Esquina
A morte é vazia, sem sentido, não perdoa, e anda a vagar, nem mesmo eu sei em que esquina vou beija-lá.
Destino
O que me espera na esquina?
Só pode ser brincadeira!
Se for esfera, é bola
Se for cubo, é dado
Mas se o mundo virar ao contrario?
O que faço?
Chuto a bola no gol, ou vicio o dado?
Lá no quarto ao lado tem uma voz que me alerta o perigo.
Essa voz temerosa se chama destino.
Estaremos sempre esbarrando em cada esquina com a maldade humana, e precisamos estar sempre vigilantes e prontos para combater essa erva daninha através de nossas boas ações, porque assim, estaremos nos afastando desses caminhos desvirtuosos
Num cubículo grande
que virava a esquina
se sentia pequena, claustrofóbica
novamente... sozinha
Se esforçava para entender o problema
ainda era ingênua, com tantos porquês
apontando para sí, errava a direção
passar em branco, não iria resolver
Quem sabe permitindo-se sentir
um novo começo cruzaria finalmente
algumas experiências, outras escolhas
ter atitudes condizentes
Quer tentar mudar
mas não sai da cômoda escuridão
o agora está aí, e ela se assusta
o tempo passa, as horas se vão
Cerca-se de estranhos
porque cansou de ser única
sente o peso de uma decisão
não admite ser mais uma miúda
Saindo das sombras
tão serena e firme
todos os olhos conversam entre eles
Não a julge, não a subestime!
Eu sou como a chuva e o vento, posso te incomodar numa esquina, te pegar de surpresa, te aborrecer, mas vez por outra você vai ter de me aturar.
Pensei saber quem eu era, mas a cada esquina vejo um novo caminho e em cada espelho um novo sorriso, ou uma nova lágrima.
Procurei entre tantos sorrisos te encontrar
Procurer em cada cada esquina
No fundo do mar
Procurei um sorriso de menina
Em teu olhar
Invisíveis
Não posso fechar os meus olhos,
a cada esquina que passo sempre vejo o descaso,
em cada olhar vazio,
sinto um pouco da esperança aos pedaços.
São tantas pessoas,
tantas vidas procurando algum calor,
em meio a chuva, em meio ao frio,
permanecem invisíveis.
Os invisíveis somos nós,
os insensíveis nunca andam sós,
quem não enxerga os problemas reais,
não enxerga a própria razão de existir.
(César Jardim)
Na esquina da cidade fria vi o velho senhor do carrinho de flores, comprei uma como sempre, mas, mais uma vez volto sem entregar. Gloriosa, Amarilis, Lírio, Jasmim. Falta a cor do seu rosto de flor no meu jardim.
Vivo com crises de pânico a cada esquina dobrada, sofro a todos os minutos para manter o controle de mim, de tudo que se movimenta no mundo.
Você vai ser minha.
Depois de uma tempestade eu a vi.
Ela estava na esquina suas amigas sorriram.
Seus olhos brilharam ao me ver, amor de adolescente.
Sua pele, seu cheiro, seus olhos, eu vi e senti de perto.
Seu andando desconcertante inconfundível. La vem ela!
Seus cabelos cheios de cachos, olhos pequenos penetrantes.
Tudo começou naquele dia tempestuoso. É o destino?
Seu medo de amar por quê?
Eu estava ali.
Levei-te na escola enamorei-te.
Não me quis por um momento.
Não importo eu insisto.
Aceitou-me, quase me beijou.
Ficou doente de amor.
Juntos estamos.
Você é minha
Agarre-se na dopamina, se dope do casto e verdadeiro anseio, arrume um meio de dobrar essa esquina e depois retorne a rua calma da sua história.
E quando nesses devaneios de loucuras passo pela esquina da solidão encontro a senhora saudade, chorando, magoada pelo senhor coração, e o senhor insensato junto com a dona intolerância brigam com a senhorita esperança que consola a moça emoção, dona lagrima que sempre escorre diz a dona tristeza, por favor, vá embora, deixe a infelicidade partir, deixe o senhor rancor desistir do senhor coração, então atendendo aos pedidos as más emoções se retiram, somem desaparecem, e com isso retorna a senhorita alegria, uma boa companhia e junto trouxe a senhora felicidade já matando a saudade da senhora esperança que mais uma vez alegrou o senhor coração, e assim, assim reinou novamente a rainha HARMONIA, ao quais todos devolveram a magia, e o encanto da moça emoção!
A Beleza do outono
Lá da esquina o tempo te anunciava
O outono e seu tapete seco
Lá da quina a aurora fofocava
Nossa que beijo frio
Ele estima o jardim e o vento
Ele tece a flores ao chão!
E nos comentário maldosos de uma roda de esquina eu escutei o meu nome.
Eu sei que não era pra mim jamais ter presenciado aquilo, mas eu vi.. E logo ignorei, pois comentário maldosos pra mim nunca terão muita importância.