Era
Era apenas pequena uma semente jogada numa terra seca, quebradiça, parecia tão frágil... tão sem valor...
Um dia, quando menos se esperava, a chuva veio... e regou aquela terra... e aquela semente encontrou um lugarzinho naquela terra onde começou a germinar...
Muitas estações passaram, e aquela semente enfrentou calor, frio, tempestades, e aos poucos suas raízes começaram a surgir... pouco a pouco, uma a uma foi brotando, crescendo e dando forças àquela semente... e assim a semente já não era mais pequena... foi brotando e se tornando uma árvore...
E naquela terra que parecia não ser capaz de produzir nada surgiu aquela tão bela árvore que se tornou a maior de todas...
Assim também são os sonhos, os desejos que Deus planta em nosso coração. No início são pequenos, parecem algo da nossa mente, algo sem valor, mas quando permitimos que Ele fale conosco, que sua chuva caia em nosso coração, então começam a germinar, a criar raízes de fé, de esperança, e mesmo em meio as estações em nossa vida, aquela plantinha permanece. E assim Ele vai dando crescimento até que alcançamos a promessa Dele. E aqueles sonhos, aqueles desejos que muitos não acreditaram... e até mesmo duvidaram... são obrigados a reconhecer e dizer: Deus fez grandes coisas em sua vida! Realmente isto só pode ser de Deus!
Era tão meu ele. Nada me tirava da cabeça essa sensação. Por incrível e inexplicável que fosse, nada o tiraria de mim. Nem mesmo as perguntas que feririam a alma de qualquer mãe ou pai - e você ficará com ele? Claro! Era óbvio pra mim. Não foi gestado, mas era meu. O sentia parte de mim.
quando eu era pequeno gostaria de me tornar adulto pra entender esse lance de responsabilidade
hoje percebi que ser adulto é somente resolver os problemas que você mesmo criou
"Eu sempre dotei de vários vícios, cigarro era terapia e álcool me inundava de calmaria. Mas não era só isso, gostava de ver o vento arrastando as folhas e considerava isso um vício também. Assim como admirar um nascer do sol, as ondas quebrando e os pingos de chuva deslizando pelas janelas. Eu me encantava com tudo que eu não podia conter ou tocar. Você sempre se encaixou nessa categoria. Mesmo quando dormia ao meu lado ou me fazia cócegas. E nós riamos juntos, transformando o assovio baixo em um único tom. É até um pecado sentir aquela perversão toda e não poder harmonizá-la com minha imoralidade e tendenciosidade. Entretanto alguns dos meus vícios encaro como inimigos mortais, aquela xícara de café que tanto te traz de volta a cada gole, até mesmo os acordes de guitarra de Jimmy Page tal qual escuto dia após dia tentando, ao menos, encontrar um pouco de ti nas entrelinhas das notas. Que vício, este de te procurar em cada canto, ansiando por aquele momento em que o teu nada é o meu tudo e juntos nos completamos, e a cada centímetro tua presença me entorpece. E esse vício de ti me consome, que consome os meus outros vícios.Cada vez que te vejo é como colocar os dedos em um fio elétrico e gostar das dores do choque, é perceber que a abstinência do teu toque me restringe um sorriso. Me diz, me diz porque tua alma brilha tanto. Me conta o porquê desse teu sorriso deixar turvo todos os outros à minha volta. Explica pra mim como o capô do teu carro consegue ser mais confortável do que qualquer outro local no momento em que contávamos os focos de luz do céu. Aliás, mais um vício. Aliás, admirar as estrelas era o mais prazeroso de todos os outros, até o segundo em que pude contemplar o mapa do teu sorriso. Tua solidão também se fez meu vício, uma vez que nesse deserto de incertezas eu me deparei com a tua fraqueza, a tua péssima conduta por sentimentos carnais. E eu sabia disso, e te envolvia nos elos dos meus erros, na textura da minha pele sempre que o desalento me