Era
Ela era como a lua, não gostava de se mostrar.
As vezes aparecia, mas queria viver só.
Mas quando aparecia, fazia sorrir e iluminava a todos.
Com seu moinho de amor e sinceridade.
Sentidos da insegurança
Eu não conseguia distinguir fato de ficção
ou se meu sonho era real,
A única previsão correta
neste mundo inteiro era você.
Eu tinha tocado suas feições centímetro a centímetro
escutei o amor e arquei com o custo.
A conversa fiada me jogou no irreal
e me encontrou sem sentidos.
2023, era das relações frágeis e superficiais. A tendência é a rotatividade dos casais. Quem fala de amor e responsabilidade afetiva, fica de olho na próxima oferta. Dando um defeito, troca igual um objeto de consumo. Infelizmente sempre tem alguém no banco de reservas, stand-by para ser usado. Era de amores frágeis e mesquinhos, com banco de reservas, contando ainda com um destruidores (as) de lares se aquecendo para entrar em qualquer momento. Roda gigante sem futuro que falta vergonha na cara. Jailton Patrício
VILÃ
ela era minha melhor amiga, pode ter sido sua, mas quando eu cheguei ela virou minha vida, minha melhor amiga, e vocês nem se falavam mais, mas você tinha que voltar e atrapalhar minha vida, porque quando você voltou ela começou a te notar de novo, e eu também comecei a te notar novamente, eu me apaixonei por você de novo ao mesmo tempo que ela também se apaixonou por você de novo, mas a diferença é que você viveram algo, e eu e você não. E eu escolheria ela, eu escolhi ela, mas ela não, ela te escolheu isso era óbvio, e você também escolheu ela e no final eu fiquei sozinha, só apareci no meio da história para separar o casal por um tempo, e se isso fosse um conto de fadas eu seria a vilã que atrapalha o príncipe e a princesa, e todo mundo sabe que no final a vilã acaba morta.
Era inevitável
Que eu viesse
Por onde escolhi
Só não era cogitável
Não te ter aqui
Pr'a me ouvir
Chorar, me arrepender, lembrar de você
- Inevitável
A ponte
Nela eu passava todo dia
Independentemente se era triste
Ou se era cheia de alegria.
Embaixo tinha um Rio
Era profundo
Tinha seu lado sombrio.
Era cheio de grandes pedras
E de vidas singelas.
Era o lugar que mais me via
Tinha sempre meu bom dia.
Lá eu esquecia da vida
E de tão esquecida
Esqueci de como vivia.
Foi a última despedida
Minha doce ponte querida
Foi bom te amar em quanto podia.
Agora seremos uma só via
É aqui que te entrego minha vida.
Não me esqueça nem um dia
Pois, te amei até a partida
E te amarei até a próxima vida.
Era um amor exíguo.
Amor e ódio? Iguais, ambíguos.
Eu sou aquele tipo de demônio que vislumbra de perto as portas do paraíso.
Só me existe escuridão se a sua luz não está comigo.
O que era oceano hoje são só resquícios.
Pingos de chuva na pequena poça de prazer, onde fora um mar vivo.
Vivo, muito bem vivido, sou vívido.
Sem ti, sobrevivo.
O toque dos nosso lábios seria a minha felicidade, mas é só delírio.
Viver com as lembranças de ti é um martírio.
Rogo a Deus, à morte já fiz um pedido.
Mate em meu ser esse amor finito.
Livrai-me, Criador, daquele amor exíguo...
Azar no jogo, no jogo do amor.
Eu achava que era má sorte, mas hoje agradeço ao acaso, nosso eterno senhor.
Ainda bem que o carro enguiçou.
O ônibus não passou.
Preso em uma cobertura qualquer, ainda bem que a chuva aumentou.
Obrigado, acaso, ainda bem que meu celular descarregou.
Se tivesse tudo dado certo, tudo teria dado errado; parvo fui, parvo sou.
Eu teria conseguido te dizer algo perturbador.
Teria me declarado, teria dito que o que sinto é paixão, talvez amor.
Ainda bem que na floricultura, já tinha acabado até o último buquê, até a última flor.
Se tudo tivesse dado certo, eu teria descoberto que no seu jogo eu sou só mais um jogador.
Falar-me-ia você que ama, mas não eu, o que me causaria tremenda dor.
Antes de tudo, retirei-me do seu tabuleiro, saí derrotado, perdedor.
A paixão é carta que derrota qualquer conquistador.
Mas sou grato aos céus, por ter bastante sorte no acaso, e azar no jogo, no jogo do amor…
O cheiro da noite só me causa dor.
Me lembra teu perfume, relembro o seu ardor.
Era intensidade de alma, intensidade de corpo, intensidade de amor.
Eu sei o que sou.
Posso ser louco, demônio, sua divindade, herege, pecador.
Olho o céu, quando chuva, sou gris; quando Sol, sem cor.
O peito, que um dia fora só paixão, hoje parece-me, ser só rancor.
Lembro-me que cada toque, cada beijo, trazia à sua face, aquele belo rubor.
Ébrio de paixão, o meu ser era só furor.
És a mais bela das flores, mulher, hoje eu invejo cada beija-flor.
Fui escravo de um coração, o qual acreditei ser o senhor.
