Espanto
Uma espiral prateada Um sinal de fogo Uma letra que cala Um silêncio que fala Uma cara de espanto Uns correm pro canto A porta que se fecha Os olhos atrás da brecha O grito da saudade O desespero da idade O amigo que acolhe O outro que encolhe Uns já estão fora Outros irão embora A intensa prece A fumaça permanece A visão asfixiada A tragédia anunciada A última ligação O suspiro do coração A festa que acabou O soluço que sobrou A nativa solidariedade Marginal autoridade A ferida que doi O choro do heroi De dedo em riste O Brasil ficou mais triste!
" Chegou com sombrio espanto, olhou
em volta, não achou ninguém... Por entre as flores arrastou seu manto, com lentos passos caminhou além."
Cai a chuva. Que espanto! De novo!
Em meu rosto, a chuva e seus traços.
Lembranças, em mim, pra sempre gravadas. Gotas projetadas, rios de sombra, assombros e luz.
Som de chuva. Torrencial, potente e constante. Terra lavada, orgulho levado. Poesia líquida, sem regras. Letra e música. Melodia esquisita. Ritmo sem graça tem essa sinfonia de pingos!
Nem toda hora chove
Espanto
Nem tudo é feito um fio
Direto
Nem toda palavra é desejo
Tranquilo
Nem todo silêncio é prosa
Extinta
Que me lembre
Todo amor é metade
Toda vida é dupla
Toda luta passa
Toda lenda escapa
Toda fábula finda
Só o avesso deste riso.
Me causa Espanto e Estranhesa, à Tanta mulher com Tamanha beleza, mas Dizem que do Amor não se Tem Certeza...jfc
ais...
quando o nevoeiro
pulveriza o Outono
o bosque desmaia
em ais d'espanto!...
-- josecerejeirafontes
Vivemos uma época que provoca espanto. Sábios procurando a paz, se afastam e se calam diante dos tolos, para serem felizes sozinhos.
A bíblia virou espada nas mãos dos novos inquisidores.
Nossas crianças viraram moedas de troca. Ninguém se entende, todos se agridem, se atacam, e se matam.
O caos se instalou! Isso agrada quem?
Uma época de espantos, onde a proteção dos direitos fundamentais aparece como prerrogativa elementar do "Estado democrático de direito", disposto a garantir efetivamente as liberdades subjetivas iguais, e as principais democracias atuais parecem conviver, sem grandes fricções, com práticas políticas cada vez mais abusivas e desumanas.
Desarmam o cidadão, protegem criminosos, dividem os povos por classes, por cor, por etnias, gêneros. E quem puder mais chora menos.
Essa é a época! Governada por espíritos das trevas. Onde vence o seu amor! Amor ao erro, aos abusos, às opressões aos mais fracos.
Venceu o amor ao derramamento de sangue inocente!
A luz que faz o nascer, numa voz de canto
Numa voz de espanto, ao desconhecido
Um caixão nos espera, ou uma coroa, acorda!
Meus versos estão dormindo, acorda!
(...)
Esse sono inibe a beleza que está lá fora,
Agora, a luz desta manhã é oferta de gratidão
Em vestidos novos, se despiu para o mundo
Azul-celeste, brilhaste a este céu
(...)
Caminhante! Eis o caminho e a viagem!
Abra os olhos, veja as alas dos ventos
Fujam das cobiças dos homens
Torna o teu nome, uma casa de paz
(...)
Para aonde levará esse teu caminho?
O que dirá a teu favor a sua linguagem?
A casa vernacular é uma cova fecunda
Cada homem, espalha-se em sua eira
(...)
Sozinho em lama, resta-lhe o silêncio;
Em terras profundas deságua,
Acorda! É tardia as histórias
Sobre ti, há um rio de memórias
(...)
Ei o tempo perdido, recupere-o de logo
Nutre a aurora que espalhastes
Apreende o caminho ao caminhar
Não volte! Nunca mais a está aqui
Ande! Avance! Acorde.
§
in: TORVIC, Allam. O viajante iluminado. São Paulo: 2023
O espanto…
Oxalá, sempre que um tal provoquemos;
Tal seja, por algo bom por nós tido;
Pois caso o tal seja por mal havido;
Será para nós melhor, que o olvidemos!
Por tal, cuidemos todo o nosso agir;
Pra que dele não saiam: más acções;
Ou tais irão mostrar, de nós mamões;
Por a burrice em tais, ter tão fluir!
Que pena, geralmente, o tal causarmos;
Somente, quando menos bem fazemos;
O que devíamos fazer melhor!...
Por tanto, uns aos outros, invejarmos;
Que cá, tanto com eFe, nos podemos;
Por termos, tão grande olhar; pra o pior.
Com prudência;
Haja hoje! Não é um espanto para aqueles que almejam o sucesso. O momento é o presente, e a hora é agora. O sucesso é um somatório de realizações. Portanto, não deixe para depois, aja hoje.
Bandoleira
Bandoleira é você
Qui não para no seu canto
Para mim não causa espanto
Te encontrar bela mulher
Com um cassuar cheio de flor.
Distribuindo sorrisos e amor.
E abraços para quem quiser.
Mais para quem tanto anda
Porém nunca reclama
Do ritmo qui a vida leva
No passado você repara
O presente você prepara
Pois o futuro te espera.
De repente um espanto, um grito de medo, são eles a incomodar. Nota-se um despreparo, uma opressão quem sabe . Será devaneio ? Não há respostas . O amanhã parece não chegar . Logo vem a noite e começa tudo de novo.
E penso, e sonho e canto. E no entanto me espanto nesse desatento, dessa distração, desse desencontro.
Preenchimento de palavras
E um espanto a pagina em branco por isso vou escrever assim sem ponto sem virgula sem acento sem parágrafo sem raciocínio jogo de palavras apenas escrever pensamentos e devaneios como eles aparecem na mente um monte de confusões misturadas que organizadas acabam fazendo algum sentido pra mim, e continuo a escrever e preenchendo esse espaço que inicialmente me dava medo ou receio ou sei la o que eu sentia no inicio disso tudo porque agora eu ja me esqueci estou apenas concentrado nas palavras que estão aparecendo e me ajudando a entender o que vou rabiscar nas próximas linhas mas sinceramente estou pensando seriamente em pegar emprestado a genialidade de alguém e pedir emprestado seus acentos e assim poder finalmente terminar tudo isso aqui com
Era outubro, na cidade velha de pedra,
de areia e espanto.
Foi de propósito — que sem querer — eu te olhei.
Você também, sem disfarce, me encarou.
E eu pensei: o que é tudo isso?
Artifício do acaso, ou um descuido da dor?
O tempo parou.
O céu ficou suspenso.
A primavera se atrasou.
A luz dos teus olhos me iluminou —
quando dei por mim, era verão.
Como parece ao vento
eu sussurrei um monólogo
Sem melancolia, nem saudade.
Quando tudo terminou, como num sonho
Inefável, eu aprendi a soletrar
A palavra eternidade.
é preciso viver com alguma magia,
mesmo que isso seja ver a si mesmo
com certa ironia e espanto
@machado_ac
Gosto do espanto, da surpresa, do inesperado e inusitado, do susto e da brevidade, que é viver. Vivendo me deixo. E leve sou folha a passear pelo vento.