permitia. O teu maior vício era não se surpreender com nada, não sentir o gosto bom da veracidade correndo por tuas artérias. Tua alma é uma farsa, droga sintética. E ainda tinha o dom de me enfeitiçar com a leve jogada de cabelo para trás. Como largar o vício? Como lidar como esse meu mau hábito de não conseguir habitar o teu coração. E eu me esforço, fazendo com que o vício vire rotina, remédio obrigatório a todo momento. Prejudicial. Ah ilusão, o mais doce vício, veneno híbrido que mistura meus sentimentos já confusos com a tua confusão sem sentimentos. Em terra de ilusões perdidas, corações partidos são irrelevantes. E os vícios eram a minha morfina, raramente falhavam. Porque mergulhar de cabeça no que não se pode controlar ou realmente sentir é isso, a graça dos vícios talvez sejam essas mesmo, elevar o indivíduos ao ápice da felicidade e assistir aplaudindo a queda. E eu estava despencando, baby, e não caí nos teus braços. E cada partícula minha ressalvava que estrelas cadentes não eram nada mais, nada menos do que nossas almas entrelaças tentando rasgar a atmosfera como uma supernova, e quando isso não ocorria, elas choravam, e escorregavam como lágrimas no céu. Esse era o meu outro vício, fazer de tudo um conto de fadas, um conto do bosque, dotado de emoções inventadas, tampouco emoções. Eu queria fazer da tua dor a minha dor, entretanto nunca parei para analisar a possibilidade de você não sentir nada. E eu estava certa. Maldito vício que me ilude, que me encanta, que anestesia e cega. O que eu faço agora se esse vício anula o efeito de todos os outros? Eu procuro. Procuro mais cigarros, mais nascer do sol, mais estrelas. Eu procuro qualquer outro método nocivo ou não que me faça não te querer tão. E nunca acho."
E você, qual é o seu vício?
Paraíso
Ah se eu soubesse que o paraíso era tão perto,
Não perderia tanto tempo,
tentando achar
o que estava aqui dentro,
guardado,
esperando
o então inesperado encontro
Enxergar a vida como ela é,
viver na
intensidade,
aprender,
amar,
sofrer,
tudo faz parte de um conjunto,
esta tudo junto,
reunido para ser vivido,
e te digo
Isso é o paraíso.
"Com a estrela azul a história era diferente.
Eu gostava de vê-lo dormir e me apaixonava por cada suspiro leve que escapava por seus lábios. Desfrutava do impulso louco de passar o indicador na pele macia, tinha o defeito de transformar o ronco baixo em uma sinfonia sem som facilmente traduzida em palavras. Contudo percebi a indiferença do último encontro. Eu dormia no outro canto da sala e ele não parecia se surpreender. Inconscientemente eu sabia que não tinhas vontade de correr com as pontas dos dedos pelo meu queixo ou afagar o meu cabelo enquanto eu abria um ou dois sorrisos involuntários. Eu era um peso morto jogado no sofá e, bem no fundo sempre pude perceber que quem se entregava era somente eu. Então transformava qualquer sinal teu em poesia e até me perdia nessas situações inventadas. Encontrei aqueles sessenta contos que traziam consigo uma dose da tua personalidade e, como se limpa uma velha gaveta, rasguei um por um como se a liberdade do sentimento me desafiasse. Passei então a redigir narrativas que ainda não sucederam, que ainda não me machucaram. Coisas aleatórias que desconheço e que não faço a mínima questão de conhecer. Passei a devanear sobre nossas missões na Terra, almas gêmeas, caminhos cegos que trilham para situações tortas, imprevistas e tão corretas. Você percebe que nesses mais de sessenta contos, doar-se ao vazio fora o pior defeito, renunciar finais felizes, entrelaçar os versos com cordas de devastação mútua. Irás notar que não se dedica o passado a quem nunca existiu. Inesperadamente, conhecerás uma estrela com brilho desconhecido, uma nova cor cintilante e sem nome, um fim de tarde