Era
Me ensinaram que era feio, ela e o corpo dela
Feio ser a chave pra abrir a própria cela
Feio ser pincel, pintar a própria tela
Era estranho como meu corpo reagia ao seu lado. As mãos suavam, o coração batia em um compasso novo, eu controlava a maneira como respirava perto dele, para não parecer tão afetada e, quanto mais fazia isso, mais tola me mostrava.
Um início, sem fim...
O que antes era parte do meu acervo de fantasias e delírios, veio a se tornar uma viagem sem volta da minha rica maturidade no amor, uma doce experiência sem fim.
No início, o reconhecimento, a assistência mútua, a liberdade de amar sem o peso dos elementos era a nossa linguagem.
Com o tempo, a vigilância, as DRS ( discussões da relação), as questões e provocações nos deram um sabor de alienação em nossas mentes.
Conseguimos pular essa fase, a nossa história de amor foi mais forte e não nos abandonou, a nossa terapia baseada no ideal atingível de fortalecermos os nossos laços e unifica-los, se transformou num exercício diário e voluntarioso.
Uma erupção tomou conta das nossas vidas e as chamas se espalharam por todo o nosso redor e foram ganhando visibilidade para os outros, ao mesmo tempo que as larvas iam se petrificando e identificando nos nossos corações a solidez do nosso amor.
A nossa relação faz parte do contexto de uma história de um amor sem fim.
ERA UMA VEZ, UM DIA DE DOMINGO
Éramos cercados pela paz e andávamos todos os domingos na floresta como se nunca fosse chegar ao fim, era o nosso momento de paz, você me dizia que aquela era a nossa paz e sorria alegremente em mais um belo dia.
No asfalto das ruas de outros dias lutávamos para encontrar qualquer pessoa que pudesse ser semelhante à nossa paz, até encontramos um sentimento parecido com o amor, mas como todo sentimento não era nada demais e com o tempo tudo acabou e nada era como a nossa paz, eram sentimentos breves que se passavam e chegavam ao fim, não era como um amor, era apenas um sentimento bom que terminou brevemente, mas continuamos a nossa jornada.
Na floresta trocávamos toda facilidade que tínhamos apenas para um pouco mais de paz, tranquilidade, simplicidade, admirávamos as flores, as cores, compartilhávamos amores, bondade, luz, felicidade, carinho e o amor de verdade, nos sentíamos bem e era o que precisávamos para viver livremente desprendido das dores, das vaidades, dos horrores e maus desejos do coração humano.
Eu acordei e resolvi-te ligar, mas percebi que você não estava bem, te convidei para caminhar na floresta para tentar-te apresentar novamente o nosso mundo e te fazer lembrar toda parte boa que já tínhamos experimentado e tudo o que já tínhamos realizado, saímos para andar, paramos e sentamos no meio do nada envolvido por uma bela paisagem e começamos a lembrar todas as decisões que nos fizeram chegar naquele momento; observávamos tudo em nossa volta e dizíamos que grande obra de arte têm aqui, certamente era uma das partes mais linda do código, a natureza.
Éramos aqueles que acreditávamos que a verdadeira paz não tinha fim e que o tempo não existia, andávamos nas madrugadas, parávamos sentávamos na calçada, quando eu te observava, você sempre estava vencendo o mundo, correndo contra o tempo se esquivando de todo absurdo do sistema, ficamos mudos por um tempo, você me ligou e me disse vem para cá, terminávamos a madrugada admirando a luz do dia, pensávamos se realmente o que desejávamos era o bem ou apenas a grana, abrimos mão da grana de muita grana, nos outros dias de semana você que olhava da câmera e sempre chamava para terminar o dia do seu lado deitado na cama, eu me esquivava, mas sabia que os seus braços eram o meu abrigo.
Hoje é domingo, olha que linda a luz do dia
Hoje é um dia de domingo diferente os nossos dias de domingo, hoje não existe tempo e nossas viagens atemporais tentam nos levam ainda para mais distante das condições e limites do tempo, os nossos dias de domingo nem existem por aqui, os dias nunca existiram aqui. Ao mesmo tempo que estamos tão próximos e conectados estamos distantes como o passado e presente e futuro, a nossa facilidade é que em cada viagem que realizamos temos acesso ao que chamamos de dimensão sem limites, o passado, presente, o futuro, as galáxias, os universos, todas as realidades estão ao nosso alcance e mesmo se ficássemos distante, poderíamos escolher qual o melhor momento para se conectar e manter as nossas tradições de domingo tentando assim ainda seguir alguns padrões normais de vida.
