Escrevo e parece que não Leio
Se minha amada compreendesse o peso e a profundidade de cada sentimento que lhe escrevo, desejaria, em desespero,
refugiar-se no calor do meu abraço.
O que eu não consigo falar em palavras,
eu escrevo em letras, através de folhas,
dando vida e sentimentos a elas,
e distribuindo sabedoria a quem as lêem.
Às vezes, pesquiso coisas nada a ver.
Escrevo meu nome, mas não acho o que eu realmente quero.
Procuro o que falta em minha alma.
Escuto muito, dizem que falta emoção.
Mas será realmente isso?
Ou será que são minhas emoções?
O custo de não conseguir sentir mais nada
É a falta delas.
Não é igual à mente ou ao coração, uma hora o coração para de bater e a mente acaba esquecendo.
Muitas coisas fazem falta,
A saudade vem e não para,
Um vazio que não acaba.
Será falta de amor dos outros
ou de se amar?
Afinal, o amor vem e vai
Mas sempre haverá alguns que ficarão pela vida toda em seu coração.
A sinfonia do nosso amor.
Escrevo cartas e livros pensando em ti, descrevo minhas poesias a cada vez que te olho ou escuto falar em seu nome.
Às vezes me pergunto se realmente minha poesia é apenas um jeito novo de pensar. Se eu te olhar cem vezes, acredite, em cada uma delas estarei escrevendo em cada cenário de como estou me apaixonando por você.
Entre versos e palavras, minha cabeça fica a todo momento procurando letras para completar as que faltam.
Tudo vira motivo de arte: as curvas de seu cabelo, sua forma de falar e o seu jeito de amar e de se expressar.
Tudo se transforma em um mistério ao encaixar palavras para encontrar a verdade. Mas digo, se não consigo achar versos para completar as palavras ao dizer o seu nome, todas as dúvidas somem até você olhar para mim.
Porque quando minha mente está uma bagunça, você aparece e muda de uma forma que me faz esquecer o mundo; passo a viver só para te admirar.
Cores do coração.
Ainda me pergunto se sua cor representa o mar, tão imenso e grande quanto o céu azul que fica entre as estrelas.
Tão misterioso quanto as profundezas do mar azul, seus mistérios me deixam curioso, se realmente escondem verdades sobre o que sente por mim.
Dentre os mistérios que descobri, suas flores rosas e azuis são as mais belas que vi.
Queria que você me dissesse a verdade: se realmente sentiu por mim, não mudou sua realidade de amar.
O que eu sentia por você era como o mar imenso; ficava calmo quando te via, tenso quando você ia embora, brilhante quando você voltava.
Às vezes me pergunto se as rosas azuis eram o que realmente faltava em seu mundo.
Escrevo todos os dias da minha vida o seu sorriso, que ficou marcado na ultima pagina do livro imaginário que iniciou a nossa caminhada para o altar e hoje tenho a mulher mais linda do mundo, que me faz o homem mais feliz do mundo e desta união de amor, nasceu Raíssa, a filha do amor que hoje é a razão de sermos felizes para sempre!
Escrevo muito as vezes
Mas não é fácil escrever
Principalmente quando se encontra machucado
Em um ponto que não dar para ser curado
Mas ainda assim escrever tem aliviado
Essa dor insuportável
Que o passado tem me culpado.
O que escrevo não tem a ver com nós
Faço isso por que me sinto leve
Vejo mas em escrever
Do que falar o que penso para pessoas que não vai me entender
Me disseram que minha mente é um enigma
Mas ninguém imagina
O que faço para ser tão otimista
Em busca de ser feliz
Procurando viver a realidade
Não sendo um fantoche
De pessoas que não dão a minima para realidade
Minha realidade é uma fantasia
Que todos os dias
Troco por uma que vai me trazer mas alegria
Vivo uma vida de mentiras
Por que nunca falo o que passo na vida
E para muitos vivo na mordomia
De ter o que quero sem ter que ralar de noite e dia.
Escrevo e assino, não gosto que meus pensamentos saiam zanzando por aí como um cachorro sem dono...
Aleksandro Silva
Correr é a minha vida
Olá atletas, faz tempo que não escrevo sobre as lindas competições que ocorrem aqui no Estado da Paraíba. Mas justifico-me esclarecendo e reforçando o que sempre questionei, nossas corridas de Bairros estão em “E X T I N Ç Ã O”, nossas queridas corridas de bairros em sua maioria, não existem mais e as que ainda ousam quebrar os paradigmas impostos por essas práticas modernas, enfrentam profundas dificuldades. Faz certo tempo que observei uma corrida Infantil, não estamos vendo as potencialidades de nossa juventude ser estimulada.
Reclamo dessas ausências (Provas de Bairros e Corridas Infantis), não por que não gosto de correr as grandes provas. Amo todas as formas de expressões esportivas, para mim a corrida de rua vai muito além de um esporte qualquer. Observo esta modalidade a partir da seguinte visão: Quando corremos as corridas de bairros deixamos de lado os preconceitos e colocamos os pés na cidade, sem distinção alguma. Quando ocorrem corridas infantis, nós sabemos que este amor vai perdurar por gerações e mesmo com todas as dificuldades, se multiplicarão novos campeões e pessoas conscientes da prática esportiva saudável.