tão belo quanto qualquer sonho bom. Ele vai se apaixonar pelas palavras que você nunca diz, pelas expressões que nem você mesma havia percebido que tinha. Vai não só ter a vontade de afagar o teu cabelo enquanto dorme, mas também quando se sentir desprotegida, com medo ou infeliz. Ele vai ser aquele refúgio que tu procuravas em cada curva das letras cuja voz nunca ousou clamar. E nos olhos fundos que ainda não tem cor, não acharás o azul que te oprime, que reflete os céus, pelo contrário. Gostarás do brilho do dia e não te importarás quando os raios solares tocarem os teus poros. O nome do teu futuro, o louco que emprestará o sobrenome para que o teu não passe o resto dos dias solitário, está em forma de enigma nas palavras que você sequer cogitou em passar para o papel. Você vai perceber que, não só as linhas das mãos se completam, como o vão entre os dedos se encaixa perfeitamente. E as mãos dele irão deslizar por teus pulsos, contornarão o teu cotovelo e se ajustarão na aresta da tua cintura, e vais sentir a segurança que nenhum olhar firme do passado lhe proporcionou. Qualquer lembrança será esquecida a partir do momento em que o que valer a pena passar pelas lacunas da porta. Ele vai ser aquele último truque de uma apresentação circense. Só que desta vez, o circo dele vai passar por tua vida, acampar no coração e vai fazer perceber que, ao invés de entrar às avessas em mais de sessenta textos, mais de sessenta frases sem sentido, ele optará por escrever um livro contigo. E na última estrofe, ele ainda vai te olhar como se a poesia fosse eterna, e o passado sem amor, apenas um borrão de tinta.
Quem é você que eu ainda não conheço?
As palavras estão cansadas e querem dormir também.”
Jardim De Flores Lilases
Não era sonho!
Jardim
de flores lilases…
Beija-flores
com as mesmas cores.
Encantamento
e magia!
Ela, o que falar dela, era aquela guria que tinha mil defeitos mais aqueles defeitos eram tão fofos que fazia eu gosta cada vez mais dela, ela gostava de viajar, conhecer o mundo, um dia ela me disse ''Carlos o mundo é uma arte que você pode desenha-lo'' e depois de anos eu fui entende essa frase, eu fui entende realmente o que ela quis dizer com aquela frase, ela quis dizer se você querer você embeleza o mundo com um sorriso, com uma ajuda ao próximo, hoje ela embelezou o céu! Vá com Deus Helena.
E sua generosidade era tanta que cedeu o que tinha de mais puro, o seu coração. Se desintegrando aos poucos nutria o solo com o seu carinho, onde não havia espaço para tristeza ou amargura, e apesar de contrariado, ainda acreditava nas bondades do mundo. A cada gotícula sua era dissolvida à eterna compaixão, provando a todos que mesmo um coração sem vida pode germinar flores. O seu desejo de nos trazer luz perdurou, talvez por isso tenha escolhido ser o nosso girassol.
Eu conheço a morte.
Todo meu corpo morreu.
E a minha mente esqueceu quem eu era.
E a força que eu achei que tinha foi reduzida ao apito insistente das maquinas que me mantinham viva.
Imóvel e condenada pelos poderosos mestres da ciência da vida fui refém de um corpo que parou de funcionar.
E não foi por pouco tempo.
Foi o tempo suficiente pra marcar a minha vida pra sempre.
- Pra mim foram 2 meses em coma, 4 meses imóvel viva pelas maquinas, 2 meses de cadeira de rodas e membros atrofiados, mais 5 meses dependente e desfigurada e ainda mais dois anos com ferida grande aberta no abdome e até hoje com sequela vocal permanente.
- Para Lazaro foram dias gravemente enfermo e 4 dias enterrado cheirando mal , para Paulo foram 3 dias cego depois da queda a caminho de Damasco.
- Para Jó intermináveis anos de graves perdas, afrontas e dores.
- fora torturas e aflições de todos os justos que insistiram e insistem em lutar pela sua confissão de fé.
