Escrever uma carta a uma Criança
Despedida
É meio complicado escrever tudo que eu sinto agora, porque as vezes os sentimentos eles são feitos para serem sentidos e não descritos, mas o que está dentro de mim é algo que me consome, é algo que parece que por mais que eu tente, não consigo apagar, não consigo esquecer, não consigo deixar não permanecer, por isso estou escrevendo isso, eu preciso deixar ir porque essa é a sua vontade, preciso deixar minha paz ir embora porque essa parece ser a sua vontade, porque te ver e não saber se vou te ter novamente acaba comigo. O amor ele é assim, ele consome cada parte nossa e sinceramente quando voltei pra você, tudo que havia sido ruim antes estava sendo bom eu me senti completo novamente, me senti bem como não me sentia longe de você, eu estava com medo disso tudo ser um sonho e ele se desviar de um dia para o outro, meu medo era você partir e deixar novamente tudo que construímos, pedi tanto pra Deus pra você não ir embora, mas, as vezes as coisas não estão em nosso alcance, as vezes não temos controle disso tudo que chamamos de vida e sinceramente por mais que o caos esteja bagunçando tudo que eu sou, eu possuo uma certa paz pois sei que o meu melhor eu dei, eu sei que sou uma pessoa cheia de falhas e defeitos mas para você eu sempre dei o meu melhor lado e minha melhor versão, eu sinceramente desejo que você sinta tudo que eu senti, e isso vai acontecer ai você vai lembrar de mim e eu talvez já não esteja aqui para você, eu amei e amo você dá forma mais bonita de se amar outra pessoa , nossas brincadeiras nossa sintonia algo que eu nunca senti com ninguém, as vezes eu me pergunto o que eu fiz de errado sabe ? me questiono e me sinto mais insuficiente para fazer alguém feliz... ou melhor para fazer você feliz, você dizia que gostava de mim que me amava então era mentira ? porque eu amo você e não consigo me ver apenas como seu amigo apenas, fiz juras, declarações, dei o meu melhor pra você, te entreguei o meu coração mesmo com ele com feridas eu dei ele para você, lhe dei o meu amor o amor que eu nunca dei para ninguém tenho que confessar que a maneira que você mexe comigo é diferente de todas,, e mesmo com tudo isso você está arriscando nosso amor, você me despreza quando diz que ama mas não sente medo de me perder, e eu cansei honestamente eu não quero ser desprezado por você, cansei de ver você jogando tudo que eu sinto fora e mesmo que eu seja completamente apaixonado por você eu me amo mais, dói muito ver você e pensar que você vai ter outra pessoa, dói muito fazer de tudo que pode para agradar e deixar a pessoa que você tanto ama feliz e essa pessoa te jogar fora, sempre achei que fosse bom com palavras mas ao mesmo tempo tenho medo delas, são como pontas de facas prontas para te acertar e te deixar imobilizado, parado no tempo, você deixa de querer se relacionar de querer algo para si mesmo, passa a deixar de fazer o que gosta, o que ainda te faz bem, Enfim minhas palavras acabaram, elas sempre se voltam contra mim... Então corte minha garganta e arranque minhas mãos, sou o poeta que não conseguiu lidar com a dor da poesia...
Queria uma chance para nós mas ela mais uma vez parece que ela se descaiu, por mais que eu te ame com todas as minhas forças, por mais que cada átomo do meu corpo te deseje, essa confusão de te entender e os medos de te perder me despedaçam em sentimentos ruins, porque quando algo é bom para nós não queremos perder a nenhum custo, mesmo que esteja doendo mesmo que seja difícil aceitar eu não posso permanecer em uma certeza que vai me destruir, e ser só seu amigo é uma certeza que com certeza irá me destruir, por isso eu não quero ser apenas seu amigo. Por isso estou indo embora.
Viní Novakoski
Ainda não sei escrever bem, mas vamos lá...
Amar é dar amor,
E saber ser amado.
É cuidar,
E saber ser cuidado.
Amar é dar,
É receber.
Amar é ensinar,
É aprender
Amar é lembrar que em meio a uma
Briga,
Há uma chama que há brilhar.
E que em meio a dificuldade,
É o melhor tempo para amar.