A corrida de rua para os praticantes, em sua grande maioria é um estágio de reconhecimento próprio, é uma oração constante e reflexão em cada passada. Tudo começa bem antes da largada, ficamos semanas e até mesmo meses, nos preparando para a tão sonhada hora da largada. Neste momento ao percorrer cada quilometro, muitos problemas vão ficando para trás, sonhos passam por nossas mentes, e partimos, na certeza que estamos “aliviando nossas almas”.
Oxe, Correr é uma quebra de limites, na prova à maioria dos atletas não está nem ai para o troféu, dinheiro, premiação, e nem dá a menor importância para quem foi que ganhou a corrida, apesar de reconhecer este mérito. Por quê? Muito simples, Porque vencedor não é o primeiro colocado é cada um que colocou um tênis no pé, ou não, mas lutou com as suas forças para ultrapassar o próprio limite.
Assim é um pouco da vida dos Atletas, que apesar de toda a dificuldade criada por esta sociedade que visa apenas lucros, luta para uma prática esportiva, saudável, justa e democrática.
De tudo que escrevo, é notório que os conteúdos mais relevantes são os menos lidos. Estaria a humanidade hoje mais propensa a se mostrar do que a pensar?
"Um dia me perguntaram o porquê escrevo... escrevo para expor a alma no papel... escrevo para poder me comunicar com o infinito...
E assim conjugo expressões que não são minhas... me aproprio de almas a mim ofertadas... absorvo as palavras de um sábio, não crio, não copio, me... inspiro...
Não existe nada de novo no universo... nada de novo a ser criado... mas tudo para aperfeiçoar... muito trabalho... porque lapidar almas é para poucos" (Porquê Escrevo)
"Um dia me perguntaram o porquê escrevo... escrevo para expor a alma no papel... escrevo para poder me comunicar com o infinito..."
Escrevo o que há em mim... leituras de mundo... leituras de outras leituras... sentimentos de meus sentimentos... ou seria tudo travessura? Brincadeira maluca de uma mente que estuda?
Quanto tempo faz, que eu não escrevo aqui, que eu não exponho minha nudez intelectual, que eu não falo com poesia que eu não vomito versos, que eu não sou a poetisa, não é que eu não queira mais isso, talvez seja só porque eu to crescendo?, eu sempre escrevi meus sentimentos, mas agora ando corrida, estudo e estudo e quando chego em casa quero dormir, do que vive uma pessoa? eu vivo de livros, e de ser eu mesma, ha eu vou comentar oque fiz numa quinta feira, eu sou do terceiro ano do ensino médio, mas eu desci rolando o morro da escola com a minha melhor amiga, pessoas do ensino medio nao tinham que ser serias? eu não sou, tenho a mania de ser peter pan, brincar de derrubar o outro na grama, brincar de estatua, ficar com o cabelo para cima de tanto correr e girar, é oque eu faço, eu vivo na terra do nunca, e para sempre, serei eu mesma.
Quando não sei pintar, eu escrevo; quando não sei escrever, eu pinto. E quando nenhuma dessas linguagens me basta, eu esculpo. Se não há nada para escrever, pintar ou esculpir, uso meu corpo como instrumento, expressando meu ativismo através da linguagem. Essa é a essência da minha arte: uma busca constante por comunicar o que palavras e formas não podem captar plenamente. É a tradução das profundezas do meu ser em atos criativos, sempre explorando as possibilidades infinitas da expressão.
Sou reflexo do que o homem desfaz; pinto e escrevo a memória do que resta, traços de uma criação consumida pela própria destruição.
Escrevo-te um poema simples,
mas pleno do meu valor sentimental por ti.
Tua voz, acalanto aos meus ouvidos
é melodia que embala minha alma.
Teu toque, sutil e meigo,
é como massagem que desperta meu corpo no silêncio da emoção.
Teu olhar, tão brilhante,
guia meus passos no caminho
que me leva até você.
E tua voz, soa como chama acesa, a
sussurrar.
Vem para mim, meu amor,
e eu vou, inteiro,
porque amar-te é leve,
é paz, é fascinação.
Escrevo dizer palavras sobre o meu regresso que não esqueci e não posso responder que vou voltar, o que não esqueci vou esquecer, a vontade de voltar passou o lugar não sei mais onde está.
Quem sou eu para escrever o que escrevo?
Escrevo há vinte anos. Para jornais, para sites, para quem quiser ler.
Há quinze anos, vivenciei a prática: atuei em associações culturais, comunitárias, presidi grêmio estudantil, estive em movimentos sociais — inclusive na luta LGBT — e comuniquei, com voz firme, em rádio comunitária.
Trago na pele e na palavra a marca das experiências políticas e ideológicas que atravessam minha existência desde sempre.
Tenho 38 anos de vida. E esta é, talvez, minha maior formação.
Sou inquieto. Busco, pesquiso, observo, anoto.
Gosto do que é difícil de compreender — não por vaidade, mas por necessidade. Porque há beleza no que exige mais da mente e do sentir.
Não temo a sombra: ela é natural.
Não fujo do vazio ou do silêncio: convivo com eles. E sei que são territórios que só os corajosos atravessam sem desviar os olhos do espelho.
O que escrevo nasce disso tudo.
Da coragem de pensar.
Do risco de sentir.
Da ousadia de encarar o que muitos evitam.
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