Todos em algum momento descobrimos e constatamos que somos feitos de Poeira e sem merecer nos tornamos alvos da Graça divina.
Somente a compaixão de uma igreja piedosa em oração e o Poder da Palavra de Deus Revelada me resgatou do Vale da sombra e da Morte.
A autoridade de um Reino invisível regido pelo Amor reconstruiu cada parte do meu corpo vazio e soprou em mim o sopro do éden: o Pleroma.
A plenitude de Deus preencheu minhas ausências.
Cristo em mim, a revelação do amor e da misericórdia; A pureza e o Poder irrevogável da Graça divina.
Como ser o mesmo depois de ser trazido da morte para a vida?
Como ser o mesmo depois do sopro que transforma Pó em Plenitude?
Me ouçam!!!
Busquem e amem a Deus com todas as suas forças enquanto se pode acha-lo. Is.55:6
Não demore mais!
Não dê mais desculpas!
A vida passa rápido demais!
Era um entardecer de céu avermelhado, findos de outono, mas com brisas de inverno. O cheiro das folhas caindo se misturavam ao cheiro de jasmim no quintal, fechei meus olhos e por um instante senti o seu cheiro, cheiro de saudade. Mesmo sozinho com talvez, uma ou duas estrelas pontilhando levemente o horizonte, estendi meus olhos por sob a grama. Gramado verde, assim como seus olhos ficavam quando ficava ao sol, uma linda lembrança. E, assim, as folhas escorriam pelo chão e se dissolviam do meu olhar, da mesma forma que as lembranças do meu coração.
E apos mas uma de suas incontavéis brigas,tudo o que ela mais queria era que aquele momento findasse,era ouvir o barulho da porta a bater,pois ai entao poderia se recolher ao seu íntimo , retirar aquela mascara de que tudo estava bem e poder desmoronar ao saber que sofreria dolorosamente por estar abrindo mao de seu unico e verdadeiro amor!
Quando eu era criança, sonhava em ser tantas coisas!
Não me preocupava como eu iria alcançar, apenas sonhava!
Mas o tempo passa e tudo muda. Assim também mudou o meu jeito de olhar para o futuro.
Está tão distante, tão longe, tão difícil!
Não, impossível não, porque sei que o impossível não existe pra quem tem fé!
Mas entre tantas escolhas à se fazer, e se também pudesse voltar.. queria voltar a ser criança!
Hoje bem cedo,
O amanhecer me chamou,
Vi que era diferente,
Percebi que estava contente,
Me despertou.
Hoje bem cedo,
Embora nao visse sol,
Vi uma luz que se acendia,
Meu amor é nosso dia.
Hoje bem cedo,
Em meu coração,
Só comemorar,
Você pode nao lembrar,
Mais essa data é mais que especial,
E em meu coração vai ficar.
Na Minha juventude me perguntaram qual era o meu sonho,
e eu não soube responder mas eu cresci e ''Hoje'' me fizeram a mesma pergunta e imediatamente a primeira coisa que me veio na cabeça foi você meu amor !!!
VOCÊ É O MEU SONHO!!
Aquela era pra ser só mais uma manhã normal, mas infelizmente na noite anterior descobri que na verdade não sou normal.
Era aquele momento mágico, o momento da despedida. A hora tão esperada de ganhar um abraço. Um, dois três, e de repente todo o mundo estava tão lindo, não como se não houvesse problemas, mas como se nunca tivessem existido. Eu respirei fundo, deixei que todo aquele perfume me preenche-se, e por segundos, todos aqueles meus sonhos valiam a pena. Todos. Não era errado, não era impossível, era eu e ele ali, abraçados. Mas um segundo depois ele já não estava mais me abraçando, e eu ainda continuava prendendo a respiração, me permitindo sentir aquele perfume por mais alguns segundos, antes que ele desaparecesse com toda a minha boa imaginação de que algum dia aquilo foi mais do que um simples abraço de despedida.
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