Escrevo e parece que não Leio
Me desencaixo da minha época, escrevo com palavras e costas de um velho. Talvez a mente já está gasta. Ou é só um drama de mais um jovem achando que sofre demais. Ainda prefiro guardar minha história, talvez se eu contar isso se concretize. Hoje tá foda. Sol e frio, estou bem e não me sinto nada bem. Eu nem sei o porquê.
Quando escrevo, parte da minha alma andarilha sai de mim à procura das pessoas que ela ama e de todas as pessoas que precisam e querem ser amadas.
Mesmo que nada saiba
Mesmo que não veja minhas palavras
Mesmo que não veja valor no que escrevo
Desde já lhe agradeço
Pois como poeta vivo um belo momento
A inspiração veio de você até mim
Então obrigado por ser assim
Eu escrevo para não me tornar um escravo delas, pois as palavras fluem por minha cabeça em um ritmo enlouquecedor, talvez seja por isso que de vez enquando escrevo sobre dor, essa rotina a monotonia me irrita, mas será ou deverás? não sei!.., e o que posso fazer, pois me tornei escravo de minha consciência que se manifesta em um ser, somente por que sabemos um ou dois versos bonitos de ser escrever, ou sera que nao era para ser escrito, pois como tudo começou: tudo se acaba onde começou, com pensamento nas alturas!?
Talvez nunca saiba que choro de saudades todos os dias ou que toda noite escrevo um texto e cancelo em seguida por falta de coragem.
Linhas
Escrevo-te na intenção que lendo estas linhas as guardes.
Vez por outra se puderes as leias de novo,
aos poucos irás entendendo o que meu coração sente.
Difícil é te explicar esse meu querer, só com palavras
levaria eu muito tempo, com o risco de algo esquecer.
Busco na escrita uma maneira melhor para falar.
Dentro de mim há muito tempo vives, quando te busco
o coração alto fala através do seu pulsar.
Se porventura imaginasses o tamanho do meu querer,
correndo virias, ou em outra alternativa sumirias,
e não pensarias em voltar.
O amor quando é grande assusta, e o outro pensa em
não conseguir corresponder.
À mim só uma coisa importa, que saibas por estas linhas
deste meu sonho.
Não te incomodes em responder, eu saberei entender se
a tua resposta eu nunca vier a ter.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Meu pensamento, minhas frases, minhas reflexões, meus poemas, minhas crônicas, tudo que escrevo em mim é genuinamente meu, mas tenho consciência de que tudo aprendi de algum lugar neste imenso universo de Deus.
Queria ser poeta, escrever para surpreender e incentivar, mãe sou feira de tristeza e escrevo para me aliviar!
Não me preocupo, eu sei quem sou e qual é o meu lugar. Se plagiarem meu livro, eu escrevo outro, se copiarem minhas poesias, eu faço outra, se roubarem meus versos, eu crio outros, se pegarem minha música, eu canto outra. Só não vou desistir.
Se eu não apagasse a maioria dos textos que escrevo, eu já teria uns cem ou mais livros escritos. A autocrítica me persegue de um jeito terrível... Como posso me cobrar tanto, se nem escritora profissional sou?
Enquanto escrevo o poeta fala o garoto se esconde e o homem dentro de mim pede para que não ouse outra vez usar o coração. PauloRockCesar
QUANDO ESCREVO
Quando escrevo,
Posso entender o quanto te amo e desejo,
Posso sentir os teus labios num longo beijo,
Posso ir ao encontro da madrugada,
E contar as estrelas no infinito,
Posso dizer sem tropeçar nas palavras,
Que com você os dias são mais bonitos!
Quando escrevo,
Posso me declarar sem precisar disfarçar,
Posso passar todas as horas a te contemplar,
Posso viajar e voltar ao passado,
E criar as mais belas paisagens que já vi,
Posso construir um mundo encantado,
E resgatar tudo aquilo que vivi!
