Coleção pessoal de Patrick80

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Como Sair?

Improvável destino
Um olhar libertino
Fugaz, voraz
Sucumbi minha alma
Mim enche de calma
Desfigura meus sentimentos
Profundo tormento
Transcende a razão
Aflição do ser meu
Te vejo sorrindo
Sentimentos alheios
Aos meus, aos seus
Busco respostas
Encontro perguntas
Estou perdido
Dentro de mim
E agora como sair?

(Edson Patrick Vasconcelos Pereira)

Como Posso?

Como posso deixar
Esse sentimento
Tomar conta de mim
Sem brigar contra ele

Como pode ser tão forte
Um sentimento entre estranhos
Se nem te conheço ainda
E se que te toquei

Como vou viver com ele
Se não acredito nele
Nem quero que ele cresça
Dentro do meu peito

Como a vida nos traz algo assim?
Porque tem que ser assim?
Não, não quero esse sentimento Confuso
Mesmo sendo alegre, lindo e forte

Como posso?

Clemência

Meus olhos te buscam na multidão
Ficam vidrados em sua beleza
Meu ser fica fascinado
Com tanta luz que saem de você
Um ser divino, sublime
Uma rainha da beleza negra
A mais bela das rainhas
Como um súdito te peço, imploro
Tenha clemência do meu coração
Ele não tem culpa de bater
Tão forte quando te vejo
Nem meu corpo de desejar o seu
Só um pedido a mais minha rainha
Clemência para esse ser que te adora
E que agora se curva aos seus pés.

(Edson Patrick Vasconcelos Pereira) ( 14/03/2011)

“A vida é tão confusa. Que chega a ser encantadora” (Patrick 80)

"Nessa minha busca insana por respostas,prometo fazer as perguntas necessária, assim teremos a oportunidade de calar, diante da amplidão da vida.(Patrick 80)

Cético

De tanto levar pancadas
Aprendi a viver
Não duvidei de você
Apenas quis entender

Olhei em volta e não vi o brilho
Que você descreveu
Deixei o mundo das fantasias
Pra vivê-las intensamente

Não se sinta incomodado
Meu ceticismo e apenas meu
Não pule etapas
A vida lhes mostrará o caminho

Hoje sou um cético
Não mim compreenda mal
Não pretendo destruí o mundo de ninguém
Apenas estou construindo o meu

Nessa minha busca insana por respostas
Prometo fazer as perguntas necessárias
Assim teremos a oportunidade de calar
Diante da amplidão da vida.

Carroça disimbestada

Olha gente, sai da frente
Sai do meio da estrada
É a carroça ciarense
Ela ta disimbestada

Ela vem torano tudo
É um sufoco danado
Pé de pranta, gente
Até o framengo coitado

Só via nego correno
Só via nego gritano
O bonde dismantelado
E Luxemburgo chorano

Até gaucho contratei
Pra dá uma animada
Agora vem essa carroça
Fia da gota disimbestada

Êita peste e agora
Sem bonde na estrada
A copa do Brasil se foi
Não ganho é mais nada.

(Edson Patrick Vasconcelos Pereira) (19/05/2011)

Carro de boi

Carro de boi
O seu lamento foi
A melhor lembrança minha
Dos meus tempos de criança
Onde tudo é esperança
Quanta saudade a minha

Mim escondia de noite e de dia
Dando trabalho a mainha
Quantas travessuras eu fiz
Sempre com sorriso largo
Tudo sujo do barro
Fui moleque, fui feliz

Enquanto o carreiro soltava o verso
“Vai boi magro, vai puxano esse carro
Finca o pé nesse chão
Rozinha ta esperano
Vamo embora cantano
Vê a flor do sertão”

Eu vivia esse sonho encantado
Sem esse fardo pesado
Que hoje pesa sobre os ombros meus
São marcas corroídas
E de lembranças vívidas
Porém o meu canto hoje, é tão triste quanto o teu.

(Edson Patrick Vasconcelos Pereira) (03/05/2011)

Canção de amor

O dom da criação
Refletiu-se em você
Meu dom, meu tom
Minha canção de amor
Meu canto em silencio
É seu, só seu
Aportei nesse cais
Agora já não tenho
Só uma canção de amor
Tenho a vida completa de você
Duas vidas, uma canção de amor
Senti os versos em você
Senti o amor acontecer
Simples assim, te amarei
Nos acordes dessa nossa
Canção de amor.

(Edson Patrick Vasconcelos Pereira) (23/05/2011)

Bolas de Sabão

Bolas de sabão
Somente voam
Esperando pra dissipasse
Suas lagrimas se lançam ao solo
Frutífero solo juvenil
Meu sorriso a contemplar
Em cada sobro o seu brilhar
Saltos e gritos dispersam
Longe seguem o seu planar
No final vão se os risos
Fica a frágil lembrança
De uma bolinha de sabão
Agora já não as tenho
Bolas de sabão acabam
E levam consigo
A alegria minha
Acabou o sabão
Acabaram-se as bolinhas
Choro e lagrimas
Mainha!

