Epitáfio
Dica para o meu epitáfio: O gênio nunca morre; suas obras eternizam sua existência no plano terráqueo
Dica para o meu epitáfio: A transposição poética do Menino do Vale do Mucuri é um sinal de vida eterna
“ ha de vir o epitáfio “
No vazio do dia
Há de vir o sol
E se ele não nascer
O que ira acontecer?
No brilho da lua,
Que ela insiste em roubar
Se o sol nao sofrer
Como a lua ira se gabar?
Na solidão barulhenta da vida
O movimento se faz constante
De um ciclo errante,
Que há de acabar
E no silêncio da pré-noite,
Que há de vir essa solidao
Onde nossos neurônios trabalham
Para por pouco tempo descansar,
E a gente reclamando nesse lugar
É so pensar no trabalho constante
No movimento uniforme do nosso corpo,
Que mesmo relaxado
Há de ter a tônus muscular
No relógio infinito do universo,
Que talvez um dia há de parar
Os batimentos o compõem
Para no final repousar
Repousar no vermelho ou no azul e no branco
Eterno infinito, real infinito,
Que há de vir no limbo
Onde no silêncio de um moribundo
Súbitos suspiros exalaram
Para por fim na nossa inércia solidão.
Epitáfio... mesmo que seja cremada.
Espero ter tempo para ler tudo o que gostaria e com quem falar sobre as leituras.
Haverá coisa escrita que não seja póstuma? Tudo que sai impresso é epitáfio...
O Próprio Epitáfio
Procurou aquilo que
por baixo de seus olhos
passava imperceptível.
Queria sentir
uma grande paixão
e viveu um grande amor inotável.
buscou realização
mas só diante de sua impotência, percebeu seus feitos!
A vida foi
e sempre será um palco
de improviso, ame os seus atos.
Esboço de um epitáfio
O canto do quero-quero, a xícara de café no meio da tarde
Ah, que alegria!
Lembranças que deixo. Sonhos que desvanecem
Vocês – família, amigos, vizinhos, conhecidos, estranhos
Não estou mais aí, aliás, não estou nem aqui
Jazo invisivelmente, sou um símbolo a partir de agora
Nada levo, mas depois de mim – o mundo – belo e áspero, miserável e sublime ainda será o mesmo.
O céu azulado, os desenhos que fiz, as mulheres que beijei e levei para cama, a ânsia de dar sentido a minha vida...
Meu romantismo, minha solidão, meu refúgio, os mundos que criei; as páginas da bíblia, os enigmas espirituais...
Nada mais me toca nada mais me diz um ai
Por quê? Porque não existo mais
Sou pó, ao pó retornei.
No regresso do meu ser reviverei para escrever o meu epitáfio,
sobreviverás quando na terra eu já tiver apodrecido; este que vos escreve é minha alma
Daqui a morte não poderá arrancar a minha memória?,
Embora a minha capa parte seja esquecida nos vermes e lavras saciadas
Estou aqui com outro nome imortalizado
Embora eu, depois de partir, morra para o mundo;
A terra parece ter me reservará uma cova rasa,
Enquanto jazerás sepulta perante todos
Meu verso frágil erigirá a ti um monumento posso anda pelo tempo os olhos divisarão no futuro, mas ninguém entenderá pois este server o criador do tempo e não me permitir se opor a ele pois o espirito da verdade abita em ti
E línguas futuras mencionarão o meu ser,
Quando todos deste mundo já tiverem ido.
Ainda viverás eis a virtude de minha pena
e clamarei sou eu aqui de novo
Amarei como antes intensamente a musa que escolherá esta capa
E, assim, deixes de ler as palavras dedicadas que os escritores usam o ,eu mo,e quando todos não acreditarem em mim
Sobre seus belos objetos, abençoando seus livros que deixará
Tu és tão bela em saber quanto em cor, me resta minhas memorias só permanecerá aqui por pouco tempo tenho que voltar e este tomará o meu lugar novamente pois minha essência já abita nele com palavras modernas
O olhar mais espreito entenderá o que já passou.
Faze isso, amor; embora quando vejam o mesmo
Que toques duros empresta a retórica, da minha voz silenciosa
Tu, minha bela, terias simpatizado mas como amim mesmo não existimo mais
Com palavras simples por meu verdadeiro amigo; abito com ele agora na mesma casca
E suas cores grosseiras deveriam ser mais bem usadas ele é fantástico um sem-deus para mim
Para enrubescer as faces, daquilo que sobra em ti.
existe coisas que navega entre o tempo e desperta em fleches cercados de mistérios
Por Charlanes Oliveira Santos
Epitáfio
Como inimiga frontal
de toda a guerra,
Sou eu a Poetisa eterna
que sempre amará esta Terra,
Não se esqueçam disso:
estarei pela eternidade
enterrando sempre
que for preciso toda a guerra.
Exposto a coisas extremamentes degradantes, pensamentos altamente corrosivos, estava nu. Dentro da minha consciência a transição que a minha vida passava os meus pensamentos também eram submetidos. Emoções embaralhadas, sentimentos à flôr da pele, olhos marejados, narinas abertas, prontas para a queda. A imponência nunca foi um desejo, tampouco aspiração, manter-se de pé já custava sacrifícios. Ser quem era, ser o que era, ser quem devia ser ultrapassava os limites de qualquer entendimento como mim mesmo ou sobre o que eu achava de mim mesmo. Ódio, amor, felicidade, raiva, desdém, fraqueza, tristeza, razão, emoção, paixão, quantos sentimentos perdidos e devassados cabiam dentro do meu corpo? Nenhum. Todos grandes demais, ou pequenos demais, extensão de uma alma dilacerada.
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