Quando escrevo,
Posso sentar ao teu lado,
Ser o Romeu do século passado,
Um retrato desejado na parede do seu quarto,
Uma música que marcou na sua vida,
A página preferida de um livro surrado,
A imagem que jamais será esquecida!
Quando escrevo,
Posso ser a sua jóia mais cara,
A pedra preciosa mais rara
A felicidade que todo mundo quer,
O raiar do sol ao amanhecer,
Posso ser tudo o que eu quiser,
Até um poeta eu posso ser!
Rodivaldo Brito - 12 de novembro de 1990
►Para a Sua Inimiga
Escrevo hoje, escrevo para você
Alguém que não conheço e desejei conhecer
Alguém que tenta ao máximo se distanciar,
Talvez eu tenha te aborrecido, não sei dizer
Escrevo, desta vez "para valer", não uma historinha
Escrevo por gostar, agora direcionando para uma garotinha
Pequena, de cachos morenos e pele idem
Talvez me considere um desconhecido, um ninguém
Tudo bem, até há motivos para tal julgamento
Peço apenas um segundo seu, um breve momento
Para saborear este meu novo e detalhado texto
Meigo? De nenhum jeito, apenas suave, como o vento
Escrevo aqui, não para arrancar de ti risos
Escrevo apenas para dizer que entendo o que está sentindo
A solidão, ah, a solidão, que já escrevi muito
Mas, hoje escreverei algo mais vivo, para ganhar um sorriso.
Sim, você talvez não conhecerá outra pessoa como eu
Sou único? Não sei, acho que não, sou apenas eu, normal
Não tenho como te obrigar a viver uma vida fenomenal
Não sou como Peter Pan para surgir à sua janela,
E te levar a uma aventura, e te apresentar um novo amanhã
Peço desculpas por isso, viu? Sou uma pessoa comum,
Que escreve, e escreve errado, o que vê e sente, sinto muito
Mas, hoje estou aqui, formando um texto bem miúdo,
Para ver se você o aprova, perdoe-me se houver algum descuido.
Poderia escrever por linhas e mais linhas
Ou para cada estrela que você observar brilhando ao dia
Eu poderia formar uma música, como outrora eu já fizera
Mas, por que não algo mais singelo, um texto honesto?
Admito jamais ter escrito sobre uma solidão que não fosse a minha
Não sei como é a sua, mas a minha é destemida
Quando aparece, se torna minha arqui-inimiga
Mas, o que posso te dizer é que ela não é invencível
Ah não ser que você permita, caso contrário, ela pode ser destruída
Jamais se esqueça da amizade verdadeira, que faz aquela diferença
Que pode te ajudar, com certeza, a vencê-la.
Devo dormir, então vou resumir
Se você desistir de ser feliz, sua vida será sempre assim,
Um mar de esquecimento, um conto tenebroso, escrito por King
Posso dizer com total clareza que já me senti assim,
Foi horrível, mas criei um hobby, adivinha, escrever
Escrevi o suficiente para esquecer, para voltar a viver
Não estou totalmente curado da doença conhecida como solidão
Mas, hoje eu reatei meu relacionamento como o meu coração
Posso até dizer que estou feliz, e, em mensagens cômicas,
Também tento te fazer sorrir, mas sei que não irei conseguir
Por isso escrevo esse texto, que acabou se tornando extenso
Compreendo se não o ler por completo, não ficarei chateado
Saiba apenas que nem tudo o que é desconhecido é sinal de perigo
E nem todo o sinal de perigo vem do desconhecido
Assinado, uma pessoa qualquer, como você, como aquela que te magoou
Assinado alguém que erra, como alguém, que escreve também sobre o amor.
Não tenho o hábito
De escre(ver) com rimas.
Apenas escrevo o que
Con(verso) quando vou
A beir(amar).
“Me faço de folha
Disfarço-me
Aproveito a brisa
E alço voo.
Escrevo belezas
Enquanto despercebem-me.
Concentram-se na folha
Não veem minha poesia.
Por fora
folhas de outono
Por dentro,
borboletas de primavera.”
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