Sem mais nem menos,
Amar é seguir sem compreender,
É apenas confiar,
E não seder.
Os historiadores mais tradicionais nos seus modos de escrever a história costumam se esquecer de que, ao elaborar o seu texto, eles mesmos são ou deveriam ser os ‘senhores do tempo’ – isto é, do seu ‘tempo narrativo’ – e de que não precisam se prender à linearidade cronológica e à fixidez progressiva ao ocuparem o lugar de narradores de uma história ou ao se converterem naqueles que descrevem um processo histórico. Se o texto historiográfico é como que um mundo regido pelo historiador, por que não investir no domínio de novas formas de dizer o tempo? Por que tratar o tempo sempre da mesma maneira, banal e estereotipada, como se estivéssemos tão presos a este tempo quanto os próprios personagens da trama histórica que descrevemos, ou como se fôssemos mais as vítimas do discurso do que os seus próprios criadores? Indagações como estas, naturalmente, implicam em considerar que a feitura do texto historiográfico se inscreve em um ato criativo destinado a produzir novas leituras do mundo, e não em um ato burocrático destinado a produzir um relatório padronizado que pretensamente descreveria uma realidade objetiva independente do autor do texto e de seus leitores.
O moderno romance do século XX em diante, na sua incessante busca por novos modos de expressão e de apresentação do texto literário, e também o Cinema desde os seus primórdios, já acenaram há muito com uma riqueza de possibilidades narrativas que não parecem ter sido assimiladas por uma historiografia que, pelo menos neste aspecto, é ainda demasiado tradicional. Acompanhar este movimento iniciado no âmbito da literatura do último século, mas também no campo do cinema e das artes em geral – e podemos lembrar aqui, adicionalmente, as experiências cubistas de representação de diversos momentos de uma mesma figura na simultaneidade de um único quadro – poderia contribuir para enriquecer significativamente o discurso historiográfico, ajudando-o a romper os tabus e as restrições que têm limitado a historiografia profissional enquanto uma disciplina que acaba reproduzindo os mesmos padrões, mesmo que nem sempre adequados aos novos objetos e abordagens já conquistados pelos historiadores.
Romper os padrões habituais de representação do tempo, como ousaram fazer os grandes romancistas, artistas e cineastas modernos, implicaria em inventar novos recursos discursivos no que se refere ao tratamento da temporalidade no âmbito da historiografia, com possibilidades regressivas, alternâncias diversas, descrições simultâneas, avanços e recuos, tempos psicológicos a partir dos vários agentes – ou o que quer que permita novas maneiras de representar o passado, mais ou menos na mesma linha de ousadias e novidades que os romancistas modernos encontraram para pôr em enredo as suas estórias de uma maneira mais rica e criativa.
[extraído de 'O Tempo dos Historiadores'. Petrópolis: Editora Vozes, 2012, p.250-251].
Vamos la!
parei um momento mesmo com dor de cabeça pra escrever algumas linhas não a fim de causar discórdias, pregar absolutismo ou impor o meu ponto de vista no mundo da capoeira. Sem faltar com o respeito aos que merecem, o fato é que entendo a capoeira como um grande palco, onde se apresentam as mais diversas atrações, ao passo que tambem uma grande escola onde o conteúdo ensinado define o perfil do aluno, e por conseguinte o possivel futuro mestre.
A capoeira é como uma faca intrinsecamente ela não escolhe os bons ou ruins.
Uma faca pode nos ajudar a saciar a fome ao cortar nosso alimento, porém a mesma faca mata. A capoeira nas mãos errada tem o mesmo poder.
Quero acreditar que ainda existem militantes dessa arte, que tambem é "luta" e falando em luta aproveito pra referenciar mestre Bimba que dizia: - capoeira não foi feita pra bater em capoeirista, capoeira foi feita para bater em "OTÁRIO".
Enxergando por essa ótica levanto a seguinte indagação: a capoeira está nas mão dos que a representam corretamente?
O grande problema inicia quando nossos representantes e anfitriões motivado por questões ligadas à ambição, vaidade e egocentrismo resolvem fazer desse palco um circo, e se quer vestem a caráter esquecendo o acessório principal, a bola vermelha no nariz que caracteriza os grandes palhaços da história para fazer seus espetáculos de autopromoção e auto-afirmação.
