Escrevi
Eu
Procuro urgentemente
Um coração sincero
Pra guardar lá dentro este poema
Que escrevi na folha de papel
Da folha de papel
Eu fiz um avião
O vento veio e o carregou
Saiu em busca
De amor inteiro
E não de meio amor
Alguém que me faça sentir
Vontade de lembrar
Das coisas que falamos ontem
Alguém pra eu poder
Pensar o dia inteiro
Ser dono da saudade que ela sente
E a causa do sorriso em seus olhares
Procuro um coração que também voe
Eu busco urgentemente
A alma inteira e boa e verdadeira
Que queira de verdade
Ser a alma companheira
Dessa metade de alma
Que, feita de papel
Flutua ao léu
Pra andar de mãos dadas na rua
Escrever seu nome junto ao meu
Em algum lugar lá do céu
Pra nunca mais viver à toa
Procuro alguém
Que nada e nem ninguém
Jamais a separe de mim
Alguém que queira alguém assim
Desse jeito que escrevi
Pois o poema
O vento há tempos que o levou
Mas eu ainda estou aqui.
Edson Ricardo Paiva.
Ontem eu escrevi alguma coisa
Não sei se você gostou
Espero que tenha gostado
Porém;
"ontem" é passado
Hoje eu preciso escrever de novo
E é escrevendo que me movo
O homem que vive e nada cria
Nem ter nascido devia
Há criações melhores
muito melhores que as minhas:
Um roçado de feijão
Laranjas, tangerinas, maçãs
Eu cultivo apenas poesia
Uma vez comido o feijão
Eu posso vir aqui todas manhãs
E, talvez, criar uma canção
E quem sabe, alegrar seu dia
Se você não gostar...
eu tentei
pretendo voltar amanhã
e escrever novamente
a vida é algo que não pára
Nuns dias não dá certo
em outros a gente erra
por querer
Nem todo mundo
gosta de tangerina
Um poema é só um poema
Mas, se procurar
talvez encontre uma mensagem
Mais linda que imagina
Nem tudo que os olhos te mostram
são do jeito que enxergou.
Aqui estão
As coisas que escrevi
Aqui estavam desde sempre
Desde que te conheci
Aqui estavam
Agora você quer
Que eu as ponha ali
Ali eu estava
No dia que te conheci
Ali eu estava
Antes de te conhecer
Aqui elas permanecerão
Você me disse naquele dia
Que era a garota
Que sabia lêr
Se soube me conhecer
E souber reconhecer
Há de entender
Que meu tesouro
É e sempre foi você
Juntamente com as coisas
que escrevi
E eu quero
Que fiquem aqui.
Você há que entender
Que o Homem
Que aqui escreve
Não vive
e nem quer viver
Sem a mulher
Que sabia lêr
SERTANEJO
Nunca escrevi sobre gado
Boiadeiros ou canhões
Plantadores de feijão
Pisadores de arroz
Só escrevo
O que as folhas pedem
Lembro que chorei ontem
Debaixo do jenipapeiro
Sentada sobre as folhas
Usando fraldas de pano
Eu cabia na palma da mão
Hoje ainda caibo
Mas me recuso
Estar nas mãos
De quem quer que seja.
Minha viagem ao meu passado.
No passado, sempre escrevi, falei me expliquei,
Escrevi alguma coisa e comentaram, essas suas palavras parece a letra de uma música, aí pensei, sera que essas frases não seria as minhas, antes do compositor, compor essa música 🎸🎷
Meu espírito viajou, por um tempo.
Num passado não tão distante, nas noites, nas madrugadas e nessas noitadas, sempre tinha, vamos dizer, olheiros, de compositores ou eles mesmo, observavam, que na noite girava, homens, com mágoas profundas no coração e ainda apaixonado, falando ainda do seu amor, o amor da sua vida.
, Observavam.
E nesse ambiente as vezes pobres, e as vezes luxuosos vagava um ser, que foi atrás , para achar um amigo, por algum motivo virou um andante , tipo zumbi, noia e nessa procura, foi ficando nos bares e casas de show e boates, sentado em mesa de um bar, convidava pessoas, para sentar em sua mesa, isso tinha na minha mente.
Fui dormir, pensei em vc adormeci.
Eu então, fechei os meus olhos, dormi e lentamente, fui numa viagem ao passado, tipo regressão, fui num passado e andei pelas ruas e entrei numa pequena porta, onde tinha um logo tipo da Brahma, entrei, um ambiente meia luz, um balcão grande tipo bar americano, uma música no fundo se ouvia, que era tocado por um pianista, entrei e ao lado direito tinha uma mesa, com um cara, muito bem vestido, parecia o mais elegante da noite,com um sorriso estampado no rosto, de terno preto, camisa branca neve, com boatadura, pulseira de prata e anéis , gravata fina preta, sapatos que brilhavam na luz da penumbra, eu olhando para ele, ele me olhou com um olhar carismático, ainda jovem, me convidou,a sentar na sua mesa, e me disse, distinto gostaria de sentar a minha mesa e tomar um drinks, trocar uma figurinhas comigo, quero saber da sua história, senta , vem beber um trago por minha conta, senta vc quer um stanheger, respondi num esquecimento, nunca bebi, não conheço, e ele diz garçom sai um sem colarinho para meu amigo, sentei, e estava na minha frente estava , eu , o eu do meu passado!!!, Observei tudo, como eu era e sentia.
