Era
Sei lá, não sei explicar mas há dias que a única coisa que ajudava era caminhar pela borda do mar com uma cana de pesca.
-Michael Hayssus
A conversa era sobre a palavra saudade, mas eu não falei, eu só pensei em ti.
-A Diary Of Hurts, Michael Hayssus
Aqui, nestas margens, só estávamos nós três, as tiorgas, os peixes e nós... Era como se os nossos três olhares estivessem abarcando todo o universo, como se por um instante, os fragmentos de nossas vidas tivessem se recomposto... Havia estupor, maravilha e força. Troca, participação e calor...Havia perguntas e respostas, todas reunidas num único sopro de vida...
Quantos acontecimentos de nós não lembramos, havia o presente e o futuro, que seria o que nos anos vindouros construiríamos..Tudo o que acontecera antes não tinha a menor importância, tínhamos certeza de que tudo superaríamos.Qualquer obstáculo seria fácil para nós...
Isso para nós nunca seria azucrinante. Tudo seria apenas natural, pois seríamos como o fluir da água...
Encontrou a paz.
Andando por aí no amanhecer,
era apenas um caminhante,
em veredas que ele mesmo criou,
quanto tempo não se sentia assim,
em um deleito, um agrado,
cantarolando, sem rumo,sem direção,
observando as florescências,
em um tempo de lazer e desobrigações.
Não era como antes,
um viajante em meio à tempestade,
escondido em um lugar profundo,
de silêncio e solidão,
lugar escuro, e assustador,
fugindo dos monstros, da depressão.
"Era a menina que lia
Lia de tudo
Lia o que via, aquela menina
Todo dia ela lia
Lia tanto, que teve encanto
Certa vez, criou asas e voou
Então, o chão já não mais existia
Já não corria
Vivia voando, aqui e ali
Quanto mais lia, mais ligeira voava
Quanto mais voava, ria mais que chorava
Lia e voava
Quanto mais lia, mais alto voava
Quanto mais subia, parecia que ela sumia
Quanto mais alto voava, tudo parecia e tudo desaparecia
Quanto mais e mais ela lia, tudo desaparecia e tudo aparecia"
Meu Anjo Caído
Era uma vez um garoto solitário,
Que adorava ser diferente,
E por mais que todos o julguem um otário
Aquele sentimento era persistente
Um dia ele encontrou um anjo
Que por mais lindo que seja,
Era um anjo que estava caido e entristecido
Porquê? Porque esta tão triste meu anjo?
Pego você, como um passarinho ferido,
Cuido, acolho, e dou carinho,
Só pra conseguir te tirar um sorriso,
Deste rosto angelical tao lindo.
Pois então, depois de encontra-la
Este garoto deixou de ser solitário,
E com isso tudo,
Deixou também de ser um otário.
Depois de um longo tempo,
Este anjo começou a ser feliz
Pois depois de tanto experimento.
Enfim consegue fazer o que sempre quis.
Oh meu anjo, enfim esta feliz,
Consigo agora, ate ver sua raiz
Me declaro agora para você ,
Pois por algum motivo, sem você não sei viver.
Oh meu anjo, enfim esta feliz,
Pois agora em seus olhos consigo ver
O brilho que sempre quis.
Agora este garoto esta amando
Enfim não esta mais solitário
Enfim deixou de ser um otario
E tudo pra se tornar um apaixonado.
Oh meu anjo, perdoe-me
Perdoe-me por te amar tanto,
Te protejo, cuido de você
Que acabo te precionando.
Sinto que o que eu sinto por você
O mesmo você sente por mim,
Porem cometo erro, e não sei evitar
E agora te implorando,
Meu amor você tem de me perdoar.
O meu anjo, eu te amo tanto,
E prometo estar sempre ao seu lado,
Pois por você continuarei lutando.
Me lembro de todos momento que passamos,
Sempre foi tão bom estar ao seu lado,
É uma pena que o tempo vá andando
E muitas vezes não estava ao seu lado
Saiba que sempre quis sua felicidade
Como no dia que te encontrei
Prestando atenção em um som incomum
Um beijo eu te dei
Como as vezes que pensamos em nosso futuro
Perdoe me pois esqueci de ver o presente
Mas lembro de cada segundo
Daquele dia que foi diferente
Lembro dos minutos que tínhamos
Todo dia era uma tortura
Pois meu anjo agora,
Se despedia com ternura
Mas ficava bem,
Pois no dia seguinte ela chegava
Ai sim podia me sentir bem
E por muito tempo era tudo que importava
Os segundos que passava ao seu lado
Era como uma benção
E cada segundo longe de vc era uma tortura sem dimensão.
