou na estação dos desejos,
com a mala na mão e um gosto estranho na boca,
um estranho sentimento de perda,
acredite: está na hora de voltar,
embarcar no trem da vida,
que apita apenas uma vez a cada chegada,
e o espera para novas viagens,
com novas paisagens,
novos sentimentos, e, quem sabe,
um novo amor na vida que recomeça,
que se refaz na estação do tempo,
que te cobra apenas o desejo de ser feliz…

Não recuo...
sou como um TREM parando nas estações
algumas vezes vázio, porém,
na certeza de continuar.

O trem da nossa vida um dia parou / as estações sei que talvez já não existam / mas há uma saudade que ainda viaja / porque a lembrança é uma viagem sem fim.

Vida é o trem que passa
Os sonhos são vagões
O amor é o maquinista
Somos nós, a estação!

Adquira seu bilhete, faça sua escolha
O trem vai seguindo continuadamente
Em cada vagão, o desejo de sua mente
... há também tristezas, desilusões
Com a passagem na mão, escolha!

A viagem, se longa não sabemos
A bagagem é cada dia vivenciada
Mudar o rumo, podemos
Sem mesmo saber da parada

A estação nunca pode estar vazia
Será sempre um passeio viver
Se sentar na janela, aprecie
Tudo é passagem, algo pode reter

Cada dia que passa é contagem regressiva
Viaje como se cada instante fosse único
Cada olhar como se fosse o último

Respire fundo, o caminho é longo
Encontrará adversidades
... tristezas
... saudades
... abismos
... retas
... curvas
inúmeras serão as vezes
que não veremos o que há além da curva
Mas o percurso seguirá sonhando

A vida é uma viagem
Somos mutantes
Somos passageiros
Somos nuvens
Somos fumaça

Por não saber decifrar o mapa da vida
Algumas vezes nos perderemos no trajeto
Mas, para quem sonha, nada é impossível
nunca se perde, sempre se encontra

Escute, ouça, é o apito de mais uma partida
Poderá estar partindo para novos lugares
sem roteiros
sem destino
sem poente ou nascente
A direção é para a felicidade
Conduzirá e será conduzido
O maquinista sempre atento
na história, na vida

De tudo que viver, uma coisa é certa:
Não se canse da viagem, prossiga
Lute, grite, implore
Mas não desista
... se cansar, acene, sorria
O maquinista não te deixará
Não hesite, não tema
Onde parar, um coração
certamente o acalentará

A viagem prossegue
... e sabendo onde quer ir
Vá seguro, você consegue
Sabendo sempre que vai valente...
sua viagem será eternamente...
no vagão de primeira classe.

Eu te guardo em mim


Hoje na estação de trem, senti o cheiro da minha geleia favorita, aquela que só você sabia fazer. Sorri torto por instantes lembrando do dia que fomos pegar as uvas para a geleia, as abelhas voaram contra nós. Doloroso, mas lembrar hoje me causa risos. Nós sempre tão bobos, sempre tão nós.
Voltei a realidade quando o trem chegou. Sentei no meu canto consciente da longa viajem e resolvi te reencontrar em mim. Sempre era fácil e nunca previsível, você está em mim o tempo todo.Lembrei da tua indecisão na prateleira de vinhos do supermercado, por mim era sempre qualquer um e sempre qualquer coisa, para você, sempre o melhor. Sua preocupação era tão gostosa de admirar. A primeira receita que você me ensinou, eu faço questão de repeti-la todas as manhãs até hoje. O dia que eu fui até os teus pais pedir a sua mão, nossa, que dia! Eu tremia muito, mas muito menos que no dia em que brigamos. Nossa primeira discussão e eu não sabia o que fazer, o seu ciúme e orgulho ocuparam a sua mente e eu fiquei tremulo sem saber como lidar. Foi coisa passageira, assim como todos os nossos sentimentos ruins foram. Ainda falta um tanto para chegar, devo conseguir mais algumas lembranças de mim. Rio sozinho, teu sotaque mineiro invadiu a minha mente, como eu amava esse sotaque! Como esquecer aquela noite que te surpreendi, tua canção favorita eu aprendi e os versos mais lindos eu espalhei pela casa. Foi a primeira fez que te vi chorar.Cheguei na estação, mais algumas quadras até o hospital onde você está. Não pode falar e nem me ver, mas estou levando até você tudo o que ainda somos e eu sei que você pode me sentir. Estou ansioso para te tocar com os meus olhos e dizer o que sempre disse: Nós somos a conexão mais linda que tivemos, vou ser sempre seu.Nenhuma reação sua, eu já esperava. Eu permanecerei aqui nos recordando, ainda sem lembrar do porque nos separamos e o que te fez parar aqui.

E não te esqueço, faço questão de não te esquecer.

