Enigma
As qualidades do líder de fé são tão intrínseca ao caráter de Deus que o espelho do enigma não é capaz de revelar.
José Guaracir
A vida é um enigma desvelado no instante em que respiramos pela primeira vez, um sopro fugaz envolto em mistérios insondáveis e certezas inevitáveis. É a travessia de um oceano sem mapas, onde a única bússola é a consciência de que cada dia nos aproxima do porto final. Ainda assim, muitos percorrem este mar como náufragos voluntários, permitindo que a correnteza os conduza, sem jamais erguer as velas rumo ao horizonte do viver pleno.
Existir é o estado bruto, a mecânica dos dias que passam como um pêndulo incansável. É a conformidade de quem apenas ocupa um espaço no mundo, sem jamais questionar seu propósito. Viver, porém, transcende a mera subsistência. É o exercício consciente de transformar o tempo em eternidade, o comum em extraordinário, o efêmero em legado. Viver é, antes de tudo, um ato de coragem, porque exige presença, entrega, e a audácia de abraçar o que é transitório.
Há quem confunda movimento com progresso, respiração com significado, rotina com destino. Contudo, viver é uma escolha deliberada, um ato poético e revolucionário. É sentir o peso de cada instante como se fosse o último e, paradoxalmente, leve como uma promessa de infinito. Viver é tornar-se escultor do próprio tempo, esculpindo memórias que resistam ao esquecimento.
No teatro da existência, poucos assumem o papel principal. A maioria se contenta com a plateia, assistindo ao desfile dos dias sem jamais subir ao palco. No entanto, a vida exige protagonismo, pois é breve demais para a apatia e valiosa demais para a negligência.
Entre o estar vivo e o viver, reside uma escolha essencial. A vida não se mede pelo número de anos, mas pela intensidade dos momentos. E, ao final, quando o pano cair, o que mais importará não será o tempo que tivemos, mas o quanto fizemos dele uma obra-prima.
#VivaDireitinho
Instantes
A vida é boa, de fato.
Mas a felicidade
é um enigma sem tradução,
uma chama que dança
no vento do acaso,
iluminando breves instantes
antes de se perder
como areia escorrendo
pelos dedos distraídos
de quem tenta aprisioná-la.
Não há palavras
que a definam,
nem mapa que revele
onde repousa.
Ela surge sem aviso,
num sorriso que rompe
a monotonia dos dias,
num abraço que se prolonga
além da urgência
e da insegurança.
É indescritível,
porque não se fixa
no intervalo de uma frase
nem se dobra
ao tempo de uma vida.
Quando nos toca,
é silêncio e pulsar,
uma vertigem de ser
sem o peso da identidade,
um vislumbre de essência
quando esquecemos
de existir.
O enigma da eternidade nos adverte: para todo o sempre aprenderemos, pois eternos aprendizes seremos.
Nunca haverá uma resposta para o que foi feito.
Eu sou um enigma de mim mesma.
Nunca encontro nada além de perguntas, as mesmas, sempre as mesmas.
"A vida é um enigma; a nossa verdade de hoje não é a mesma de ontem e jamais será a de amanhã; portanto, não estabeleça regras, não desenhe fórmulas, não projete certezas, pois tudo neste mundo é mutável, real e irreal".
Olhar um Enigma
Seu olhar um enigma a decifrar.
Um universo todo para navegar.
A cada olhar uma magia a me encantar.
Mergulhando no infinito do seu olhar
Quero em seus lábios saciar a vontade
Louca de beijar.
No céu da sua boca ver estrelas brilhar.
Me embriagar com o sabor do teu beijo e a ti,
Somente a ti poder amar.
Autor Rafael Oliveira
Quem faz de Deus um enigma e não uma solução busca para si mesmo um mundo mais desumano. Enfrentar a humana humanidade com o amor de Cristo e a esperança do Espírito Santo, com o amor do Pai celeste pode ser uma das soluções.
A morte não é o diagnóstico mais interessante da vida, e nem o enigma mais vívido e intenso do universo. A Vida, algo ou qualquer coisa existente, em suma, a vida é o enigma mais interessante, pavoroso e complexo do universo.
Sou um enigma de contrastes: carrego o peso das responsabilidades, mas ainda busco um sentido maior para mim. Entre a razão e o desejo, entre o dever e a liberdade, caminho por estradas que às vezes parecem desenhadas pelo destino, outras vezes traçadas pela minha própria inquietação. Minha mente nunca descansa, meu coração nunca se entrega por completo, e minha alma, apesar de tudo, ainda anseia por algo que nem sempre consigo nomear. Sou força disfarçada de dúvida, lealdade vestida de questionamento e coragem oculta sob o medo do incerto.
Não tente me decifrar. Sou um enigma de mil peças... e você não consegue me alcançar, sou além da sua agilidade de raciocínio, no intento de me interpretar...
Bem na verdade, nem eu mesmo consegue me montar por inteira. Ainda estou juntando pedaços de mim mesma.'
