Encontros
Em cada breve intervalo de nossos encontros fugazes,
Cada minuto desfolha-se em ardentes frases.
A vontade irrompe como um vulcão, intenso,
E ainda subsiste o tempo de sermos imersos no mesmo intento.
Recordar que és tu, o catalisador do meu mundo em expansão,
Saber que és o prelúdio, o clímax, a conclusão.
Será que percebo tua importância, tua falta que preenche o vazio?
Um amor grandioso, essencial, sem desvio.
O amor autêntico, a partir do âmago, se desvenda,
Uma conexão harmoniosa, em cadência, se estende.
É mister amar com destreza, com primazia,
Para desfrutar plenamente dessa sublime melodia.
Não marco ou conto o tempo pelo relógio. Mas pelos encontros e acontecimentos.
Alguns encontros nos modificam para sempre e mudam o rumo da nossa vida.
Por isso nunca sei em que ano foi, ou dia. Mas sei o que vivi e a intensidade.
Na dança dos encontros e encantos, entre sonhos e realizações, erguemos a balança da vida. Nela depositamos nossos anseios e aspirações, e é por meio dela que encontramos o equilíbrio que nos faz verdadeiramente felizes.
Na sua caminhada pela vida haverá encontros e desencontros, alegria e tristeza, haverá também dias que você só vai querer chegar em casa e dizer obrigado Deus.
Desencontros
os encontros são muito raros
por isso o amor é sagrado
aprecie cada instante com o seu amor pois
de repente ele acaba num lugar comum
numa esquina qualquer
Tudo na vida tem seus encontros
As suas formas de expressão
Que deixes essa mensagem te tocar
Lá no íntimo
No fundo de seu coração
Fazendo que sua auto imagem
Cresça
Evolua
Ganhe valor
Para se sentires mais feliz
Vibrante
E repleta de amor
Pense
Reflita
E entre em silêncio
Com a canção
Do seu amado Ser
Se deixe envolver
Com toda essa luz
Que te ilumina
E te fez renascer
Acredite
Acredite mesmo
Com muita fé
Que você nasceu para ser feliz
Para se realizar nesse mundo
E ter experiências maravilhosas
Abundantes
E que te eleve o astral
Por isso estamos aqui
Para darmos as mãos
Sermos amigos
Amigos do coração
E com essa luz
E gratidão na alma
Seguindo a nossa caminhada
Com Jesus no coração...
Jamais desista
De querer vencer
De lutar
Porque Deus nos fez
Nos lapidou
Nos fez especiais
Para aqui
Nesse planeta
Sentir a beleza da vida
Sentir o nosso coração
Apreciar cada segundo
Da nossa caminhada
Com paz no coração🇵🇹🇧🇷❤️
Forte abraço
Desistir
Jamais
Felicidades sempre
Amém
Amar os momentos que a vida nos dá,
Encontros a sós, onde o tempo desacelera,
Em cada gesto, em cada olhar,
Nos encontramos no simples, no que a alma espera.
Tardes na praça, sob a sombra da árvore,
O riso leve ao vento, o silêncio que sorri,
A tarde se estende, sem pressa de partir,
E o mundo se torna só nós duas ali.
Sorvetes com mil sabores a encantar,
Cada colher é um pedaço de prazer,
Deixa o frio da sobremesa se espalhar,
Enquanto o calor do abraço faz o coração aquecer.
São momentos que, no fundo, são eternos,
Pequenos gestos que fazem o amor florescer,
Porque amar não é só palavra, é viver
Cada instante ao seu lado, e nele, renascer.
Encontros
Contos
Encantos e desencontros
Aquela tarde de verão foi bem convidativa para sair e caminhar.
Encontrar e desencontrar pensamentos, ou talvez o encantador de canções nas beiras das esquinas, realmente eu gosto muito.
De vez e outra me trombando no meio da multidão, desencontros.
Meus contos e meus encantos e novamente te reencontro.
By: Dri Rezende
O sorriso é o que mais se mantém mais vivo na memória, além da música.
