Escrevo e parece que não Leio

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Escrevo porque sou livre.

Isso não significa que sou dona de mim ou dos meus sentimentos.
Mas sou livre o suficiente para transformar cada sensação, sentimento ou gestos em palavras.
Escrever o que sinto, sem precisar mascarar nada...
É isto que me torna livre...
E não há quem possa me dizer o contrário!

Inserida por AlessandraBenete

Desmancho-me
Em palavras
Transformando-me
em poeta
Escrevo,
Seja por fuga
Ou paixão
Ou também por diversão
Se me calo
Desmancho-me
Em lagrimas
Escrever me consola
Dá-me asas
Quando escrevo
Sou livre

Inserida por julianarossicordeiro

Não é por que eu escrevo! Que me acham sábio, mas sim pelo caráter que a sabedoria certifica e me atualiza;

Inserida por JULIOAUKAY

Escrevo em poucos versos
Meus desejos mais secretos.
Rabisco em poucas linhas
Sentimentos inconfessos.

Escrevo com o brilho da poesia.
Deixo que minhas lagrimas
Assinem com ternura no papel
Toda emoção que trago na alma.
E nele meus medos,meus anseios
Minha espera,meus amores
Minha solidão.

Inserida por HannaLessa

Arquivo morto

Antes eu tinha certeza...
Hoje, já não sei mais!
Escrevo poemas vazios,
sem métrica ou remetente!
Alma carente Não entende
o que o coração sente!
Quem dera saber onde mora o amor?
Conhecê-lo
Vê-lo
Poder nele tocar...
Ramificar!
E ao acordar...
Revelar!

Antes eu tinha certeza
Hoje, já não sei mais!
Não houve a gente...
Infelizmente!

Inserida por ivonedantaspoetisa

Quando quero me desabafar uso apenas uma caneta e um papel. Nele escrevo todos os meus pensamentos.

Inserida por tlt239

Tudo é incerto
Neste mundo de onde escrevo
Não há nada de sucesso
Para além do pouco
Que escondido e louco
Não deseja ser-lo;

Tudo é falso
E nada o é
Porque se o fosse,
O falso era o tudo
E nada era nada;

Dos poucos que com o nada se contentam,
Porque pouco mais têm
Que o nada,
Não sei se sou,
Porque nada eu tenho
Para saber o que é ter.

Inserida por noitescura

Vivemos num mundo catalogado e esquizofrênico, onde eu escrevo sobre outros para tentar ser um cara sempre melhor."

Inserida por ElenilsonNascimento

Canto versos, falo das flores...escrevo canções para tocar-te e cantar meu amor aos ouvidos teus.

Inserida por LeoniaTeixeira

Se tudo que escrevo não tem interesse para ti, deixa para aqueles que acham que interessa.

Inserida por Furucuto

Escrevo
Com a pena no teu corpo
(...) Fazendo
Dele o meu caderno de poesia

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

Escrevo o mundo, e o mundo me descreve.
Eu penso em tudo e o sentimento me descreve

