Esconde Esconde
brincando de esconde-esconde
com a vida
escondo de mim mesma
do que eu queria sentir
e não sinto
do que eu queria fazer
e não faço
do que eu queria ser
e não sou
do que eu queria ver
e não vejo
do que eu queria viver
e não vivo
do que eu queria saber
e não sei
do que eu queria pensar
e não penso
do que eu queria dizer
e não digo
do que eu queria refletir
e não reflito
de tudo que Jesus queria pra mim
e não quero
então a vida se torna o que é
por legítima defesa
por justa causa
pela vontade divina
por negligência minha
pela ignorância dos fatos
por falta do bem querer
pela ausência do amor-próprio!!!
Quem dera voltar a ser criança.
Chutar bola, pique-pega, esconde-esconde.
Sonhos, alegrias, esperança.
Não da pra brincar a vida toda de esconde-esconde, chega um dia que a gente quer ser encontrada e só brincar de amarelinha, subindo, subindo até chegar ao céu.
Meu querido, aqui você não vai brincar de pega-pega nem esconde-esconde, a brincadeira é "batata quente". A sua tá assando.
A beleza das coisas adora brincar de- esconde esconde, ora exibe a barra da saia florida ao sol ora esconde-se do sol no atrás do cercado.
Você devia ter me avisado. Sumir pra nuvem assim foi como brincar de esconde-esconde pra sempre, fez nascer um buraco em mim, lembra do vulcão na aula de geografia? Então, é assim que eu me sinto mas sem o fogo que não é quente ficar sem você, algo em mim congelou.
Entre a dança das nuvens, a lua salpicou como uma menina peralta brincando de esconde-esconde entre o sol e a terra encantando o mundo com seu tom avermelhado.
A vida, meu caro, é esse eterno jogo de esconde-esconde. A gente passa anos, décadas até, buscando respostas, soluções mágicas que nos livrem do caos, da bagunça interior que insistimos em maquiar com sorrisos para os outros. Mas, no fundo, a gente sabe que não é lá fora que a verdade está escondida. O problema é que somos mestres na arte de fingir que não sabemos.
Dentro de nós, há uma força bruta, um impulso que poderia mudar tudo, revolucionar o mundo que construímos. Mas, o que fazemos? Enterramos isso tudo, como quem esconde um tesouro no quintal e depois esquece onde enterrou. Porque, vamos admitir, dá medo. Medo de encarar a própria sombra, medo de descobrir que não somos tão pequenos assim, que há um gigante esperando para despertar e tomar as rédeas da nossa vida.
E aí, seguimos nesse teatro ridículo, presos em nossas inseguranças, acreditando nas mentiras que nos contaram — e que acabamos repetindo para nós mesmos. “Você não é capaz”, “Você não é digno”. E essas vozes, essas malditas vozes, acabam definindo nosso destino, desenhando um caminho cheio de muros, onde deveriam haver pontes, janelas para o futuro.
Mas, se a gente para um pouco, se respira fundo e decide olhar pra dentro — de verdade, sem medo do que vai encontrar —, descobre que tudo que precisa está ali. Escondido, sim, mas presente. Amor, coragem, compaixão... Todas aquelas coisas que parecem papo de livro de autoajuda, mas que, na real, são a matéria-prima do que somos.
Só que, claro, não basta saber que estão ali. É preciso querer encontrá-las, é preciso fazer o trabalho sujo, cavar fundo e encarar de frente os monstros que a gente deixou crescer. E isso, amigo, não é para qualquer um. Porque não basta um desejo de mudança que dura até o próximo tropeço. É preciso um compromisso, uma decisão de ir até o fim, mesmo que isso signifique deixar para trás velhas certezas.
Haverá dias em que as sombras vão parecer invencíveis, que o medo vai tentar te convencer a recuar. E é nesses dias que você precisa se lembrar: o poder de virar o jogo está aí, dentro de você. Sempre esteve. Talvez você não precise de nada além de confiar nisso, de deixar essa força ganhar vida, quebrar os muros e iluminar cada canto escuro.
A vida que você merece está ao alcance das suas mãos. Só depende de você. E, por mais clichê que isso possa parecer, a verdade é que a escolha sempre foi sua. Sempre será.
Às vezes brincamos com o destino como crianças ingenuamente brincando de esconde-esconde numa sala totalmente vazia. Quando a brincadeira acaba, perdemos e vemos que não era brincadeira.
Os sentimentos decidiram brincar esconde-esconde, e o vencedor levara um celular novo, e antes de começarem o jogo, tinham de escolher quem vai contar...A dór votou no amor, disse que ela é enganada facilmente e vai demorar a encontrar os outros pois é iludida, a raiva votou na alegria, disse que ela é pouco ativa e não conseguira encontrar ele, o nojo votou na inveja, disse que ela logo logo desistiria e todos ganhariam, o ciúmes votou na raiva, disse que se ela jogara, ela perdera o controle e perderia, a arrogância votou no orgulho, disse que apesar de serem uma boa dupla, só uma delas poderia vencer, a ansiedade votou na calma, disse que se ela ficasse, ela demoraria tanto que todos dexistira, menos ela, o medo votou no horror, disse a mesma coisa que o nojo, a emoção votou no....EMOÇÃO? QUE EMOÇÃO SE ELA NÃO BRINCARA!? - diz o orgulho. A emoção ficou triste, então a raiva a defende e diz que ela seria útil pra eles, então chegou a vez dela de escolher...
E aí fica dúvida, quem ela escolheu?
"Saudade de quando brincava de esconde-esconde. Contava até vinte e no dez já estava com os olhos descobertos tentando encontrar algum vestígio da minha busca. Sempre desconfiei que havia um complô contra mim quando ia pra contagem. De certo nunca reclamei... A brincadeira só era engraçada porque eu sabia o que buscar."
-Aline Lopes
"Nesse mundo tão cheio de obrigações, resolvi brincar de esconde esconde, me escondo do que não presta e dou dica para quem merece."
-Aline Lopes
Aí o tempo resolve brincar de esconde-esconde e a gente correndo atrás tentando achar o esconderijo de nossas vidas...
