Estação
PRÁ QUE CARRO?
Chego à estação ferroviária e em ponto o trem dá partida, não me atraso e nem preciso sair mais cedo de casa, há sempre assentos disponíveis, no máximo vinte pessoas em pé por vagão.
Se resolver viajar de metrô, o conforto, a segurança e o horário são prioridades da empresa.
De ônibus nem se fala. Chego ao ponto cinco minutos antes, embarco no horário previsto, há corredores expressos para longas distâncias, com tanto conforto é possível ler jornal, estudar, ouvir música, e etc., chego ao trabalho com antecedência, na volta prá casa, ainda sobra tempo para lazer, nem acredito que ainda posso brincar com meu filho na ciclovia.
__ acorda meu bem, o relógio despertou, vai acabar se atrasando de novo.
Borboletas
Em um lindo bosque
Durante a estação da primavera
Uma esplendida borboleta
Com sua imensa força; sai do casulo.
No seu singelo amor
Perante muitos caminhos seu cheiro ficou
Mas nada se compara
A beleza por onde ela passou.
Hoje ela voa em cada flor
Realizando seu trabalho
Para cada pessoa
Admirar o seu esplendor.
Não era amor, não era loucura, não era tpm e nem paixão. Era a estação. A estação havia o mudado, o inverno chegou. Com seu ar frio e seus flocos de neve pesados. Ruas vazias cobertas de gelo. Sem movimento, sem ânimo. Mesmice penosa e maçante. Carência de vida e de cor. Não há nada que possa ser feito, nem sol, nem calor derretem esse coração, só amor!
Estação
Não há constelação no céu da tua boca
Não há nem dentes em tua boca!
E mesmo assim,
Perduras um riso frouxo de esperança...
E nos teus olhos, tanta indagação!
Com a tua roupa imunda
Cobres vagamento tua solidão
Seguras o pão com tanta força
Como se fosse escapar da mão
De repente,
O desvario transforma tua face
Loucura? Raiva? Não sei
Arrasta tua perna arruinada
Até o canto da estação
Devora teu pão
Digere tua alma
Recordas tua face de ontem
Engasga de decepção
Não há dentes
Não há casa
Não há dinheiro
Acabou o pão
Há apenas a vida que passa
A gritar-te
Não! Não! Não!
A folha cai,
Mais uma estação se vai,
E a outra chega,
Já vi vários verões,
Conheci vários corações,
Mais não conheci um amor verdadeiro,
E isso não foi falta de me entregar por inteiro,
Te entreguei o meu amor,
Mais você não quis,
Vou procurar um outro alguém,
Pra tentar ser feliz.
Estamos na primavera uma boa estação para plantar o coentro. Utilizo ele como tempero na preparação do alimento.
Vou plantá-lo num canteiro de minha horta. Ele já está pronto. Fiz a mistura da terra com estrumo. O canteiro facilita o cultivo na hora de fazer a limpeza.
A água que tenho no barreiro é pouca e preciso aproveitá-la bem. Semearei as sementes no canteiro. Regarei, adubarei, cuidando bem da horta. Assim ela produzirá o coentro que necessito para preparar o alimento de todos os dias.
Toinha Vicentina (1911-1998)
A vida e o trem, algo em comum tem. Cada um com sua estação a desembarcar, e segue o trem da vida, cadenciado, sua viagem rumo a eternidade, com seu ponto final no infinito, em algum lugar.
Foda se a sociedade
Talvez eu não seja normal
Gosto da solidão, e do preto em qualquer estação
Cheio de defeitos, mas quem é perfeito?
A cada dia mais ao fundo do poço
Sorriso no rosto
Ninguém viu
Enquanto sofria ou sofro
Sociedade cruel
que nos empurra um pedaço de papel
Que nos dão um nome e uma religião e
Nos engana com mentiras
Prometendo nos, uma vaga no céu
Foda-se
Essa sociedade que julgou e julga
Que prega a liberdade de expressão
A uma população educada a ser muda
Que fabrica história e distorce a verdade
Nesse mundo de ilusão e meias verdades
Criei minha própria realidade
Nenhuma flor nasce fora de época,mas antes,obedece á sua estação. Ela tem o momento oportuno para desabrochar e sabe esperar por este! Cada gota de chuva que rega a sua terra e envolve este pequeno botão suavemente,prepara o caminho para fazer deste botão a mais bela das rosas.É assim que nascem Grandes Mulheres."
Não sei quando vou descer do trem
Se ainda percorro vagões
Ou na estação que vem
Entre embarques e desembarques
o trem vai deixando alguém.
Um dia eu entrei no trem da vida sem ao menos me despedir de quem ficou na estação a chorar.
Eu fui pela vida afora trilhando caminhos em busca da tal felicidade.
Busquei em braços e abraços...em coisas...nas bebidas...nas drogas...busquei em lugares...em muitos lugares.
Tive momentânea felicidade.
O que é a felicidade se não momentos felizes?
Mas um dia...cansado dessa enterna busca..parei...e parado eu descobrir..que a felicidade tava ali...tava ali o tempo todo...tava dentro de mim..e eu nunca tinha entendido assim...porque corria de mim.
Para encontrar a felicidade...é preciso saber o que é felicidade.
É preciso saber um pouco de você...pra entender o que te vai preencher.
Essa tal felicidade pode está aí bem do seu lado.
Ela pode está dentro de você.
Mas os teus olhos não a deixam ver.
Eles miram no que tá além..no que está com alguém.
Tu vai em busca disso e quando consegue descobre que também não está ali.
Não vai está em nenhum lugar...não vai está com ninguém...porque a felicidade de alguém é dela e não sua.
Não faça da sua vida um labirinto...não faça da sua vida o quebra cabeça....para agora e olhe pra dentro de você..para de ficar olhando além do horizonte.
Olhe pra você ...esqueça o longe e viva o perto...o agora.
A felicidade pode está no sorriso de uma criança que você nunca quis olhar..pode está no seu quintal...na planta que você rega sem notar.
No filho que você não tem tempo pra brincar.
Quando a gente corre demais...a gente atropela a vida e a felicidade.
A felicidade não está em nenhum lugar do futuro
Ela está no seu presente.
Tome cuidado pra ela não ficar no seu passado.
Viva a vida nos detalhes simples de hoje...não perca nem um capítulo dessa novela pensando no filme do futuro.
A vida não tem vale a pena viver de novo.
Talvez eu não seja desse tempo, um viajante intergalático parado na estação retro do metro*. Mas aqui é tão bom, apesar dos conflitos constantes não sei se gostaria de seguir adiante*. Construo pontes mas não castelos, cada dia é uma fase deste caminho na estação, onde eu torço para o metrô se atrasar e eu não embarcar.
Ao fim do outono as árvores estavam despidas.
O solo, encoberto pelas folhas denotava a estação.
O insípido destino me trouxera aquele largo sorriso,
dentes brancos que revelavam calmaria,
um olhar expressivo que suspendia a respiração.
Ele mergulhava nas incertezas do desconhecido,
e eu... eu o observava transfigurar meu coração.
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