Escrevi
O que eu digo ou escrevo, não passam de meras palavras. Mas, se o que eu disse ou escrevi, lhe fez algum benefício, minhas palavras se tornaram, algo a mais...
Escrevi isso enquanto a insonia não me deixava dormir:
Quando fecho os olhos para dormir,
Meu coração se abre para sonhar.
Esqueço de todos os problemas,
Sinto meu corpo flutuar.
Leve como pena meus pensamentos vão além,
Imagino um mundo melhor:
Sem preconceito,
Sem descriminação,
Sem religiosidade.
Numa mistura de culturas, se descobrindo uma as outras,
Sem brigas só união,
Uma armônia que me faz cantar.
Quando percebo-me encontro debaixo da chuva
Em um musical cantando:
"Como eu queria que tudo fosse verdade".
O Chão começou a tremer como se as placas tectônicas da realidade e da ficção se tocassem,
Tudo desmoronou em mim quando eu abri os olhos.
Eu já quiz mudar o mundo, eu já quiz ser astronauta, eu já escrevi o nome DELE na mão e cruzei as mãozinhas e pedi pro papai do céu me da ele no próximo natal, eu já fiz careta no espelho, e já quiz ser palhaça de circo, eu já comi leite em pó puro escondido, ou já bilisquei a panqueca da mamãe, na verdade também já quiz ser motorista de ônibus, por diversas vezes planejei e vi que não daria certo, já acordei querendo viver a vida, e já dormi desejando a morte, mas também já quiz ser atriz e ganhar um oscar, já cantei no banheiro e uma vez fingi ser a joelma da banda calypso e de tanto acelerar, bati com a cara na parede, já quiz fazer um binóculo com o rolinho do papel higiênico, já quiz viver um conto de fadas, conheci um príncipe, me tornei uma princesa, já quiz amar e agora tenho você.
COMO NEGAR
Como negar o poema
Se só uma página rabisquei hoje
E na folha que o escrevi
Eu deixei marcado com a caneta
Que o escrevi, com preguiça
Como teria não sido eu
Se os versos impressos
Não fluem na, como na alegria de outros?
Basta que se ponha bem perto
A lupa do maior tamanho
E verão minhas impressões digitais.
Como dizer que foi outro quem o fez?
Se a vida que se relata é a minha.
Se o amor que foi embora
Era o meu.
Se a tristeza que se aproxima
É toda minha.
Se a individualidades são da minha pessoa
Se os lamentos são do meu costume?
Se ele saiu assimétrico, sem rimas
Como só eu faço
Se o alívio de terminá-lo
Está impresso no meu rosto.
Prá que confirmar o que não gosto.
Eu já falei de amor, de ódio das minhas paixões, escrevi poesias com a caneta da minha alma a rabiscar as folhas das minhas emoções... Mas o amor é muito particular só quem vivencia sabe e pode entender, nesse nosso faz de conta deixa que o tempo se encarregue de fazer acontecer...
Afinal o que eu ganho ou perco ninguém precisa saber...!!
Escrevi um trecho da minha vida, e engraçado, porque como em uma vida tão jovem pode ter tantos acontecimentos significativos? porem a maioria das ruins estão por baixo das melhores que são as parte boa da minha vida.
Eu juntei umas letrinhas e escrevi umas palavras
pra tentar impressionar e ganhar seu coração
não demorou muito ganhei um sorriso seu
e quando menos esperava você já estava em minhas mãos
Aqui estão quase todos os textos que escrevi ao longo de um ano...Prosa poética,poesia,contos e crônicas ...Espero que gostem,pois a opinião de quem lê é muito importante para quem escreve!
Me encontrei e vou lá fora ver o mar. Lançarei um barquinho branco de papel com um poema que escrevi para você,e sinceramente, espero que esteja no Cais a esperar por ele...
Escrevi na mao , o nome da dona do coraçao , a agua venho e tentou apagar ,
peguei e tirei uma foto para nunca se acabar .
Escrevi o teu nome na areia para que você pudesse encontrar as vertigens que deixei pensando em você;
Sua relevância é referência à postura de anjos perdidos no amor, querendo se encontrar;
***Gritei! Não me ouviram,
Expliquei! Fui mal interpretada,
Escrevi! Não souberam ler
...
O que fazer?
Seguir acreditando que um dia poderia ser feliz?
Seguir acreditando que era só um sonho ou realidade sem entendimento?
Qual será a verdade?
Para ficarmos mais próximo do que julgamos ser certo. Que tal, ouvirmos mais e falarmos menos.
A verdade foi dita.
Pena você não querer ouvir!