Sigo traçando um paralelo com a famosa politica o pão e circo, onde o povo era alienado por espetáculos de gladiadores contra feras, e assistiam àquela carnificina sorrindo enquanto lhes eram ofertados pão para esconder as mazelas sociais. Algo triste, mas até "inteligente" quando comparado aos mesmos espetáculos oferecido atualmente sem nenhum finalidade além da vaidade, não esquecendo que o grandes Coliseus eram espaços fechados e sua maior tecnologia eram as portinholas onde surgiam os grandes leões. Hoje temos além dos celulares de última geração, uma mídia apurada de espectadores capoeiristas que jogam contra a Propriá capoeira quando expõe divulgam e incentivam o declínio de algo que nasce do sofrimento, resiste, sai do códico penal (temporariamente), alcança adeptos no mundo inteiro e hoje troca a luta contra o sistema, pela luta conta a propriá capoeira.
Genocídio reverso? quando os próprios mestres começam inventar loucuras das mais diversas para usurpar a capoeira e acabar com uma história?
Mudam nome, misturam modalidades, capoeira com dominó, capoeira com dama, xadrez, futebol, ginástica, hidroterapia e etc. todo dia uma forma de charlatanismo diferente, uma verdadeira ratoeira pra pegar dinheiro de idiotas alienados, seja o que for. É tudo capoeira.
A capoeira é completa e qualquer coisa que vier pra agregar a ela é válido, desde que não desrespeite e nem minimizem um passado ancestral e triste que custou a vida de muitos para estamos nela hoje.
Não tenho qualificações para aconselhar, ainda assim deixo aqui alguns pontos de vista:
Aos adoecidos por graduação, fica uma alerta e provocação. "É melhor merecer honrarias e não tê-las, que tê-las e não merecê-las".
Aos senhores de graduações brancas, vermelhas ou seja la qual for, que se julgam "mestres" e que fornecem tais diplomas em troca determinada quantia financeira, quero lhe conceder o titulo de deturpador da arte da capoeira e patrocinador da bagunça institucional. Mesmo entendendo as mazelas e dificuldade devemos primar pela honra imposta por aqueles que morreram pela nossa liberdade. Vejamos as contribuições dos grandes mestres, para que um dia sejamos lembrados como um grande tambem.
Aos capoeiristas de celular na mão formados em publicidade de merdas, fofocas e mentiras editadas contra a capoeira. Façam a sua historia, Vá treinar e experimente ser você o cara do vídeo que você assiste.
A todos capoeiras: Eu não vi quando a capoeira nasceu, eu não irei vê-la findar, eu a vivo agora, e é de agora que posso falar. Vamos nos despir da vaidade, valorizar quem merece, e está sempre ao nosso lado. Mestre bom, é o seu. E se ele não for bom, é porque você não é bom aluno, e por certo não será um bom mestre.
Invista na capoeira. Pague pra treinar, pague cursos, eventos e etc. A falta de valorização começa quando achamos que tudo na capoeira deve ser gratuito. Quando sobra dinheiro pra tudo, exceto pra capoeira.
Não exponha a capoeira ao ridículo, você deve ser militante da capoeira, defender seus princípios e ser exemplo, não mais um desses miseráveis que usam da influência dela para aliciar crianças e cometer atos ilícitos dos mais variados possíveis.
Aos capoeiristas e simpatizantes alerto! a internet vem como uma forte aliada da capoeira, mas tambem como inimiga mortal. Cuidado com o conteúdo e as fontes que vocês vêem e compartilham em rede sociais.
Absorvam o exemplos de quem está dando certo. Lembre que você pode fazer tudo, mas nem tudo lhe convém.
O seu sucesso e o seu fracasso tem relação direta com a forma que você ver o mundo e como vc se apresenta.
Faça o bem, e o bem lhe retornará.
Humildade e miséria não são sinônimos, então não confunda as coisas.
Falar da vida dos outros, não tornará sua vida melhor, então utilize esse tempo pra produzir algo para a sua vida.
Se não puder ajudar, se afaste, é melhor que atrapalhar.
Se não sabe, pergunte, se ja sabe, ensine. Cada lugar é regido de um forma, respeite as divergências e aceite quando estiver na casa dos outros.