Em algum dia de setembro as 19h19 numa estação de trem, um homem com 43 anos, cabelos grisalhos, feição calma, sereno, estava sentado, ao seu redor milhares de pessoas cansadas com fones de ouvido e um celular na mão. Aquele homem era diferente. Logo um jovem se aproximou, cabisbaixo, perdido, viu o homem olhar as pessoas e o ambiente e em segundos fez o mesmo, o homem então disse:
- Deliberei sobre o óbvio, concluir que nem tudo é tão óbvio assim...
O jovem virou-se para o homem e não disse nada, apenas continuou dando-lhe atenção, e o homem continuou
- ... quando se é criança se pergunta o óbvio o tempo todo, e isso de fato é bom, mas os adultos sem tempo para “besteiras” lhes dão respostas simplórias que assassinam a curiosidade das crianças.
- Quais respostas senhor? – Indagou o jovem
- Não perca tempo com isso menino, “Sempre foi assim”
Diz o homem com uma voz debochada.
- Tem alguma solução? Mais uma vez indagou o jovem
- Sim, o óbvio tem que ser perguntado, analisado, não que cheguemos há uma conclusão, mas ao fazer isso, podemos transcender o simplório, ultrapassar a barreira imposta por aqueles adultos “sem tempo”, e cultivarmos a criança curiosa que um dia existiu nesse corpo.
- Você acredita que perguntando sobre tudo o tempo todo pode fazer com que alguém ultrapasse alguma barreira? Retrucou o Jovem
- Eu acredito que: Não é necessário saber onde está para ir há algum lugar, mas se você sabe pra onde ir, primeiro tem que se achar.
- Mas isso é óbvio!! – Novamente retrucou o jovem
O homem se levantou e disse:
- Então...

Imagine que vou fazer uma longa viagem, sem saber quando
volto, e você vai até a estação de trem para se despedir de mim.Se depois nos comunicarmos por carta ou telefone e nos lembrarmos da despedida, não estaremos falando da mesma coisa, mesmo que imaginemos que sim. A minha lembrança e a sua serão diferentes, isso quando não forem exatamente opostas.
Você se lembra de um homem que se afasta em um trem e
que acena da janela. Mas eu me lembro de um homem imóvel
em uma plataforma e de que ele fi cava cada vez menor. É a
única coisa que podemos compartilhar: a sensação do outro
fi cando menor. Trata-se de algo que encontra eco em
nossas emoções.
Quando nos distanciamos fisicamente de alguém, sua
presença no inconsciente se reduz progressivamente.
Talvez, nesse sentido, o que acontece no nível óptico seja
mera preparação para o que acontecerá na mente. Mas
voltemos ao início: a experiência nunca pode ser
compartilhada. Ela é servida sempre em frascos individuais.

Decidi de vez a trocar de vagão de trem
e mudar de estação, mudar a direção
da vida!

e deixar de resistir
para deixar ir...

O que tiver que doer, que doa,
Se tiver que nascer, que nasça

Se tiver que florescer que floresça...
O que tiver que ser será,

E seja lá o que for...
Se tiver que vir... virá..

Se tiver que ir, que se vá
e não volte nunca mais,
a me atormentar
e nem me fazer lembrar!

Poema da cachoeira

É a mesma estação rente do trem
Toda de pedra furadinha
Meu pai morou alguns anos aqui
Trabalhando
Um dia liquidou
Ativo passivo
Cinco galinhas
E deram-lhe uma passagem de presente
Para que eu nascesse em São Paulo
Como não houvesse estrada de rodagem
Ele foi na de ferro
Comprando frutas pelo caminho

Oswald de Andrade
ANDRADE, O. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971

Estação da vida.

O trem da vida passa por várias estações. Uma das primeiras é aquela que abrimos os olhos e sem querer acreditar a vida renasce em cada olhar.
Depois a estação seguinte vem os primeiros passos e o andar sem mãos para nos segurar, com ela vem as primeiras quedas e as lágrimas. A persistência nasce como a força que dá coragem de vencer os desafios que tão cedo a vida lhe trouxe, como levantar depois de uma queda.
A estação que muitos não querem chegar é da despedida, desapegar não é fácil para ninguém, mas a vida se despede com um beijo sutil e fecha os olhos de quem acompanhou um bom tempo e entra a outra estação.
O destino da nova estação quem decide é o passageiro, mas o condutor simplesmente navega e conduz a viagem calado e solitário esperando a ordem de quem o comanda.
O adeus é a parte mais dura da viagem, mas acontece e o novo ciclo começa como canção que acalma a alma e conforta o espírito abatido e cansado pelo tempo da viagem.

Trem da vida

Passageiro é o tempo
Transeunte de efêmeras estações
(Des)governado por entre trilhos senis

- o trem vai (passa o trem)
o trem fica (passa o tempo) -

passa o tempo
passa o trem
passa a vida.