Em encontros de turmas de escola, lembramos das pessoas pelo sorriso.
Soneto de encontros desafortunados
Dois corações que se encontram,
Mas não podem se unir.
Uma conexão forte,
Que só pode ser vivida em silêncio.
Um sentimento de perda,
E de saudade.
Um desejo de estar juntos,
Que nunca poderá ser realizado.
Sinto muito pelo nosso desencontro,
Pois gostaria de estar pronto para gente se encontrar.
Mas, continuo me recuperando,
Há muito ainda a superar.
Não seria justo com a gente,
Mergulhar nesse novo amor,
Sem estar maduro para amar de novo.
Encontros.
Não tenho tempo
para Achismos.
Mas disponho de
Muito tempo para
Encontros..
Ricardo Mellen..
Momentos nossos..
Foram poucos os nossos
Encontros, muitos esforços
Foram feitos para que pudessem acontecer.
Poucos foram os olhares,
A troca de ideias, os sorrisos.
Mas todo esse pouco, foi o
Suficiente para que eu me
Apaixonasse por você, pelo
Resto da minha Vida.
Ricardo Mellen
Bom dia!
Que hoje possamos guardar a força destrutiva e permitir que a vida pulse, os encontros fluam e os amores floresçam.
Que a alegria invada nossas janelas, a música una nossos passos e os sonhos nos impulsionem.
Que a lealdade prevaleça, o caráter seja inabalável e estejamos sempre prontos para acolher.
Que seja um dia de conexões verdadeiras e momentos preciosos.
Obrigado Deus por mais um dia.
E é graças aos encontros inesperados dos velhos amigos que eu fico reconhecendo que o mundo é pequeno e, como sala-de-espera, ótimo, facílimo de se aturar...
Houve tempos em que os encontros eram atribuídos ao mero acaso, como folhas que caem ao vento sem direção definida. No entanto, à luz da filosofia estoica, aquilo que se apresenta não é fruto do acaso, mas da sincronicidade — conceito profundamente explorado por Carl Gustav Jung, ao afirmar que certas coincidências não são meras casualidades, mas reflexos de um entrelaçamento misterioso entre o interior e o exterior da alma. Assim, ao observar o florescimento de uma conexão entre dois seres, como raízes subterrâneas que silenciosamente se buscam, reconhece-se algo mais do que mera casualidade: vislumbra-se o desenho sutil de algo inevitável.
Em meio à paisagem ordinária de dias iguais, em que as rotinas parecem seguir seu curso previsível, é que, de súbito, manifestou-se uma presença singular — a dela. A chegada inesperada, silenciosa, porém marcante, revelou-se como um sopro novo em uma atmosfera que já se supunha completamente compreendida. Nada em sua vinda anunciava tempestade, mas nela havia o vigor de um vento raro, daqueles que levantam folhas secas e reacendem perfumes antigos da terra molhada. Sua presença não foi prevista, tampouco solicitada — e talvez por isso mesmo tenha sido tão essencial. Como as marés que obedecem à lua sem jamais se encontrar com ela, assim surgiu: discretamente magnética, suavemente inevitável.
A convivência que nasceu entre mentes que se reconhecem transcende as contingências temporais e sociais. Sente-se, nas entrelinhas do cotidiano, uma espécie de harmonia invisível — aquilo que Platão descreveu em seu “Banquete” como reminiscência da alma, como se houvesse, num plano anterior ao nascimento, um pacto tácito entre essências que, ao se reencontrarem, silenciosamente se recordam de quem realmente são.
Foi nesse reencontro, ainda que revestido de casualidade aparente, que se inaugurou um tempo novo. O gesto simples de trocar palavras em meio ao labor pedagógico revelou-se uma travessia silenciosa entre dois continentes há muito separados. Havia, no olhar dela, um farol discreto que não guiava com urgência, mas com profundidade. E assim, cada conversa tecida, cada riso partilhado e cada silêncio compartilhado tornaram-se capítulos de um livro que se escreve sem pressa, com a elegância das narrativas bem conduzidas.