Por ultimo afaste do que não te acrescenta, afaste de pessoas tóxicas, seja protagonista da sua vida e não espectador da vida alheia.
Hoje e seu dia, a hora é agora, o ontem não tem volta, o amanhã é incerto, então faça valer sua respiração, esse deve ser o minuto mais importante da sua vida.
Sandro Capoeira.
O QUE ESPERAMOS DESSA VIDA!
Lourdes Duarte
Hoje, senti vontade de escrever algo, mas antes meditei e cheguei a conclusão: Numa época de crise em que todos choram, há sempre alguém que se lembra de fabricar lenços.
Li certa vez um autor desconhecido que dizia, “O que a gente espera dessa vida são histórias.
História pra viver, pra sentir, se arrepender, repetir e contar.
Talvez a gente guarde numa caixa, classifique como passado, esconda de todo mundo e de si mesmo e não mexa mais”.
Na verdade não deixa de ser uma fuga de nós mesmos, dos nossos problemas, da nossa vida medíocre, que o medo de enfrentar os problemas de frente, nos proporciona.
Os problemas, todos temos e jamais deixaremos de vivenciá-los, tudo depende de como iremos superá-los, um a um.
As lembranças sempre vêm, alegres ou tristes, talvez a gente reescreva o que foi vivido, de outra forma, com certeza. Talvez um monte de coisas, não sei, voltarão à tona.
Só sei que quando eu lembro de cada uma delas - às vezes escondendo o rosto vermelho de vergonha, às vezes feliz pelo que aconteceu, às vezes com vontade de gritar "meu Deus, como eu era (mais) idiota" - eu sorrio.
O positivo de tudo, é que sinto que a vida é um eterno aprendizado e que preciso melhorar a cada dia.
MUDE, quando for preciso. Agora o que mais serve de entrave, são os velhos conceitos de vida, que costumam ser apresentados como "verdades absolutas", e ficam muito arraigados dentro do espírito de muita gente.
Abraços da amiga Lourdes Duarte
SONETO ARTE DE ESCREVER
Às vezes tenho necessidade
De algumas linhas escrever
Umas verdades e outras mentiras
Para meu ego satisfazer.
Do nada palavras aparecem
Num momento impar de inspiração
Como um intermediário da paragrafação
Para uma simples leitura e sua distração.
Seria uma sina ou um dever cruel
Nas entre linhas ser um porta-voz
De um louco ou fanfarrão.
Só o tempo poderá elucidar
Como o leitor irá interpretar
Pontos e vírgulas se estão no lugar.
CRÔNICA, PAIXÃO PELA ESCRITA.
Escrever é um exercício de amor ou quase santidade. E, como os apaixonados nossas criações faz despertar o egocentrismo intrínseco ao ser.
Todos os textos que escrevo, sempre imagino que as pessoas assim como eu, também vão gostar e admirar. E no intuito de mensurar essa ideia, eu quase sempre peço a opinião dos meus próximos que na maioria das vezes, minimiza com a deprimente frase.
- Eh! Mais ou menos. [Com uma discreta torcida no nariz]. Claro, ninguém é obrigado a gosta do que eu gosto ou faço.
Mas não é de se negar que diante de tamanha afirmativa, não role certo desanimo. ai a gente coloca aquele textinho de molho em um “balde de água fria” Mas como toda mãe e todo pai nunca vai aceitar que seu filho seja feio ou imprestável. Logo o abraçamos oferecendo-lhe o calor do sentimento.
- E ai, fazemos novas leituras, colocamos a quarar no anil.
- E outras e outras leituras, para podermos expô-lo Como diria Graciliano Ramos.
- E só após, postamos para o veredito social.
- Transbordando-nos de curiosidade para saber qual vai ser a aceitação daquela obra.
- Nos tornando uma capsula de ansiedade e esperança.
E ante uma diversidade de opiniões, eis que surge uma alma que se reconhece ali naquele texto, e se declara admirador do autor, mesmo sem nunca tê-lo visto. Talvez fosse um gesto saudosista ou um instante de ínfima lucidez.
- Mas no cotidiano do autor é inexoravelmente o êxtase.
- O condimento para seguir sua caminhada com esmero e carinho.
