Esquecimento
Foram muitos dias tentando decifrar cada desencontro, cada perda, cada esquecimento. Até entender que decifrar não era a tarefa principal, mas sim aceitar e agradecer. Pois só foram possíveis as poesias porque alguém se dispôs a se entregar até o seu limite. Fecho os olhos e vejo fé. Vejo luz. Vejo anjos. Um dia a gente entende que cada minuto perdido em prol de um sonho se reveste na realização do mesmo. Porque esperar não é perder tempo. É querer o melhor!
Bendito é aquele que carrega consigo a borracha do esquecimento e transcreve no lugar a palavra PERDÃO.
As coisas mudam. Muitas pessoas se anulam, caem no esquecimento. É um ato humano irreversível. Mas quem um dia se amou fica, e vai ficando. Mesmo com o tempo agindo sorrateiro, e os corações cada vez mais selados, fechados por pura proteção. O tempo é poderoso, mas o que se viveu nele, tem a capacidade de ser bem mais.
A pílula do esquecimento nunca será utilizar-se de outrem para transferir aquilo que sentes por alguém, isso é covardia, e sim a dor, a dor que sentes por alguém será o melhor remédio que terás em mãos para levar-te ao esquecimento. Então não seja covarde em atrapalhar a vida de outrem quando você estiver atrapalhado em seus sentimentos.
Sobreviver nas lembranças do esquecimento não é bom mas viver na saudade do já é dito esquecido consegue ainda ser pior.
Vamos nos amar feito idiotas, comemorando nosso sorriso sem graça, espalhar o esquecimento que nos machucam com a falta de bom senso;
Meu coração cultua a verdade ilusória que com as mentiras sinceras faz-me esperançoso;
Tem momentos que caímos rápido no esquecimento. Pedem pra lutarmos, mais conosco não lutam a nenhum momento. Não julgue se mudarmos amanhã, porque a calçada fazia muito frio pela manhã.
O esquecimento só leva o que foi insignificante, o que não marcou. Porque o que marca não esquece, pode ser ruim ou bom, construtiva ou não, não esquece.
Garçom por favor me sirva uma dose de esquecimento, pra eu esquecer o meu passado e começar a viver o presente e pensar mais no meu futuro.
E dentro de tudo que você podia ser, você escolheu ser esquecimento, lembrança, passado. E entre tantas escolhas você escolheu justamente aquela que me fez sofrer. Você podia ter sido a cura ao invés da dor, o sol ao invés da chuva, o dia ao invés da noite, realidade ao invés de sonho.
É engraçado que você podia ficar aqui, mas você escolheu partir, mesmo eu te dando tudo para ficar.
Falo do amor pois tenho medo dele cair no esquecimento.
Como um livro empoeirado na pratilheira dos sentimentos.
Esquecido na biblioteca da paixão...
Falo do amor, pois tenho medo de quando encontra-lo não reconhecer-te a face.
E me dar como insensível, ser desamado que nunca sofreu de amor..
Lembre-se sempre, que o esquecimento é um suícidio para a alma! Mas como a alma é imortal impossível te esquecer!
E distância alguma é longe o bastante capaz de arrancar você de dentro de mim.
O esquecimento é uma virtude de poucos. Os sábios chamam de doença.
O silêncio de Deus
Pode até parecer esquecimento
Mas é nele que as coisas fluem pra minha vida!
Enquanto que,
Ansiosa fico,
Sofrendo antecipada,
Preocupada com os problemas
E com as inúmeras investidas do mal
Deus está agindo ao meu favor
Cuidando de tudo silenciosamente!
Bom mesmo é se deleitar na sua santa presença
E deixar que elE direcione nossa vida.
Autoria: Leila dos Reis
Nessa longa noite do esquecimento dickeana, esse sol que me alumia é fora de hora, e é lento e é morno, mas, de qualquer modo, bem que esquenta, se eu quero. Procuro o bistrot, mas nem ele é bar e nem é cuiabano, e depois a poeira do Egito me agride, exigindo que eu aperte muito os olhos para bem olhar. Cairo exibe suas formas sem graça, austeras, feias, a cidade plena de fantasmagorias que as luzes nas cumeeiras dos prédios sem vida não conseguem dissimular. O mar de novo me espera, nessa enorme noite das horas sem canto, das horas sem dobras, das horas em aro, no mediterrêneo de todos os pesadelos, de todos os pecados e de todos os sonhos, meu barco bem que é azul e branco da cor dese meu céu." (O último verão em Paris, crônicas, 2000)
Nessa longa noite do esquecimento dickeana, esse sol que me alumia é fora de hora, e é lento e é morno, mas, de qualquer modo, bem que esquenta, se eu quero." (O último verão em Paris, crônicas, 2000)
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