Seria imprudente e reducionista pensar que o que nasce entre duas almas pode ser confinado aos limites das convenções humanas. Simone Weil, ao discorrer sobre a atenção plena, afirmou que o verdadeiro amor é aquele que contempla o outro em sua essência, sem desejar possuí-lo. E é nesse lugar elevado que se instala a beleza do vínculo que se observa: em um tempo de distrações, há algo raro e sutil em sentir-se genuinamente compreendido por outro olhar.
Na natureza, a analogia se desenha com clareza. Existem árvores cujas raízes subterrâneas se tocam e se alimentam mutuamente, mesmo a quilômetros de distância. O micélio, rede inteligente dos fungos que percorre o subsolo, conecta espécies distintas, promovendo o equilíbrio e a partilha invisível de nutrientes e sinais. Tal como essa rede silenciosa, os afetos que crescem entre duas consciências despertas vão se entrelaçando em gestos, sorrisos e palavras ditas no tempo certo, com a justeza de quem não quer apressar o desabrochar de uma flor.
A música, como arte que transcende a linguagem e fala direto à emoção, também se torna aliada na tentativa de traduzir o indizível. Em “Something”, dos Beatles, ouve-se: “Somewhere in her smile she knows that I don't need no other lover.” Já em “She”, eternizada na voz de Elvis Costello, capta-se a ambivalência e a força de uma mulher que, mesmo sem palavras, transforma o ar ao seu redor. Canções como essas, embora escritas em contextos diversos, são ecos de um sentimento universal — o encantamento diante da presença de alguém que modifica tudo sem precisar fazer esforço algum.
Nietzsche, em seus aforismos, escreveu: “Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.” Ainda que a frase possa ser mal interpretada em um contexto desatento, há nela uma chave interpretativa preciosa: o sentimento que emerge com autenticidade, sem desejo de conquista ou vaidade, habita um espaço ético superior, onde o afeto não subjuga, mas revela. Um afeto que respeita, admira e deseja apenas o bem do outro, sem exigências, sem pressa, como as estrelas que brilham silenciosas, ainda que a milhões de anos-luz.
É comum, na existência, cruzar com inúmeros rostos e nomes que se perdem no ruído dos dias. No entanto, poucos são aqueles cuja presença permanece mesmo na ausência, como uma canção que insiste em tocar na memória ou como o perfume que continua impregnado mesmo depois que o vento levou. E quando essa permanência é acompanhada de afinidade intelectual, respeito mútuo e um prazer genuíno em conversar sobre tudo — do trivial ao eterno — então se alcança o que Aristóteles chamava de philia, a amizade que floresce entre aqueles que compartilham virtudes.
Dela não se esperava nada. E justamente por não se esperar, sua presença tornou-se ainda mais potente, como uma flor que rompe a pedra, como o azul que surge entre nuvens densas. Não veio para perturbar a ordem, mas para sutilmente revelá-la sob nova luz. Sua chegada não gritou, mas murmurou verdades que estavam adormecidas. Com ela, o ordinário foi ressignificado.
Assim, como as estrelas que jamais colidem mas se reconhecem na vastidão do cosmos, certas almas se tocam sem necessidade de posse. Reconhecem-se e sabem, mesmo em silêncio, que algo especial habita o espaço entre elas. E esse saber, mesmo sem ser nomeado, é suficiente para fazer florescer um jardim secreto no interior de cada um.
"O Valor do Respeito"
O respeito é a chave que abre caminhos,
harmoniza encontros e fortalece laços.
É olhar o outro com empatia,
é honrar a vida em todos os espaços.
É um gesto que ecoa na natureza,
uma voz que acolhe sem ferir.
Na busca de um mundo mais justo,
o respeito é a arte de coexistir.
Alguns encontros não são por acaso. São almas que se reconheceram no silêncio do tempo. Você e eu não nos encontramos... Estávamos nos esperando.