E então se conclui que o ato da escrita é quase um sentimento de santidade. É como fazer Hamlet lá 1956, com câmeras pesadíssimas sem VT, sem cores, sem nada. Só paixão e raça.
E somente por amor verdadeiro nos propomos a escrever em uma nação em que não se prima pela leitura crítica e pensante.
Eu Não Aguento por Saik
Saudade e arrependimento
Não aguento mais escrever sobre isso
Escrevo pra me livrar do sentimento
E isso quase se tornou um compromisso
Já faz dias que não paro de escrever
E nem me importo se ficou ruim ou não
Eu estou tentando ao máximo esquecer
Tudo que me causou essa solidão
É dificil prestar atenção em outro pensamento
Voce diz que talvez dê certo ou não, em outro momento
Eu não queria esperar, mas espero por isso sem paciencia e muito atento
E sim, é tortura, é sofrimento
E sim, voce sabe que faz tempo que me arrependo
Eu não durmo, não me divirto, e mal me alimento
Gosto de escrever sobre o que interessa
Partilhar idéias, sem pressa
Como quem tira um som da vida
E segue a rima na batida
Voar no próprio pensamento
Sem falar do óbvio
Só das coisas que invento
Crio no palco do mundo
Pessoas e coisas que são minhas
Sons que ouço e reproduzo
Articulo com o ritmo da vida
Assim sou musa e também poesia
Nessas letras que discorro
O próprio som e a melodia
Não entrego tudo
Mas algumas doses por dia
Um pouco do que sou, eu dou
Só pra ver sua alegria
Ser Poeta.
Não escolhi ser poeta!
Nunca foi uma opção.
Mais fácil escrever o que me mata.
Do que me matar em meio tanta solidão!
Nunca foi uma simples canção.
Você que não ouviu com atenção!
Meus pedidos de ajuda, implorando perdão.
Eu não sei amar, ou, o que é o amor!
Porquê tudo que eu amo ou tento amar sempre me traz dor.
E eu ainda não encontrei razão para viver! porém é mais fácil escrever do que fazer alguém sofrer.
Dias que eu ando sem saber aonde vou chegar.
Me encontrei na poesia e na arte do saber cantar.
Resposta por Saik
Tentar resumir? Ou explicar?
Tentar escrever no improviso?
Ou parar pensar e analizar?
Escrevo como forma de aviso?
Ou me expresso pra bagunçar?
Me enalteço ou me martirizo?
Canto ou começo à chorar?
É tanta coisa junta no meu coração
Que não sei como por pra fora tanta emoção
É um caos que mistura pensamento e sensação
Que deixa um tanto entorpecido e tira a razão
Os motivos não posso afirmar que são reais
Afinal, altamente discutível é essa realidade
Mas acima de tudo sou grato por minha paz
E pela minha mente, pela minha capacidade
Então voce me pergunta do que sou capaz?
Mais fácil perguntar o que não consigo fazer
Não consigo querer o mal, nem destruir a paz
Não consigo ter inveja ou querer me aparecer
Sou incapaz de fazer à alguém
O que não faria à minha própria pessoa
Mas tenha sempre em mente porém
Que a palavra que voce grita, ecoa
Testamento de uma paixão.
Eu não sei ao certo como escrever isso, estou triste e desamparado, sendo corroído por uma lamúria silenciosa, mas escrevo também como forma de expurgo, um desabafar crepitante de memórias e sentimentos que me acompanharam durante este dia vazio.
Amar é como uma fogueira ardente, de chamas lustrosas e empodeiradas, queimando a tudo com seu "fogo da paixão".
Vejo fogueiras pequenas, feitas com calma e paciência, brilhando no tom do sol poente, numa chama calorosa e agradável, aconchegante para a todos que estão perto.
Vejo também grandes pilhas fumegantes, num emaranhado de galhos e entulho, exalando o cheiro fétido de podridão e infidelidade, numa chama que a tudo consome, fadada a reduzir-se ao pó.
Sou incapaz de verbalizar tamanha angústia, flagelada, retida por tantos anos na geleira de meu coração, fossilizada nas paredes do tempo.
A ti, meu amor, que se perde nas linhas desta sina, permita-se aventurar nos labirintos da nossa existência, experienciando os devaneios que a ti proporciona, veja assim como eu, no lúgubre, a luz da esperança.
Escrever não é apenas ter lápis e anotar.
Um poema não é escrito, é tirado da alma.
É um belo ato expor tudo que faz encantar.
É uma emoção escrever para quem se ama.
Saber por rimas e sentimentos é uma poesia.
É um fascínio sem explicação essa harmonia.
A arte que é por o que sente com lápis e papel.
Escrever com suavidade tem um sabor de mel.
Seja, poemas ou sonetos não importa a forma.
O que vale é o que vem de dentro e transforma.
Passar a emoção do autor para quem for ler.
É uma força da natureza, é algo inenarrável.
Fazer poesia da vida é fazer ela mais amável.
Em uma busca de interminável melhoria.
Não é atoa
Não é a toa,
Não escrevo por escrever
Escrevo sem me sentir
Escrevo quando choro, e quando termino acabo sorrindo
Escrevendo, sinto como se estivesse me esvaziando
Nesse vazio, busco algo que me alimenta.
Quando estou cheio, escrevo novamente para me esvaziar...
É como se eu fizesse uma liquidação de estoque..
Precisando recompor as prateleiras para inovar minha imaginação.
Curam minhas dores, tumores, abrem meus sorrisos...
Conforta até a minha arcada dentária, mastigo como um leão faminto...
Sinto abraçado por alguém que não estou vendo.
Machuca o meu intestino,
Tomo água, e deito em um ombro amigo.
Estremece minhas mãos, como febre em ambiente aquecido....
Arrepia dos cabelos até o meu tornozelo.
Um encanto sufocante, que me sinto lembrado e esquecido.
Previne minhas dores, e a cabeça para de martelar...
Libera proteínas,
E vai criando novos substantivos...
E vem de mão beijada,
muitos, muitos adjetivos...
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Expressa composição
Escrever uma cantiga bem cantarolada, como uma moda de viola, não se expressa tão facil com as cordas de algum instrumento e nem com o giro de um disco de vinil....
Esse sentido tem nome e jamais terá sobre nome.
Música!
Me peçam uma composição na área baseada com as badaladas do tinído do meu violão....
Peçam-me!
Peçam-me o que quiser que dou minha obra de arte já com atoada que centila o verso do refrão....
Melodias, melodias que tomam horas dos meus dias.
Modilho engarrafado, tangido no tango e com um aguardente bem preparado...
Não sou tão musical, acho que a música é que me é!
Não sei dizer como vai ser a interpretação.
Solfejado, sou torturado no som da acordeon....
Uma variação, com retângulo, no ângulo fora do triângulo, com um tic-tac improvisado e harpado com as cordas do coração....
Medidas variáveis, frequência máxima na modulação.
E por favor,
Sem nem uma acentuação....
É isso aí, meu adoidado violão!
Como podes fazer isso?
Esse teu poeta chora tanto que vai voando nos malabarismos mudando as notas musicais.
Ele escreve o que nem sabe,
Só voa nos embalos da sua imaginação....
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
O dia está frio. É só mais um dia de clima gelado. Quero escrever, mas não me vem inspiração alguma. Parece que tudo aqui dentro está sem vida.
O dia está morto, assim como meu interior. Eu permaneço em um espaço paralelo aonde não preciso atuar. Não sou ninguém, não existo, não faço parte de nada.
É difícil ser mãe, esposa, avó, irmã, amiga... são muitas pessoas vivendo em uma só. Seria tão mais fácil e agradável não ter nenhuma destas responsabilidades.
Eu sei que isto é impossível...
É a vida. Ah, a vida, ela é um assassino mordaz. Algumas vezes mata lentamente, outras com uma agilidade sobrenatural, e outras ainda, sufoca
PAIS DE IMIGRANTES
Lá vem de novo esta mão, esta tinta e esta pena.
Me fazendo escrever poema, que ora anima ora a mim mesmo condena.
Pois as letras que aqui escrevo, são oriundas de dores reais.
O assunto que aqui incejo, conseguiu me tirar a paz.
Pessoas reais são mesmo assim, ora racionais ora emocionais.
São sempre revestido de dons especiais, mas sempre voltados aos pais.
Eles que deram a força e seguravam firme a nossa mão.
E depois que nós crescemos e pegamos o avião.
