Entre Gritos Risadas Pulos eu me Escondo
Nosso amor,
são teus gritos, e meu silêncio.
São nossos sorrisos, jogados ao vento.
São tuas lágrimas, de arrependimento.
Por que me magoas, no surtar do momento.
Nosso amor,
vive intensamente, cada momento.
Tem do CaioF.Abreu, alguns fragmentos.
Ele é a minha alegria, que contagia seu sofrimento.
Nosso amor é assim:
(nada contra corrente, num mar sem fim...)
Damos tanta importância aos gritos acusadores dos que nos odeiam, que deixamos de perceber que o silêncio dos que se dizem amigos é algo infinitamente pior!
Perto de você fico vulnerável, seus olhos fazem minha emoção calar os gritos da razão. Saber que posso te tocar faz meu corpo levantar, sem eu nem mesma permitir. Você toca dentro de mim como o ritmo daquela musica que me faz delirar. A saudade me faz o ver sorrindo ao meu lado, comentando a cada palavra daquele jeito lindo que só você pode fazer. Meu corpo precisa de você aqui agora pra ontem, pra hoje. Não há tempos para revisões, lembranças, se achegue a mim. Só você me faz tentar minha esperança, esgotar meu estoque de arrependimentos, mas posso gastar ele todo com você. É só você vir até mim. Te ver é fazer sentido.
no silêncio da noite que meus gritos ecoam por todo ambiente sufocados no meu ser, seria mais fácil se eu já não pudesse respirar, enfim dar o ultimo suspiro e descansar, meus gritos então dariam o ultimo ecoar e já não mais haveria dor nem medos de fracassar anda que o maior fracasso fosse esse medo de não se ouvir gritar, esse medo de errar, minha mente ecoa, grita, me enlouquece, e zomba de mim todas as noites como se já não mais me pertencesse , ela grita, eu fecho os ouvidos como numa manobra inútil de me proteger de mim mesma, como se eu a pudesse deter... Ela simplesmente me afoga em seus delírios, me invade, minha mente faz com que eu me sinta um nada, só um amontoada vazio e frustrante,
Um grão, só um grão... menor que um grão
Saudade, Tenho saudades de você!
Sinto mais do que falta dos seus gritos
Dos seus ataques, de suas manias e loucuras
Procuro aquele vago olhar que tentava esconder
O quanto se importava comigo
Sabe, Sua implicância comigo faz falta
Preferia tê-la de qualquer modo
Mesmo sabendo da sua suposta infelicidade.
Democracia
Quando ouvi os gritos,
Tampei meus ouvidos.
Quando senti a fumaça,
Cobri meus olhos e nariz.
Quando o sangue respingou em mim,
Apenas lavei minhas mãos.
Quando a minoria estava nas ruas,
Tranquei-me na sala e liguei a tv.
Enquanto o governo coagia,
E a policia batia, minha omissão falava.
Com a coleira de ajuda e salários mínimos,
A sociedade me oprimia.
Só percebi que o caminho não tinha mais volta,
Quando amanhecia o dia.
Manchetes de jornal em sua maioria,
São sempre as mesmas e vazias.
Eu morria sem envelhecer,
Escravo de um sistema brutal,
Disfarçado de democracia.
A ilusão vendida à conta gotas,
Esmola para mentes vazias,
E isto sem perceber, havia me custado uma vida.
Gritos de horror, estão espalhados por toda a cidade, não são gritos de medo, são gritos de culpa, gritos espalhafatosos de arrependimento e desejo de uma nova oportunidade para recomeçar.
Dor
Dor...
Ela a dor...
Dor nos ossos
Os ossos doem.
Gritos... Som da dor.
Dor...
Ela... a dor.
Dor no fígado.
Fígado doe.
Gritos... Som da dor.
Dor...
Ela a dor.
Dor no estômago...
Estômago dói.
Gritos... Som da dor.
Dor...
Dor na alma...
Câncer na alma...
Ele nos come vivos.
A alma grita...
Todos gritam...
É ela... a dor...
A dor que dói.
É só chorar e sofrer.
Até quando?
São tantas as confusões
O mundo, aí fora, me assusta.
Múrmuros, gritos, risos, todo esse barulho me devolve pro nada
É tudo sem sentido, e eu sinto
Um néctar gelado descendo por minha garganta,
Sem gosto , mas refresca.
Olho pra todos os lados e não vejo nada, nenhum Oasis.
Apenas um copo suado, um estranho do lado, sem nada pra dizer
Algumas bitucas afogadas nas cinzas, que ainda insistem em queimar
Turbilhoes e mais turbilhoes de histórias, deixo escapar, sem interesse.
Noto olhares frios procurando o que acham que ainda não encontraram.
Procuram por alguém, por amor, por trabalho, um sorriso, por mais um copo
E perdem-se.
São felicidades tortas, vãs, ocas e que se desprendem na fala.
Como se fosse um reunião de “mudos” ( ou surdos?),
Onde o que se ouve, não se escuta
Não, igual a todos aqui, não estou querendo saber.
Um sopro no fundo da garrafa e “- Mais uma?”.
- Não, só a despesa, por favor.
Enquanto espero, percebo que não estou pensando em nada ,
Nada além de não estar pensando em nada. É estranho !
- Não confunda os outros com sua loucura.
– OK, vou tentar
Sou igual a todos eles, também procuro algo.
Desta vez vou procurar minha carona lá fora, bye!
Não dê ouvidos aos gritos dos pessimistas, ouça os cochichos de sonhos e esperanças que saem da boca das crianças.
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