Nem do império, que fantasio contigo, posso ser o imperador.
Só me restaram as vazias palavras, acabou-se meu pundonor.
Das minhas falácias, eu mesmo sou o trovador.
Vislumbro o horizonte e vejo o Sol se pôr.
Ali eu sei que vai se iniciar o meu torpor.
Pois quando a noite vem, o cheiro dela só me causa dor…
Infelizmente, ela confundiu calor com torpor.
Achou que era cacimba o que era só ofurô.
Talvez ela seja louca, pois confundira paixão com amor.
Confundiu desejo de carne com desejo de alma; realista com sonhador.
Confundira, também, prazer com dor.
Confundira quem lhe fora fiel com traidor.
Ela pensou que eu seria um todo gris, mas, em sua vida, eu fora a única cor.
Eu sou só lembranças, onde a amnésia se instaurou.
Confundiu comédia com horror.
Até mesmo para as suas feridas confundiu-me com doutor.
Médico da alma, de lágrimas, um curador.
Eu, mudo em meus devaneios, silencioso em minhas mazelas e pensamentos, confundiu-me com orador.
Escravo do que sinto por ela, gritou aos quatro ventos que eu era um tirano, rei daquele sentimento, sanguinário imperador.
Como Pôncio, lavei minhas mãos do sangue do julgo de meu inquisidor.
Não fui eu quem matara nosso amor.
Infelizmente, novamente ela confundira, que tristeza; não ouvira meu clamor.
Ela confundiu meu calor, com dela, o torpor…
Era uma vez um homem que um dia fora luz, mas hoje é um todo de trevas, por amar até a sombra de alguém.
Era uma vez um homem que sempre via aquela doce face no rosto de outrem.
Era uma vez um homem que por ela daria a própria alma, e se tivesse mais de uma, daria mais de cem.
Era uma vez um homem que amava, mas não sabia a quem.
Era uma vez um homem que não sabia como fechar as feridas que têm.
Era uma vez um homem que, por amar demais, já não distinguia o que lhe fazia mal ou bem.
Era uma vez um homem que descobriu que, para se ter felicidade no amor, é só amando ninguém...
A igreja de Laodicéia considerava-se rica sem falta de nada. No entanto era uma pobre e desgraçada. Precisava de Jesus Cristo.
Eu não tinha nada para fazer e percebi que era verdade o que diziam: passávamos a semana toda reclamando que não tínhamos tempo para nada, tão atolados que ficávamos com nossos compromissos e afazeres — e, quando o fim de semana finalmente chegava, reclamávamos por não ter o que fazer.
Decidi que era hora de abraçar minha identidade e parar de fugir. Era hora de ficar, impor-me e lutar por aqueles que amava e por aquilo em que acreditava.
Nunca entendi a minha tolice de exigir atitude de quem nunca teve. Talvez, era porque eu acreditava nas pessoas. Não acredito mais.
As redes sociais ampliam as vozes daqueles que antes estavam silenciados, capacitando uma nova era de mudanças sociais e diálogo global.
Pensei que era para sempre
Sempre um dia acaba nisso
Nisso o amor se apagou e foi embora
Embora eu quisesse e fizesse de tudo
Tudo foi muito pouco, não foi nada
Nada que eu fiz valeu, logo esqueceu
Esqueceu que o amor pegava fogo e ardia
Ardia nossos corações e embala melodias
Melodias essas que ainda não esqueci
Esqueci apenas que seu amor era pouco
Pouco era o tempo pra viver tudo
Tudo eram beijos, abraços e risos
Risos que agora são lágrimas
Lágrimas, saudade e uma dor enorme
Enorme, muito mais do que pensei...
FLORZINHA
Ela era resistente no começo
Parecia me odiar
Enquanto se esquivava
Eu começava a admirar
Seu sorriso tímido
A tristeza no olhar
Suas incertezas
O seu jeito de amar
As vezes uma mulher forte
As vezes pura insegurança
Braba, ciumenta e cansada
Com cabelos em pétalas grisalhas
Chorando carente como criança
Uma bela flor em meio as rapalhas
Eu gostava demais
Gosta de vc era estressante!
me fazia passar noites em claro tendo assim, choros sem fim.
Me fazia lembrar de raios, apesar de ser assustador, vc quer apreciá-lo, quer ver sua formação, e sua demarca.
Gostar de vc era beirar o inferno.
Estar presente no calor em meio ao inverno.
Era admirar o mais belo céu azul antes de chegar uma nuvem cinzenta em minha direção.
Gostar de vc era sufocante.
A cada olhar, a cada fala, a cada sorriso .
Tudo me fazia perder a capacidade de encher meus pulmões de ar.
Gostar de vc era aguentar um fardo de presenciar diariamente sua felicidade e ter que sofrer mais um dia calada. Sorrindo, e torcendo por vc.
Gostar de vc foi arrepiante.
Gostar de vc foi nefasto.
Gostar de vc era para ser determinada.
Gostar de vc não foi nada bom.
porque você não era a melhor pessoa, e mesmo estando ciente da sua falta de sensibilidade, eu deixei meu coração acreditar que você seria totalmente capaz de gostar de mim.
Apenas de retratar o que eu vivi e estou vivendo, dentre todas elas, a pior que estou vivenciando é vc partindo novamente.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp