Epoca de Cora Carolina
Naquela época eu me deliciava lendo listas telefônicas que vinham da operadora estadual na qual meu irmão trabalhava. Incrível como pareciam poesias de um verso só. Sem medo de errar, estes foram meus primeiros e únicos livros de infância.
Os ditos "Reis do Camarote" encontrariam destino certo na época das guilhotinas. Mas a matéria-prima oferecida pela maioria destes para o funcionamento dela seria raríssima.
Eu até gostaria que fosse menos, mas o fato é que já faz seis anos. Na época, eu cursava jornalismo na UCPel, e tinha um mundo inteiro para descobrir (sempre se tem, não é mesmo?). Minha vontade era clara: queria trabalhar com jornalismo escrito e fugia do assunto quando me diziam que eu tinha que ir para a televisão, como âncora de algum telejornal. Sempre gostei das palavras e de como elas informam com liberdade. Acho que ler para saber é sempre mais livre e rico do que ouvir ou do que ver. E talvez essa ideia venha desde o tempo da escola, quando a professora chegava, escrevia um fatídico primeiro parágrafo no quadro e terminava com insuportáveis reticências. E a turma ainda tinha que ouvir: - “Sejam o mais criativos possível!”. Eu sentia uma frustração terrível quando percebia que a minha criação só começava depois dos três pontinhos. Hoje escolho as palavras com a cerimônia de quem escolhe feijões na mesa da cozinha. Liberdade caça jeito, já dizia o poeta.
Mas agora é totalmente diferente. Não estou na faculdade, muito menos na escola, estou pedindo licença para retornar, para retomar o que eu deixei quando parti de Pelotas.
Enquanto cursava a faculdade, mandava textos para este jornal e, para a minha surpresa, depois de um tempo insistindo, eles foram publicados. E era uma felicidade imensa poder "me ler" no jornal da cidade. Era uma sensação de ganhar outros que compartilhassem ideias, um anonimato da imagem. Ser esmiuçada em palavras sempre me envaideceu mais do que comprar um vestido de festa.
Na adolescência, tive a oportunidade de deixar o Sul para desbravar outras fronteiras. E como nessa época, geralmente, a gente acredita que precisa sair do lugar para ir mais longe, eu aceitei.
Fui me despedindo aos poucos de cada pessoa que era importante para mim. Quando partimos, nunca sabemos quando (e se) um dia voltaremos. Faz parte da poesia de ir embora, fantasiar um voo sem trégua.
E nunca esqueço quando o jornalista Clayr Rochefort, então diretor de redação deste periódico, me desejando tudo de melhor, mas quase como quem exige uma promessa, recomendou: “Só não deixe de escrever!”
Noite dessas, no meio de um aniversário, recebo a ligação da minha mãe. Achei um canto onde eu pudesse ouvi-la e ela disse que seria breve. Queria apenas me contar que, reformando a casa, teve que desmontar um armário e, numa caixinha, encontrou meus primeiros brinquedos de infância, a roupinha que eu usei com apenas 24 horas de vida, ao sair do hospital, o primeiro lençol da minha cama de “adulto”. Quando minha voz falhou, coloquei a culpa na telefonia. Não seria fácil justificar algumas lágrimas de saudade numa noite de festa. Mais difícil ainda seria conseguir estancá-las. Saudade das origens é um tipo que não tem cura.
Mesmo que algum tempo tenha passado, eu continuei a escrever e hoje, com grande alegria, anuncio a minha frequência a ser debulhada nessas páginas tão familiares.
É que mesmo que a gente voe pelo mundo, encontre outras línguas, outras culturas, outros cheiros e amores, sempre fica num armário guardado, na cidade que nos embalou a meninice, bastante do que fomos. E, principalmente, aqueles que continuam nos vendo com os mesmos olhos de antes. Raízes, rio que sempre corre, mesmo quando a chuva estia, obrigada por terem me deixado ir e, sobretudo, por terem me lembrado de voltar.
Publicado pelo Diário Popular de Pelotas.
Em época de eleições é comum ver políticos até em
batizado de cachorro, não se assustem se os verem
chorando em enterro de gatos..
Platão, Sócrates e tantos outros só são eles por que nasceram primeiro, mas qualquer época produz ótimos pensadores.
O ato de se relacionar é algo tão simples que desde os primórdios, homens e mulheres da época agiam pelo instinto da atração e reprodução, pois o instinto é a única coisa que eles poderiam obedecer, pois não havia regras e padrões que atualmente é imposto pela sociedade.
Porém para algumas pessoas o ato de se relacionar não passa de um processo altamente complexo, na qual fogem, não por repudiarem este ato, mas por medo, pois para estas pessoas o medo é maior do que qualquer instinto, o mesmo instinto que aos poucos as pessoas vão deixando de lado e dando espaço para imposições sociais e financeiras.
Meia idade com estilo e orgulho
Se, para muitos, a juventude é a época da insegurança e do desejo de agradar, a maturidade trás algo muito valioso, a segurança e a confiança para usar o que se quer e apenas o que cada um considera mais adequada, sem medos ou receios.
A idade chega acompanhada da experiência e, com a vivência, o gosto fica mais apurado, permitindo ousadias acertadas que arrancam sorrisos e agradam simplesmente por serem tão imprevisíveis e difíceis de adivinhar.
Se não há aquela urgência por agradar, se a vontade de seguir padrões ficou para trás e, mais do que isso, se a mania de se escravizar por regras da moda já não é mais uma vontade, nada mais natural do que ter um visual que é genuinamente inusitado e rico, rico em detalhes, cores, texturas e histórias.
Vale entender e levar para a vida que com o tempo não precisamos ficar mais discretos e apagados, nos esconder do mundo. Podemos aproveitar o momento para mostrar tudo o que somos e de tudo o que somos capaz. Conquistas, aprendizados e beleza
“Querida Emma, essas duas palavras, “querida Emma”, me levam a uma outra época, quando escrevíamos cartas, depois que mamãe e papai morreram. Eu contava sobre os meus novos amigos e minha nova vida. E você me contava sobre como os seus pais estavam felizes.
A verdade não é nada. O que você acredita ser verdade é tudo. E eu acreditava que ficaria com você para sempre. Para sempre. Eu levei tanto tempo para escrever para você, porque percebi que fui um tolo. Passei a minha vida toda me enganando. Toda carta que escrevia era uma carta de amor. Como poderia ser outra coisa? Agora posso ver que todas, menos esta, eram ruins.
Cartas de amor ruins imploram pelo amor. Cartas de amor boas não pedem nada. Esta, tenho o prazer de anunciar, é a minha primeira carta de amor boa para você. Porque não há nada mais para você fazer. Você já fez de tudo. Já tenho memórias suas que durarão para sempre. Por favor, não se preocupe comigo.
Eu sou “perfeitinho”, de verdade. Tenho tudo. Se eu tivesse um desejo, seria de que a sua vida desse a você o gosto da alegria que você me deu. Que você sinta o que é amar. Do seu eterno amigo, Will.”
Filme - Esperar para sempre.
[Natal]
Época maravilhosa esta que se inicia com o Natal, e culmina com o fim de ano ou para mim mesmo como o inicio de mais uma grande oportunidade de continuar mudando minha vida para melhor.
Neste momento cristão somos convidados a elevar nossos pensamentos à aquele que iniciou tudo e nos deu a oportunidade de vivermos cada dia e em todos os lugares, com liberdade e memória. A liberdade será sempre a mais utilizada... Já a memória será em muitos casos a que tentamos deixar de lado, por uma caminhada mais leve e feliz. Já a memória nos traz as palavras que definiram nosso presente e possivelmente o nosso futuro.
Hoje trago algumas marcas, e graças a elas não erro tanto. E quando erro, olho para cima e desinteressado penso..., ele esta em todos os lugares e não apenas acima. Ele esta nas marcas e talvez elas estejam tão pequenas agora por sua bondade.
Planejando esse próximo ano gostaria de saudar os que mais fazem vivas as minhas memórias... São meus amados Pais! Eles muito jovens deixaram seus sonhos de lado, afinal, poderiam ter estudado ou mesmo desistido pelo caminho, mas quando estamos falando de pessoas dignas e lutadoras isso nunca iria ocorrer, pois Deus esta especialmente ao lado deles.
São estes que quero sempre tratar como rei e rainha, pois com a graça de Deus eles nos deram pouco, mas de fato foi tudo que precisávamos.
Hoje reconheço mais o que eles fizeram e espero que Deus dê a eles sempre muita saúde e no próximo ano seja de boas novas e que seja sempre da vontade do criador tudo que vier.