Seus olhos não era azuis nem verdes, eram castanhos,tipo olhar firme e seguro, com um chapéu do Frank Sinatra, olhar que cativas as lindas mulheres , que ali passavam, era admirado pelos homens e adorado pelas mulheres, percebi a força, cativante, sentei e ao tomar o primeiro gole, e começou a falar com uma foto na mão esquerda e a mão direita, segurava um copo com stanheger , e me explica o que é a bebida que ele tinha me oferecido...
Steinhaeger Doble W
bebida elaborado com extratos de sementes e raízes, tais como o zimbro e trigo. Graduação alcoólica média pra alta, bebida surgiu no século XV, na região da Vestfália, na pequena aldeia de Steinhagen. Na produção, as frutas de juniperus são esmagadas junto com grãos de trigo, assim ele né explicou.
Logo em seguida uma música o pianista começou a tocar, percebi que a música vinha lá do fundo e entrou dentro do seu coração, ele estremece, e se controla, demonstra recordações, seus olhos, num segundo um rolar lágrimas, nos seus olhos, e num espetacular, controle e como não houvesse nada, diz palavras, frases lindas, que muitos poetas , olheiros, gostaria de ouvir, seu olhar, indescritível, fala da sua garota, com muito amor , saudades, de um amor impossível, mas que ele nunca desiste,, chegam pessoas e o cumprimenta com demostração de muito carinho, por esse personagem noturno.
Continuei por ali ainda o meu espírito vagando nesse bar, e vi imagens, esse rapaz de pé em frente do pianista, pede me acompanha, e canta como se fosse um cantor, sua música!!!
Paz e amor !!!
Autor desconhecido
Aquele tempo
Já tentei e não consigo explicar sem parecer uma idiota.
Já escrevi, apaguei, reescrevi e se for pra parecer idiota, tudo bem...
Você me pegou com o jeito todo meigo, muita paciência, está organizando a bagunça que eu sou
E nem sabe disso...
Eu ouviria você cantar e dançar suas músicas favoritas, por horas sem cansar
Aprendi a cantar um novo tom, a sorrir sem precisar fingir, é cara como você me contagia.
Tantas coisas significativas em cada detalhe, em cada olhar
Me pergunto: Como tudo isso é possível em tão pouco tempo?
É saber que não preciso, e mesmo assim, me faz querer tanto.
É gostar do gosto amargo do puro malte em sua boca
Escutar meus áudios rouca e reagir com coraçãozinho
Às vezes aparecem alguns clichês, mas tudo bem, eu sei ... odiava essas coisinhas, com você eu acho uma gracinha.
Espero que não enjoe dos meus poemas, que eu não te canse com meus problemas e que possamos saborear o doce e o amargo de cada dia juntos
Com um sorriso largo você me mostrou o quanto posso ser afetuosa, fez florescer em mim um novo olhar de que esse caminho pode ser bom.
Estou mergulhando sem medo, mesmo sem saber nadar e pode acreditar que não está faltando ar.
Sobre Mãinha escrevi: SOMOS UM
Meu olhar é o dela.
Meu cabelo crespo é o dela.
Meus lábios carnudos é o dela.
Até meu sorriso!
A cor da pele é dela.
O nariz esparramado é
o dela.
O rosto, é o dela.
Se tivermos distantes, a alma não se desconecta;
Somos uma alma, só dividida em dos corpos.
Nem a morte pode nos separar.
Pois até depois de mortos, a vida faz questão de nos juntar.
Somos a beleza do continente africano;
Eu sou seu poeta,
E ela, meu poema que declamo.
Mãe é um pedaço de Deus:
Porque é uma vida que gera outra vida!
Fragmentos do meu livro: Dom Amaro.
Escrevi para um amigo quando ele comprou um carro.
Que ele te leve a lugares incríveis e seja testemunha de muitas memórias felizes.
Iza Lira
NOSTALGIA
Gostaria de não ser necessário estar lendo, o que escrevi, se leio é porque algo deu errado. Percebi que com o passar do tempo, e eu ali fazendo parte de um espaço, na qual não pertencia geograficamente.
Como de costume, tenho o hábito da escrita desde criança. Então comecei a esboçar algo neste sentido. Ciente que sou nada inteligente(inteligente aprende com facilidade aquilo que estuda) porém amante da filosofia, do autoconhecimento e da sustentação mental. Logo, admiro pessoas com a mente aberta, capazes de acalmar e influenciar os pensamentos de pessoas atormentadas. Sendo assim, não atormentarei por nada nesse mundo. Embasado em Ruben Alves , ou, no que ele disse: "Não caia na besteira de voltar em um lugar, onde se foi muito feliz". O mesmo justifica que o tempo vivido , não será mais encontrado, não estará mais ali. Então, literalmente, não fará mais parte desse lugar.
