Escritor
Queres ser um exímio escritor de livros? Escreve, rabisca, escreve de novo, risca tudo o que não presta, passa à limpo e depois submete à revisão, avaliação e a utilidade da mensagem ao público.
Em um só homem podemos ver um escritor, poeta, estadista, músico, poeta,
sacerdote, profeta, rei, cujo currículo era respeitado pela sociedade, Davi.
Um escritor nasce, escrevendo; um engenheiro surge, calculando; um pecador morre, pecando e um cristão vive, andando no Espírito.
O tempo da escrita é um processo interior. O escritor escreve o tempo todo, mesmo quando não está escrevendo. Quando caminho, escrevo muito.
Por trás do programa assistido concentradamente, existe um escritor, que também tem muito a aprender com você. Concentrar-se em si para saber o que seria.
"Para ser um artista, você tem que pintar uma tela. Para ser um escritor, você tem que escrever um livro. Para ser uma flor, você tem que deixar de ser uma semente."
“Uma frase não nasce do nada, o escritor plantou, regou, cuidou e você quer colher o fruto? Não se esqueça de colocar o nome do autor nas frases que você compartilha.”
Medo de Ser Esquecido
por Marcos, escritor da literatura brasileira
No silêncio do peito bate um tambor,
eco de um medo antigo, disfarçado em amor.
O homem calado, o copo na mão,
esconde a insegurança em falsa razão.
Acha que vai ser trocado,
por alguém mais novo, mais ousado.
Mas não vê que o amor não se mede na idade,
e sim na alma, na cumplicidade.
Falta coragem de se mostrar frágil,
de dizer: "Eu tenho medo de não ser mais ágil."
Chora por dentro, mas ninguém vê,
vira tempestade pra não se perder.
A bebida embriaga, mas não apaga,
a dor da mente que sempre divaga.
Fica agressivo, grita, se fecha,
mas tudo isso é só a alma que se queixa.
Homem que ama, também sente frio,
mas prefere o orgulho ao desafio.
E no fundo, só quer ser amado,
sem o risco de ser trocado.
PASSANDO A LIMPO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Um dos maiores riscos que o escritor enfrenta é o de soar hipócrita. Isso ocorre quando ele fala dos vícios e das mazelas do ser humano, com seus textos eivados de conselhos e críticas ao comportamento social como um todo.
É assim que me sinto a cada vez que publico em livros, páginas de jornais ou em rede social, textos que tratam de posturas, conceitos e preconceitos que pautam a sociedade na qual vivo. Sei que não poucas vezes pareço estar acima de qualquer suspeita ou carência de reprimenda, mas isso é um equívoco provocado pelo meu desejo de ser exatamente como recomendo que os outros sejam.
Se jamais cometi um crime, um delito, qualquer ato que a lei condene, devo confessar que não sou exatamente um exemplo como ser humano. A lei não tem, realmente, por que me condenar, mas a graça propõe constantemente à minha consciência, uma profunda reflexão. Um repensar necessário à paz interior, pois tenho cá meus vícios, minhas posturas íntimas, estritamente pessoais, que só eu sei como pesam, nos meus muitos momentos de autocrítica.
Vivo me condenando às escondidas, ora punido pela consciência, ora beneficiado pelo habeas corpos no qual me justifico por ser apenas um ser humano, e assim vou. Do que posso me orgulhar é apenas a tentativa constante, quase sempre bem sucedida, de não prejudicar o outro. Só a mim mesmo. Isto é uma filosofia que adotei faz tempo, quando consegui absorver algumas lições de ética e preocupação com o ser humano. Posso não ser um cidadão nota dez nesse quesito, mas creio que passo raspando.
Em suma, quando venho a público deplorar o comportamento humano, muitas vezes deploro consciente ou inconscientemente a mim mesmo, convidando a todos para uma reflexão em conjunto. Ao tecer conselhos, críticas e até pregações, aconselho ao meu eu mais fundo; critico meus próprios atos e prego para minha consciência, deixando em aberto para quem mais esteja inserido nos contextos.
Obrigado por ler meus versos. Minhas crônicas. Meus artigos. Por acreditar nas mensagens. Na minha sinceridade ao escrever. Mas não caia no ardil de me adotar como seu espelho; seu guru; seu sabe- tudo. Não sei de nada. Sé sei mesmo escrever, como forma de ajudar a mim próprio e dividir com quem aceite, mesmo sabendo que um saber profundo a meu respeito poderá lhe causar algumas frustrações.
"POETA E ESCRITOR"
Demétrio Sena- Magé
Não entendo por que dizem "poeta e escritor". Com ou sem livro publicado, quem tem a prática da escrita literária - poesia ou prosa - é um escritor; uma escritora. Dizer poeta e escritor é como dizer: artista e fazedor de arte; professor e ensinador; enfermeira e profissional de saúde; arquiteta e desenhista de projetos arquitetônicos; católico e cristão... Você entendeu o que eu "disse e verbalizei", ou melhor; o que eu "escrevi e redigi"? Agora você já "sabe e tem conhecimento disso". "Por nada e não há de quê".
... ... ...
Respeite autorias. É lei