A vida e que beleza é a vida; em uma escala de tempo infinita conhecemos o sol e alguns de seus seguidores, mas não ficamos muito tempo por lá, foi apenas uma viajem; até porque os seguidores do sol não se interessavam muito pelas outras dimensões e viviam condicionados ao tempo. Todo esse pensamento nós já tínhamos abandonado e sempre desejávamos ir ainda mais além. A vida fora das condições do tempo nos entregou de presente uma percepção totalmente nova de todos os conceitos que já se havia falado, uma nova resposta, um novo caminho, uma nova realidade, não tinha limites, o que era impossível dentro das condições do tempo era natural e normal na dimensão que não existia o limite.
As dimensões, navegar em meio a dimensões ocultas, ter acesso a tudo e perceber que o tempo não tinha mais nenhum domínio sobre nós, nos deixava ainda mais interessados pelas possibilidades infinitas dentro de um universo, quando colocávamos isso em uma escala infinita e pensávamos nas outras viagens lembrávamos que a parte mais significativa era puder experimentar o amor e paz que lutávamos todos os dias para encontrar no asfalto das ruas de outros dias.
Quando retornamos da nossa viajem e novamente nos submetemos as condições do tempo lembramos que era apenas mais um de nossos dias de domingo; afinal o tempo não existia.
Resende, 21 de novembro de 2019
Estou pronta, ao menos era o que eu achava.
Mas, não... Não estou!
De alguma forma deveria expressar o que sinto.
Não consigo.
As palavras me fogem... E é isso...
O espaço era extremamente inclemente. No espaço não existiam problemas pequenos. Cada minúscula rachadura que passava despercebida tinha o potencial de se transformar em um buraco escancarado, faminto por vidas humanas.
Quando eu fui criança. Parte II
.
Próximo à minha casa veio morar uma mulher. Ela era sozinha. , Bem nova, ruiva.. A casa ficava sempre fechada, mesmo com ela la dentro. Havia um homem, com cheiro de erva doce, que sempre aparecia por ali. Vez ou outra, ele brincava com os meninos que se encontravam por perto da casa. Ele tinha um carro preto, bastante bonito.
Uma tarde, quase noite, a janela se abriu e a mulher do cabelo ruivo me chamou e perguntou se eu podia ir até o Grande Hotel buscar comida pra ela? claro que sim>--"disse eu"-- então ela me deu uma marmita, uma não, cinco ou seis, montadas numa alça. E lá fui eu, sem antes ligar o motor do meu cavalinho caminhão, freio a ar..,Cheguei no restaurante, dei aquele monte de marmitas pra uma pessoa e fiquei esperando, do lado de fora a preparação. Assim que me entregaram as marmitas, liguei o cavalinho caminhão e saí. Entrei pelo jardim, contornei a fonte luminosa,( coisa linda de se ver, pena que desmancharam) entrei à esquerda, passei ao lado do coreto,( desmancharam, também) e comecei a descida para minha casa que era perto da casa da mulher misteriosa. Mas aquele cheiro maravilhoso que exalava daquelas marmitas. Vixe! Que tentação. ;
Naquele tempo, o seminário estava em construção. Eu conhecia bem a obra.Vivia brincando por ali. Entrei, coloquei as marmitas no chão e abri todas as panelinhas. Fiquei olhando para aquelas comidas maravilhosas. A maioria era comida comum; arroz, feijão, salada, maionese, ovo etc., mas na última estava a tentação: carne com batata. Era de lá que vinha aquele cheiro maravilhoso. Com muito esforço e lutando contra o desejo, fechei as panelinhas e sai rápido dali. Entreguei as marmitas para a mulher misteriosa, Ela perguntou se eu podia fazer aquele serviço todos os dias? me pagaria no fim de semana. Sim!! Claro, que sim!. Segundo dia, o mesmo trajeto. Peguei o jardim, fonte luminosa, coreto, descida para casa e .... Seminário. Aí, aconteceu... . Abri todas as panelinhas, cheirei e comi uma batata. Terceiro dia., mesmo trajeto. Seminário. Cheiro de bife com cebolas, abertura das panelinhas uma cheirada e lá se foi meio bife. Não aguentei. a metade sumiu como num passe de mágica e de lambuja comi mais umas duas batatas. Infelizmente nunca houve o quarto dia, ela não mais me chamou e o homem, com cheiro de erva doce, não mais brincou com
os meninos da rua, principalmente comigo. (I
Se o jornalismo não reconhecer a essência de seu papel diante da Era Internet, caminha a ser uma profissão deveras dispensável.
Vc não percebeu,
Mas o amor dedicado era todo seu.
Q pena! Agoniza um sentimento que nem por um momento se envaideceu.
Um novo amor
Tudo era triste solidão
Chorava por um alguém
Que machucou meu coração.
Triste ilusão
De repente percebi
Meu coração feliz
Era você meu anjo
Vindo pra mim
Tão machucada eu estava
Que não queria te receber
Você veio suavemente
Tocou meu coração de repente.
Hoje eu posso dizer
Que já amo você
Posso simplesmente falar
Eu só quero é te amar.
É tudo tão novo diferente
Que me faz sorrir e levitar
És meu novo amor
Pra sempre Eu irei te amar.
Meire Perola Santos
26/10/2019
00:30
Nossa família já era bonita e feliz
Mas agora você chegou e tudo iluminou
Nossa doce,linda e amada Laís
Que não nasceu,estreiou,e a todos encantou.
Acabar com a fome…
Nesta era da em nós globalização;
Acabar com a fome e seu fazer;
É pra nós uma questão de intenção;
É pra nós uma questão de querer!
Oxalá os políticos da Terra;
Se unam para a tal chaga erradicar;
Trocando os maus artefactos da guerra;
Por pão, para com a tal acabar!
Oxalá, tais resolvam, tal fazer;
Por tão fácil, ser pra os tais combinar;
Esse fazer, bastando haver vontade!...
Pra que em nós, pelos tais nasça um bom ver;
Que nos faça a em tais ver, um precisar;
Por os vermos, a inverter tal maldade.
Com esperança, nessa VONTADE, unicamente POLÍTICA;
Um claro esclarecimento
Lembra que um dia te falei sobre um ser burro e ingnorante?
Era um limpo e claro espelho.
Lembra de um frágil castelo de cartas?
Era mais frágil que eu pensava
Elogios são sopros de mal-hálito ,que inflam nosso ego
Que nos fazem subir e subir,
o pior disso tudo é que ele não vai tão alto
Ele estoura,ninguém lembra e
apenas um balão estourado em meio ruinas
Ícaro é um exemplo cego pela ganância
foi mais alto que suas asas aguentaram e o que aconteceu?
Suas asas provisórias se desmancharam e ele caiu e morreu
Sabes o que aconteceu com Narcísio?
Cego pela vaidade apaixonou-se por si mesmo,
ou pelo menos seu reflexo na água de um lago
Se afogou naquele mesmo lago e ele morreu
Pensava eu que estava sendo crítico,
eu apenas estava sendo cego por minha vaidade
sufucado por minha auto-pressão
a caneta não quer ver minha cara
O eu-lirico me falou verdades,que agora são inesquecíveis
A criatividade aquela bela e inocente criança
Disse que ia viajar,e sem data de volta
Se alguém a vir me avisa a ela que eu melhorei ,e peço perdão
O silêncio foi bom pra mim,pra uns é apenas uma punição
Para mim está servindo para achar um severo maestro
De uma bagunçada e desafinada orquestra sifônica.
Quando me dei conta já era amor.
Por mais improvável que parecia ser a nossa aproximação, o destino nos combinou, e hoje entre uma centena de vidas eu escolheria você.
Conto n°1:
Tinha um celular de última geração, caríssimo. Câmera de máxima resolução. Também era bom para fazer ligações, única utilidade para ela.
Conto n°4:
Era seu confidente. Nas dificuldades, estava por perto. No funeral, não pôde ir. Pior amigo para a família. Melhor amigo para o falecido.
CONTO DE NATAL
Era uma noite fria e escura
Numa aldeia perdida ou talvez esquecida
Em Trás os Montes
Vivia uma menina sonhadora e pobre
Morava com os pais e com os seus irmãos
Era uma noite da década de 74
Às portas da guerra da independência
Que viria muito brevemente a acontecer
Mudando-lhe a vida e marcando-lhe para sempre
Era a noite de Natal não havia presentes
E muito menos a árvore de Natal
Ou o Presépio, mas havia alegria e amor
Os pais davam muito carinho aos seus filhos
Mesmo sem a árvore de Natal e sem presentes
Contavam-se histórias à lareira, o riso era constante
Foi uma noite que nunca mais esqueceu aquela menina de dez anos
Numa noite fria e escura mas quente no seu coração
Era a noite de Natal fria e gelada numa aldeia em Trás-os-Montes
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