Assim sou eu. Após despedir de um lugar, e acostumar de vez com essa ideia, o Adeus não terá contexto de até breve.
Aos que prejuquei, só pelo fato de estar presente, me desculpe, não foi nada calculado, simplesmente foram obras das contingências e das eventualidades, que nos são imputadas à vida. Aos que prejudiquei diretamente, com falas e ações, peço perdão.
Contudo continuarei convicto, vivendo de acordo com os meus princípios, procurando desvincilar- me das maldades, e valorizar a bondade conforme a vontade de Deus. Até mesmo porque, como já fora dito por outrem! A única certeza que temos é a morte.
211205
Os versos que eu escrevi com lápis, foi pela incerteza das tuas palavras, senão escreveria com caneta, qual a borracha não apagaria facilmente nossa história.
Enquanto a poesia não
se torna lei universal,
Faço dela a minha
íntima constituição,
Escrevi o meu projeto
de fina resistência,
Olhando no céu
para as mesmas
estrelas da História,
As tais dos anos áureos
desses centauros ombros;
Para o reviver integral
da reconstituição
da prisão do General.
Estamos em tempos
de Economia
em estado crítico,
E não em tempos
de guerra como alguns
insistem em noticiar,
Isso só me fez pensar
que ele não depende
de estar numa lista,
Mesmo que eu não
tenha feito essa lei,
Sou mais esperta
do que você imagina.
Não tente de me
fazer de idiota,
Não faça manobra
para esconder o quê
Todo o mundo sabe
que ele se tornou
desde o dia no
qual foi carregado,
E não há como
negar que ele
se encontra há
seis meses
na aterradora
condição de ser
um preso político,
Porque fizeram dele
assim desde a captura,
A cisma contra ele é
nascida da loucura,
Quem é preso por
um erro ou intriga
é vítima de Ditadura.
Fostes além do imaginário
oculto na noite escura,
Varri todas as brumas,
escrevi o nosso rimário
nas flutuantes espumas.
Persiste em mim pleno,
revelado e prateado;
Casto como a sonata
tocando-me nas cordas
d'alma livre e apaixonada.
Viestes além do meu querer
escrito nas estrelas,
Gentil como o luar
beijando-me à beira mar,
bem no meio do anoitecer.
Porque este versejar dança
nos braços da abolição,
Sorri para Castro Alves,
gaba-se de ser constelação
a ocupar inteiro o teu coração.
Jamais escrevi ou escreverei
uma carta ao General
porque sou estrangeira,
quem o prendeu injustamente
é partidário do absurdo:
Para que não haja mais
nenhum novo abuso
resolvi que nunca com
ele irei me comunicar,...
Por isso escrevo épicos
poemas da minha total
responsabilidade
para que da tropa,
de civis e dele como
preso de consciência
ninguém se esqueça;
E sem seletividade
alguém a mão à cada
um deles estenda,
do nada resolvi ser
voz para clamar,...
O General foi preso no dia
treze de março do ano
de dois mil e dezoito,
no meio de uma reunião pacífica,
de uma mentira ele tem sido
há mais de dois anos vítima,
não teve acesso ao sol da justiça,
No meio desta pandemia
ninguém sabe como ele está
na prisão em Fuerte Tiuna
que não deixam mais a comida,
roupas limpasà ele entregar,
só água de vez em quando pode entrar,
e assim tenho sido voz a reclamar...
Rodeio de Noitinha
Rodeio de noitinha
se veste da poesia
que ainda não escrevi,
Cai a chuva sobre
a nossa linda cidade
do Médio Vale do Itajaí.
Rodeio de noitinha
me recebe generosa
porque uma para a outra
não nutrimos mistérios,
Somos muito mais
simples do que parecemos.
Rodeio de noitinha
faz pensar na vida,
o quanto adoro o quê
é descomplicado
e o quanto amo viver
na nossa Santa e Bela Catarina.
A folha caiu
da árvore,
Escrevi um
poema sobre
o futuro que
nos espera
sem pressa,
Não há neve
que o amor
entre nós
não derreta;
A primavera
do brilho
dos teus olhos
me pertence,
Sou a flor
perpétua
do coração,
amor primeiro
e a sua paixão.
Você trouxe uma
muda de Guatambu,
Em troca escrevi
um poema de amor
e de volta ganhei
o seu beijo e o seu calor.
A ventania desprendeu
até as sâmaras do Pau Sangue,
E por um poético instante
escrevi um verso para colar
o seu peito amoroso no meu
para você nunca mais desgarrar.
No seu coração
e na sua alma
escrevi o poema
para me tornar
o seu destino,
A sua mão na minha
cintura há de ser
o divino abrigo,
Estaremos diante
da Via Láctea
lá nas Duas Irmãs
com nívea ternura,
Você há de me dar o teu
amor na mais alta temperatura.
No horizonte eu vi
uma Coruja-listrada,
Um poema escrevi,
É verdade que por ti
estou apaixonada
de um jeito que nunca
antes na vida senti.
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