Esteve a dormir!
Mas um dia, desejo que acorde,
E ao abrir os olhos,
Veras que, tudo não passou de verdade.
E eu? Que tanto lutei, gritei para ser ouvida?
De qualquer forma... Continuarei me mantendo boa ouvinte,
assim como ontem.***
A gente conhece as pessoas mas nem sempre sabe da sua origem.
Outro dia escrevi do meu avô, imigrante espanhol e cujo primeiro emprego foi ser carvoeiro, chegando exclusivamente pelo árduo trabalho, a ser um dos maiores latifundiários do Brasil.
Nos dias seguintes tive uma torrente de lembranças dele, do meu pai, da minha mãe e especialmente da minha avó materna Rosa de Andrade Pacheco.
Dona Rosinha como era chamada, teve quinze filhos, dos quais doze sobreviveram. Acho que foi um recorde para a época onde a mortalidade infantil era enorme. Minha mãe filha mais velha, tem hoje 92 anos de idade e vários tios e tias estão vivos.
Dona Rosinha era quase venerada por todos que a conheciam. Depois do segundo ou terceiro incêndio que destruiu a marcenaria do meu avô, deixando-o depressivo e praticamente inabilitado para o trabalho, arregaçou as mangas e com forças tiradas de não sei onde, transformou a casa onde morava e outra que herdara da mãe, em casas de cômodos, as quais alguns mal educados e deselegantes chamavam na época de cortiços.
Com a renda dos aluguéis sustentou e formou todos os filhos, tendo como peculiaridade a formação musical da maioria no Conservatório Musical e Dramático de São Paulo, coisa que não era para muitos na época.
Não eram tempos fáceis como me contou minha mãe, mas a vó Rosinha conseguiu agregar toda a família e a sua casa era o porto seguro, o lugar onde mesmo depois de casados, filhos, filhas e netos se reuniam em almoços, festas de aniversario e especialmente no Natal, na Rua Sergipe 248, endereço nobre em Higienópolis, casa que ela comprou depois que as coisas melhoraram e ela ficou até bem de vida, tendo reformado e transformado o casarão imenso num belo palacete.
Cheguei a morar com a vó Rosinha por uns seis meses porque minha mãe, acometida por uma nefrite, ficou imóvel na cama, e essa lhes pareceu a melhor solução, uma vez que eu estudava no Colégio Rio Branco, apenas três ou quatro quadras da casa da vó.
Depois que meu avô morreu e ele morreu cedo, acho que com uns cinquenta anos, minha vó e as filhas mantiveram um longo luto, vestindo-se de preto por pelo menos um ano, como era costume na época. Eu tinha quatorze anos.
Terminado o luto, e é dessa época que eu me lembro. A casa estava sempre em festa, abastecida de comida e cheia de visitas. Familiares e amigos e amigas dos filhos vinham visitar a Dona Rosinha com um carinho memorável, uma vez que ela participou ativamente na formação de todos e a todos dava conselhos, atenção e carinho.
Dona Rosinha morreu cercada da família que criou e manteve agregada. A família amparou-a na velhice e até que o casarão da Rua Sergipe desse lugar a um luxuoso prédio, a família ainda se reuniu lá por um tempo.
Tenho saudades da lembrança do que é uma família grande e unida, coisa que hoje em dia pouco se vê.
Das cartas de amor
De tudo que lhe escrevi
nada guardei
Nem dos poemas
Nem das cartas de amor
Já não faria uso
de tantas palavras vãs
pois nem ao arranjá-las e dispô-las
,em forma que fosse,
o conteúdo lhe diriam
ao coração
De tudo que lhe escrevi
nada expressei
Nem nos contos
Nem nas poesias jogadas ao vento
Pois o que é importante
Digo-lhe agora
Eu o amo
como se fosse esse
meu único sentimento
V ersos que escrevi
E m tempo que amei
R osas que colhi
D o amor que encontrei
A você ofereci
D o teu lindo sorriso
E u jamais esqueci
Decidida a te dizer tudo aquilo que eu sentia, resolvi escrever. E escrevi, escrevi, escrevi... Porém, na hora de enviar, percebi que nada mudaria, então apaguei tudo.
SEMENTE VERDADE
Sidney Santos
Sete juras eu fiz
Pra ganhar teu amor
Escrevi no céu à giz
Poema que a chuva apagou
Estava escrito um encanto
Espécie de uma magia
Visão em qualquer recanto
E que nada apagaria
Veio a chuva e levou
Minha jura de amor
Nada no céu ficou
Poesia virou prosa
Mas, semente de valor
Na terra nasceu uma rosa
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