(Edson Patrick Vasconcelos Pereira) (22/08/2011)

Batalhas em mim

Andei milhas e milhas
Busquei uma saída
Adiante encontrei
Sentido algum nessa vida

Suor, sangue e lagrimas
Foram as marcas dessa caminhada
Paços que dei
Sem degraus, sem escada

As recordações que deixei
Não mim orgulham
Só atormentam os dias
Amargos dessa luta

Travei batalhas infinitas
Os adversários sombrios
Estão guardados dentro de mim
Como anjos caídos, serafins.

(Edson Patrick Vasconcelos Pereira) ( 11/04/2011)

Balaio

Ói, vou abrir o meu balaio
Vou começar a dizer
Quem quiser sair, que saia
Mais quem ficar não vai se arrepender

No meu balaio tem de tudo
Parece até a feira de caruaru
Arrasto bala, espingarda
Arrasto até cururu

Vem vê menina espeio
Pra você se embelezar
Que daqui arrasto até marido
Se você quiser casar

Num se ispante meu amigo
Pra você tenho de tudo
Tenho pó de guaraná
Pra o veio mais maduro

O bicho dá um fogo danado
Vem isperimentar pra vê
Sua veia vai ficar doida
Coidado pra ela não correr

Minha gente to ino embora
Vem ainda da tempo
De vê o balaio mágico
Ô bicho fi do febrento.

Não perca oportunidade
Que o balaio ta fechano
Vem que to ino embora
E só volto no próximo ano.

(Edson Patrick Vasconcelos Pereira) (06/05/2011)

Apenas pedaços de mim

Eu já não vejo
Não me encontro
Confundo as coisas
Rasgo as lembranças
A tristeza já não é minha
Apenas vivo
Sou agora o que não fui
O que não quis ser
O meu mundo destruído
Já não faz mais sentido
Onde mora a felicidade
Que já não a encontro
Por que está tudo escuro
Espelhos quebrados
Não refletem por completo
Apenas pedaços
Pedaços de mim.

Um Fenômeno

Nessa analogia desvairada
Busco respostas para um fenômeno
Chamado Ronaldo Luiz Nazário de Lima
Ou simplesmente o Fenômeno
Mais como compreender esse fenômeno
Se ele aparece em fazes e faces incompreensíveis
Capaz de renascer ainda mais forte
Dos percalços estabelecidos pela vida
De encantar súditos e Reis da mesma forma
Com a simplicidade de um bobo da corte
Com números tão confusos
Que perplexos e extasiados ficamos
Diante da sinceridade da obra
Desse artista de traços leves
E objetivos simples
Viver o seu sonho
Um fenômeno não se explica
Contempla-se.

Aplausos

Eu ouvir de longe os aplausos
Tão claro que pareciam existir
Mas não vi a multidão, não estavam ali
E a cortina desse especulo a cair

Meus planos, meus sonhos, meus dias
Tudo parecia límpido, sofria
Não pelo fim, que sentia
Não era fácil esquecer que vivia

O mundo que construir
Era como um palco invisível
Um conto translúcido
Interpretado por um ator insensível

Agora mas nada importa
O espetáculo já ta no fim
Apagaram-se as luzes
Vou seguir vivendo sem mim

Os aplausos se foram
Já não os ouvia
O espetáculo se encerraria
Sem platéia, sem alegria.


(Edson Patrick Vasconcelos Pereira) (03/05/2011)

Uma rosa Canção

Uma rosa canção farei pra ti
Um novo amor beijo sem fim
E você minha rosa amada
De saída da vida perdida
Furtiva solidão de um coração
Que em pedaços não mais estará
Completo desejo esse meu
Com todas as vírgulas e pontos
De um encontro suplementar
Então caminho em paços largos
Em busca de uma vida sem guariba
Entre cantos e recantos da paixão
Mais singular.

(Edson Patrick Vasconcelos Pereira)

Adustina

Poucos te percebem
Muitos de desprezam
Jogada aos lobos
Sedentos por sangue
Você sobrevive
As cicatrizes denunciam
O seu penar
O seu sofre
O seu calar
Filhos são assim
Esquece seus feitos
Mas longe chora sua falta
Saudosos sonham com seus braços
Então Sacode a poeira
Mãe generosa
Segue seu destino de mãe
E roga por seus filhos
Eles te amam
Mesmo sem perceber

"Edson Patrick Vasconcelos Pereira" (Patrick 80)

A Rosa

A Rosa sem pétalas
Desnuda a rosa
Sem campo, sem relva
A rosa sem rosa
Só caule e folhas
A rosa morta

Olhais as rosas
Como rosas
Comuns, incomuns
Todas rosas
Todas perfumadas
Todas perfeitas

Nada mudará
É o ciclo da vida
Rosas deixam de ser rosas
Assim também são as paixões
Bonitas, perfeitas, cheirosas
Porem mortais como rosas.

(Edson Patrick Vasconcelos pereira) (19/04/2012)

Afoxé Filhos de Gandhy

Quando esse branco
Se derrama pela avenida
Seu ijexá iluminada a cidade
De paz, vida e liberdade
O ecoar da sua voz te faz forte
Em tuas asas voam os filhos de oxalá
Espalhando alfazema
Perfumando os corações de esperança
Abraçando de alegria o carnaval
E fazendo lembrar que a paz
Caminha de mãos dadas com a vida
Pra ser sentida e absorvida.

(Edson Patrick Vasconcelos Pereira) (09/03/2011)

"É necessário conhecer o caminho, mesmo que você não o faça"(Patrick 80)