Ó meu anjo te amo tanto
Mas acabei te magoando
Mas perante todos ao meu redor
Meu anjo se me der essa chance
Vou te fazer feliz com louvor.
Se até as árvores se acenderam, percebemos que também era necessário iluminar o mundo com nosso sorriso e o farol do nosso olhar. (Farol - Victor Bhering Drummond)
Se até as árvores se acenderam, percebemos que também era necessário iluminar o mundo com nosso sorriso e o farol do nosso olhar. (Farol - Victor Bhering Drummond)
►Refém do Tempo
Certa vez eu escutei que,
O segredo era não se importar com a dor
Seja quanto, ou onde for
Que a paz será daqueles que a merece
Que o pior a gente nunca esquece
Mas não me vai da memória a repetição
Tudo que faço não possui fim,
Tudo que vejo é a escuridão
Estou cercado por muros em minha imaginação
Perdi o sentido de viver
Indago sempre o porquê, e nunca escuto resposta
Talvez eu não possua uma escolha
Talvez eu não deva buscar uma simples lógica.
Meu orgulho foi-se junto ao ar puro
Vivo hoje sem pensar no futuro
Engaiolado me escuto soluçar
O passado se tornou o meu lar
Não possuo perspectiva de uma longa vida
Talvez, quem sabe, eu escape dessa rotina
Os seres daqui se movem feito rodovias
Barulhos e uma neblina sem vista
O ciclo não se envelhece, apenas as pessoas
Ele prevalecerá, e elas serão simples sopros que voam.
Existe um Áquila que não viveu. Alguém que ninguém conheceu. Ele era invisível. Infelizmente morreu.
Nos tempos em que quadrilha era só uma dança.
Quando eu tinha uns quinze anos, no mês de junho não se falava em outra coisa a não ser nas festas caipira.
Santo Antônio, São Pedro e São João.
Quermesses, barracas de comidas, dança de quadrilha, faziam com que a gente se aconchegasse numa fogueira, comesse pipoca, pinhão, milho cozido, caldo verde e um sem número de outros quitutes, quase sempre à beira de uma fogueira e olhando os balões que coloriam o céu.Alguns mais ousados tentavam escalar o pau-de-sebo e todo mundo usava fantasia, ou pelo menos algo que estilizasse o tema, como remendos coloridos nas calças de barras viradas e nas saias rendadas. Camisas xadrez, lenços no pescoço, chapéu de palha e botas eram imprescindíveis.
As meninas mais bonitas se fantasiavam de noiva, usavam grandes tranças e espalhafatosa maquiagem vermelha, tudo cobrindo totalmente o corpo, mal se vendo as mãos. O ápice da festa era o casamento caipira.
Não havia celulares, whatsapp, twitter nem Facebook e o negócio era mesmo o correio elegante, com recados inocentes e promessa de beijos que na maioria das vezes não passavam da imaginação.
A dança era a das quadrilhas, sempre bem ensaiadas e nada parecidas com as de agora, que têm uma corrupção que sempre existiu, mas se comparada à do bandidão da época, o Adhemar de Barros e a atual do Lula, poderíamos dizer que ele foi um trombadinha aprendiz do grande ladrão.
As festas terminavam sempre com uma grande queima de fogos de artifício que ou eram mais seguros, ou o pessoal mais cuidadoso, porque pouco me lembro de acidentes com rojões, queimaduras de bombas ou incêndios provocados por balões.
Quem não tem saudades dos seus quinze anos?
Ele era o louco que se pintou a si mesmo de preto e derrotou o mundo.
Ela era a menina que roubava livros, sem as palavras.
Confia em mim, no entanto, as palavras estavam a caminho, e quando elas chegaram, Liesel mateve-as nas suas mãos como nuvens, e ela iria torcê-las como uma chuva.
Ela era um gênio de tristeza, imergindo-se na mesma, separando suas inúmeras vertentes, apreciando as suas nuances sutis. Ela era um prisma através do qual a tristeza podia ser dividida em seu espectro infinito.
O pior tipo de choro não era o que todo mundo podia ver – os gemidos, as roupas rasgadas. Não, o pior tipo acontecia quando sua alma chorava e, não importava o que você fizesse, não havia consolo. Algo murchava e se tornava uma cicatriz na parte da alma que sobrevivia. Para pessoas como a Echo e eu, a alma tinha mais cicatrizes do que vida.
Esse nada já preenche minha alma faz anos. Era uma vez uma menina feliz , esperançosa e com sonhos. Era uma vez pessoas que tiraram tudo dela. Era uma vez uma menina vazia.
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