—By Coelhinha
Promessa quebrada
Eu tinha prometido a mim mesmo que iria parar de procurar respostas para enigmas absurdos. Paradoxo de Zenão, aposta de Pascal, teoria da evolução, psicanálise freudiana, enfim eu não agüentava mais tantas questões fervilhando na minha cabeça. Entretanto cada dia que passava meu cérebro queria descobrir mais e mais coisas e assim eu me sentia cansado demais, às vezes até deprimido. Eu era metafísico demais, ontológico demais, tudo tinha que ter um porque, tudo precisava ser investigado e decifrado. Até que um belo dia resolvi de uma vez por todas não me incomodar mais com nada. Eu me tornaria apático, indolente, indiferente. Não iria mais consultar o dicionário cada vez que ouvisse uma palavra desconhecida, não iria sair correndo para a internet ou para a enciclopédia cada vez que me deparasse com uma nova idéia filosófica ou cientifica. Não iria mais fazer palavras cruzadas nem assistir a filmes cults. Nada, absolutamente nada, me faria mudar de idéia. Mesmo que descobrissem vida fora da terra eu me limitaria a dizer um simples: - hum bom pra eles. Não investigaria nenhum assunto nem a fundo nem superficialmente. Depois que tomei essa resolução e os dias foram passando comecei a me sentir melhor. Era muito boa a sensação de não ter noticia nenhuma do mundo. Sentia-me como Robinson Crusoé na sua ilha deserta, porém sem a preocupação de fazer fortuna e voltar para casa. Contudo, numa insossa tarde de terça feira um documentário na televisão me tiraria daquela resignação. O documentário era inverossímil e escandalosamente sensacionalista. Começava falando de fantasmas e criaturas bizarras e terminava falando do “Monstro do lago Ness” e nesse momento fui obrigado a abdicar da minha ataraxia. Era óbvio que algum maluco de mente delirante tinha visto um peixe qualquer e fantasiado o resto da história. A mente enxerga o que ela quer enxergar. É assim com os vultos, com os ruídos estranhos e com muitas coisas. As primeiras civilizações já tinham criado um vasto catálogo de animais fantásticos, de criaturas que desafiavam a lógica e esses produtos supersticiosos obviamente não acabariam no homem moderno, contemporâneo. Seres irreais existirão sempre, pelo menos até o ultimo dia de vida do homem nesse mundo misterioso. O estranho é que essas pessoas além de acreditarem em tais criaturas ainda tentam encontrar argumentos e até falsificam provas para embasarem seus delírios. Elas não se contentam com a ficção de Lovecraft, é preciso mais, é preciso transformar a superfície em um lugar maravilhoso. O homem não aceita o tédio e a mesmice, é mórbido demais para ele – a realidade quando muito árida pode levar o homem ao abismo e dali ao suicídio. Por isso o homem cria literatura, passatempos, enigmas. É preciso revestir a matéria de sonhos para que um lago não simbolize apenas um lago e um peixe não traduza outro peixe, mas um monstro, uma criatura de outro mundo com tentáculos horripilantes e pele inexplicavelmente verde esmeralda. Aqui eu parei de divagar lembrei-me da promessa, guardei a imagem do Mostro do lago Ness na memória e disse: Provavelmente ele existe, sim existe, sem dúvida ele existe, foi então que passei a mão em uma cadeira, com fúria, e a lancei sobre a televisão e em poucos instantes um terrível incêndio começou. Mais tarde minha casa se tornaria cinzas e dali alguém ainda veria uma fênix surgir. Uma não uma revoada porque segundo essa pessoa as fênix andam sempre em bando.
Enigma…
Sou um pouco disso e um pouco daquilo. Sou um tantinho de tudo, e nadinha de nada; Sou quem sabe. Quem fez; Sou aquele, ele, Fulano… Sou mais do que você pode ver; estou além do alcance do som, sou mais do que as palavras podem dizer. Sou menos do que você pode imaginar. Sou mago; Sou
louco; Sou poeta. Sou rei; príncipe e plebeu, vilão, mocinho, O Bondoso, melancólico. Sou tudo isso e nada disso. Sou quem sou nos limites do que me conheço. Sou eterno e humano. Sou vivo e amado. Estou vivo e odiado. Sou entre tudo, único, mas simples; como uma peça de quebra-cabeças. Sou mistério; verdade; amor. Talvez, você não me conheça. Talvez, eu não me conheça. Mas, estou aqui… Existente e vivente, errante. Sou uma simples parte do todo complexo universo. Um toque da
sabedoria, um aroma doce no ar. Sou mais sábio do que era ontem. Sou quente como fogo, sou livre como ar. Sou água e terra, um magma de sentimentos. Sou Fênix, Apolo, Esfinge. Sabedoria, segredo, sagrado. Sou trevas e santo. Sou Djety, Horus, Sol e Lua. Sou de fases… “Game over”. Ancestral, escolhido, nomeado. Águia, pantera, aranha. Já passei do tempo para ser criança, mas ainda não é hora de ser velho. Sou presente, existente, consciente, amado. Perfeito. Confuso?
Sou quem sou! Sou quem devo ser!
“Sou Kajnuth”
És o enigma em pessoa,se você soubesse o quanto isso me irrita,me irrita profundamente quando nada é claro,é como se eu estivesse atirando no escuro,amando de olhos fechados e eu não sei se mereces isso.Seria tão simples se me disesse o que significo pra ti...
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