Era
" O mesmo Deus que esteve com Elias no monte Carmelo era o mesmo que já estava na caverna quando ele chegou "
Em casa, deitado no chão, olhando para o teto, lembro
de quando éramos mais jovens, de quando era tudo mais simples,
sem responsabilidades; eram dias mais felizes.
Agora, essa vida adulta, nos tornamos escravos do trabalho.
Houve um tempo que eu sentia um vento no frio da escuridão.
Era o vento gelado que sai do coração.
E as lagrimas que molhavam o caminho que andávamos, mais nunca secava porque a tristeza nunca deixava.
A dor cicatrizar porque sempre que tocava não parava de sangrar.
Mais no final a tristeza me seduzia sempre com um olhar, ela me maltratava e nunca questionava.
Preferia sofrer sem ter que esquecer que espinhos nasciam sem ter que doer.
Agora deixava para trás sonhos e nostalgias porque o dia é noite e a noite é o dia.
Um enigma a desvendar, um vento no frio da escuridão a desejar.
trecho do poema um vento no frio da escuridão.
Era abril
O céu azul
O vento frio
Dois corações corajosos
Disponíveis e dispostos.
Disposição é construção,
Dedicação e presença.
É imperfeição e até impermanência
E isso assusta um pouco
Dá medo
Dá coragem
A coragem só existe pra superar o medo
O amor existe pra um bocado de coisas
"Fumar seu cigarro era como beijar a sua boca, imaginando seu seu sabor,
Íamos selando nossos desejos assim.
Deixando tudo no imaginário até que não aja mais distância nem motivos para se tocar!"
PauloRockCesar
Na teologia da Igreja Católica durante a Idade Média, acumular riquezas de forma excessiva era considerado contrário aos princípios cristãos.
Um paradoxo em relação à simplicidade pregada e à ostentação observada dentro da instituição eclesiástica.
Quando compreendi, de fato, quem eu era diante de Deus, tudo começou a ganhar direção e proporções exatas. E certezas evidentes, sempre que me lanço aos seus pés, reconhecendo que serei dependente do seu amor, graça e misericórdia.
Era uma noite encantadora, com a lua cheia iluminando o céu, enquanto eu desfrutava de um lanche em um boteco no centro da cidade. Foi então que avistei Stella, com seus cachecóis vibrantes, caminhando graciosamente em direção à sua casa. O tempo pareceu congelar enquanto nossos olhares se encontraram, e meu coração se encheu de emoção. O relógio na parede marcava 22h6 minutos, e a partir desse momento, esse se tornou o horário especial do meu café todas as noites.
Essa história é mais do que um simples encontro; é o começo de uma jornada extraordinária. Depois de alguns anos juntos, eu e Stella trocamos votos e demos boas-vindas à nossa adorável filha, Tunguixa , que se tornou o centro de nossas vidas. Embora nossos caminhos tenham se separado, o amor que compartilhamos e o presente precioso que é nossa filha tornam essa história eterna e cheia de significado.
Pregador
Quando eu era pregador, eu tinha o hábito de pregar, expondo o Evangelho da Bíblia. Aí eu expunha versículo por versículo. Certa vez alguém na disse " desse modo nunca sai do contexto". Então eu lhe respondi "nunca sai da verdade"! Pois quem prega o que a Bíblia diz, está sempre na verdade. E a verdade da Bíblia ainda é para os nossos dias. Ainda se aplica aos nossos dias; a Bíblia na sua totalidade aplica-se a toda a realidade de hoje. Pregar sobre o tema "homem" e o tema "mulher", tudo está na Bíblia. Todas as realidades da humanidade desde política a religião, ou outras realidades, estão na Bíblia! Está tudo na Bíblia; a Bíblia escrita no passado, está atualizada para os nossos dias.
A Bíblia é a verdade para o Passado, Presente e Futuro. Ela responde a tudo dos nossos dias! Seja qualquer que seja o tema! Algumas igrejas dizem que a Bíblia foi para o passado, mas não pode ser para o presente, pois está fora do contexto atual. Mas em nome de Jesus Cristo, eu digo "Ainda é para os nossos dias"! De Genesis a Apocalipse é para os nossos dias.
Se as nações seguissem a Bíblia não haveria tantos crimes e homicídios de mulheres e homens. Mas há porque a humanidade não respeita a Bíblia. O grande problema da humanidade é que pôs de parte Deus e a Bíblia!
Fui injusta com uma pessoa. Alguém que teve a coragem de me mostrar quem realmente era, de me mostrar suas cicatrizes. Então, agora, vou mostrar as minhas.
Aquela manhã era derramada de azul, sem o excesso desgosto onde na noite um querer fatigado se esconde. Era uma garça ou simplesmente o divino manifestando de maneira diferente uma chegança, anunciando outra saída para a vida aqui de dentro?! O que escapava era a loucura silenciosa, entrelaçada às nuvens de sal que ornamentavam toda passagem transformada. O pequeno graveto calculava a distância de onde seria noite àquelas horas e dos olhos que adormeciam alinhados à grande lanterna dourada que ia desbotando as cores do amanhecer. Como um espichar barbante e tocar eloquente qualquer inutilidade que naquele momento crescia também em qualquer quintal... Qualquer azul que derramava sol ou caía púrpura num minuto que existia o mundo inteiro.
QUASE MADRUGADA - João Nunes Ventura-04/2024
Fui chegando de mansinho
Já era quase madrugada,
Ela me esperava acordada
Com os beijos a me ofertar,
Abraçou-me toda contente
Oh bela morena queixosa,
A minha Violeta cheirosa
Das noites lindas de luar.
Oh que dias mais felizes
Que céu azul de primavera,
Que bela a minha vida era
Nas águas da correnteza,
Ela feliz sorria encantada
Ouvia da mata os cantores,
Cantar os hinos de amores
Em sinfonia com a natureza.
Nova madrugada se passa
E desponta a luz da aurora,
Eu me despeço vou embora
E de tristeza eu vou partir,
A saudade eu vou levando
Ai meu Deus se eu pudera,
Voltar para ela eu quisera
De junto dela não mais sair.
Queria viver esquecida, não lembrar seria tão bom, por quê, quanto mais eu penso que não era uma via de mão dupla, mais eu me arrependo de ter uma boa memória.
Nem tudo era um pedacinho!
Um pedacinho de dádiva
Mais um pedacinho...
Um pedacinho de ombro
Também um pedacinho de ouvido
Um pedacinho de amor
E outros pedacinhos...
Só ninguém avisou
Que furacão não tem pedacinhos!
SAUDADE DO MEU SÃO JOÃO
Meu São João do passado
Era tudo tão mudado
A sanfona acelerava
Saudade do meu São João
Não faltava alegria
Daquele povo animado...
Lá no meu cantinho adorado
Não tinha eletricidade
Era luz de candeeiro
Mas tinha muita verdade
No terreiro a fogueira acesa
Eita quanta saudade...
Irá Rodrigues
Era estranho aprender os contornos da solidão do outro. Você nunca poderia conhecer tudo de uma vez; como se entrasse em uma caverna escura, você vai passando a mão pelas paredes, esbarrando nos cantos irregulares.
A gentileza era algo que qualquer um poderia fazer, querendo ou não. Mas a bondade era outra coisa completamente diferente.
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