⁠O Trem da Vida.
Pessoas passam por nossas vidas como um trem passa pelas estações, há muitas pessoas nesse trem, porém, nem todas irão descer na mesma estação, pois nos caminhos dessa ferrovia existem muitas estações, algumas irão descer na nossa, muitos que nela desembarcaram, passarão por nós sem que sejam notados, outros, estavam sendo esperados com muita ansiedade, alguns, que nem vimos chegar, de repente, esbarram conosco na estrada da vida que passa ao entorno de nossa estação e passamos a gostar tanto daquele passageiro, que não vimos chegar, que nos perguntamos, por que não esperava por você naquele dia, naquela estação? Mas o que importa é que você chegou, e minha vida alegrou; mas as estações dessa ferrovia são movimentadas, tantos chegam tantos partem, alguns demoram mais tempo para embarcar novamente, mas outros, infelizmente, para nossa tristeza, que ainda teremos que continuar a viver nossa temporada nessa estação, têm que voltar rapidamente, para no trem reembarcar, pois receberam o chamado e não podem deixar de atender, aliás ninguém sabe a hora do reembarque, mas todos irão voltar, porém, aquele que recebe o chamado de muito antes que se podia esperar, não tem como ficar, tem que partir, a saudade que deixa nos corações daqueles que o conheceram, que conviveram com ele, que o amaram, faz doer o peito, quase dilacera a carne, mas com o tempo, entendemos que ele não foi embora para sempre, e pra onde foi, um dia também iremos, e com eles vamos nos reencontrar, só partiram antes de nós, tanto eles quanto nós somos eternos dentro daquele trem que nunca para e que seu Maquinista jamais erra. As paisagens por onde viaja esse trem são lindas, seus passageiros desfrutam de cada momento dentro desse fantástico trem, para entender cada vez mais o sentindo da vida e programam o que farão nas plataformas onde desembarcarão, para que, em cada uma delas se tornarem melhores passageiros, as estações são paragens passageiras, a verdadeira vida é dentro desse trem, O Trem da Vida Eterna.
Fiquemos em paz, nossos corações serão acalmados pelas boas lembranças dos passageiros que, desembarcaram na sua estação e também de lá partiram e que nos deixaram como presente, as boas recordações de um tempo que juntos na vida, compartilharam conosco em cada Estação.

A.Cardoso

⁠A vida é como uma viagem de trem, o intervalo entre estações é o tempo que vivemos, e elas nosso destino. Em qual vamos ficar, depende do nosso comportamento nos intervalos.

Inserida por DamiaoMaximino

A paciência do poeta, permitiu esperar o trem em todas as estações,
mas suas doces reflexões,
poderia chegar a primavera,
quem sabe o verão,
pra aquecer o seu coração,
mas, ainda poderá esperar o outono,
um sentimento mais humano,
e por fim o inverno, àquele frio que vai obrigar ele a se recolher!...

Inserida por ostra

A vida é um trem que leva todos nós, cada qual a seu destino, alguns passam das estações, outros se jogam pela janela, outros brigam entre si nos vagões por espaço, mas nessa metáfora algo está faltando, ou seja, estou querendo dizer do maquinista, a vida é sua você escolhe seu destino, onde parar e onde proseguir, se vai deixar alguém tomar seu espaço, ou talvez cedê-lo, e a moral é que mesmo que os trilhos mudem, e você tome outros rumos, lembre-se de que é você que está na direção, e o mais importante, se o caminho terminar, se não houver saída, empurre esse trem abra um buraco, voe com ele, faça valer a pena essa viagem aqui.

A vida é semelhante a uma viagem de trem. Pessoas sobem e descem em algumas estações, nos conhecemos, nos relacionamos, nos apegamos e até amamos, e quando menos se espera elas desembarcam, deixando uma lacuna enorme. E nesta breve viagem chamada 'vida', entre idas e vindas, aprendemos que ainda que tenham ido embora em algum momento desta viagem, sempre deixam algo importante em nossa vida. Porque na verdade nunca desembarcam totalmente de dentro de nós, mesmo quê, ou quê...

Andar de Trem é igual a vida, existem estações com RISCOS, Mas...vc decide aonde parar.

Nas paradas de algumas estações o “Trem da Vida” deixa descerem pessoas que imaginávamos fariam conosco todo o percurso e permite que entrem outras , as quais nunca pensamos que fariam a viagem da vida ao nosso lado.
Todas elas, mesmo quando descem, deixam sua marca nos vagãozinhos do coração que se agiganta e se abre para receber os novos companheiros de viagem. Piuí,piuí, piuí ..... assim segue nosso trenzinho!!

Inserida por ElisabethCarneiro

Não quero mais esperar. A minha espera não é por alguém que deixou as estações do trem à trabalho e logo volta, nem muito menos por alguém que está em estado vegetativo em uma cama de hospital. A minha espera é por alguém que acorda todos os dias bem, vai trabalhar cumpre com todas as tarefas do dia e volta para casa as oito para deitar no sofá e descansar depois de um dia exausto. Alguém que passa horas no celular fechando inúmeros contratos e possíveis reuniões. É alguém que sempre está ocupado de mais para mim, e para decidir se vem. Não há uma estação de trem nos dividindo ou uma cama lhe travando. Não nada. Suas escolhas são livres, sua vida continua caminhando então por que logo eu devo parar e esperar se suas pernas não se movem nem do lugar?

Inserida por gabifortunato