Agradeço muito pela memória, pois somente ela retrata de fato o amor que existe em cada um, pois não se corrige os erros, mas diminuem-se as marcas graças a estes que estão sempre ao nosso lado.
Mês de Dezembro: Transformarem maus hábitos nessa época é uma falsa determinação, e nunca uma realização.
Natal, época de real caridade, no Brasil chegamos ao ponto de deixarmos os presidiários livres, enquanto ficamos reclusos, fazemos de nossas casas a penitenciária, os indignos se esbaldam em novos crimes durante as festividades...
Época é a generalização de raciocínio a qual estamos acostumados a viver, que pode durar alguns anos ou até mesmo centenas de anos. O comportamento da humanidade varia em função da época vigente. Cada época tem seus respectivos líderes e obedecidos. Para ser um líder poderoso e influente você deve compreender e superar os padrões positivos e negativos de consenso através do uso da super intuição. A super intuição, por sua vez, é ativada através da quebra do ego materialista e religioso. Se você nasceu desprovido de riquezas materiais sua vocação para ser rico está confirmada.
Já fui professora, e na época, podia-se dizer que o salário era bom.
Hoje, lamentavelmente, o "pobre" professor, tem que ir às ruas, protestar e lutar para conseguir um salário decente e digno de suas funções bem mais difíceis em virtude da extrema violência e desrespeito que encontram em sala de aula.
E o descaso das autoridades para com a educação continua...
Solidariedade para com estes heróis quase anônimos tão imprecindíveis ao desenvolvimento cultural e social de nosso país...
E vocês pais que ainda têm seus filhos nas escolas, o que dizem sobre isto?
mel - ((^_^))
Eu escolhi ignorar. Foi-se a época em que eu ficava deprimida, sofria com o que "as pessoas" pensavam ou falavam de mim. Hoje eu amadureci. Querem falar? Falem! Se falam mal de mim, é porque incomodo e se eu incomodo, é porque algo de muito bom eu tenho. As pessoas não criticam os fracos. Outra coisa que aprendi, é que essa inveja toda, é admiração reprimida. Pessoas que queriam ser como eu em algum sentido, mas isso, ninguém nunca será. Sou única. Todos somos únicos. Isso é essência, e essência não se adquiri, se nasce com ela. Então, ao invés de ficarem me criticando, busquem ser pessoas melhores. Acredite, é bem mais útil.
Eu me amo, eu me conheço, eu me garanto. Isso já é suficiente!
O Cinema Silencioso
de Sylvio Panza
Na época do cinema mudo e preto e branco os diretores e atores, assim como todos os envolvidos na produção de um filme, tinham que superar estas deficiências técnicas para conseguir transmitir emoções ao público.
Sem tecnologia para captar as vozes dos atores e os sons do ambiente, muito menos sincronizar uma dublagem, as filmagens recorriam ao uso de legendas que se tornaram marca registrada daquela época. Algumas salas colocavam um pianista para, conforme a sua habilidade, sincronizar melodias e sons ao andamento da história.
As maquiagens e figurinos também tinham que considerar os tons de cinza, o preto e o branco no resultado final das filmagens. Já os atores precisavam atuar como mímicos, o que tornava ainda mais complexa a arte de contracenar. As sequências dos roteiros, por sua vez, tinham a missão de cadenciar o ritmo da história para não deixá-la monótona e manter o interesse da plateia.
É verdade que exisitiam, como era de se esperar com tantas dificuldades, filmes de péssima qualidade também naquela época. Mas grandes obras primas foram produzidas e são referências até os dias de hoje.
Os grandes atores e filmes desta época do cinema em preto e branco podem nos inspirar, em qualquer área de atuação, na tentativa de aproveitarmos toda a tecnologia que dispomos com os mesmos cuidados, técnicas, arte e garra daqueles que não dispunham de tantos recursos e criavam obras maravilhosas.
O MUNDO GIRA, ASSIM COMO UM DIA RODOU NAS VITROLAS DA VIDA, O MELHOR DE UMA ÉPOCA, QUE SE ETERNIZA PRA SEMPRE NA MELODIA DE UMA CANÇÃO INESQUECÍVEL!
Almany Sol - 22/07/2012
Mesmo na época do raio laser, podemos usar velas para iluminar cavernas....
(Segundo Ababurtinogamerontes).
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