Era
#Tauromaquias - "Tal era o olhar cretense"
Eram jogos apreciados de grande coragem com participantes mulheres e homens. Os animais não eram em absoluto sacrificados, ao contrário, eram tidos como fundamentais na cultura cretense.
Nas palavras de #Kazantzakis em "Testamento Para El Greco", 1975 - p.338
"Olhei [...] a agilidade e a graça da mulher, a força imperturbável do homem, como brincavam com o touro frenético enfrentando com olhares intrépidos [...] Assim o cretense transubstanciava o horror, transformando-o num jogo exaltado no qual a virtude do homem, em contato direto com a onipotência sem mente, recebia o estímulo e conquistava sem aniquilar o touro porque não o considerava um inimigo, mas sim um companheiro de trabalho [...] Certamente que uma pessoa necessita muito treino de alma e de corpo se deseja ter a resistência para observar o animal e brincar de tão perigoso jogo [...] enfrenta o medo intrepidamente"
***
Outra passagem no "Relatório Para El greco", 2014 - p.149 diz:
" - Aqui - disse - aconteciam as touradas; mas não eram essas touradas bárbaras que, eu soube, acontecem na Espanha, onde se mata o touro e rasgam a barriga dos cavalos; aqui (em Creta), a tourada era um jogo sem sangue. Eles brincavam; o toureiro pegava o touro pelos chifres, a fera se zangava, levantava bem alto a cabeça e, dessa forma, o toureiro tomava impulso e elegantemente pulava nas costas do touro; dava mais uma cambalhota e caia, de pé, atrás da cauda do touro; e ali estava uma moça ara tomá-los nos braços"
Afrescos de #Knossos #Creta
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Os tempos mudaram muito, e os sultões da era moderna,
perigam ficar presos a apenas uma odalisca que saiba prende-lo
em seus laços e entrelaços...
UMA ODALISCA MODERNA
Marcial Salaverry
Bernardo sempre gostou de namorar. Sempre dado a muitas conquistas. Rapaz de conversa fácil, muito sedutor, tinha muita facilidade para conseguir namoradas.
E as meninas de sua cidade não lhe resistiam. Por estar sempre com três ou quatro namoradas ao mesmo tempo, acabou conseguindo o título de “Sultão”, e as meninas que cediam à sua sedução eram conhecidas como suas “odaliscas”.
Mas todo conquistador tem seu dia fatal.
Um dia, conheceu Elvira, encantadora morena de lindos olhos verdes. Ao vê-la, não perdeu tempo, e logo quis coloca-la em sua lista de “odaliscas do sultão”.
Apesar de conhecer a fama do rapaz, ela se encantou com seu jeito matreiro, mas decidiu que não seria apenas “mais uma odalisca”, e não cedeu de imediato, procurando resistir sem cair na rede.
Pelo contrário, usou de sua sedução para conquista-lo. Com muito jeito, fez o rapaz sentir que não teria as mesmas facilidades que sempre tivera em conquistas anteriores.
Bernardo sentiu-se meio perdido. Pela primeira vez encontrava resistência. A danada da morena era linda demais, e acenava-lhe com jeitinho matreiro, prometendo delícias mil. Mas teria que saber conquista-la. Quanto mais insistia, mais se enredava na teia preparada pela esperta menina.
Quando ela sentiu que o conquistador estava conquistado, deu a cartada final.
Não seria apenas mais uma das “Odaliscas do Sultão”, mas sim, apenas aceitaria a condição de “Favorita do Sultão”. Aliás, do “Ex-Sultão”, pois Bernardo teria que esquecer as outras odaliscas, vivendo apenas para Elvira, a Odalisca Moderna, que com seu encanto sedutor e fatal, encerrou a carreira do Sultão de Arcoazul.
Ninguém acreditava naquele casamento, pois todos acreditavam que logo Bernardo estaria de volta às suas conquistas. Mas o conquistador foi irremediavelmente conquistado.
E hoje, ele olha para seus netos, e não se arrepende de ter mudado de vida. Ficaram as doces lembranças das aventuras antes vividas, e os gostosos prazeres de uma vida em família.
Realmente, a vida tem suas surpresas.
Marcial Salaverry
Ele e bruto
Ela delicada
Ela e pura
Ele e um porco
Ele era insensível
Ela tinha muita sensibilidade
Ele não ligava
Ela se importava demias
Ele não vinha
Ela o esperava
Ele caia
Ela o segurava
Ele não mostrava nem um
Ela dava tudo e não pedia nada
Um dia ele caiu
E ela não estava lá para segurar
A rua estava escura, e não tinha ninguém, ele olhou para
O céu, e as estrelas eram lâmpadas, e as goteiras eram chuvas, se sentiu sozinho.
Ele tinha a perdido,como uma pétala levada pelo vento, sentindo
aquele amor tão distante, em comatoso. O amor entrou pelas portas do fundo, e saiu pela porta da frente, em cada metrô
Quadrado do seu coração doía,em cada canto...
►Minha Dívida Infinita
A especialidade dela era me fazer sorrir
Ela até me ensinou a seguir e persistir
Desistir não fazia parte do seu dicionário
Estava sempre em movimento, combinando com o horário
Eu mesmo não conseguia acompanhar o ritmo dela
A pressa não a permitia desfilar com maquiagem
Se bem que ela nunca deu importância para isso, diga-se de passagem
Ela gostava de sair em viagem
Ir para o campo, admirar na borda da margem
Tirar fotos para compartilhar com suas amigas de verdade.
Ela era sobrenatural, sabia quando eu estava mal
Se eu não telefonava, ela me visitava
Perguntava como eu estava
Sabia quando eu falava mentira
Suposição, eu diria, só podia ser
Se eu precisava sorrir, lá estava ela para me divertir
A verdade é que eu sempre pude contar com você
Tinha vezes que não sabia o que te dizer
Não conseguia acreditar que te tinha só para mim
Acho que meu coração tinha medo de assumir
Não dava para acreditar que tal sentimento tão real pudesse existir.
Lembra de quando fui para a auto escola?
Quando fui fazer o exame, me disse para manter a calma
Daquele jeito meigo, fiquei tranquilo na hora
Você fez do ar que eu respirar mais leve
E graças ao seu apoio constante eu passei no teste.
E hoje a minha dívida com você tornou-se infinita
E a cada dia sua boca linda só me complica
Mas só contigo, só com a sua companhia
Que vi que nunca me senti assim
Que não estava vivendo até te encontrar
Por isso minha dívida tende a aumentar
Por que não paro de pensar
No que mais irei sentir, no que mais irei passar
Já tenho aquela coisa de perguntar onde você está
Se não recebo um "oi" de manhã
Sei o que meus sentimentos e emoções me dirão
"Corra e vá vê-la"
Apenas não me esqueço que tenho o amor de uma princesa
Penso desse jeito.
O Paracleto
Era Ele a quem deveríamos
O motivo da razão
A razão como motivo
Será que falhamos?
Talvez um quadro sem forma
Uma canção sem harmonia
Um tesouro sem valor
Uma morte sem vida
Não o vimos atrás da cortina
Não o entendemos como deveria
Sua razão não foi conhecida
Ainda sim Ele servia
O Paracleto pagou sim
E a vida o perdeu para vida
Porque ainda que a morte o levou
A mim não ousaria
Preço incalculável de amor
A quem mais deveria se amar?
Senão a esse indescritível Paracleto
Que fez da minha memória seu lar
Ele não era um homem idolatrado em seu mundo real. Ele precisou forjar em outro mundo a vida perfeita. Ele obteve sucesso. Amigos, família e amores profanos. Mas ele ainda não se sentia feliz, pois ele percebeu que comprar a felicidade não era isso que ele queria. Um dia o homem de ferro em uma de suas viagens pelo mundo, encontrou a mulher de papel que também não era feliz em seu mundo real. Juntos, eles criaram o paraíso perfeito. O amor nasceu em seus jardins. Ali brotou a flor do verdadeiro amor. Ambos se cuidavam e se importavam um com o outro. Eles foram beijados por todas as estações, mas ao fim do verão o amor do homem de ferro esfriou e derreteu toda a sua ilha. Suas flores desceram rio a baixo do mar. Sua casa foi engolida pela pelo chão. A mulher de papel permaneceu há dias sob a ilha vazia, na luz da esperança de ser resgatada pelo homem de ferro. Ela deitou sob a luz das estrelas e gritou com todo o seu coração. Suas lágrimas desceram por sua face e cobriu todo o seu corpo. Os versos e poesias de amor que ela tinha em si se desbotaram ao fim da noite de verão. O outono chegou e o homem de ferro retornou ao seu trono em seu antigo castelo, ele voltou para a sua felicidade forjada, pois ele tinha um amor maior pelo poder e tinha medo do amor real.