Inserida por Vivianecristinameira

Para o meu amigo que tem um amigo que perdeu a sua querida…
Hoje escrevo para todos e para alguém especial, hoje escreverei sobre o meu país que carrega esperança através das suas cores, das suas pessoas e seus costumes. O meu país não é velho nem novo, tem a idade do tempo, e o tempo sabe-se lá que idade tem!?
Hoje falarei para todos e para um amigo especial, que tem alma pura, que sente e sofre por todas nós, Mulheres e crianças, por todas mulheres que carregam no ventre o peso do amanhã e de África nos seus retalhos: família, trabalho, comida, prosperidade, tristezas, lutas, vitórias, derrotas, luxuria, vulnerabilidade, amores e desamores. Mulheres que devem parir um macho para que elas sejam dignas de orgulho e sejam reconhecidas no clã como boas mulheres, o que é isso de ser boa? Não entendo, mas continuemos, falo daquelas que são consideradas boas parideiras, a escolha acertada, bem vistas pela sogra, por aceitarem caladas e em dobro aquilo que elas viveram de mais amargo, como se de um troféu falássemos! A essas mulheres exige-se um macho e se não vier que faça pelo menos filhos fortes e saudáveis! Se porventura fêmea pariri, não será renegada mas, será preterida, não será excomungada, mas, será olhada de lado, embora para os anciãos mais vale fêmea que pode parir que mulher estere, porque essa última será devolvida por seu ventre ser oco, ou por seu Homem não dar filhos (blasfémia, Homem que é Homem, sempre dá filhos!?!? Dizem…).
Mas, meu amigo é de longe e não entende muito bem o tempo do meu país, mas ele tem compreensão apurada para o amor e a dor que são universais, por isso escreveu-me que sentia muito o sofrimento das mulheres moçambicanas e eu compadeço dessa dor tamanha, nós mulheres, somos um megapixel no dito “mens world!”, enfrentamos diariamente dramas socias e culturais, de afirmação, de posição e o pior de todos centra-se na saúde! Meu país, que tem o tempo do tempo, também é doente, logo sua saúde física e espiritual também padece de males maiores, de cuidados intensos, de ligaduras, pois sofre constantemente de escoriações e de feridas expostas. Hora vejamos, como se justifica que nos dias de hoje mulheres e crianças morram no parto? O que nos falta para priorizar a vida, se ela é que será o garante de um Moçambique de um novo tempo? De votos renovados e de esperanças e conquistas sábias?
Quando o meu amigo me falou sobre este assunto, tentei perceber donde ele vem, para saber de onde sou. Eu sou do lugar em que a história castigou sua evolução e que o presente castiga a sua afirmação e dignidade. Ele vem de um lugar distante em que a saúde e a vida são prioridades e valores essências do seu país em que o tempo tem mais tempo do que o meu. A vida lá, não é alienável, não porque não se morra, morre-se sim de outros males, morre-se de solidão, de solidariedade ao vizinho, de corrupção, entre outras coisas mas, não falarei disso agora e aqui, porque o que falo sobre o meu país é mais profundo, mas urgente, mais nauseabundo!
Assim, decidi pesquisar sobre tema, para falar com mais propriedade, para não ser leviana e quando começo a pesquisar deparo-me com a seguinte manchete! “Em cada 100 mil nascimentos, 520 mães perdem a vida por complicações durante o parto no país. Estes números são constrangedores, quando comparados à realidade europeia (aqui acrescento não se trata de comparar, não está bem e pronto! Pois vidas não se comparam!), onde morrem apenas 5 a 6 mulheres durante o parto. O problema deve-se à falta de unidades sanitárias.” (…) “todos os anos, cerca de 86 000 crianças recém-nascidas morrem antes de completar o seu primeiro ano de vida, e outras 38 000 morrem antes de atingir os cinco anos – quase 340 todos os dias”.
Queridos amigos moçambicanos, vamos olhar para dentro de nós e acordarmos para esta realidade, vamos lutar por um melhor Moçambique, como mais dignidade, com mais saúde e com mais esperança, vamos exigir uma correcta aplicação dos nossos impostos, vamos ser participativos e donos dos nossos destinos e bater o pé quando o que não for certo alienar o bem mais precioso que temos…a VIDA!
P.s. querido amigo, que te quero tão bem, um abraço meu ao teu amigo, talvez tu longe onde te encontras poderás dedicar um pouco do tempo para ajudar o meu país que é novo no seu tempo mas velho nos seus lutos!
Inn Sheila Miquidade, Maputo, 10 de junho de 15.

Inserida por smiquidade

E quando escrevo, não sou eu a escrever, mas uma parte do meu ser que até eu mesma desconheço.
Enquanto a tinta se derrama, é outra parte de mim que se inflama, buscando, talvez, o meu próprio endereço.

Inserida por BrendaOliveira

Sim... Não sei mesmo se as coisas que escrevo, palavras que saem de mim, como plumas de flores secas ao vento, serão lidas ou experimentadas por outras pessoas, sei mesmo, que de uma forma simples e verdadeira, me divirto escrevendo.

Inserida por SandraMariaGerminar

"O que escrevo é simples porque que é sentimento.
O aroma do silêncio é o que enfeita o meu sentir.
Ser gente e sentir tudo é fragrância indulgente".

Inserida por AntonioRamosdaSilva

Escrevo sobre a natureza, sobre o que entendo e sobre o que não entendo. Escrevo sobre quem escreve, ou sobre quem tenta escrever; escrevo minha imaginação e reescrevo meus pensamentos constantemente. Escrevo números e letras, e os junto, e quando não tem nenhuma lógica, deixo só os números. Escrevo sobre Deus, escrevo sobre o Diabo, e escrevo sobre as pessoas; Escrevo sobre as mulheres, embora não consiga ler de tão confuso. Escrevo números e mulheres. E quando não tem nenhuma lógica, deixo só as mulheres.

Inserida por victorveiga27

Eu sou responsável pelo o que escrevo, mas não sou responsável pelos caminhos que o teu pensamento te conduz!

Inserida por LarryRedon

Palavras que eu não te disse...

Digo-as agora!
No êxodo de meus sentires mais profundos
Escrevo na areia branca... Faço num coração
Enorme teu nome e o meu... Uma seta transpassa
Quase sangrando... Fragmentando...

Inflamam mudas todas as palavras
As que eu te disse... E as que não te disse...
E o que eu não te consegui dizer...
Os poemas que escrevi eram pra ti... Todos!
Sentimentos foi sempre a minha história...
E eu a contei... Pra ti...

Jamais parti sem novamente chegar...
E nunca te disse nada...
Doía muito... E eu apenas chegava...
Via-te... E pra ti corria... Braços abertos...
Sorriso nos lábios...

Deixava a melancolia escorrer pelas pedras...
Que encontrava no caminho... Minha latejante esperança pinta delírios
Voar qual aves de volta ao ninho...Neste Crepúsculo…

Inserida por celinavasques

Não sou amante de letras, mas acabo conquistando as pessoas pelo que eu escrevo.
Se escrevo totalmente certo eu não sei, porém não preciso ser um expert em língua Portuguesa para fazer um livro, basta que eu coloque no papel verdadeiros sentimentos e as vontades do coração.

Inserida por ClaudioSilvaSoares