Descobrimos outro povo, outra cultura, outra nação.
E os mesmos que um dia disseram: não tenha medo do trovão.
Tem medo de vir aqui, na casa do filho que foi campeão.
Com a desculpa de dizer, que já é velho, é um ancião.
A pergunta que se faz, quando se está em terra estranha.
Vale a pena deixar tudo e viver essa façanha ?
Fui a caça, conquistei, estruturei e fiz estudos.
Mas o convite que enviei, foi ignorado e ficou mudo.
Minha intenção era mostrar a minha casa e a vossa netinha.
Dizer que embora eu tenha vencido, essa honra não é só minha.
Continuo aqui no labor e minha memória de elefante.
Não encontro outra referência, não que eu seja ignorante.
Eles sempre serão meu porto seguro, ainda que estejam distantes.
Preciso aprender a curar a saudade, pois sou um filho imigrante.
Amigos, eu ia escrever um poema hoje, mas não consegui encontrar as palavras certas para descrever algo tão lindo como o amor.
Então melhor fazer uma declaração.
Uma declaração de amor, Vou simplesmente me limitar a escrever pequenas palavras que tocarão o coração de uma pessoa muito especial.EU TE AMO GRAÇA SILVA. Você me completa e sem você nada seria tão lindo e verdadeiro quanto o amor que sinto por você
Não tem muito sentido eu escrever sobre você,
principalmente agora...
mas mesmo assim meu coração insiste em me auto sabotar.
prometo a você que essa será a última vez que escrevo sobre ti, eu acho...
me encontro vendo um celular em minhas mãos, onde uma vez escrevi uma música pra você,
"Teu sorriso é tão resplandecente, e faz do mundo um lugar melhor!"
esse era um dos trechos...
lembro de cada detalhe de quando escrevi isso,
onde, naquele momento, apenas o coração falava por mim
era como se todo o meu amor estivesse naquele momento, naquele lugar, no qual eu sempre escrevia sobre você.
e sempre foi tão fácil escrever sobre e para você,
poemas, textos, músicas, enfim...
porque com toda certeza eu digo que você é e foi umas das minhas maiores inspirações, e também a mais linda que já vi!
"Tão fácil escrever sobre a gente, é que minha boca e meu coração demonstra tudo o que sinto!"
e o seu sorriso então,
sempre foi a minha maior inspiração pra continuar em frente.
ele sempre contagiava não só o meu mundo, mas sim o mundo de todos!
eu via luz,
paz,
alegria,
eu via você <3
me lembro de ficar horas admirando uma foto sua sorrindo,
era tão espontânea, doce, um sorriso verdadeiro e era ali que me sentia seguro,
tão leve,
é como se você anulasse e fizesse desaparecer todos os meus medos!
tô me acostumando a viver sem ele
viver sem você...
alguém que admirava tanto
se foi com o vento.
e hoje infelizmente não te tenho mais em meus braços...
incrível como hoje me peguei viajando nessas lembranças, naqueles momentos,
e percebi que tinha que segui em frente,
e esquecer tudo isso...
na verdade, esquecer é uma palavra muito forte, prefiro o termo "aprender a viver sem."
"O outono sempre vem pra me lembrar,
as flores voam longe, e eu já não vou implorar pro vento te soprar de volta ou pro tempo te trazer de volta mim, de novo!
e por mais que arda meu coração, aqui eu digo que esse ciclo se encerra,
e se inicia um novo.
eu amei amar você!
e escrever cada sensação que seu amor me causava, é algo majestoso!
adeus :)
~hs
Aos doze anos comecei escrever, pensei que não sabia nada sobre mim, mas, conhecia cada qualidade e defeito. A forma como observava e observo o mundo era diferente das pessoas comuns, presenciava cores, sensações, e encanto por tudo que eu era capaz de enxergar.
Aquela menina se tornou essa mulher, apaixonada por escrita e leitura, escrevi meu primeiro livro aos doze anos, tive um milhão de visualizações pelo o whattpad e retirei por insegurança, nada estava perfeito. Pobre de mim, perfeição só nos contos de fadas.
Hoje me vejo cheia de sonhos, porém, sem muita estabilidade emocional.
A depressão me pegou forte,no entanto, estou sobrevivendo mais uma vez.
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