A última vez.
Se eu soubesse que aquela era a última vez que eu iria te ver, que eu iria te abraçar e iria te beijar teria te admirado por mais tempo, teria te abraçado mais forte e ficaria sem ar ao te beijar.
Se eu soubesse que aquele momento era o último ao seu lado teria te dito a tua importância pra mim, evitaria ao máximo aquele tchau, sentiria mais o teu cheiro e trocaria brigas por beijos. Se eu soubesse que aquela era a última cena ao teu lado eu teria te guardado, teria te abraçado das uma até as seis e não permitiria aquela sendo nossa ultima vez.
Como a chuva de verão
Todo dia
Quando a noite caía
Eu os via
O casal saía
Era tão belo
O amor e o elo
Tudo tão perto
Tudo tão certo
Hoje quando a noite chega
Já não os vejo mais
É tão triste
O amor já não existe
Está tudo tão errado
Não há lado
Nem no chão e nem à frente
Pois ninguém mais sente
Como uma pedra de gelo
O coração quebrou-se
E o amor se derramou pelo chão
E se escorreu como a chuva de verão
Opostos
"Ele era o oposto.
Calado,maduro, quieto e seguro.
Gostava de vinhos, queijos e MPB.
Eu estressada, infantil e ciumenta.
Gostava de pizza, cerveja e forró
Mas, eu o amava sinceramente!"
☆Haredita Angel
Acho que o problema era que brigávamos às partes e juntavamos os erros. Não sendo, portanto, culpa dele e nem minha. Entretanto compartilhavamos desse amargo sentimento: o sentir-se culpado.
MÁGICO SOPRO
Aquele moço, moco...
Que já não era assim, tão moço
de pensamentos poucos...
Meio broco, quase loco!
Por muito pouco!
Não deu pipoco fosco,
mas, fez promessas de enrosco
e colocou a vontade sobre o toco.
Depois... Ficou esperando
que o vento te lembrasse
com seu mágico sopro.
Antonio montes
Eu estava me lembrando de algo agora mesmo
Eu juro, juro!
Será que era um desejo?
Os olhos dela talvez...
Ou será o sorriso? O sorriso, era o sorriso!
Não... espera
Mas, aquele dia ela disse que ficaria
Onde ela está agora?
O que deve estar fazendo?
Será que ela ainda ouve nossa música?
Droga, o que era mesmo...
Estava aqui
Bem aqui
Não está mais
Lembrei daquela vez que nos faltaram palavras
E aquela vez que você ligou chorando?
Sempre me pediu para te por em primeiro plano
Dar atenção e...
Droga, o café!
Ferveu.
.. era um relacionamento estranho, com pouco envolvimento.
Tinha a insensatez como refúgio, o orgulho era o que mais se observava.
Não existia a proximidade,a paixão? ah! esta nem aparecia não era visto o brilho dos olhos tão pouco o abraço caloroso.
Ah! este vazio que aflige os amantes tirando o chão deixando solto no ar o balbuciar tímido de quem ama e não é correspondido.
Era só um instante de loucura que a alma dos amantes não se permitiam.
Uma vez me perguntaram:
Quem era minha inspiração?
Sorrindo eu respondia:
A vida e os momentos.
Mas mesmo assim não entendiam o argumento.
Tranquilo então eu dizia:
A vida, pois cada dia é diferente.
Os momentos, pois cada um é inesquecível.
Inesquecível como foi o olhar,
E seu sorriso a encantar,
Os momentos de silêncio,
Preenchendo o ar.
Inesquecível a conversa,
Que mesmo em meio a baderna,
Os ouvidos insistiam a se antenar.
Inesquecível seu lábios,
Que mesmo em poucos segundos,
Gravados bem fundos,
Na memória hão de ficar.
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