Escrevo o que Sinto
Se as pequenas coisas que escrevo, não te importa.
O problema e seu!
Eu não escrevo só para você,
E sim para o mundo.
Reticências
Como poeta escrevo um pequeno verso
Como criança escrevo em uma folha meu nome
Dou risada, encontro felicidade
Da meninice passada
Hoje... Como poeta escrevo um pequeno verso
Como menino eu conto mentiras
Dou risada, encontro felicidade
Nas lembranças passadas
Ontem... Como poeta escrevi um pequeno verso
Como poeta eu abro o coração
Dias sim, dias não
Sou uma caixa de surpresas
Desvenda-me então...
Faz tanto tempo que não escrevo...; acho que esse tempo só tem valor quando estou sem ele - seu valor está em sua resistência à ocupação - se por um lado o ócio lhe tira o brilho, a ocupação tira a sua liberdade de ir e vir - direito constitucional de todos, inclusive do ócio. Incomoda ter tempo e não ter o que fazer para deixar de tê-lo. Satisfaz saber que há algo por fazer, mas, que não dá tempo de fazê-lo; esta vaidade ocupacional nos aprisiona ao mundo das pseudo-liberdades – somos escravos da liberdade por não ter tempo de vivê-la.
UMA AMÉLIA EM MIM
Posso parecer uma boneca de luxo. Mas não sou. Aqui escrevo para contar que as pessoas se enganam, e muito. A letra Retrato pra Iaiá seria pefeita senão esse final (...)"Numa moldura clara e simples sou aquilo que se vê (...) Somos exatamente aquilo que ninguém vê. Todos enxergam a Holly, mas posso apostar que ninguém suspeita da Amélia.
Vim confessar aqui que Amélia não sai de mim. E tenho achado bem bonito as coisas que Amélia aprecia. Acredita que a Amélia essa semana parou só para observar um casal em uma loja de eletrodomésticos escolhendo uma geladeira?! Pois bem, Amélia me surgiu com força. Olhei mesmo algumas peças e me entristeci por não ter alguém para montar comigo um ninho de amor. ( é, desculpa! Acordei meio brega hoje!) Só que Amélia não admirava a geladeira que estava para ser escolhida pelo casal, Amélia admirava a cumplicidade, os detalhes. Aqueles planos que deviam estar por trás daquela geladeira branca. Amélia admirava com olhos fiés e tentava imaginar toda a história vivida entre eles até chegar naquela geladeira.
Nossa! Amélia .... Amélia gosta de ter para quem cozinhar, gosta de companhia para degustar um bom vinho, gosta de cuidar da roupa do marido, gosta de uma casa para colocar em ordem, gosta do cheiro de lavanda nos lençóis. Amélia gosta dos pés pequeninos correndo pela casa, da desordem que o cachorro deixa, da lerdeza na faxina da empregada. Amélia gosta do cheiro do feijão que vem da panela de pressão e o relógio de parede na cozinha. Da banana madura na fruteira e do arranjo de flor amarela na mesa de jantar. Amélia gosta da pasta do marido jogada no sofá da sala, dos sapatos aos pés da cama, e os pés dele juntos aos dela pouco antes de levitar. Amélia gosta dos olhos dele nos dela antes de acordar. De amor de bom dia e beijo de boa noite!
E eu? Eu quase que escapo da Amélia, mas parece que apesar de almejar o moderno, fui lançada ao trivial arroz com feijão, e me vejo louca para acrescentar uma farinha, se é que me entende?! Depois de toda essa inveja branca* ( como diz meu cabeleireiro toda vez que quero minhas unhas da cor das unhas dele) ela comprou uma Brastemp daquela de duas portas sabe? Aí que pontada de inveja super branca. Amélia sempre quis igual!
Por que eu escrevo? Porque encontrei nas palavras um refúgio, uma forma de exprimir minhas angústias, meus medos, minha solidão! A vida é injusta? Não! Muitas vezes somos nós, que covardes, abrimos mão do que a vida nos oferece! Não sabemos aproveitar as oportunidades que ela nos dá!
Escrevo pensamentos ocultos, para libera-los de mim mesmo, pois cada palavra dita se torna em um gole de fôlego que eu tomo, para viver.
QUINTANA
Escrevo olhando para o céu
O papel é da mesma cor azul
Verde, a caneta, da esperança escrita
E também desenho um pássaro ao léu.
Estou curioso por ver a paisagem enfeite
Misturo tons que me arregalam a visão
Buscando sempre as mesmas descobertas
O céu, é inútil querer dar-lhe outros efeitos.
Brinco com a luz incidente na folhagem
Que pinto e bordo, da cor e do cortado
E que propunha, a poesia, enfeita-se
Desses desmandos de nova linhagem.
Ando volátil como o ar rompido
Que acolho e beijo em minhas mãos aos poucos
E me permito voar com ele aos pedacinhos
Aí nessa folha como tenho sido.
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naeno*comreservas
Escrevo porque nas palavras encontro saida..
Escrevo para o tempo passar...
As vezes a insônia é minha companheira inseparável..
Amizade Eterna
A nossa amizade que crio essa poesia
Que escrevo com muita alegria
Repleto de felicidade... Amiga
Não importa onde você estiver eu sempre estarei ao seu lado
Tanto nas horas difíceis quanto nas horas de alegria
A amizade verdadeira é eterna, conte comigo para o que der e vier.
Um amigo é como o sol às vezes perto às vezes longe
Por vezes vemos, às vezes não...
Mas sempre sabemos que ele sempre estará lá mesmo que seja
Do outro lado do mundo, ou ate mesmo do outro lado da tela de um pc...
Mas sabemos que sempre que precisar-mos ele estará lá...
Assim como o brilho do sol que se faz presente no brilho do luar
E habita no vão de nossos corações e nos fazem perceber-mos o quanto é
Valiosa nossa amizade, amigo mesmo perto ou longe, sempre estarei ao seu lado.
Acredite como um anjo que jamais te esquecerei...
Conte comigo que sempre eu estarei ao seu lado...
Sua amizade pra min é eterna, pois através desse poema.
Venho lhe dizer que todos os dias sou grato a deus
Por ter sua amizade...
FIKE COM DEUS QUE ELE SEMPRE ILUMINE E ABENÇOE SEU CAMINHO...
Escrevo para alimentar a pulga atrás da tua orelha. Eu dou água e a alimento – dou até um chocolate de vez em quando - quero manter sempre a dúvida na tua cabeçinha. Quero deixar sempre a perguntinha incomoda: e-se-tivesse-dado-certo?
Eu ainda escrevo pra nunca quebrar esse elo invisível que existe entre nós dois. Eu posto um texto, acho que você lê e você fica indiferente, eu fico com esperanças de que tudo mude e você segue sua vida. Eu sigo escrevendo pra você, pro amor, pros orixás, pro universo.
As vezes escrevo por medo, medo de estragar nossa amizade, de jogar para o ar, tudo o que foi construído e conservado. As vezes por ser a melhor forma de me expressar perfeita e discretamente. Por ser um meio mais fácil de demonstrar tudo o que é tão guardado.
Mas escrevo mesmo pra te mostrar que não te levo apenas no coração, mas também na cabeça e luto diariamente pra tentar te descrever em pequenas linhas, com uma mera caneta, e com a mente aberta tento capturar cada detalhe seu, cada gesto, cada fala.
Para muitas pessoas, algumas coisas que eu escrevo não fazem muito sentido, mas para mim faz todo. Tem que ter sensibilidade. Digamos que quando eu escrevo me sinto completa, ás vezes complexa, mas sempre realizada.
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